Saúde
Comer salsicha faz mal à saúde? Entenda o que dizem os profissionais médicos e cientistas

O consumo de salsicha é tema frequente em discussões sobre saúde. Apesar de ser uma opção prática e versátil, seu consumo excessivo pode trazer riscos importantes.
Entenda, a seguir, o impacto da salsicha na saúde, o que especialistas dizem sobre sua composição e as diferenças entre um consumo moderado e exagerado.

O que compõe a salsicha?
A composição da salsicha varia, mas geralmente inclui carne mecanicamente separada (CMS) de suínos, aves ou bovinos, miúdos, gordura animal, proteínas adicionais (de soja ou leite), amidos e temperos. E para garantir a durabilidade e a coloração também estão presentes conservantes, como nitratos e nitritos.
Embora o processo de produção seja regulamentado pela Anvisa, a presença de aditivos pode gerar preocupação a longo prazo, reforçando a importância de evitar excessos.

O que acontece ao consumir salsicha regularmente?
Salsichas, assim como outros embutidos, se classificam como alimentos ultraprocessados, ricos em sódio, gorduras saturadas e conservantes, como nitritos e nitratos.
Esses compostos, quando metabolizados, podem formar substâncias cancerígenas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Estudos indicam que o consumo regular de 50 g de carne processada por dia – o equivalente a uma salsicha – aumenta o risco de câncer colorretal.
Além disso, dietas ricas em ultraprocessados estão associadas a obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão e doenças cardiovasculares.
Pesquisas publicadas no American Journal of Preventive Medicine apontam que esses alimentos contribuem para mais de 50 mil mortes prematuras anualmente no Brasil.
Leia também:
- Nozes podem proteger o cérebro da demência – mas há um porém
- Como a digestão do amido transformou a evolução humana
- O que os astronautas comem no espaço? A dieta espacial revelada
Consumo esporádico e consumo regular

Comer uma salsicha ocasionalmente não trará problemas graves, desde que inserida em uma dieta balanceada e acompanhada de alimentos ricos em fibras, como vegetais e cereais integrais. Por outro lado, o consumo frequente de embutidos está diretamente relacionado a doenças crônicas devido à presença de conservantes e ao alto teor de sódio.
Pessoas com maior sensibilidade a sódio ou condições pré-existentes, como hipertensão e problemas renais, podem sofrer efeitos mais graves ao consumir salsichas regularmente.
Existem salsichas mais saudáveis?
Sim. Algumas versões, como as feitas de frango ou peru, são menos calóricas e têm menos gorduras saturadas e sódio. Para fazer uma escolha mais saudável:
- Leia os rótulos: busque opções com menos ingredientes artificiais e baixos teores de sódio e gordura.
- Evite nitratos e nitritos: prefira marcas que não utilizem esses conservantes.
- Priorize carnes inteiras: salsichas feitas com carnes inteiras são geralmente mais saudáveis do que as feitas com CMS.
Produtos certificados por frigoríficos inspecionados são opções mais seguras.

Mitos sobre salsichas no organismo
Rumores na internet, como vídeos no TikTok, sugerem que conservantes de salsichas podem permanecer no organismo por décadas. Essas alegações não têm base científica. A Anvisa controla rigorosamente os conservantes aprovados, que o organismo metaboliza dentro do esperado.
São alimentos processados feitos a partir de carnes, miúdos ou gorduras, com adição de conservantes, temperos e outros ingredientes. Exemplos incluem salsichas, linguiças e mortadelas.
Sim, mas a quantidade de proteína varia de acordo com a composição. Salsichas podem conter aditivos e gorduras, reduzindo a proporção de proteínas em relação a alimentos menos processados, como carnes frescas.
O post Comer salsicha faz mal à saúde? Entenda o que dizem os profissionais médicos e cientistas apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Saúde
China aposta em novo medicamento para enfrentar diabetes e obesidade

Pesquisadores da China publicaram estudo na revista Nature mostrando que o peptídeo Masto melhora a glicemia e indicadores metabólicos em pacientes com diabetes.
O avanço oferece novas opções para tratar diabetes tipo 2, obesidade e problemas metabólicos ligados ao coração, fígado e rins, com evidências específicas para a população chinesa.

Peptídeo Masto: inovação no tratamento do diabetes
Segundo a Agência China2Brasil, o estudo clínico analisou os efeitos do peptídeo Masto, desenvolvido por uma empresa chinesa, e observou redução da glicemia e melhora em indicadores metabólicos ligados a órgãos vitais.
O estudo fornece evidências científicas para o tratamento de pacientes com sobrepeso, obesidade e diabetes na China, contribuindo para o manejo do diabetes tipo 2.
Zhu Dalong, coautor e diretor do Centro Médico de Endocrinologia do Hospital Gulou, em nota.
A pesquisa se concentrou em pacientes chineses, que apresentam maior incidência de resistência à insulina, esteatose hepática e acúmulo de gordura visceral em comparação a pacientes europeus e norte-americanos. A obesidade abdominal é a manifestação clínica mais comum nesse grupo.

Diabetes na China: um desafio nacional
O diabetes é uma das quatro principais doenças crônicas que ameaçam a saúde na China, frequentemente acompanhado de obesidade, hipertensão, dislipidemia e alterações metabólicas complexas.
Leia mais:
- Eli Lilly: novo medicamento contra obesidade traz resultados expressivos
- Nutriente comum ativa defesa do intestino contra diabetes, diz estudo
- Diabetes: tecnologia brasileira pode cortar amputações pela metade
O governo criou o programa “China Saudável (2019–2030)”, incluindo ações específicas para prevenção e controle do diabetes, reforçando a necessidade de medicamentos adaptados às características metabólicas locais.

Avanços da indústria farmacêutica chinesa
O peptídeo Masto integra um esforço maior da indústria farmacêutica chinesa, que busca desenvolver medicamentos originais. O setor investe em:
- Novos alvos terapêuticos
- Terapias celulares, como CAR-T
- Inteligência artificial para acelerar pesquisa e desenvolvimento
Dados oficiais mostram que, desde o início do 14º Plano Quinquenal, mais de 110 medicamentos inovadores foram aprovados na China. Até novembro de 2025, 68 medicamentos originais receberam aprovação, superando o total de todo o ano anterior. Guo Lixin, do Hospital de Pequim, destaca que isso mostra o reconhecimento internacional da pesquisa chinesa.
O estudo do peptídeo Masto demonstra como medicamentos inovadores e adaptados às populações locais podem melhorar o manejo do diabetes e abrir caminho para terapias mais precisas.
O post China aposta em novo medicamento para enfrentar diabetes e obesidade apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Saúde
Suplementos são proibidos pela Anvisa após ação de fiscalização

A Anvisa determinou a retirada imediata de suplementos alimentares irregulares do mercado brasileiro. A medida busca proteger consumidores de produtos sem registro, com composição inadequada ou promessas de saúde não autorizadas, segundo a Agência gov.
A decisão foi publicada nesta terça-feira (16) e envolve a proibição, apreensão e recolhimento de marcas específicas de suplementos alimentares. Além disso, a Anvisa suspendeu a fabricação, a comercialização, a distribuição, a divulgação e o consumo desses produtos em todo o país.

Quais suplementos foram proibidos pela Anvisa
A ação fiscal atingiu tanto empresas identificadas quanto produtos de origem desconhecida, o que reforça o alerta para compras feitas em marketplaces e canais online. Segundo a agência, os seguintes itens foram proibidos:
- Todos os lotes da Pharmacêutica Indústria e Laboratório Nutracêuticos Ltda.
- Lote 071A do Supra Ômega 3 TG 18 EPA/12 DHA + Vitamina E, da marca Global Suplementos.
- Todos os produtos da R.T.K Indústria de Cosméticos e Alimentos Naturais Ltda. EPP.
- Todos os lotes do suplemento Candfemm, de empresa desconhecida.
Todos esses produtos devem ser retirados de circulação imediatamente.

Irregularidades vão de falta de registro a promessas terapêuticas
No caso da Pharmacêutica Indústria e Laboratório Nutracêuticos Ltda., a Anvisa apontou uma série de problemas, como a ausência de regularização no órgão competente, o uso de constituintes não autorizados em alimentos e a falta de registro sanitário para suplementos com probióticos. Também foram identificadas marcas e rótulos que sugerem propriedades terapêuticas e funcionais não aprovadas.
Já o suplemento Supra Ômega 3 TG 18 EPA/12 DHA + Vitamina E foi proibido porque a empresa responsável pela fabricação, a Akron Pharma Ltda., informou não reconhecer o lote 071A. O produto era comercializado pela plataforma Shopee e apresentava divergências visuais em relação ao original, como diferenças no material de rotulagem e acabamento.

Riscos à saúde e fiscalização mais rígida
A R.T.K Indústria de Cosméticos e Alimentos Naturais Ltda. EPP teve seus produtos suspensos após apresentar resultado insatisfatório nas boas práticas de fabricação, critério essencial para garantir segurança ao consumidor.
Leia mais:
- Anvisa encontra agrotóxicos irregulares em 20% dos alimentos analisados
- Anvisa proíbe venda de creatina de quatro marcas e de paracetamol irregular
- Anvisa proíbe suplementos alimentares, vinagre de maçã e produtos com creatina
Outro caso é o do suplemento Candfemm, que não possui registro sanitário e fazia alegações não aprovadas, como a promessa de “eliminar a candidíase” e benefícios para a saúde vaginal e intestinal. Segundo a Anvisa, suplementos alimentares não podem divulgar efeitos terapêuticos nem substituir medicamentos.
A agência reforça que consumidores devem desconfiar de promessas milagrosas e sempre verificar se o produto possui registro e autorização sanitária antes do consumo.
O post Suplementos são proibidos pela Anvisa após ação de fiscalização apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Saúde
Longevidade vai além do DNA: o que Harvard diz sobre viver mais

A longevidade está menos ligada ao DNA do que às escolhas feitas ao longo da vida. É o que destaca a Harvard Health Publishing, segundo a qual a genética responde por cerca de 25% da expectativa de vida, enquanto o restante depende, em grande parte, de hábitos cotidianos que afetam a saúde física e emocional.
Entre esses comportamentos, um se destaca pela simplicidade e pelo impacto: a socialização regular. Um estudo citado pela instituição, realizado com cerca de 28 mil pessoas, aponta que manter interações sociais frequentes está diretamente associado a viver mais e melhor.
A pesquisa indica que encontros regulares, participação em atividades coletivas e vínculos sociais sólidos ajudam a proteger contra o declínio emocional e cognitivo ao longo do envelhecimento.

Leia mais:
- Falta de sono pode reduzir a expectativa de vida mais do que dieta e exercício
- Por que há tantas mulheres com mais de 100 anos no Japão?
- Nem carne, nem frango ou peixe: essa proteína está associada à longevidade
Socialização como fator-chave da longevidade
De acordo com a análise assinada por Lisa Catanese, quanto maior a frequência de interações sociais, maior a probabilidade de um envelhecimento saudável.
Em contrapartida, o isolamento prolongado está associado a níveis mais altos de estresse, sintomas depressivos e piora do bem-estar geral, fatores que afetam diretamente a saúde ao longo do tempo.
Alimentação, sono e hidratação fazem diferença
- A Harvard Health também reforça o papel de uma alimentação baseada em vegetais, associada à redução do risco de doenças crônicas.
- Um estudo da JAMA Network Open citado pela instituição aponta uma queda de 23% na mortalidade entre mulheres que seguem o padrão da dieta mediterrânea.
- O sono é outro pilar essencial. Adultos devem dormir entre sete e nove horas por noite para preservar a saúde cardiovascular, metabólica e cerebral.
- Já a hidratação adequada foi associada, em um estudo com mais de 11 milhões de participantes, a menor incidência de doenças crônicas e maior longevidade.

Movimento, hábitos e atitude mental
A atividade física segue como um fator relevante. As diretrizes americanas recomendam 150 minutos semanais de exercício moderado ou 75 minutos de atividade vigorosa, além de fortalecimento muscular duas vezes por semana.
Caminhar, pedalar, nadar e até tarefas domésticas contribuem para a saúde muscular e cardiovascular.
Por fim, Harvard destaca outros três hábitos decisivos: não fumar, limitar o consumo de álcool e cultivar o otimismo. Estudos indicam que uma atitude positiva está associada a maior longevidade e melhor saúde emocional, reforçando que viver mais envolve tanto o corpo quanto a mente.

O post Longevidade vai além do DNA: o que Harvard diz sobre viver mais apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico

Tecnologia1 semana atrásMotos têm isenção de IPVA? Veja as regras e quem se adequa

Geral1 semana atrásNúmero de nascimentos cai 5,8% em 2024; sexto recuo consecutivo

Cidades1 semana atrásMacaé forma 77 novos voluntários em Defesa Civil nesta terça-feira

Saúde1 semana atrásEli Lilly: novo medicamento contra obesidade traz resultados expressivos

Negócios1 semana atrásUSP Lança Minicurso Gratuito de ESG

Esporte1 semana atrásArrascaeta brilha e Flamengo avança à semi da Copa Intercontinental
Negócios1 semana atrásCoca-Cola Nomeia Brasileiro como Novo CEO

Saúde1 semana atrásMutação ligada a câncer é transmitida por doador a quase 200 crianças em 14 países




























