Saúde
Câncer de próstata Gleason 9: entenda a doença que acometeu Joe Biden

O ex-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, recebeu um diagnóstico preocupante: um câncer de próstata agressivo, que já atingiu os ossos. A condição, identificada com um escore de Gleason 9, indica um tumor de alta agressividade, exigindo um tratamento especializado e estratégias médicas avançadas.
O anúncio foi feito por seu gabinete no último domingo, 18, após Biden apresentar dificuldades urinárias que levaram à realização de exames detalhados.
O câncer de próstata é uma das doenças mais comuns entre homens, mas quando atinge níveis avançados, como no caso de Biden, torna-se um desafio ainda maior.
Com a metástase óssea, o tratamento precisa ser cuidadosamente planejado para conter a progressão da doença e garantir qualidade de vida ao paciente. Neste artigo, vamos explorar o que significa um escore de Gleason 9, quais são as opções de tratamento disponíveis.
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Entenda o câncer de próstata que acometeu Joe Biden e o que significa a pontuação de Gleason 9
Joe Biden foi diagnosticado com um câncer de próstata agressivo, com escore de Gleason 9 em 10, segundo seu gabinete. No entanto, a doença pode ser sensível a hormônios, o que possibilita um tratamento mais eficaz. Mas o que representa essa classificação e como ela influencia as opções terapêuticas? Entenda.
O que é o câncer de próstata?
De acordo com estatísticas globais, o câncer de próstata ocupa o segundo lugar entre os tipos mais frequentes de câncer em homens ao redor do mundo. A doença começa na glândula localizada abaixo da bexiga e pode variar de formas de baixo risco a tipos agressivos que se espalham para outros órgãos.
Enquanto alguns tumores crescem lentamente e não exigem tratamento imediato, outros necessitam de abordagens médicas avançadas para conter sua progressão. O que parece ser o caso de Joe Biden.

No início, o câncer de próstata pode ser silencioso, sem apresentar sinais evidentes, dificultando o diagnóstico precoce. Conforme avança, sintomas como alterações na micção, dores pélvicas e presença de sangue na urina podem surgir.
Em casos mais graves, quando a doença se espalha para os ossos, o paciente pode sofrer com dor intensa, fadiga extrema e perda de peso, tornando essencial a busca por tratamento especializado.
Sobretudo, a detecção precoce é fundamental para um tratamento eficaz. Exames como o PSA e o toque retal ajudam a identificar alterações na próstata antes que os sintomas apareçam, possibilitando intervenções menos agressivas.
O que significa a classificação de Gleason no câncer de próstata?
Como mencionado anteriormente, o ex-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi diagnosticado com um câncer de próstata agressivo, classificado com um escore de Gleason 9.
Essa pontuação indica um tumor de alto risco, com células cancerígenas que se diferenciam significativamente das saudáveis e apresentam rápida capacidade de crescimento e disseminação.
O diagnóstico foi confirmado após exames médicos realizados devido a sintomas urinários, e a metástase óssea torna o tratamento ainda mais desafiador.
A escala de Gleason é um sistema utilizado para avaliar a agressividade do câncer de próstata, ajudando médicos a definir estratégias terapêuticas. Ele é calculado a partir da análise de biópsias do tumor, onde os patologistas atribuem notas de 1 a 5 para as células mais representativas da amostra.
A soma dessas notas determina a classificação final, variando de 6 a 10. Tumores com pontuação acima de 8 são considerados altamente agressivos, exigindo tratamentos avançados, como terapia hormonal e quimioterapia.

Possíveis tratamentos para o câncer de próstata de Joe Biden
Apesar da gravidade, o tumor que acometeu Joe Biden parece ser sensível a hormônios, o que possibilita um tratamento mais eficaz. A terapia hormonal, também chamada de terapia de privação de andrógenos (TPA), é uma das principais abordagens nesses casos.
Esse tratamento reduz os níveis de hormônios masculinos, como a testosterona, que alimentam o crescimento do câncer de próstata, ajudando a retardar a progressão da doença e a aliviar sintomas.
Além da terapia hormonal, outros tratamentos podem ser indicados dependendo da evolução do quadro. A radioterapia pode ser utilizada para reduzir tumores e aliviar dores ósseas causadas pela metástase. A quimioterapia é uma opção para casos avançados, quando o câncer não responde mais à terapia hormonal.
Já a imunoterapia e os inibidores de PARP são alternativas mais recentes que podem ser consideradas em determinados perfis de pacientes. Em alguns casos, a combinação de diferentes abordagens pode oferecer melhores resultados.
As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.
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Saúde
‘Novo Ozempic’: parceria traz novas versões de semaglutida ao Brasil

A Novo Nordisk, fabricante do Ozempic, anunciou uma parceria estratégica com a farmacêutica brasileira Eurofarma para distribuir duas novas marcas da versão injetável semanal da semaglutida no país. O acordo garante exclusividade de distribuição e promoção dos medicamentos, que devem ampliar o acesso ao tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2 no mercado nacional.
As novas marcas, batizadas de Poviztra e Extensior, foram desenhadas para atender diferentes necessidades: a primeira é indicada para o tratamento da obesidade e do sobrepeso associado a comorbidades, enquanto a segunda será voltada especificamente ao tratamento do diabetes tipo 2.
Novo Ozempic amplia concorrência no mercado brasileiro
A chegada do novo Ozempic ocorre em um momento de crescente competição no setor. Recentemente, a farmacêutica Eli Lilly lançou no Brasil o Mounjaro, baseado em outra molécula, a tirzepatida. A expectativa é que a maior oferta de medicamentos impulsione a concorrência, ajude a ampliar o atendimento em diferentes regiões do país e, potencialmente, contribua para a redução dos preços.
Especialistas destacam que a parceria combina a expertise da Novo Nordisk em pesquisa com a capacidade logística da Eurofarma, fortalecendo a presença do tratamento em um mercado onde a demanda vem crescendo rapidamente.
Benefícios do Ozempic e do Mounjaro vão além da perda de peso
Um estudo conduzido pela Universidade Técnica de Munique (TUM) em colaboração com a Harvard Medical School trouxe novos dados sobre os efeitos da semaglutida (presente no Ozempic e no Wegovy) e da tirzepatida (usada no Mounjaro).
A pesquisa, publicada no Journal of the American Medical Association (JAMA), analisou cerca de 100 mil pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEP), uma condição que afeta mais de 30 milhões de pessoas no mundo.
Leia mais:
- Os prós e os contras no uso do Ozempic
- Novo Ozempic? Medicamento reprograma metabolismo e reduz risco de engordar
- Ozempic, Wegovy e Mounjaro podem influenciar paladar, indica pesquisa
Segundo os resultados, esses medicamentos podem reduzir em mais de 40% o risco de hospitalização ou morte em pacientes com a doença. Até então, as opções de tratamento para a ICFEP eram limitadas e com baixa resposta clínica, tornando a descoberta um marco relevante para a medicina.
Veja os principais destaques do estudo nesta matéria do Olhar Digital.
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Saúde
Intoxicação por metanol: Ministério da Saúde define como é um caso suspeito

Estados e municípios de todo o país estão em alerta para novos casos de intoxicação por metanol em bebidas adulteradas. O Ministério da Saúde ordenou que todas as suspeitas devem ser notificadas imediatamente para identificar se o problema está presente para além de São Paulo, onde os diagnósticos foram confirmados até agora.
O caso é considerado suspeito quando o paciente, que ingeriu bebida alcoólica, apresenta a persistência ou piora de sintomas, como embriaguez persistente, desconforto gástrico e alteração visual, entre 12 e 24 horas após o consumo.
O antídoto específico para os casos confirmados de intoxicação por essa substância é o etanol produzido por laboratórios ou farmácias de manipulação, em grau de pureza adequado para uso médico. A administração, intravenosa ou oral, é sempre controlada.

Nesses casos, os Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) ou as secretarias de saúde solicitam a manipulação do produto. Em todo o país, há 32 unidades especializadas em toxicologia para orientação, diagnóstico e manejo de intoxicações. Em São Paulo, há nove centros. Os endereços podem ser consultados aqui.
Metanol: situação atípica
Diante do ineditismo da situação, o Ministério da Saúde instalou uma Sala de Situação para monitorar os casos de intoxicação por metanol.
Até o momento, o Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) recebeu a notificação de 43 casos por esse tipo de intoxicação no país, sendo 39 em São Paulo (dez confirmados e 29 em investigação) e quatro casos em investigação em Pernambuco. Foi confirmado um óbito em São Paulo, enquanto outros sete seguem em investigação (cinco em SP e dois em PE).
Até então, o Brasil contabilizava cerca de 20 casos de intoxicação por metanol ao longo de todo um ano, o que torna o atual cenário atípico. A Polícia Federal (PF) está investigando os casos com autoridades de vigilância.
A recomendação é que bares, empresas e demais estabelecimentos redobrem a atenção quanto à procedência dos produtos comercializados. Aos consumidores, a orientação é evitar o consumo e compra de bebidas sem rótulo, lacre de segurança ou selo fiscal.

Leia mais:
- O que é metanol? Entenda por que é perigoso e se é possível identificá-lo em bebidas alcoólicas
- Mortes por metanol em SP: saiba quais são os sintomas da intoxicação
- Por que não pode misturar álcool com remédios?
Bares na mira da Justiça
Nesta quarta-feira (1), o Ministério da Justiça e Segurança Pública notificou estabelecimentos comerciais que venderam bebidas alcoólicas com suspeita de adulteração por metanol. Os responsáveis terão 48 horas, a partir do recebimento da notificação, para prestar os seguintes esclarecimentos:
- Fornecedores e aquisições: tipos e quantidades de bebidas destiladas comercializadas nos últimos três meses, identificação dos fornecedores e notas fiscais de compra;
- Estoque e armazenamento: condições de armazenamento, localidade e responsáveis pelo recebimento das bebidas;
- Comercialização e manipulação: modalidades de venda (embalagens lacradas, doses ou combinações) e identificação dos colaboradores envolvidos;
- Outras informações relevantes: registros que possam contribuir para a apuração de possíveis casos de intoxicação.

(Imagem: Alessandro Biascioli/iStock)
No início da semana, a Associação Brasileira de Combate à Falsificação levantou a hipótese de que o metanol tenha sido direcionado a distribuidoras clandestinas de bebidas pelo PCC após uma ação da Receita Federal que desmantelou um esquema de uso da mesma substância em postos de combustíveis ligados ao crime organizado, algo inicialmente descartado pelas investigações e pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
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Saúde
O que é metanol? Entenda por que é perigoso e se é possível identificá-lo em bebidas alcoólicas

No último final de semana de agosto, quatro jovens ingeriram bebidas alcoólicas com a presença de metanol no produto e acabaram sendo internados. O caso ocorreu no sábado, dia 30 de agosto, quando dois homens e duas mulheres, com idades entre 23 e 27 anos, beberam duas garrafas de gin compradas em uma adega localizada na região da Cidade Dutra, na Zona Sul de São Paulo.
No domingo, dia 31, o dono da residência, na qual os jovens realizaram uma confraternização e beberam os gins, passou mal com vômitos e dores abdominais. Conforme relatos de sua tia no B.O. (Boletim de Ocorrência), o homem gritou afirmando que estava cego.
Imediatamente a família o levou para o Hospital Geral do Grajaú. Ele Ele entrou em coma e foi intubado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e transferido para o Hospital São Luiz, em Osasco, para realizar hemodiálise.
Com a suspeita de intoxicação por metanol, as garrafas consumidas pelos jovens foram levadas ao hospital, e, após exames, foi constatada a presença da substância. Assim, os demais jovens também foram chamados para o hospital e precisaram ser internados. Mas afinal de contas: o que é essa substância e por que faz mal? Continue a leitura e confira!
Leia mais:
- Mortes por metanol em SP: saiba quais são os sintomas da intoxicação
- Como fazer as pessoas beberem menos álcool?
- Por que beber álcool pode causar câncer?
Metanol: o que é, de onde vem e por que faz tão mal?

O metanol (CH³OH) é uma substância altamente inflamável, difícil de ser identificada e também tóxica. Ela é uma forma de álcool simples, não apresenta cor e tem o cheiro bem parecido com o de uma bebida alcoólica qualquer. Muito utilizado na indústria, a substância é produzida por meio do gás natural em um processo de reforma a vapor ou gaseificação do carvão, o que gera o gás de síntese, composto por CO, CO₂ e H₂.
Ele pode ser utilizado na fabricação de formaldeído (o famoso formol), tintas, plásticos, solventes e ácido acético, estando em produtos como removedores de tinta, limpa vidros e anticongelantes. Em condições consideradas seguras, ele já esteve em combustíveis de carros de corrida e pequenos motores. Ele também é uma matéria-prima para a fabricação de biodiesel por meio do processo químico de transesterificação.
O produto não pode ser consumido por humanos, pois traz diversos riscos à saúde, podendo gerar convulsões, náusea, cegueira e até a morte. Tudo isso porque ele é uma substância tóxica e pode provocar uma acidose metabólica grave na pessoa que a ingerir.
O que acontece quando se ingere metanol?

O metanol é metabolizado em formaldeído, um item químico usado em colas industriais e que também serve para embalsamar cadáveres. Depois disso, ele é metabolizado em ácido fórmico, uma substância que está em picadas de formiga e que gera bastante dor.
No corpo humano, o ácido fórmico envenena as mitocôndrias, responsáveis por dar energia às células. Dessa forma, a pessoa que ingere ou é exposta ao metanol corre o risco de sofrer com a acidose metabólica grave, algo que ocorre quando acontece um acúmulo em excesso de ácido no corpo. Por isso as náuseas, dor abdominal e vômitos.
A acidose faz com que o sistema nervoso central sofra com uma depressão, fazendo as pessoas envenenadas pela substância ficarem inconscientes e até mesmo em coma. Também há riscos de danos à retina (as quais têm muitas mitocôndrias ativas e sensíveis) e, consequentemente, a perda de visão.
Caso a pessoa tenha contato com uma pequena quantidade de metanol, é possível evitar a morte se ela for tratada rapidamente. Mas, é possível que a pessoa sofra com sequelas para o resto da vida.

Assim que entra no corpo humano, o metanol age primeiro na medula e cérebro. Depois, ele afeta o nervo óptico, podendo gerar lesões. O sangue da pessoa passa a ficar ácido. Outro órgão afetado é o pulmão, que pode passar a ter insuficiência respiratória. Os rins também podem sofrer uma falência renal.
Como identificar o metanol em bebidas alcoólicas?
Por ser um líquido incolor e com o cheiro bem parecido com o do etanol, é difícil identificá-lo na bebida alcoólica. Quando identificado em bebidas, é comum que seja naquelas que têm maior teor alcoólico, como as destiladas e tradicionalmente fermentadas.
Infelizmente há o risco de a substância ser inserida nos produtos de forma deliberada e ilegal depois da fabricação como uma maneira mais acessível para elevar o teor alcoólico.
A recomendação é consumir bebidas de locais licenciados e de boa reputação para evitar esse tipo de envenenamento.
Quais as diferenças entre o metanol e o álcool utilizado em destilados?

O metanol também é um tipo de álcool e tem aspectos semelhantes aos do etanol, como ser incolor, inflamável e ainda ter o cheiro parecido. Porém, as estruturas químicas dos produtos são diferentes, o que torna o metanol impróprio para o consumo.
Enquanto o etanol conta com dois átomos de carbono, o metanol só tem um, o que faz a metabolização da substância ser tóxica no corpo humano.
De acordo com o Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos Estados Unidos, uma dose de metanol de cerca de 1 g/kg de peso corporal tem potencial letal. Além disso, especialistas afirmam que uma pessoa com a concentração de 25 mg/dL de metanol no sangue deve passar por um tratamento.
Para evitar a morte, é necessário que a pessoa assim que sentir os primeiros sintomas seja levada rapidamente ao hospital.
O tratamento é realizado em cuidados de suporte, como a intubação e ventilação mecânica, o que auxilia o paciente na respiração. A pessoa também pode ser submetida a medicamentos como o fomepizol, responsável por inibir a geração de ácido fórmico tóxico. Também há a diálise utilizada para a remoção do metanol e seus metabólitos do corpo.
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