Saúde
Câncer de próstata Gleason 9: entenda a doença que acometeu Joe Biden

O ex-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, recebeu um diagnóstico preocupante: um câncer de próstata agressivo, que já atingiu os ossos. A condição, identificada com um escore de Gleason 9, indica um tumor de alta agressividade, exigindo um tratamento especializado e estratégias médicas avançadas.
O anúncio foi feito por seu gabinete no último domingo, 18, após Biden apresentar dificuldades urinárias que levaram à realização de exames detalhados.
O câncer de próstata é uma das doenças mais comuns entre homens, mas quando atinge níveis avançados, como no caso de Biden, torna-se um desafio ainda maior.
Com a metástase óssea, o tratamento precisa ser cuidadosamente planejado para conter a progressão da doença e garantir qualidade de vida ao paciente. Neste artigo, vamos explorar o que significa um escore de Gleason 9, quais são as opções de tratamento disponíveis.
Leia mais
- Câncer de próstata: identificação precoce aumenta chances de cura para mais de 90%
- Cinco principais sintomas do câncer de próstata para ficar de olho
- Câncer de próstata: como o exame do toque identifica alterações na saúde do homem?
Entenda o câncer de próstata que acometeu Joe Biden e o que significa a pontuação de Gleason 9
Joe Biden foi diagnosticado com um câncer de próstata agressivo, com escore de Gleason 9 em 10, segundo seu gabinete. No entanto, a doença pode ser sensível a hormônios, o que possibilita um tratamento mais eficaz. Mas o que representa essa classificação e como ela influencia as opções terapêuticas? Entenda.
O que é o câncer de próstata?
De acordo com estatísticas globais, o câncer de próstata ocupa o segundo lugar entre os tipos mais frequentes de câncer em homens ao redor do mundo. A doença começa na glândula localizada abaixo da bexiga e pode variar de formas de baixo risco a tipos agressivos que se espalham para outros órgãos.
Enquanto alguns tumores crescem lentamente e não exigem tratamento imediato, outros necessitam de abordagens médicas avançadas para conter sua progressão. O que parece ser o caso de Joe Biden.

No início, o câncer de próstata pode ser silencioso, sem apresentar sinais evidentes, dificultando o diagnóstico precoce. Conforme avança, sintomas como alterações na micção, dores pélvicas e presença de sangue na urina podem surgir.
Em casos mais graves, quando a doença se espalha para os ossos, o paciente pode sofrer com dor intensa, fadiga extrema e perda de peso, tornando essencial a busca por tratamento especializado.
Sobretudo, a detecção precoce é fundamental para um tratamento eficaz. Exames como o PSA e o toque retal ajudam a identificar alterações na próstata antes que os sintomas apareçam, possibilitando intervenções menos agressivas.
O que significa a classificação de Gleason no câncer de próstata?
Como mencionado anteriormente, o ex-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi diagnosticado com um câncer de próstata agressivo, classificado com um escore de Gleason 9.
Essa pontuação indica um tumor de alto risco, com células cancerígenas que se diferenciam significativamente das saudáveis e apresentam rápida capacidade de crescimento e disseminação.
O diagnóstico foi confirmado após exames médicos realizados devido a sintomas urinários, e a metástase óssea torna o tratamento ainda mais desafiador.
A escala de Gleason é um sistema utilizado para avaliar a agressividade do câncer de próstata, ajudando médicos a definir estratégias terapêuticas. Ele é calculado a partir da análise de biópsias do tumor, onde os patologistas atribuem notas de 1 a 5 para as células mais representativas da amostra.
A soma dessas notas determina a classificação final, variando de 6 a 10. Tumores com pontuação acima de 8 são considerados altamente agressivos, exigindo tratamentos avançados, como terapia hormonal e quimioterapia.

Possíveis tratamentos para o câncer de próstata de Joe Biden
Apesar da gravidade, o tumor que acometeu Joe Biden parece ser sensível a hormônios, o que possibilita um tratamento mais eficaz. A terapia hormonal, também chamada de terapia de privação de andrógenos (TPA), é uma das principais abordagens nesses casos.
Esse tratamento reduz os níveis de hormônios masculinos, como a testosterona, que alimentam o crescimento do câncer de próstata, ajudando a retardar a progressão da doença e a aliviar sintomas.
Além da terapia hormonal, outros tratamentos podem ser indicados dependendo da evolução do quadro. A radioterapia pode ser utilizada para reduzir tumores e aliviar dores ósseas causadas pela metástase. A quimioterapia é uma opção para casos avançados, quando o câncer não responde mais à terapia hormonal.
Já a imunoterapia e os inibidores de PARP são alternativas mais recentes que podem ser consideradas em determinados perfis de pacientes. Em alguns casos, a combinação de diferentes abordagens pode oferecer melhores resultados.
As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.
O post Câncer de próstata Gleason 9: entenda a doença que acometeu Joe Biden apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Saúde
O que é o estado de remissão? Entenda a relação com o câncer

O câncer é uma condição caracterizada pela divisão celular descontrolada que leva à formação de tumores capazes de comprometer funções vitais e causar a morte de milhões de pessoas por ano. Mas, graças aos avanços nos tratamentos e no diagnóstico precoce, a mortalidade de certos tipos de câncer tem diminuído drasticamente.
Por exemplo, o câncer de mama teve redução de aproximadamente 58 por cento na taxa de mortalidade entre 1975 e 2019 nos Estados Unidos devido à combinação de rastreamento e tratamentos mais eficazes.
Por sua vez, o câncer de próstata viu sua taxa de mortalidade cair quase pela metade de 1993 a 2022 possivelmente graças à detecção precoce por PSA e novas abordagens terapêuticas.
Nesse contexto, um dos primeiros sinais de que o tratamento está sendo eficaz é o anúncio que o câncer entrou em remissão. Mas o que isso significa exatamente? Vamos entender melhor esse conceito.

O que significa “remissão” durante o tratamento de câncer?
O estado de remissão é um dos conceitos mais importantes dentro do tratamento oncológico, mas também um dos mais mal compreendidos. Muitas pessoas acreditam que remissão significa cura definitiva, enquanto outras pensam que estar em remissão é o mesmo que estar livre de qualquer risco.
Na prática clínica, no entanto, o termo remissão tem um significado bem mais técnico e não indica, por si só, que o câncer desapareceu para sempre. Ele marca uma fase em que os sinais e sintomas da doença diminuíram significativamente ou desapareceram completamente, mas que ainda exige atenção médica constante.
A palavra “remissão” é usada para descrever a resposta do corpo à intervenção médica. Ela pode ser parcial ou completa. A remissão parcial ocorre quando o tumor ou os sinais da doença diminuem de forma significativa, mas ainda são detectáveis nos exames.
Já a remissão completa significa que não há mais nenhum sinal detectável da doença nos exames de imagem ou laboratoriais, embora isso não garanta que todas as células cancerígenas tenham sido eliminadas do organismo.

O termo “sem evidência de doença”, muito utilizado por médicos e pacientes, é frequentemente aplicado quando o câncer não é mais detectado nos exames, mas ainda pode haver células microscópicas no corpo, invisíveis aos métodos diagnósticos atuais.
Por isso, estar em remissão não significa estar curado. É uma fase do tratamento, e não um ponto final. Ainda há riscos, especialmente nos primeiros anos após a remissão, e por isso o acompanhamento contínuo é essencial.
Também é importante destacar que nem todos os tipos de câncer se comportam da mesma forma. Em alguns casos, como em certos tipos de leucemia ou linfoma, os pacientes podem viver muitos anos em remissão completa sem apresentar sintomas ou recidiva da doença.
Em outros, como alguns tipos agressivos de câncer de pulmão ou pâncreas, mesmo a remissão completa pode ser temporária e seguida por uma recidiva rápida.
Leia mais:
- Por que beber álcool pode causar câncer
- Como cigarros convencionais e eletrônicos causam câncer no corpo humano
- Como vírus HPV pode dar câncer nos ânus
A remissão é, portanto, um marco importante no tratamento, mas não é o fim da jornada. Médicos continuam monitorando pacientes com exames regulares, consultas frequentes e, em alguns casos, tratamentos de manutenção.
Esses tratamentos podem incluir medicamentos hormonais, imunoterapia, quimioterapia leve ou outras intervenções com o objetivo de manter o câncer sob controle por mais tempo e evitar uma possível volta da doença.

Outro ponto fundamental é compreender que remissão não é sinônimo de estar livre de todos os riscos de morte. Há pacientes que entram em remissão, mas têm o organismo muito fragilizado, com complicações graves que podem evoluir de forma fatal.
Em outras situações, o câncer pode estar controlado, mas o paciente desenvolve outras doenças associadas, como infecções, falência de órgãos ou condições crônicas agravadas pelo próprio tratamento oncológico. Assim, é possível estar em remissão e ainda assim estar em situação crítica ou até em estado terminal.
Apesar disso, alcançar a remissão é sempre considerado um avanço positivo. Significa que o tratamento está surtindo efeito e que a doença está sob controle naquele momento. Muitos pacientes permanecem em remissão por anos e, com o tempo, alguns médicos passam a considerar o paciente como potencialmente curado.
Contudo, o termo “cura” costuma ser evitado, justamente pela impossibilidade de garantir que não haverá recidiva no futuro. A vigilância permanece, e a responsabilidade com os cuidados de saúde também.
A linguagem usada pelos profissionais da área varia, mas, em geral, a remissão é classificada como uma resposta favorável, enquanto “livre do câncer” é um termo mais informal e raramente usado em contextos técnicos.
A expressão “sem evidência de doença”, por sua vez, é amplamente aceita, especialmente em laudos e relatórios clínicos. No entanto, ela não deve ser interpretada como um fim definitivo da presença da doença.
Entender essas nuances é essencial para que pacientes e familiares mantenham expectativas realistas e continuem comprometidos com o acompanhamento médico. Além disso, compreender que remissão não elimina todos os riscos ajuda a reforçar a importância do autocuidado, da adesão ao tratamento complementar e da atenção aos sinais de alerta, mesmo anos depois da remissão ter sido alcançada.
Com informações de MD Anderson Cancer Center.
O post O que é o estado de remissão? Entenda a relação com o câncer apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Saúde
8 hábitos comuns que trazem riscos à saúde

No cotidiano, muitas vezes adotamos hábitos sem considerar suas consequências. Muitos parecem inofensivos e fazem parte da rotina de grande parte das pessoas. No entanto, alguns comportamentos comuns podem, com o tempo, prejudicar o bem-estar e causar problemas de saúde que poderiam ser evitados.
Mas quais serão esses hábitos? Ficou curioso e quer saber para poder dar uma maneirada? Então continue lendo.
8 hábitos comuns que trazem riscos à saúde
Usar cotonete para limpar os ouvidos

Muita gente usa cotonete porque acha que é saudável e higiênico. Além disso, é difícil resistir à sensação de aliviar a coceira dentro do ouvido com ele. No entanto, profissionais de saúde não recomendam usar cotonete para limpar os ouvidos.
Em vez de remover a cera, o cotonete empurra ela para dentro do canal auditivo. Isso pode entupir o ouvido (impactação de cerume) e causar inflamações, como otite externa ou média. Também existe o risco de perfurar o tímpano, caso o cotonete seja usado com força.
O correto é limpar só a parte externa da orelha, com o dedo ou um pano macio, sem colocar objetos dentro do canal auditivo.
Mascar chiclete com frequência

Muita gente tem o hábito de mascar chiclete para manter o hálito fresco ou aliviar a ansiedade. Além do risco de cáries (quando contém açúcar) e da crença (equivocada) de que engolir o produto faz mal, o verdadeiro problema está no ato de mastigar com frequência.
Mastigar por longos períodos pode sobrecarregar a articulação da mandíbula, causar dor, estalos, dificuldade para mastigar e até dor de cabeça.
Além disso, esse hábito pode estimular a produção de ácido no estômago mesmo sem alimentos, o que, em algumas pessoas, pode agravar sintomas de gastrite ou refluxo.
Prender o espirro

Prender o espirro tapando o nariz ou a boca não é recomendável. Isso faz com que o ar, ao ser impedido de sair, aumente a pressão interna na cabeça e no tórax. O resultado pode incluir dor de cabeça, lesões nos tímpanos, rompimento de vasos, além de danos na garganta, traqueia e pulmões.
Em situações mais raras, esse aumento repentino de pressão pode contribuir para quadros neurológicos graves, como um AVC, especialmente em pessoas com maior predisposição. O mais seguro é deixar o espirro sair naturalmente.
Dormir com o celular na cama

O celular passou a estar presente em praticamente todos os momentos do dia e se incorporou à rotina de forma quase automática. Por isso, é comum que muitas pessoas levem o aparelho para a cama e o utilizem até instantes antes de dormir.
Porém, apesar disso parecer inofensivo, pode comprometer demais a nossa qualidade do sono. A luz azul da tela interfere na produção de melatonina, o hormônio do sono, dificultando o adormecer. Com o tempo, noites mal dormidas com frequência aumentam o risco de problemas como irritabilidade, dificuldade de concentração e até alterações no metabolismo.
Roer as unhas

Essa é uma das manias mais comuns que existem. Porém, esse hábito tão presente no nosso dia a dia e que parece inofensivo, na verdade pode prejudicar a saúde.
Além de estar associado ao estresse ou à ansiedade, roer unhas expõe o organismo a riscos. Debaixo das unhas, acumulam-se bactérias e vírus que podem ser levados à boca, favorecendo infecções.
O hábito também pode causar feridas ao redor dos dedos, inflamações (como a paroníquia) e deformações permanentes nas unhas. Em alguns casos, afeta até os dentes e a articulação da mandíbula.
Leia mais:
- Quer dormir melhor? Elimine estes 8 hábitos noturnos que atrapalham o sono
- Trocar o dia pela noite faz mal à saúde?
- Tomar refrigerante sem açúcar aumenta risco de diabetes, revela estudo
Apertar cravos e espinhas

Muitos veem a espinha ou o cravo como algo que não deveria estar ali e que deve ser eliminado imediatamente, levando a apertá-los.
No entanto, apertar cravos e espinhas pode piorar a situação. Ao espremer, você pode causar inflamação, infecção e até deixar cicatrizes permanentes na pele. Além disso, esse hábito pode provocar manchas escuras, conhecidas como hiperpigmentação pós-inflamatória. Por isso, o recomendado é procurar tratamento adequado com um dermatologista.
Usar roupas muito apertadas
Por moda ou vaidade, looks com roupas bem apertadas são algo que muita gente adota, mas esse hábito pode trazer problemas para a saúde. Roupas muito justas dificultam a circulação sanguínea, causando formigamento, inchaço e dores musculares. Também podem contribuir para o surgimento ou agravamento de varizes, já que comprimem as veias e dificultam o retorno do sangue ao coração.
Além disso, o atrito constante pode irritar a pele, provocar assaduras e aumentar o risco de infecções por acúmulo de suor. Com o tempo, o uso frequente pode até afetar a postura.
Passar muito tempo sentado

Todo mundo sabe que passar horas sentado não faz bem. Ainda assim, com rotinas como o home office, muita gente acaba refém desse hábito. E o pior: mesmo quem pratica atividades físicas regularmente depois de um dia inteiro sentado não está livre dos efeitos negativos.
Isso porque, mesmo com exercícios diários, permanecer imóvel por várias horas seguidas pode prejudicar a circulação, aumentar a rigidez muscular e causar dores, especialmente na região lombar.
Esse hábito também está ligado a riscos de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2. Por isso, é fundamental não só fazer exercícios, mas também incorporar pequenas pausas durante o dia para levantar, caminhar e alongar o corpo.
O post 8 hábitos comuns que trazem riscos à saúde apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Saúde
Canja de galinha realmente ajuda contra gripe e resfriado? Veja o que diz a medicina

Infecções virais comuns, como a gripe e o resfriado, fazem parte do cotidiano de milhões de pessoas no mundo todo e, justamente por serem tão frequentes, estão cercadas de crenças populares e supostos remédios milagrosos transmitidos por gerações.
Desde chás amargos até xaropes naturais e banhos de ervas, a chamada medicina tradicional acumula um repertório de soluções caseiras para enfrentar esses quadros.
Em muitos casos, esses métodos são adotados não apenas por falta de acesso à saúde formal, mas também pelo desejo de conforto emocional e sensação de cuidado. Entre todos os exemplos, poucos são tão populares quanto a canja de galinha, considerada por muitos um verdadeiro “remédio” para aliviar sintomas gripais e respiratórios.

A receita pode variar de casa para casa, mas uma canja de galinha tradicional leva carne de ave, legumes como cenoura e batata, bastante água e temperos simples como alho, cebola e cheiro-verde. Preparada quase sempre em fogo baixo e com paciência, ela é um dos pratos mais associados ao cuidado com a saúde e ao alívio de sintomas respiratórios.
Em tempos de gripe ou resfriado, é comum recorrer a essa combinação quente e nutritiva em busca de conforto e recuperação. A crença no poder curativo da canja de galinha atravessa gerações, mas a medicina moderna tem se debruçado sobre a questão para entender se, além do valor afetivo, ela realmente oferece benefícios concretos no alívio dos sintomas dessas infecções virais.
O prato se consolidou como uma das principais escolhas em momentos de adoecimento, principalmente por sua simplicidade, seu valor nutritivo e sua associação cultural com o acolhimento familiar. Quando alguém adoece, não é raro ouvir que “uma boa canja cura qualquer gripe”.
Canja de galinha tem algum efeito na gripe ou resfriado?

De acordo com a medicina, a canja de galinha pode, sim, contribuir para o alívio de sintomas causados por gripes e resfriados. Embora não tenha propriedades antivirais ou antibióticas, ela oferece hidratação, calor e nutrientes importantes que ajudam o organismo a reagir melhor à infecção.
A combinação de vegetais como cenoura, alho, cebola e salsão, junto com o caldo quente e as proteínas do frango, ajuda a descongestionar as vias respiratórias e a suavizar dores de garganta. Um dos pontos observados por pesquisadores é que o vapor quente da sopa contribui para a fluidificação do muco nasal, facilitando a respiração e aliviando o desconforto causado pela obstrução nasal.
Leia mais
- Antigripal cura a gripe? Entenda como o remédio funciona no corpo
- Como diferenciar resfriado, gripe e covid-19
- Beber leite piora sintomas de resfriado? Especialista esclarece mito
Além disso, um estudo que analisou os efeitos da sopa sobre células do sistema imunológico identificou que ela pode ter propriedades anti-inflamatórias leves, inibindo parcialmente a movimentação dos neutrófilos, que são células que participam da resposta inflamatória do corpo.
Isso significa que, ao reduzir essa atividade, a canja pode diminuir a inflamação nas vias aéreas superiores, o que colabora para a sensação de alívio durante a doença. Também há um aspecto psicológico relevante: o consumo da sopa está fortemente ligado à memória afetiva, ao cuidado familiar e ao conforto emocional, o que pode melhorar o bem-estar geral de quem está se recuperando de um quadro gripal.

Outro fator importante é o estímulo ao apetite. Durante resfriados ou gripes, muitas pessoas perdem a vontade de comer. A canja, por ser leve, quente e aromática, costuma ser mais bem aceita do que refeições sólidas e pode garantir a ingestão de líquidos e calorias necessárias para a recuperação. Seu consumo favorece a hidratação, que é essencial durante episódios febris ou de secreção abundante, evitando complicações como a desidratação.
No entanto, os médicos reforçam que a canja de galinha é um complemento e não substitui medicamentos antivirais, antitérmicos ou o repouso indicado em casos de infecção mais intensa.
A recomendação geral é simples: incluir a canja como parte de uma rotina de cuidados quando se está gripado ou resfriado pode ser benéfico, principalmente se ela for preparada com ingredientes frescos e pouco sal.
O prato funciona como aliado no conforto e na recuperação, mesmo que seus efeitos sejam mais de suporte do que diretamente terapêuticos. Por isso, ela continua sendo indicada por muitos profissionais de saúde como parte de um tratamento caseiro seguro e eficiente, desde que combinado com as orientações médicas adequadas a cada caso.
Com informações de Health.
O post Canja de galinha realmente ajuda contra gripe e resfriado? Veja o que diz a medicina apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
- Negócios6 dias atrás
Medo da Super IA Faz Estudantes Abandonarem Harvard
- Saúde1 semana atrás
O que é o Efeito Mandela? Entenda o que diz a psicologia
- Saúde5 dias atrás
O que causa tremor nos olhos? Entenda mais sobre a condição e como tratá-la
- Negócios1 semana atrás
Novo Mapa Global da Tecnologia
- Tecnologia1 semana atrás
6 configurações de acessibilidade no celular para quem tem perda auditiva
- Saúde4 dias atrás
Um dos remédios emagrecedores “da moda”, Mounjaro deve ficar mais caro
- Saúde1 semana atrás
Fumar maconha também pode ocasionar câncer bucal, alerta pesquisador
- Tecnologia6 dias atrás
Vai viajar? Aprenda a configurar seu celular para silenciar apps que não são importantes