Saúde
Cientistas criam software para prever quando órgãos humanos vão falhar

À medida que envelhecemos, é natural que partes do nosso corpo comecem a apresentar problemas, assim como as peças de um carro velho. Mas, imagine se pudéssemos adivinhar qual dos órgãos vai começar a falhar primeiro.
Pesquisadores da Stanford Medicine encontraram uma maneira de identificar quando os órgãos estão envelhecendo num ritmo mais rápido e, provavelmente, apresentarão maior risco de doenças.
Programa prevê envelhecimento dos órgãos
A equipe de pesquisa utilizou uma tecnologia disponível comercialmente e um programa de computador criado em laboratório. Com o aparelho, analisaram o sangue de pessoas saudáveis para verificar os níveis de milhares de proteínas.
Primeiro, ligaram níveis anormais dessas proteínas a sinais de que um órgão estava envelhecendo mais rápido e ficando mais suscetível a doenças. Em seguida, treinaram um software para adivinhar a idade das pessoas com base nessas proteínas.
Foram analisadas amostras de sangue de quase 1.400 pessoas saudáveis, de idades variadas, e os cientistas identificaram 858 proteínas específicas ligadas aos órgãos. A precisão do programa foi testada com dados de cerca de 4 mil pessoas representativas da população dos Estados Unidos.
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Diferença entre idade biológica e cronológica dos órgãos
A idade cronológica de um órgão é o número real de anos que se passaram desde o nascimento de uma pessoa. Já a idade biológica está relacionada a biomarcadores – medidas que podem ser usadas para avaliar estados biológicos ou processos no organismo. O estudo forneceu idades distintas para cada um dos 11 órgãos analisados, sistemas orgânicos ou tecidos principais do corpo humano.
Envelhecimento dos órgãos
- O estudo comparou as idades – cronológicas e biológicas – dos órgãos entre indivíduos saudáveis.
- Descobriu que 18,4% das pessoas com 50 anos ou mais tinham pelo menos um órgão envelhecendo rapidamente.
- Esse grupo tem maior risco de desenvolver doenças nos órgãos envelhecidos dentro de 15 anos.
- Apenas cerca de uma em cada 60 pessoas apresentaram dois órgãos envelhecendo rapidamente.
- Elas têm 6,5 vezes mais risco de mortalidade quando comparadas com pessoas com órgãos de idade normal.
- Dez dos 11 órgãos analisados apresentaram maior risco de falhas associadas à idade avançada.
- Ter um órgão com envelhecimento acelerado aumenta o risco de mortalidade de 15% a 50% nos próximos 15 anos, dependendo do órgão afetado.

Impactos do envelhecimento nos órgãos
- Pessoas com corações mais “velhos” do que deveriam ter tem 2,5 vezes mais chances de desenvolver insuficiência cardíaca.
- Os cérebros com idade mais avançada têm 1,8 vezes mais probabilidade de apresentar declínio cognitivo ao longo de cinco anos.
- O envelhecimento acelerado dos rins está associado a condições como hipertensão (pressão alta) e diabetes.
Tratamento antecipado
O autor principal do estudo, Tony Wyss-Coray, explicou ao Medical Xpress que se a descoberta puder ser escalonada, pode apoiar tratamentos antecipados:
Se conseguirmos reproduzir esta descoberta em 50.000 ou 100.000 indivíduos, isso significará que, monitorizando a saúde de órgãos individuais em pessoas aparentemente saudáveis, poderemos ser capazes de encontrar órgãos que sofrem um envelhecimento acelerado nas pessoas e poderemos ser capazes de tratar as pessoas antes que fiquem doentes.
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Saúde
Gripe K: variante do influenza leva OMS a emitir alerta para 2026

A Organização Mundial da Saúde (OMS) acendeu um sinal de atenção para a próxima temporada de gripe, prevista para o fim de 2025 e início de 2026. O alerta vem após a identificação de um aumento na circulação do vírus influenza em diferentes regiões do mundo, com destaque para uma nova ramificação genética da influenza A (H3N2).
Esse crescimento está associado principalmente ao chamado subclado K, também identificado como J.2.4.1, que passou a se espalhar com mais rapidez a partir de agosto de 2025. Embora o avanço tenha chamado a atenção das autoridades sanitárias, a OMS afirma que, até o momento, não há evidências de maior gravidade nos casos associados a essa variante.

O que é a chamada “gripe K”
Apesar do nome ter ganhado espaço em redes sociais e manchetes, a OMS reforça que a chamada “gripe K” não é um vírus novo. Trata-se de uma evolução genética da influenza A, um vírus conhecido por sofrer mutações frequentes ao longo do tempo.
A ramificação K apresenta alterações genéticas em relação a variantes anteriores e vem sendo identificada com maior frequência em amostras analisadas globalmente. Esse tipo de mudança é esperado no comportamento da influenza, mas passa a ser acompanhado de perto quando ocorre de forma acelerada e em vários países ao mesmo tempo.

Por que o momento preocupa a OMS
O alerta da OMS também está ligado ao calendário. O avanço da variante coincide com a chegada do inverno no Hemisfério Norte, período em que tradicionalmente há aumento de casos de gripe e de outras infecções respiratórias.
Embora a atividade global da gripe ainda esteja, em termos gerais, dentro do esperado para a estação, a organização observa que alguns países registraram aumentos mais precoces e intensos do que o habitual. Isso ocorre justamente em um momento em que sistemas de saúde costumam operar sob maior pressão.
O que a OMS confirma — e o que ainda não
Segundo a OMS, o cenário atual segue sendo o da gripe sazonal, uma infecção respiratória que pode variar de quadros leves a casos graves, com risco maior de hospitalização e morte entre pessoas vulneráveis.
Os dados epidemiológicos disponíveis até agora não indicam aumento na gravidade dos casos associados à variante K. Ainda assim, a organização classifica sua expansão como uma “evolução notável”, devido à rapidez com que vem se espalhando em diferentes regiões do planeta.
Como a gripe K tem se espalhado pelo mundo
O alerta se apoia principalmente na velocidade de disseminação do subclado K. Desde agosto de 2025, houve um aumento rápido na detecção dessa variante em vários países, com base em dados de sequenciamento genético.
Na Europa, a OMS identificou um início antecipado da temporada de gripe, medido pelo aumento da positividade dos testes e pela predominância do influenza A (H3N2) tanto na atenção primária quanto em hospitais. Em outras regiões, o padrão é mais heterogêneo, com temporadas mais longas no Hemisfério Sul e circulação mais constante em áreas tropicais.
Na América do Sul, ainda não há registro da variante K, mas especialistas avaliam que sua chegada é uma possibilidade. “A gente só pode imaginar que esse subclado vá chegar ao país. Neste momento em que começam as férias e aumenta a circulação de pessoas entre continentes, a chance de esse clado entrar no Brasil e se espalhar rapidamente é muito grande”, afirma Rosana Richtmann, chefe do departamento de infectologia do Grupo Santa Joana, em declaração à BBC News Brasil.
Monitoramento global e papel da vigilância
Grande parte desse acompanhamento é feita por meio do Global Influenza Surveillance and Response System (GISRS), rede coordenada pela OMS que reúne mais de 160 instituições em 131 países. O sistema monitora a circulação do vírus influenza ao longo do ano e funciona como um mecanismo global de alerta.
Esse trabalho combina dados clínicos, epidemiológicos e análises laboratoriais, incluindo sequenciamento genético compartilhado em bases internacionais, como o GISAID. A partir desse conjunto de informações, a OMS consegue identificar padrões de expansão e avaliar riscos potenciais.
Vacinação segue como medida central
Mesmo com as mudanças genéticas do vírus, a OMS reforça que a vacinação continua sendo uma ferramenta fundamental. Dados preliminares indicam que a vacina segue reduzindo a necessidade de hospitalização, especialmente entre grupos mais jovens e adultos.
As estimativas iniciais apontam uma efetividade de 70% a 75% na prevenção de hospitalizações em crianças de 2 a 17 anos e de 30% a 40% em adultos, embora esses números possam variar conforme a região e o perfil da população analisada.

Quem está em maior risco
A OMS lembra que a maioria das pessoas se recupera da gripe em cerca de uma semana, sem necessidade de atendimento médico. Ainda assim, a influenza pode levar a complicações graves, especialmente em idosos, crianças pequenas, gestantes e pessoas com condições de saúde preexistentes. Profissionais de saúde também estão entre os grupos mais expostos.
“Os principais grupos de risco, independentemente do tipo de vírus influenza — e especialmente no caso do H3N2 — são, em primeiro lugar, os idosos”, destaca Richtmann. Segundo ela, pessoas acima de 60 ou 65 anos, e sobretudo acima dos 80, têm risco significativamente maior de hospitalização, insuficiência respiratória e morte.
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Recomendações atuais da OMS
A OMS não recomenda restrições de viagem ou comércio relacionadas ao alerta. O foco está em medidas já conhecidas, divididas em duas frentes principais.
A primeira é a vigilância e preparação dos sistemas de saúde, com monitoramento contínuo de vírus e fortalecimento da capacidade laboratorial. A segunda envolve proteção individual e coletiva, com vacinação anual para grupos de risco e profissionais de saúde, além de cuidados como higiene das mãos, etiqueta respiratória e evitar contato próximo quando houver sintomas.
Sobre o cenário brasileiro, Richtmann chama atenção para a baixa adesão recente à imunização. “A cobertura vacinal no Brasil — especialmente entre idosos — não foi boa em 2025, uma das piores que já tivemos. Por isso, é fundamental manter vigilância e garantir que, assim que a vacina atualizada para 2026 estiver disponível, a população-alvo faça sua parte e se vacine”, afirma.
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Saúde
O que é o bicho geográfico? Entenda a condição de saúde, causas e tratamento

Quando chega o verão, também chega a temporada de férias na praia. A sensação da areia nos pés é revigorante, mas, às vezes, um parasita indesejado pode voltar para casa com você. Estamos falando da Larva migrans cutânea, popularmente conhecida no Brasil como “bicho geográfico”.
Embora o nome possa soar quase inofensivo ou curioso, quem já teve a infecção sabe que o desconforto é real. A condição, muito comum em países tropicais, não escolhe idade e está diretamente ligada aos locais onde nossos animais de estimação circulam. Mas o que exatamente acontece sob a pele e como se livrar desse hóspede indesejado?
O que causa o bicho geográfico e como tratar?
Para entender a doença, primeiro precisamos apresentar o culpado. O bicho geográfico é causado, na maioria das vezes, por larvas de parasitas intestinais de cães e gatos, sendo o Ancylostoma braziliense o mais comum.
O ciclo de vida desses parasitas começa no intestino dos animais. Os ovos do verme são eliminados nas fezes de cães e gatos infectados. Quando essas fezes entram em contato com solos quentes, úmidos e arenosos (como praias ou tanques de areia em parquinhos), os ovos eclodem e liberam as larvas.

É aqui que entra o ser humano, funcionando como um hospedeiro acidental. Ao pisarmos descalços ou sentarmos nessa areia contaminada, a larva penetra diretamente na pele humana, iniciando a infecção.
Por que “bicho geográfico”?
O nome popular é uma descrição visual perfeita do sintoma. Como o ser humano não é o hospedeiro natural do parasita, a larva não consegue perfurar as camadas mais profundas da pele para atingir a corrente sanguínea (como faria no cão).
O resultado? Ela fica presa na epiderme, vagando sem rumo. Enquanto se desloca, ela escava túneis visíveis, criando lesões lineares e sinuosas que se assemelham ao desenho de um mapa, daí o nome “geográfico”.

Sintomas e diagnóstico
O principal sintoma, além da marca visual avermelhada que cresce dia após dia (a larva pode avançar alguns milímetros ou centímetros diariamente), é uma coceira intensa. O prurido costuma piorar durante a noite.
O diagnóstico é essencialmente clínico. Ou seja, não são necessários exames de sangue ou biópsias complexas. Um clínico geral ou dermatologista identifica a infecção apenas observando o aspecto característico das lesões na pele e ouvindo o relato do paciente sobre onde ele esteve recentemente.
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Do que a larva se alimenta?
Uma dúvida comum e um tanto agoniante, é sobre a alimentação do parasita dentro do corpo humano. Diferente do que ocorre no intestino do animal, onde o verme adulto se alimenta de sangue, na pele humana a larva se nutre basicamente de fluidos teciduais e detritos celulares da epiderme enquanto tenta sobreviver. Sem tratamento, ela acaba morrendo após algumas semanas ou meses, pois não consegue completar seu ciclo evolutivo em humanos.
Tratamento
Apesar de a infecção ser autolimitada (o parasita morre eventualmente), ninguém quer (ou deve) aguentar a coceira e a inflamação por tanto tempo. O tratamento visa matar a larva rapidamente e aliviar os sintomas.
Conforme a lembrança correta mencionada anteriormente, a abordagem médica geralmente envolve o uso de anti-helmínticos (vermífugos):
- Via tópica: Para casos leves, pomadas contendo tiabendazol podem ser aplicadas diretamente na lesão.
- Via oral: Em casos mais extensos ou com múltiplas lesões, médicos prescrevem antiparasitários orais, como albendazol ou ivermectina.
É importante ressaltar que métodos caseiros, como aplicar gelo ou tentar furar a pele para retirar a larva, não são recomendados e podem causar infecções bacterianas secundárias. Ao notar qualquer linha vermelha que “anda” pela pele, a melhor rota é sempre o consultório médico.
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Saúde
Obesidade abdominal e perda muscular aumentam risco de morte após os 50

Um estudo brasileiro, em parceria com o Reino Unido, revela que a combinação de obesidade abdominal e perda de massa muscular aumenta o risco de morte em 83% após os 50 anos. Pesquisadores da UFSCar e da University College London alertam para a importância do diagnóstico precoce da obesidade sarcopênica, condição que compromete a autonomia e a qualidade de vida.
A pesquisa mostra que métodos simples, como medir a circunferência abdominal e estimar a massa muscular, podem identificar indivíduos em risco, evitando exames complexos e dispendiosos. Intervenções precoces, incluindo acompanhamento nutricional e exercícios, podem melhorar a saúde e prolongar a vida, afirma o MedicalXpress.

Entenda por que a obesidade sarcopênica é preocupante
A obesidade sarcopênica, também chamada de síndrome da fragilidade, combina perda de massa muscular com aumento da gordura corporal. Essa condição está associada a quedas, comorbidades e à redução da capacidade funcional dos idosos.
Além de avaliar o risco de morte associado à obesidade abdominal e à baixa massa muscular, conseguimos comprovar que métodos simples podem ser utilizados para detectar a obesidade sarcopênica.
Tiago da Silva Alexandre, professor da UFSCar e um dos autores do estudo, em nota.
A detecção precoce permite intervenções mais eficazes e melhora a qualidade de vida de pessoas com 50 anos ou mais.

Métodos acessíveis tornam o diagnóstico mais simples
Tradicionalmente, a obesidade sarcopênica é identificada por exames complexos, como ressonância magnética, tomografia, bioimpedância ou densitometria. Apesar da precisão, esses métodos são caros e pouco acessíveis.
O estudo demonstrou que métodos simples podem ser eficazes na detecção precoce:
- Medição da circunferência abdominal
- Estimativa da massa magra com equações clínicas que consideram idade, sexo, peso, altura e raça
- Avaliação periódica para rastrear alterações ao longo do tempo
“Pela primeira vez, mostramos que é possível rastrear esses indivíduos precocemente usando ferramentas simples”, reforça Alexandre.

Impacto da gordura e da perda muscular no metabolismo
O estudo acompanhou 5.440 participantes do Estudo Longitudinal Inglês sobre Envelhecimento (ELSA) por 12 anos. A combinação de obesidade abdominal e baixa massa muscular elevou o risco de morte em 83%, enquanto a baixa massa muscular isolada reduziu o risco em 40%.
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Valdete Regina Guandalini, professora da UFES e pesquisadora do estudo, explica: “O excesso de gordura intensifica processos inflamatórios que comprometem diretamente o tecido muscular, prejudicando suas funções metabólicas, endócrinas, imunológicas e funcionais.”
Curiosamente, indivíduos com obesidade abdominal, mas massa muscular adequada, não apresentaram risco maior de morte, reforçando que a combinação das condições é o maior problema.
Critérios usados no estudo
Para padronizar a definição de obesidade sarcopênica, os pesquisadores utilizaram os seguintes critérios:
- Obesidade abdominal: circunferência >102 cm para homens e >88 cm para mulheres
- Baixa massa muscular: índice de massa muscular esquelética <9,36 kg/m² para homens e <6,73 kg/m² para mulheres
Essas medidas simples podem ajudar médicos e idosos a identificar riscos e agir antes que complicações graves ocorram.
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