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Política

Em votação unânime, Rodrigo Bacellar é reeleito presidente da Alerj

Redação Informe 360

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Pela primeira vez, um deputado da Assembleia Legislativa recebe 100% dos votos favoráveis para presidir a Casa

O deputado Rodrigo Bacellar (União) foi reeleito, por unanimidade, nesta segunda-feira (03/02), presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). O parlamentar, que encabeçou a chapa única “Somos um só por um Rio melhor”, comandará o Parlamento Fluminense pelos próximos dois anos (biênio 2025-2026). Em uma votação inédita e histórica, Bacellar destacou que foi a primeira vez que uma chapa recebeu voto favorável de todos os 70 parlamentares. O novo vice-presidente da Casa será o deputado Guilherme Delaroli (PL).

Antes da sessão oficial, Bacellar fez questão de reunir todos os deputados no Salão Nobre do Palácio Tiradentes. Aos colegas, ele reforçou seu compromisso de cuidado com o mandato de cada parlamentar da Alerj: “Sou muito grato por ter esse papo ‘olho no olho’ com vocês. Serei um presidente ainda mais cuidadoso com cada um de vocês”.

Na mesma linha, em seu discurso após a reeleição, Bacellar declarou que sua missão no Parlamento é ter união e diálogo com todos, independentemente da posição partidária, ideológica e bandeira política. Ele também agradeceu pela votação unânime, com todos os votos da direita, esquerda e centro.

“Tenho um sentimento de dever cumprido e uma enorme responsabilidade. Desde a fusão do Estado da Guanabara com o Estado do Rio, que está completando 50 anos, esta é a primeira vez na história da Assembleia que temos uma votação unânime, com todos os votos da Casa”, comentou um emocionado Bacellar, que está em seu segundo mandato na Alerj e conduz os trabalhos da Casa desde 2023.

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Bacellar disse que o Parlamento Fluminense é um exemplo de como é possível divergir sem agredir; e discordar sem brigar. “Apesar das divergências e dos debates eleitorais, existem pautas que unem todos os espectros políticos. Somos um exemplo de que é possível construir, em sintonia com todas as correntes políticas, muitas agendas de interesse do Estado do Rio”, comentou.

O presidente reforçou que o Rio precisa de muitas melhorias, como na Segurança Pública. “Temos problemas graves sim e já falei várias vezes sobre isso neste Parlamento. Mas o Rio não pode ser pintado somente pelo lado negativo”, disse Bacellar.

Ao final do seu discurso, ele destacou que vai levar o Parlamento e a Alerj a todos os municípios de todas as regiões fluminense. “Vamos ouvir, aprender e trazer para este plenário projetos que contemplem os reais interesses dos mais de 16 milhões de habitantes do Estado”, observou.

Bacellar ainda destacou os principais desafios de 2025: “Nos próximos meses temos grandes missões pela frente. Renegociação da dívida do Estado, combate à criminalidade e caminhos para o desenvolvimento econômico. Vamos mostrar que existe um Rio que funciona, um Rio que produz e tem potencial”, concluiu o presidente, que é natural de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.

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Em seu pronunciamento, Bacellar ainda agradeceu a presença das autoridades, sobretudo das mulheres, representadas na figura da primeira-dama do Estado do Rio de Janeiro, Analine Castro, e de seus familiares, citando o filho, Bernardo, o pai e a esposa.

Nova Mesa Diretora

A votação da nova Mesa Diretora teve o comando da deputada Tia Ju (REP) com o auxílio do parlamentar Cláudio Caiado (PSD) e da deputada Martha Rocha (PDT). A eleição foi nominal e com voto aberto. Ao declarar o voto, os deputados, independentemente do partido político, elogiaram a condução dos trabalhos de Bacellar nos últimos anos, reforçando que houve espaço para todos, inclusive à oposição, bem como autonomia com relação ao Governo do Estado.

A Mesa Diretora da Alerj será plural, com grande participação feminina – cinco integrantes – e representantes de diferentes correntes ideológicas. O primeiro vice-presidente, Guilherme Delaroli agradeceu aos ensinamentos que teve de Rodrigo Bacellar assim que chegou à Casa, em seu primeiro mandato. “Estou muito honrado por fazer parte dessa composição. Não estamos cem por cento fechados com o Bacellar, estamos mil por cento”, afirmou.

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As outras três vice-presidentes são mulheres: Tia Ju, Zeidan (PT) e Célia Jordão (PL). Tia Ju, que também preside a União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), disse que a recondução da presidência é uma resposta à qualidade do trabalho executado nos últimos dois anos:

“Ficou muito claro que o nosso trabalho resultou em muita produtividade e de resposta para a população. Fomos uma das Assembleias que mais produziu para o povo. Uma das principais pautas na Unale será a garantia das prerrogativas dos parlamentares estaduais, que vêm sendo reduzidas e ameaçadas a todo tempo”, disse Tia Ju, destacando futuras ações da Unale como a inauguração de uma nova sede e a primeira edição da chamada Marcha dos Deputados e Deputadas. “Tudo isso em prol de um Parlamento estadual cada vez mais forte”, resumiu.

A quarta vice-presidente, Célia Jordão, destacou a presença feminina na Mesa Diretora e na Alerj. “A Casa este ano contará com o maior número de parlamentares mulheres na história e isso se reflete na presença feminina na Alerj. Todas somos muito bem tratadas e respeitadas pelo presidente Bacellar. Isso é fundamental para a governança do nosso Estado do Rio de Janeiro. O fortalecimento do Parlamento Fluminense se traduz em um bom trabalho para a população, que depende de cada um de nós. Fico muito feliz de permanecer na Mesa Diretora e vou continuar me empenhando para entregar o melhor trabalho”, comentou.

Já o primeiro secretário da Alerj, Rosenverg Reis (MDB), que é responsável pela parte administrativa da Assembleia, reforçou o compromisso da Mesa Diretora eleita com o fortalecimento do Legislativo e a independência entre os Poderes. “Tenho ótimas expectativas para este ano legislativo. Tenho certeza de que, com a presidência do deputado Rodrigo Bacellar e o governador Cláudio Castro, o Rio de Janeiro vai continuar a ganhar muito mais”, concluiu.

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A Mesa Diretora do Parlamento Fluminense é composta por 13 integrantes. O colegiado tem como atribuições ser responsável pela direção dos trabalhos legislativos e serviços administrativos da Assembleia. Entre suas responsabilidades estão emitir parecer sobre proposições para alteração do regimento interno; determinar abertura de sindicâncias ou instaurar inquéritos administrativos; autorizar assinatura de convênios e contratos de prestação de serviços; cumprir decisões judiciais; aprovar o orçamento da Alerj, entre outras.

Confira a composição da nova Mesa Diretora da Alerj:

Presidente: Rodrigo Bacellar (União)

1º vice-presidente – Guilherme Delaroli (PL)

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2º vice-presidente – Tia Ju (REP)

3º vice-presidente – Zeidan (PT)

4º vice-presidente – Célia Jordão (PL)

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1º Secretário da Mesa – Rosenverg Reis (MDB)

2º secretário – Dr. Deodalto (PL)

3º secretário – Franciane Motta (União)

4º secretário – Giovani Ratinho (SDD)

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1º vogal – Índia Armelau (PL)

2º vogal – Rafael Nobre (União)

3º vogal – Valdecy da Saúde (PL)

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4º vogal – Renato Miranda (PL)

Por Buanna Rosa, Gustavo Natario e Leon Continentino Imagem Interna: Thiago Lontra

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Política

Detran RJ: reprovados no exame prático podem ter direito a isenção em segunda via do Duda

Redação Informe 360

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A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, em segunda discussão, na quinta-feira (03/04), o Projeto de Lei 4.140/24, de autoria do deputado Bruno Boaretto (PL), que prevê a isenção do pagamento de nova taxa de arrecadação ou Documento Único de Arrecadação Estadual (DUDA) em casos de reprovação no primeiro exame prático para emissão da primeira Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A norma segue para o governador Cláudio Castro, que tem até 15 dias úteis para sancioná-la ou vetá-la.

 Deputado Bruno Boaretto (PL) é o autor do Projeto

Caso a medida entre em vigor, os contribuintes não precisarão pagar nova taxa para reagendar os exames. A norma complementa a Lei 4.883/06, que isenta o pagamento de DUDA para a retirada de primeira habilitação das pessoas com deficiência.

Boaretto explicou que o projeto visa auxiliar os cidadãos que enfrentam dificuldades financeiras e buscam a habilitação. “Muitos contribuintes reorganizam suas finanças para custear a matrícula na autoescola e as taxas do Detran-RJ, mas, ao serem reprovados no primeiro exame prático, desistem do sonho de tirar a habilitação por não terem condições de arcar com novos custos. Essa isenção vai ajudar aqueles que dependem da CNH para conseguir um emprego, assumir um cargo público ou realizar outros sonhos”, afirmou.

Fonte: Comunicação AlerjPor: Gustavo Natario e Leon Continentino

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Política

AGORA É LEI: Rio terá campanha para evitar que motoristas dirijam com com pets no colo

Redação Informe 360

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A Lei 10.721/25, que cria a campanha “Pet Seguro” para prevenir acidentes envolvendo motoristas que dirigem com animais de estimação no colo, foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), sancionada pelo governador Cláudio Castro e publicada no Diário Oficial do Executivo desta quinta-feira (03/04). A medida é de autoria da deputada Tia Ju (REP).

A campanha prevê a produção e divulgação de cartazes, contendo o seguinte texto: “Proteja o seu pet e a sua vida! Dirigindo com o seu animal de estimação no colo você pode provocar acidentes graves”. A iniciativa poderá ser promovida pelo Poder Executivo em postos do Detran e unidades veterinárias da rede pública, além de permitir parcerias com os municípios.

A campanha pretende alertar sobre os perigos dessa prática para os próprios pets, passageiros, outros motoristas e pedestres, além de informar sobre as penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro para quem transporta animais de forma irregular. Ela também pretende orientar os motoristas para que, no caso de não estarem acompanhados dentro do carro, mantenham seu pet no banco traseiro, em caixas de transporte específicas.

“Ao adotar ou comprar um animal de estimação, o tutor torna-se responsável não só pelo atendimento de suas necessidades físicas e psicológicas, mas também pela sua proteção. Cabe ao tutor oferecer-lhes uma guarda responsável, que inclui, necessariamente, a segurança do pet”, comentou Tia Ju.

Alerj – Por: Comunicação Social – Imagem: Banco de Imagem

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Política

Brasil chegou perto de voltar à ditadura, diz New York Times

Redação Informe 360

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Os jornais mais influentes do mundo repercutiram o julgamento que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro réu por tentativa de golpe de Estado e várias publicações relembraram o passado ditatorial do Brasil.

New York Times (NYT), dos Estados Unidos (EUA), disse que a investigação revelou que o Brasil chegou perto de voltar à ditadura e o francês Le Figaro destacou que a decisão é histórica para um país ainda “assombrado pela memória da ditadura militar (1964-1985)”.  

NYT escreveu que “a investigação revelou o quão perto o Brasil chegou de retornar a uma ditadura militar quase quatro décadas depois de sua história como uma democracia moderna” e que “Bolsonaro também parece estar apostando no apoio do Sr. Trump”.

Já o jornal ligado ao mercado financeiro de Wall Street, o The Wall Street Journal, destacou que o julgamento desferiu “um golpe em um dos aliados mais próximos do presidente Trump na América Latina” 

The Washington Post, principal jornal da capital dos EUA, destacou que a acusação afirma que os investigados “buscavam manter Bolsonaro no poder ‘a todo custo’, em um esquema de várias etapas que se acelerou depois que o político de extrema direita perdeu para o atual presidente”.

O jornal de Washington lembrou ainda que Bolsonaro era conhecido por “expressar nostalgia pela ditadura passada do país, desafiou abertamente o sistema judicial do Brasil durante seu mandato de 2019-2022”. 

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Além disso, a publicação citou que Bolsonaro tem apelado à mobilização de apoiadores e ao projeto de lei da anistia no Congresso Nacional para tentar escapar da condenação.

>> Confira as acusações que levaram o Supremo a tornar Bolsonaro réu

América Latina
 

Brasília (DF) 26/03/2025 - O Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar, o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete denunciados pela trama golpista vão se tornar réus na ação.
O caso será julgado pela Primeira Turma da Corte, colegiado formado por cinco dos 11 ministros que compõem o tribunal.
Foto: Antonio Augusto/STF
O Supremo Tribunal Federal (STF) tornou réus o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete denunciados pela trama golpista. Foto: Antonio Augusto/STF

O jornal argentino Clarín também deu destaque ao julgamento que tornou Bolsonaro réu nessa quarta-feira (26).

“O juiz Alexandre de Moraes, responsável pelo caso do Supremo Tribunal Federal contra Bolsonaro e inimigo declarado do ex-presidente, foi o primeiro a votar a favor da abertura de um processo criminal, e um segundo juiz acompanhou seu voto”, disse o Clarín.

O mexicano El Universal fez uma reportagem para repercutir a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o julgamento, destacando ainda os argumentos de Moraes e do Bolsonaro sobre a trama golpista.

“O Supremo Tribunal Federal (STF) tornou Jair Bolsonaro o primeiro ex-presidente a ser julgado por tentativa de golpe de Estado desde o retorno da democracia”, disse o El Universal

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“Durante seu discurso, o juiz mostrou imagens dos eventos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, quando uma horda de apoiadores do líder de extrema direita destruiu as três sedes dos Poderes”, disse a publicação mexicana. 

Europa

O tradicional jornal inglês The Guardian destacou que a decisão que tornou Bolsonaro réu “deixa o populista de extrema direita, que governou o Brasil de 2019 até o final de 2022, enfrentando o esquecimento político e uma possível pena de prisão de mais de 40 anos”. 

Ainda segundo o Guardian, “enquanto muitos no Brasil se regozijam com a queda prevista do ex-presidente, outros temem quem pode seguir seus passos de extrema direita”. 

O jornal espanhol El País disse que não é incomum que um ex-presidente seja julgado criminalmente no Brasil, “o que é inédito é que ele será levado a julgamento por um golpe”. 

Um dos principais periódicos da França – o Le Figaro – destacou que a condenação “minaria as ambições de retornar ao poder” de Bolsonaro.  

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“A decisão é histórica em um país ainda assombrado pela memória da ditadura militar (1964-1985), recentemente revivida pelo fenomenal filme Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, vencedor do Oscar de melhor filme internacional”, escreveu o Le Figaro.

Agencia Brasil

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