Saúde
Como o teste de DNA funciona e comprova a paternidade de uma pessoa?

O teste de DNA é uma ferramenta científica poderosa que permite determinar relações familiares, especialmente a paternidade. Esse é um dos métodos mais precisos e confiáveis para confirmar ou descartar vínculos genéticos entre indivíduos.
Mas como exatamente ele funciona? Quais são os procedimentos envolvidos e quais elementos do DNA compõem a análise para garantir a precisão do teste? Vamos explorar os detalhes para entender como essa tecnologia pode confirmar a paternidade de forma científica e definitiva.
Como o teste de DNA funciona?

O teste de DNA se baseia na análise do material genético de uma pessoa, que é único, exceto no caso de gêmeos univitelinos. O DNA é composto por quatro bases nitrogenadas: adenina (A), citosina (C), timina (T) e guanina (G). A sequência dessas bases forma os genes, que carregam as informações hereditárias.
Para realizar o teste, a clínica coletará amostras de sangue ou saliva dos indivíduos envolvidos. O laboratório extrai e sequencia o DNA usando equipamentos avançados, como sequenciadores de DNA. O processo envolve a comparação de marcadores genéticos específicos entre as amostras para determinar o grau de parentesco.
Quais relações familiares podem ser determinadas pelo teste de DNA?

Com o teste de DNA pode-se determinar várias relações familiares, incluindo:
- Paternidade: confirma se um homem é o pai biológico de uma criança.
- Maternidade: confirma se uma mulher é a mãe biológica de uma criança.
- Parentesco: para identificar relações entre irmãos, avós, tios e outros parentes.
- Reconstrução familiar: em casos onde o suposto pai está falecido, o teste pode ser realizado com parentes próximos, como irmãos ou pais do falecido.
Testes de paternidade
Nos testes de paternidade, especialistas realizam o exame com amostras de DNA da criança, da mãe e do suposto pai. Há duas formas principais de fazer o teste:
- TRIO: envolve a mãe, o filho e o suposto pai.
- DUO: envolve apenas o filho e o suposto pai, ou o filho e a mãe.
Leia mais:
- Quais doenças um teste genético pode diagnosticar?
- Teste genético de ancestralidade é seguro?
- Teste genético: o que é, quais são os tipos, quando, como e onde fazer
Quanto tempo demora para sair o resultado?

O resultado do exame de DNA fica disponível em até 20 dias úteis para testes TRIO e DUO. Para exames de reconstrução, o prazo pode ser de até 30 dias úteis.
Não é necessário preparo especial antes da coleta das amostras. No entanto, se a coleta for sanguínea, o paciente não pode ter feito transfusão de sangue nos últimos 120 dias. Em caso de transplante de medula óssea, a coleta poderá ser por meio da saliva.
Fatores que alteram o resultado do teste de DNA
O DNA de uma pessoa é único e não se altera por fatores como drogas, álcool, medicamentos, alimentos, idade ou estilo de vida. No entanto, transfusões de sangue ou transplantes de medula óssea podem afetar os resultados, por isso é importante informar o laboratório sobre esses procedimentos.

Possíveis resultados do teste de DNA
A equipe de análise do teste de DNA apresenta o resultado em um laudo que indica se há ou não compatibilidade genética entre as amostras analisadas. Em casos de inclusão de paternidade, o índice de paternidade nunca é menor que 99,99%. Em casos de exclusão, os especialistas determinam o resultado com base na quantidade de inconsistências genéticas encontradas.
Não é necessário passar por uma consulta médica para realizar um exame de DNA. Basta procurar um laboratório de confiança e agendar o exame.
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Saúde
Quais são as diferenças entre asma e rinite? Entenda os sintomas de cada uma

É comum que as doenças respiratórias asma e rinite ocorram juntas em uma mesma pessoa. Ainda assim, os dois quadros apresentam diferenças.
No caso da asma, ocorre a inflamação dos brônquios (estruturas que levam o ar para os pulmões), o que traz uma sensação de aperto no peito, bem como falta de ar, cansaço para respirar, tosse e chiado no peito. Também, é chamada de bronquite alérgica ou de bronquite asmática.
A asma está ligada a fatores genéticos, assim como a rinite, e é comum ser observada em vários membros de uma mesma família, informa a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia. Ela ocorre em qualquer idade, mas na maioria das vezes começam na infância.
Mas existem fatores que podem desencadear ou agravar crises de asmas, em especial, quando a doença não está sob controle, como ácaros, mofo, pólen, odores intensos, poluentes atmosféricos e infecções respiratórias (como a gripe, sinusite e pneumonia).
A rinite alérgica, se não controlada, pode evoluir para um caso de asma. Durante uma crise de asma, o corpo libera substâncias inflamatórias nos brônquios, o que provoca contração dos músculos e estreitamento das vias respiratórias. Como consequência, o indivíduo sente dificuldade em soltar o ar. Além disso, há aumento da produção de muco, obstruindo as vias respiratórias.

Enquanto a asma vem da inflamação dos brônquios, a rinite é resultado da inflamação da mucosa nasal. Um tratamento adequado para rinite pode melhorar os sintomas da asma.
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Tanto a asma quanto a rinite pode acometer indivíduos a partir da exposição de substâncias alérgicas e não alérgicas, o que engloba ácaros, fungos, pelos de animais e estresse.
Entre os sintomas da rinite, estão: espirros repetidos, coriza, olhos avermelhados e mucosa nasal congestionada. O quadro se assemelha a um resfriado, por isso, pode passar despercebido e atrasar o tratamento.

Tratar da rinite envolve não apenas alívio imediato dos sintomas, e sim trabalhar para que a pessoa volte ao seu estado normal. O tratamento para asma e rinite costuma envolver corticoides, sob a forma de inalatórios no primeiro caso e de spray nasal no segundo.
As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.
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Saúde
Governo exige remoção de anúncios de vapes no Mercado Livre e redes sociais

O governo brasileiro, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), acaba de intensificar a luta contra a disseminação e comercialização de cigarros eletrônicos, popularmente conhecidos como “vapes“.
A Senacon notificou gigantes da internet como Instagram, YouTube, TikTok, Mercado Livre e Enjoei, determinando a remoção imediata de todos os anúncios e conteúdos que promovam ou vendam esses dispositivos, bem como outros produtos derivados do tabaco cuja venda é proibida em território nacional.
O prazo estabelecido para que as plataformas cumpram a exigência é de 48 horas, um indicativo da urgência com que o governo federal trata a questão.
Notificação não se limita à proibição de anúncios
As plataformas deverão realizar uma varredura completa em seus sistemas para identificar e remover qualquer conteúdo que promova ou facilite a venda de cigarros eletrônicos e outros derivados do tabaco proibidos.
Essa ação busca cortar o fluxo de informações que podem induzir, principalmente jovens e adolescentes, ao consumo desses produtos, contrariando as diretrizes de proteção à saúde e os esforços de prevenção ao tabagismo.

Venda e propaganda de “vapes” é proibida no Brasil
Essa medida surge após um levantamento preocupante que identificou cerca de 1,8 mil páginas ou anúncios relacionados a “vapes” circulando nessas plataformas digitais. A presença massiva desses conteúdos online representa um desafio para as políticas de saúde pública e para a legislação brasileira, que proíbe a venda, importação e propaganda de cigarros eletrônicos desde 2009, conforme uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A decisão da Senacon reflete as preocupações crescentes da comunidade médica e científica sobre os malefícios dos cigarros eletrônicos à saúde. Estudos recentes demonstram que, apesar de serem frequentemente comercializados como alternativas mais seguras ao cigarro convencional, os “vapes” também liberam substâncias tóxicas e cancerígenas, além de apresentarem riscos como dependência de nicotina, problemas respiratórios e cardiovasculares.

Leia mais:
- Vape causa “pulmão de pipoca” em jovem de 17 anos; entenda
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A expectativa é que a adesão das empresas notificadas à determinação da Senacon contribua para a redução da exposição da população aos riscos associados aos cigarros eletrônicos e produtos proibidos derivados do tabaco. A fiscalização do cumprimento dessa medida, no entanto, será importante para garantir sua efetividade.
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Saúde
Alzheimer afeta número recorde de pessoas nos EUA

Pela primeira vez, o número de casos de pacientes diagnosticados com a doença de Alzheimer ultrapassou a marca de sete milhões nos Estados Unidos, segundo o relatório anual da Associação de Alzheimer. Quase dois terços são mulheres.
Espera-se que o número e a proporção de estadunidenses com Alzheimer ou outras demências continuem a crescer nos próximos anos, pois o risco de demência aumenta com o avanço da idade, de acordo com o relatório.

A população de estadunidenses com 65 anos ou mais deverá crescer de 58 milhões em 2022 para 82 milhões em 2050, faixa etária de maior risco. Atualmente, 74% dos pacientes diagnosticados têm mais de 75 anos de idade.
Pessoas com menos de 65 anos também podem desenvolver demência de Alzheimer: Embora os estudos de prevalência de demência de início precoce nos EUA sejam limitados, os pesquisadores acreditam que cerca de 110 em cada 100 mil pessoas com idade entre 30 e 64 anos, ou cerca de 200 mil estadunidense no total, têm demência de início precoce.
Problema do subdiagnóstico do Alzheimer
O subdiagnóstico é mais pronunciado nos estágios iniciais da demência, quando os sintomas são leves. Ainda menos pessoas que vivem com comprometimento cognitivo leve (CCL), precursor da demência, recebem um diagnóstico, apesar de ser esta a fase em que o tratamento e o planejamento podem ser mais eficazes.
Segundo o relatório, uma série de danos potenciais pode resultar de um diagnóstico de demência não diagnosticado ou tardio:
- Acesso tardio a tratamento e serviços de apoio;
- Menos tempo para planejamento de cuidados;
- Custos mais altos de cuidados e impacto negativo na saúde física e mental do indivíduo ou mesmo na saúde mental de seus familiares e potenciais cuidadores.
“Como a demência é frequentemente subdiagnosticada — e, se for diagnosticada por um médico, algumas pessoas parecem desconhecer seu diagnóstico — uma grande parcela de estadunidenses com demência pode não saber que a tem”, diz o relatório.
Leia mais:
- Como funciona o medicamento contra o Alzheimer aprovado pela Anvisa
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Doença custosa
O relatório mostrou ainda que quase quatro em cada cinco estadunidenses gostariam de saber se têm a doença antes que os sintomas apareçam. Os testes envolvem métodos caros e invasivos, como tomografias por emissão de pósitrons (PET, na sigla em inglês) e punções lombares.
“O diagnóstico preciso, atualmente, depende da combinação de evidências do histórico médico, exames neurológicos, avaliações cognitivas e imagens cerebrais. Nenhum teste pode estabelecer, definitivamente, que a causa dos sintomas cognitivos é Alzheimer ou outra demência. Essa complexidade diagnóstica, atualmente, limita o diagnóstico precoce”, aponta o documento.

Além disso, três em cada cinco pessoas entrevistadas disseram que aceitariam um nível de risco moderado ou até alto ao tomar medicamentos para retardar a progressão da doença.
O custo nacional de cuidar de pessoas com Alzheimer e outras demências deve chegar a US$ 384 bilhões (R$ 2,15 trilhões, na conversão direta) em 2025 — aumento de US$ 24 bilhões (R$ 134,9 bilhões) em relação a apenas um ano atrás, de acordo com a Associação de Alzheimer.
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