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Saúde

Como cigarros convencionais e eletrônicos causam câncer no corpo humano?

Redação Informe 360

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O tabagismo causa pelo menos 16 tipos diferentes de câncer e é a maior causa de câncer de pulmão em muitos países do mundo, responsável por aproximadamente 85% de todos os casos. O tabagismo também causa outras doenças, como doenças cardíacas e várias doenças pulmonares.

Você provavelmente já ouviu falar sobre a relação entre o câncer e cigarros, convencionais e eletrônicos, mas sabe como ela acontece?

Como cigarros convencionais e eletrônicos causam câncer no corpo humano?

O câncer é uma doença na qual algumas das células do corpo se dividem descontroladamente e se espalham para outras partes do corpo.

imagem mostra células cancerígenas se reproduzindo
Células cancerígenas (Imagem: Jezperklauzen/iStock)

Dado que o corpo humano é composto por trilhões de células, o câncer pode começar em praticamente qualquer parte do corpo humano – mas dependendo dos seus hábitos, as chances de desenvolver a doença aumentam em determinados órgãos ou tecidos.

Normalmente, as células humanas se dividem para formar novas células conforme a necessidade do corpo. Isso porque, quando as células envelhecem ou são danificadas, elas morrem e novas células tomam seu lugar.

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Entretanto, às vezes, esse processo é interrompido, e células anormais ou danificadas crescem e se multiplicam quando não deveriam, podem formar tumores. Quando estes tumores são cancerosos, eles se espalham ou invadem os tecidos próximos e podem viajar para locais distantes do corpo para formar novos tumores.

Câncer adquirido devido ao tabagismo ativo

A fumaça do cigarro convencional contém mais de 5.000 substâncias químicas e muitas delas são prejudiciais – sabemos que pelo menos 70 podem causar câncer, incluindo o tabaco. 

Homem fumando cigarro eletrônico
Homem fazendo uso de cigarro eletrônico (Reprodução: Elsa Olofsson/Unsplash)

Quando se trata de cigarros eletrônicos, além da nicotina — substância química que torna o ato de fumar viciante —, seus líquidos contêm sabores, adoçantes e solventes.

Além disso, alguns dos compostos orgânicos voláteis comumente encontrados em seu vapor, como benzeno e metais pesados, são conhecidos por causar câncer de pulmão e outros riscos à saúde. Entretanto, ainda não existem pesquisas e dados o suficiente relacionando o uso de cigarros eletrônicos e câncer.

Ao fumar ou inalar a fumaça, os produtos químicos nocivos entram nos pulmões e afetam todo o corpo. Esses produtos podem enfraquecer o sistema imunológico do corpo, dificultando a morte das células cancerígenas. Eles também podem danificar ou alterar o DNA de uma célula, que pode começar a crescer fora de controle e criar um tumor.

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Nem todas as mutações celulares são cancerígenas. No entanto, quanto mais fumaça uma pessoa inalar, mais propensa ela estará para mutações, aumentando a chance de uma dessas mutações ser cancerígena.

Fumar causa que tipos de câncer?

Fumar é o principal fator de risco de desenvolvimento de câncer em regiões por onde a fumaça passa, sendo o tipo mais comum o câncer de pulmão. Os cânceres causados pelo fumo incluem:

imagem mostra um paciente idoso num hospital, recebendo medicação direto na veia
Paciente em quimioterapia (Reprodução: goodbishop/Shutterstock)
  • câncer de nariz;
  • câncer de boca;
  • câncer de faringe;
  • câncer de laringe;
  • câncer de esôfago;
  • câncer de pulmão;
  • câncer de mama;
  • câncer de fígado;
  • câncer de estômago;
  • câncer de rim e uréter;
  • câncer de pâncreas;
  • câncer de intestino;
  • câncer de ovário;
  • câncer de bexiga;
  • câncer de colo do útero;
  • alguns tipos de leucemia.

É importante mencionar que os sintomas variam muito entre tipos de câncer, muitas vezes eles nem existem.

Alguns sinais e sintomas gerais associados ao câncer, mas não específicos a ele, incluem fadiga, nódulo ou área de espessamento que pode ser sentida debaixo da pele, alterações de peso e alterações na pele – como amarelamento, escurecimento ou vermelhidão da pele, feridas que não cicatrizam. 

De maneira similar aos sintomas, o tratamento depende do tipo de câncer. Os tratamentos mais comuns são cirurgia, quimioterapia e radioterapia. 

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Fumantes passivos: vítimas da fumaça de cigarros que também adquirem câncer

As pessoas que não fumam, mas que são expostas à fumaça, mesmo que por pouco tempo, podem sofrer efeitos prejudiciais à saúde. Isso ocorre porque não existe um nível seguro de exposição aos produtos químicos presentes na fumaça.

Imagem: africa_pink/Shutterstock

Os problemas de saúde causados aos fumantes passivos incluem doença coronariana, derrame, câncer de pulmão e outros tipos de tumores cancerígenos.

Adolescentes podem ter câncer devido ao tabagismo?

O tabagismo pode causar câncer em pessoas de qualquer idade, mesmo em fumantes passivos. 

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Vape (o cigarro eletrônico) causa câncer?

Ainda que até o momento nenhum caso de câncer tenha sido associado ao uso de cigarros eletrônicos, doenças pulmonares e diversas mortes são atribuídas ao seu uso.

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Com informações de Moffitt, Cancer Research UK e National Cancer Institute.  

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Saúde

Vacina do Butantan contra dengue pode estar disponível em 2026

Redação Informe 360

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A vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan ainda está em fase de análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas a aprovação pode ocorrer em breve.

A expectativa do governo federal é que, com a conclusão do processo regulatório, a dose esteja disponível para uso em um programa nacional de imunização já no início de 2026, como informa a Agência Brasil.

“O processo está em avaliação. A Anvisa tem feito questionamentos técnicos, e o Butantan vem respondendo todos os dados necessários”, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nesta terça-feira (25), durante entrevista a rádios no programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Dengue
Expectativa é concluir análise da Anvisa ainda em 2025 e iniciar campanha nacional no ano seguinte – Imagem: shutterstock/Niny2405

Casos e óbitos caíram, mas SP vem sofrendo com a dengue

  • A dengue é uma doença infecciosa transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
  • Em 2025, segundo Padilha, houve queda de mais de 70% nos casos e de 80% nos óbitos em comparação com 2024.
  • Contudo, o estado de São Paulo concentrou a maioria das ocorrências e mortes em 2025.

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vacina
Ministro da Saúde prevê aprovação até o fim de 2025; SP concentra maioria dos casos da doença (Imagem: PhotobyTawat/Shutterstock)

Precauções para o segundo semestre

O ministro destacou que os meses de junho e julho marcam o fim do período de maior transmissão. A partir de agosto, o foco será intensificar ações preventivas e informativas nos municípios, preparando o país para o novo ciclo de transmissão que começa em janeiro.

“Vamos trabalhar muito fortemente em agosto e setembro, já no segundo semestre, para os municípios e governos estaduais começarem ações de prevenção, controle e informação à população”, afirmou o ministro.

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“Queremos que até o fim de 2025 a vacina esteja registrada, com base na parceria entre Anvisa e Butantan. Estamos trabalhando firmemente para isso”, concluiu Padilha.

imagem mostra a silhueta/sombra do mosquito da dengue com o pôr-do-sol no fundo
Vacina do Butantan contra a dengue entra em reta final de avaliação (Imagem: mycteria/Shutterstock)

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Saúde

Microplásticos podem aumentar risco de diabetes, revela estudo

Redação Informe 360

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Os microplásticos já foram localizados em praticamente todos os órgãos humanos. Segundo cientistas, estas pequenas substâncias podem gerar graves problemas de saúde, mas estes efeitos ainda não são tão bem documentados.

Agora, um novo estudo aponta que eles estão presentes na brisa marinha, em mananciais subterrâneos de água e em peixes. E que a ingestão destas partículas pode aumentar os riscos de desenvolver diabetes tipo 2.

Microplásrticos também contaminam a água e os animais que vivem nela (Imagem: xalien/Shutterstock)

Incidência de diabetes foi 18% maior

Durante o trabalho, os pesquisadores analisaram a concentração de microplásticos em 152 áreas costeiras nos Estados Unidos. Eles descobriram que os moradores que viviam nas regiões com grande contaminação eram os que apresentavam a maior incidência de doenças.

Os participantes do estudo apresentaram uma prevalência 18% maior de diabetes tipo 2, 7% maior de aterosclerose e 9% maior de derrames. Essa é uma das primeiras pesquisas em larga escala a sugerir que águas poluídas estão relacionadas a doenças crônicas.

Pesquisadores encontraram uma relação entre a contaminação plástica e a doença (Imagem: Shutterstock/Proxima Studio)

Trabalhos anteriores já tinham identificado que micro e nanoplásticos provocam estresse oxidativo, danificando células e tecidos. No entanto, não havia qualquer referência ao risco de viver em áreas próximas ao mar com um alto grau de contaminação por essas substâncias.

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Estes pequenos pedaços de plástico podem ser muito perigosos (Imagem: Deemerwha studio/Shutterstock)

Riscos dos microplásticos

  • Os microplásticos são pequenas partículas sólidas de materiais baseados em polímero com menos de cinco milímetros de diâmetro.
  • Além de levar milhares, ou até milhões de anos para se decompor, elas estão espalhadas por todo o planeta, inclusive na própria água potável.
  • Essas substâncias podem ser divididas em duas categorias: primárias e secundárias.
  • Os primários são projetados para uso comercial: são produtos como cosméticos, microfibras de tecidos e redes de pesca.
  • Já os secundários resultam da quebra de itens plásticos maiores, como canudos e garrafas de água.
  • Este tipo de material já foi detectado em diversos órgãos humanos, sendo encontrados no sanguecérebrocoração, pulmões, fezes e até mesmo em placentas.
  • Embora os impactos à saúde humana ainda não sejam totalmente conhecidos, experimentos indicam que as substâncias podem ser consideradas um fator ambiental para a progressão de doenças como o Parkinson.
  • Estudos recentes sugeriram que a exposição aos microplásticos pode, inclusive, afetar a produção de espermatozoides nos testículos, contribuindo para o declínio da fertilidade.

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Saúde

ANS permite reajuste de até 6,06% a planos de saúde

Redação Informe 360

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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou, nesta segunda-feira (23), que os planos de saúde individuais e familiares sejam aumentados em, no máximo, 6,06%, entre maio de 2025 e abril de 2026.

De acordo com a ANS, estão no bojo contratos de cerca de 8,6 milhões de beneficiários, o que corresponde a 16,4% dos 52 milhões de pessoas que possuem convênios médicos brasileiros.

Símbolos de gota, cruz de saúde, injeção, coração, entre outros
Milhões de beneficiários individuais e familiares serão afetados (Imagem: N Universe/Shutterstock)

Segundo a diretora-presidente interina e diretora interina de Normas e Habilitação dos Produtos da Agência, Carla Soares, foi usada a mesma metodologia implementada em 2019 para chegar ao percentual, cujo cálculo considera a variação das despesas assistenciais com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), descontado o subitem Plano de Saúde.

“Isso inclui tanto o custo dos procedimentos quanto a frequência com que os beneficiários utilizaram os serviços. Nosso objetivo é garantir equilíbrio ao sistema: proteger o consumidor de aumentos abusivos e, ao mesmo tempo, assegurar a sustentabilidade do setor”, disse.

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Símbolos relacionados à saúde
Reajuste foi limitado a pouco mais de 6% (Imagem: MMD Creative/Shutterstock)

Como será o reajuste dos planos de saúde

  • A decisão será publicada no Diário Ofial da União (DOU), com o reajuste podendo ser aplicado pelas operadoras no mês de aniversário do plano contratado pelo cliente, ou seja, no mês no qual a pessoa adquiriu o plano;
  • No caso de contratos que aniversariam entre maio e junho, a cobrança poderá ser realizada já em julho;
  • Quanto aos contratos que aniversariam a partir de julho, a cobrança pode ser iniciada em até, no máximo, dois meses após o aniversário do plano contratado, retroagindo até o mês de aniversário.

Portabilidade de carências

Além do anúncio, a ANS reforçou que consumidores insatisfeitos com seus convênios podem solicitar a portabilidade. Para conhecer s opções disponíveis, a dica é acessar o Guia ANS.

Para sanar dúvidas, basta ligar para o 0800 701 9656 gratuitamente, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, exceto feriados nacionais.

O consumidor pode, ainda, preencher um formulário eletrônico na Central de Atendimento ao Consumidor; a Central de atendimento para deficientes auditivos 0800 021 2105; e os núcleos da ANS nas cinco regiões do país.

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Estetoscópio acima de uma cruz
Consumidor insatisfeito pode pedir portabilidade de operadora (Imagem: MMD Creative/Shutterstock)

Ingresso da IA generativa na saúde gera controvérsias

O avanço rápido da inteligência artificial (IA) generativa está pronto para transformar a saúde, mas não sem levantar preocupações significativas entre profissionais e pacientes.

Google Cloud, Amazon AWS e Microsoft Azure estão liderando colaborações para integrar a IA generativa em vários aspectos da prestação de cuidados de saúde. O Google está trabalhando na personalização das experiências de admissão de pacientes, a Amazon está explorando a análise de bancos de dados médicos, e a Microsoft está ajudando na automação da triagem de mensagens para provedores de cuidados.

Leia na matéria na íntegra aqui

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