Saúde
Banheira de gelo: o que é crioterapia e quais os benefícios?
Você deve ter visto recentemente o vídeo de algum famoso entrando em uma banheira de gelo. Não, não é nenhum tipo de desafio ou seita. É Medicina mesmo.
A crioterapia é uma técnica que consiste em utilizar temperaturas baixíssimas para tratar lesões e recuperar o corpo. Atletas de alto rendimento fazem uso dessa prática há décadas. Muitos atores e influenciadores também resolveram aderir, mas com objetivos estéticos.
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É o caso de Reynaldo Gianecchini, que mostrou nas redes sociais que é um adepto da prática. Em postagem no Instagram, no começo deste ano, ele compartilhou registros de uma sessão de crio que fez em São Paulo.
Para fins estéticos, a crioterapia é recomendada para combater rugas e linhas de expressão, além de também promover o aumento no metabolismo das gorduras, atacando a gordura localizada, flacidez e celulites.
Vale destacar que existem aparelhos específicos para isso – não é simplesmente entrar numa banheira de gelo para queimar gordura.
Fenômeno fora do país também
Muito antes do galã brasileiro, a banheira de gelo já havia sido mundialmente falada em 2020, quando a cantora Lady Gaga postou uma foto de momentos antes de uma apresentação importante.
Só que no caso dela, a crio auxilia na dor. A estrela já disse publicamente que sofre de fibromialgia e a técnica faz parte do tratamento.
O gelo possui um efeito vasoconstritor (reduz o diâmetro dos vasos sanguíneos) e é também analgésico, o que contribui para diminuir dores musculares e acelerar a recuperação das pequenas lesões provocadas por exercícios ou doenças.
Há relatos até de dermatologistas que estão indicando essa terapia. No caso, como um tratamento para lesões causadas por HPV, por exemplo.
Outra vertente menos conhecida no Brasil, é o uso da crioterapia para auxiliar no tratamento da saúde mental. A liberação de hormônios como a adrenalina, noradrenalina e endorfina durante a imersão em água gelada pode causar um efeito positivo naqueles que sofrem de transtornos do humor, como ansiedade e depressão.
Não é brincadeira
- Um ponto importante que devemos deixar claro aqui é que, seja para fins estéticos ou médicos, a crioterapia não deve ser feita sem o acompanhamento e a recomendação de um profissional.
- O tempo de exposição e a forma de usar o frio como tratamento pode variar de acordo com o objetivo.
- Seja qual for a técnica escolhida, o uso de gelo deve ser interrompido em caso de desconforto ou perda da sensibilidade.
- O tempo de contato do gelo com o corpo nunca deverá ser superior a 20 minutos, para não queimar a pele.
- As pessoas também devem proteger as extremidades do corpo e as partes íntimas.
- Deve-se ter um cuidado especial também com a imersão do tronco/peito.
- Em casos extremos, a crioterapia pode provocar hipóxia, que é o déficit de oxigênio em algumas partes do corpo, levando até à necrose.
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Saúde
Câncer de próstata: como o exame do toque identifica alterações na saúde do homem?
Apesar de acometer muitos brasileiros, o câncer de próstata, que afeta a glândula do sistema reprodutor masculino, é um dos tipos da doença com mais chances de cura. Para isso, é essencial que a pessoa consiga o diagnóstico de maneira precoce.
Em caso de suspeita de problemas na glândula, o médico urologista pode solicitar diversos exames, como o PSA, que, por meio da coleta de sangue, permite a quantificação da proteína produzida pela próstata. Caso o tamanho dela esteja aumentado, a concentração de PSA será maior.
Há também a ultrassom para verificar se há alterações ou lesões na glândula, além da biópsia, que consiste na retirada de uma amostra do tecido da próstata para análise laboratorial. Tem também o exame de toque, que se tornou um grande tabu entre os homens, mas que é fundamental para a identificação de problemas. A seguir, saiba mais sobre como ele identifica alterações na saúde do homem.
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Exame do toque retal
O exame do toque retal é o mais indicado para identificar problemas no ânus e no reto do paciente, como hemorroidas, câncer de próstata, prostatite (inflamação da próstata) e hiperplasia (aumento da próstata), além de outros problemas, como fissuras anais. O procedimento dura cerca de 10 segundos, é indolor e não traz riscos à saúde.
No caso do exame para rastrear se o paciente está com câncer de próstata, o Instituto Nacional do Câncer (INCA), ligado ao Ministério da Saúde, afirma que o médico e o paciente precisam decidir se o exame precisa ser realizado. Geralmente ele é feito em conjunto com o PSA.
Isso porque não há evidências de que a realização do toque em homens assintomáticos reduza a mortalidade pela doença. Apesar de concordar com o INCA, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) indica que os homens negros e com histórico familiar de câncer realizem o exame a partir dos 45 anos. Nesse caso, o médico precisa determinar a periodicidade.
Como é realizado o exame?
A posição para a realização do exame varia conforme cada médico, podendo ser feito com o paciente de barriga para cima, em pé, deitado de lado ou de alguma outra forma. Dessa maneira, o especialista, utilizando uma luva e lubrificante, introduz o dedo no ânus do paciente.
Durante 10 segundos, ele analisa a região para notar se há anomalias na glândula. Também é possível que o doutor peça para que o paciente faça força como se fosse evacuar, o que ajuda a relaxar a musculatura e o médico consegue fazer uma análise mais eficaz.
O toque não é suficiente para identificar o câncer
Apesar de ser muito importante para a identificação da doença, o exame do toque não identifica por si só o câncer de próstata. Sendo assim, o médico pode pedir outros tipos de exames, como a ultrassom e biópsia.
Sim. Em 2023, por exemplo, o Ministério da Saúde registrou 17.093 mortes pela doença no Brasil. Conforme um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), são 47 óbitos por dia. Porém, como destacado ao longo do texto, se for descoberto precocemente, o câncer de próstata tem altas chances de cura.
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Saúde
Estudo revela um inovador método contraceptivo masculino
Um estudo recente da Universidade Stellenbosch (SU) revelou um avanço na contracepção masculina com um hidrogel reversível e não hormonal, desenvolvido pela cientista Kyla Raoult.
O hidrogel, quando injetado no ducto deferente (canal que transporta o esperma), se expande em resposta aos fluidos corporais, criando uma barreira que bloqueia o esperma, mas permite a passagem do fluido seminal.
O esperma bloqueado é reabsorvido pelo corpo, como ocorre após uma vasectomia. A técnica, que pode ser realizada em consultórios médicos, oferece uma opção contraceptiva reversível e sem os efeitos colaterais dos métodos hormonais.
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Pesquisadora explica como o método pode ser revertido
- Raoult explica que o hidrogel é composto por dois polímeros seguros para o corpo humano.
- A reversibilidade é possível ao injetar uma solução que quebra as ligações químicas no gel, fazendo-o se dissolver.
- A cientista, motivada pela falta de opções contraceptivas masculinas eficazes e reversíveis, destaca a importância de criar alternativas que permitam aos homens contribuir na prevenção de gestações não planejadas, promovendo a igualdade de gênero na contracepção.
Embora o projeto ainda esteja em desenvolvimento, Raoult já trabalha na empresa NEXT Life Sciences, nos EUA, focada no aprimoramento dessa tecnologia. Ela também menciona o RISUG, um contraceptivo similar desenvolvido na Índia, como base para seu trabalho.
Contudo, mais testes laboratoriais e clínicos são necessários antes de o produto estar disponível no mercado. Raoult espera que a tecnologia, quando finalizada, se torne uma alternativa segura e amplamente acessível para os homens.
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Saúde
Apple Watch agora suporta detecção de apneia do sono no Brasil; veja como ativar
O Brasil acaba de entrar na lista de países com suporte ao recurso de detecção de apneia do sono no Apple Watch. A novidade foi lançada em setembro junto com o watchOS 11, e está disponível nos modelos mais recentes do dispositivo.
A Apple confirmou a notícia nesta terça-feira (17) após o sinal verde da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
“A partir de hoje, chega ao Brasil um novo recurso do Apple Watch que ajuda a identificar sinais de apneia do sono moderada a grave. Para que ele possa oferecer o recurso de notificação de apneia do sono, a Apple obteve uma licença para equipamentos médicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária”, informou a empresa em nota.
Como funciona a detecção de apneia do sono no Apple Watch?
- A detecção de apneia do sono foi introduzida com o watchOS 11 para Apple Watch Series 9, Apple Watch Series 10 e Apple Watch Ultra 2;
- O recurso usa o acelerômetro do Apple Watch para detectar potenciais distúrbios respiratórios durante o sono;
- A cada 30 dias, o Apple Watch analisará os dados de distúrbios respiratórios e notificará os usuários caso apareçam sinais de apneia do sono moderada a grave para que eles possam falar com seu médico sobre diagnóstico e tratamento;
- Para funcionar, tanto o seu iPhone quanto o Apple Watch devem executar o iOS 18 e o watchOS 11. Além do Brasil, o recurso também está disponível nos EUA, Canadá, Japão, África do Sul, Reino Unido, União Europeia e muitas outras regiões.
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Como ativar o recurso no seu Apple Watch
Para ativar as notificações de apneia do sono no seu Apple Watch, é necessário seguir os seguintes passos:
- Abra o app Saúde no seu iPhone.
- Toque na sua imagem ou iniciais na parte superior direita.
- Toque em Checklist de Saúde, toque em Configurar na seção Notificações de Apneia do Sono e siga as instruções na tela.
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