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Saúde

Alzheimer: cientistas brasileiros identificam substância que pode restaurar memória

Redação Informe 360

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Um estudo liderado por cientistas brasileiros pode revolucionar a luta contra o Alzheimer. Os pesquisadores desenvolveram uma nova estratégia que pode restaurar a memória dos pacientes acometidos pela doença.

Molécula permite que os neurônios voltem a gravar aprendizados

  • Durante os trabalhos, a equipe descobriu que uma substância derivada da cetamina pode restituir a capacidade de produção das proteínas necessárias para a comunicação entre os neurônios no cérebro.
  • A molécula HNK (hidroxinorketamina) permite que os neurônios voltem a gravar um aprendizado, um processo chamado de consolidação da memória.
  • De acordo com os pesquisadores, se não houver síntese de proteínas, uma pessoa esquece o que aprendeu em até duas horas.
  • E é justamente isso que faz com que pacientes com Alzheimer esqueçam de memórias recentes, enquanto podem se recordar de fatos mais antigos.
  • As informações são de O Globo.
Substância recupera capacidade dos neurônios (Imagem: Corona Borealis Studio/Shutterstock)

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Substância não permite a recuperação de lembranças perdidas pelo Alzheimer

A pesquisa foi realizada com animais e os pesquisadores acreditam que testes em humanos poderão ser realizados em breve. A ideia é que uma droga a base da HNK poderia fazer com os pacientes não esquecessem mais coisas básicas.

Os cientistas, no entanto, deixam claro que o fato de recuperar a capacidade de memorizar não significa recuperar as lembranças perdidas. O que foi esquecido por conta do Alzhmeir teria que ser reaprendido pelo paciente.

Imagem em preto e branco de uma árvor que forma uma cabeça humana; suas folhas estão sendo levadas pelo vento
Descoberta pode ajudar pacientes a não esquecerem de informações fundamentais (Imagem: Lightspring/Shutterstock)

Eles ainda destacam que, diferentemente da cetamina, a HNK não é um anestésico, nem causa dependência ou alucinações. Ela é produzida pelo próprio corpo e age sobre os danos causados pelo Alzheimer e não em suas causas. Já os remédios disponíveis contra a doença atuam sobre as placas de beta-amiloide e podem retardar em até cerca de 30% sua progressão. No entanto, a capacidade de aprender e guardar lembranças não é recuperada.

Além disso, estas drogas só oferecem resultados mais significativos quando a doença é diagnosticada em suas fases iniciais, o que é bastante raro uma vez que o diagnóstico normalmente acontece quando o paciente já está em estágio moderado e com sintomas claros de Alzheimer.

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Saúde

Certos cheiros ajudam na recuperação da depressão e ansiedade; saiba quais

Redação Informe 360

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Um estudo conduzido pela Universidade de Pittsburgh (EUA) e publicado na JAMA Network Open revelou que odores familiares são mais eficazes que palavras para ajudar indivíduos com depressão a acessar memórias autobiográficas específicas.

A descoberta pode ter implicações significativas no tratamento da doença, oferecendo uma forma simples e acessível de combater ciclos de pensamentos negativos.

café
Frascos com cheiros como café, lavanda e baunilha foram usados no experimento (Imagem: Africa Studio/Shutterstock)

Descobertas do estudo relacionando odores com depressão e ansiedade

  • A pesquisa, liderada pela neurocientista Kymberly Young, utilizou frascos opacos com aromas intensos para estimular memórias em pacientes deprimidos;
  • 12 desses aromas foram identificados como os mais eficazes: Vick Vaporub, café, extrato de baunilha, sabonete de lavanda, óleo de coco, cominho em pó, bulbos de cravo, vinho tinto, cera para sapatos, extrato de baunilha, ketchup e óleo essencial de laranja;
  • Ao comparar a eficácia desses estímulos com sugestões verbais, os pesquisadores constataram que os cheiros evocavam lembranças mais vívidas, detalhadas e emocionalmente positivas.
  • Os participantes eram mais propensos a se lembrar de eventos específicos, como uma visita recente a uma cafeteria, em vez de memórias genéricas;
  • Segundo Young, isso ocorre porque o olfato está diretamente conectado à amígdala — estrutura cerebral ligada à emoção, foco e memória — através do bulbo olfatório;
  • Indivíduos deprimidos costumam ter dificuldade em acessar memórias detalhadas, e essa limitação afeta habilidades, como regulação emocional e resolução de problemas.

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Novas pesquisas relacionadas devem ocorrer

O estudo abre caminho para a aplicação de pistas olfativas em contextos clínicos, como terapia ou intervenções em casa. Young já planeja novas pesquisas com exames cerebrais para aprofundar a compreensão do impacto dos aromas na atividade da amígdala em pessoas deprimidas.

“Melhorar a recuperação de memórias pode trazer benefícios diretos para aspectos fundamentais da vida de quem enfrenta a depressão”, afirma a pesquisadora.

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Depressão
Estudo reforça o potencial do olfato como ferramenta clínica no combate à depressão (Imagem: shutterstock/Black Salmon)

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Saúde

Um detalhe nos olhos pode indicar esquizofrenia, diz estudo

Redação Informe 360

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As conclusões descritas em um novo estudo podem acelerar e facilitar o diagnóstico da esquizofrenia. Segundo a equipe responsável pelo trabalho, a retina pode servir como um indicador precoce da condição.

No total, os pesquisadores analisaram 34.939 indivíduos caucasianos, britânicos e irlandeses a partir de um banco de dados. As descobertas foram divulgadas em um estudo publicado na revista Nature Mental Health.

Análise da retina pode servir para detectar a condição

Durante o trabalho, os cientistas identificaram que retinas mais finas podem ter uma ligação com a suscetibilidade genética à esquizofrenia. Isso significa que a retina pode servir não apenas como uma ‘janela’ para o cérebro, mas também como um espelho que reflete as complexidades genéticas desta condição.

Transtorno mental é caracterizado pela perda de contato com a realidade (Imagem: PeopleImages.com – Yuri A/Shutterstock)

No entanto, saber se a atrofia da retina é resultado de outros fatores, como tabagismo e um estilo de vida pouco saudável, ou se é uma consequência direta da esquizofrenia permanece sendo um mistério para a ciência.

Os próprios pesquisadores admitem que são necessárias maiores análises para estabelecer a especificidade e a sensibilidade do afinamento da retina como um indicador confiável dos principais processos degenerativos do distúrbio. Se isso se confirmar, haverá uma verdadeira revolução no diagnóstico da esquizofrenia.

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Causa da esquizofrenia ainda é motivo de estudo (Imagem: Elif Bayraktar/Shutterstock)

Diagnóstico ainda é um problema

  • A esquizofrenia é um transtorno mental caracterizado pela perda de contato com a realidade, alucinações, delírios e piora da cognição.
  • A condição afeta cerca de 1,6 milhão de pessoas apenas no Brasil.
  • Uma das maiores dificuldades da ciência ainda é entender quais são as causas deste transtorno.
  • Algumas pesquisas sugerem uma combinação de fatores hereditários, com alterações moleculares e funcionais no cérebro podem desencadear o problema.

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Saúde

Ter um pet ‘equivale’ a ganhar R$ 500 mil extra por ano, diz estudo

Redação Informe 360

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Já é mais do que comprovado que ter um gato ou um cachorro como companhia pode aumentar a satisfação e o bem-estar de seres humanos. Mas pesquisadores britânicos foram além e se questionaram: quanto isso equivale em valor monetário?

A resposta: o equivalente a receber £ 70.000 (R$ 500 mil) extra por ano. O número foi obtido a partir de uma metodologia que utiliza análise de regressão simples para determinar o preço implícito de diferentes fatores ou ocorrências na vida.

Por exemplo, economistas demonstraram, por meio de pesquisas de satisfação com a vida, que o casamento, em comparação com a vida de solteiro, vale cerca de £ 70.000 por ano para uma pessoa representativa na Grã-Bretanha.

A pesquisa foi liderada pela Dra. Adelina Gschwandtner, da Escola de Economia, Política e Relações Internacionais de Kent, juntamente com o Dr. Michael Gmeiner, da London School of Economics (LSE), e publicada na revista Social Indicators Research.

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Análise inclui indivíduos com idades entre 16 e 99 anos que vivem no Reino Unido (Imagem: Franco Carmona Cardaniz/iStock)

Personalidade de tutores

Embora animais de estimação sejam há muito associados a melhores benefícios para a saúde, tanto física quanto mental, a contribuição direta para a satisfação com a vida não havia sido conclusiva em pesquisas anteriores, segundo os autores.

O artigo ainda revelou quais traços de personalidade estão associados a cuidadores de cães e gatos. Verificou-se que cuidadores de gatos são mais abertos, enquanto cuidadores de cães parecem ser mais extrovertidos, agradáveis ​​e menos neuróticos.

Cuidadores de animais de estimação, em geral, parecem ser mais abertos, conscientes e extrovertidos do que aqueles que não cuidam de animais.

Cuidadores de animais de estimação são pessoas mais conscientes, segundo estudo (Imagem: g-stockstudio/iStock)

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Tutores mais satisfeitos

Usando o Painel de Inovação como parte da Pesquisa Longitudinal de Domicílios do Reino Unido, os pesquisadores descobriram que um animal de estimação aumenta a satisfação com a vida em 3 a 4 pontos em uma escala de 1 a 7.

A análise inclui indivíduos com idades entre 16 e 99 anos, idade em que poderiam potencialmente cuidar de um animal de estimação. Não houve diferença significativa entre homens e mulheres.

“Os animais de estimação cuidam de nós e há um valor monetário significativo associado à sua companhia. Essas informações podem ser usadas para práticas e políticas de saúde que visem aumentar o bem-estar e a satisfação com a vida dos humanos em relação aos animais de estimação”, disse Gschwandtner.

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