Negócios
País abre 244.315 empregos formais em março, bem acima do esperado

O Brasil abriu 244.315 vagas formais de trabalho em março, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O resultado ficou bem acima da expectativa apontada em pesquisa da Reuters, de criação líquida de 188.000 empregos, e também superou com força a leitura vista em março de 2023, quando haviam sido abertas 195.171 vagas formais, segundo a série desajustada.
Para meses de março, o dado foi o mais forte desde 2010 (+266.415), também de acordo com dados sem ajustes.
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No entanto, o saldo positivo de março ainda representou uma desaceleração frente aos 306.708 postos de trabalho criados em fevereiro, segundo os dados com ajustes.
No acumulado dos três primeiros meses do ano, o país abriu 719.033 empregos formais em termos líquidos, bem mais do que o saldo de 536.869 do mesmo período do ano anterior, de acordo com a série ajustada.
Houve saldo positivo de vagas em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas no mês passado, com destaque para serviços, setor que abriu 148.722 postos. Houve criação de 37.493 empregos formais no comércio, 35.886 na indústria e 28.666 no setor de construção.
A agropecuária, no entanto, fechou o mês passado com saldo negativo de 6.457 empregos. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, o setor sentiu o impacto de perdas de empregos nos cultivos de maçã, soja e laranja.
No mês passado, foram registrados saldos positivos de emprego em 25 das 27 unidades federativas. São Paulo liderou o ranking, em termos absolutos, com criação líquida de 76.941 postos, enquanto Alagoas ficou na lanterna após fechar 9.589 vagas de trabalho.
O salário médio real de admissão em março no Brasil foi de 2.081,50 reais, com pouca variação ante o valor de fevereiro (2.086,75 reais).
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Negócios
Remuneração em 2025: O que Entrou na Pauta do RH

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Chegou dezembro (já?) e resolvi resgatar as apostas que fiz no meu artigo de janeiro quanto aos assuntos que poderiam ser destaque na pauta dos gestores de RH em 2025, considerando o que vinha sendo discutido até então nas minhas interações com organizações dos mais diferentes perfis e portes.
Dentre esses temas, citei o investimento em IA, pauta que realmente se mostrou presente em 100% das empresas que atendi este ano; ações de diversidade e inclusão, que vinham mobilizando muito as empresas em 2024, mas que perderam tração em 2025; flexibilização de benefícios, sendo esta uma alternativa financeiramente mais interessante para reforçar a oferta de valor aos funcionários; investimento em incentivos de longo prazo, especialmente as Stock Options, que já vinham sendo discutidas como ferramentas de característica mercantil junto ao STJ (Supremo Tribunal de Justiça); além do reforço à governança corporativa e aos comitês de pessoas, que trariam maior segurança e assertividade às práticas de gestão.
Mas, na prática, o que aconteceu foi que vivemos um ano de grandes inseguranças e instabilidades nas empresas. Muitas organizações estão tendo dificuldades para fechar o ano entregando resultados suficientes para gatilhar os planos de bônus. A batalha para o controle do turnover não parece estar nem perto do fim, mesmo com as ações do RH para a modernização de seus programas e políticas. O investimento em ferramentas tecnológicas não se mostrou tão simples quanto parecia, uma vez que os processos e sistemas legados não tombam facilmente para novas plataformas, que também demandam alto investimento e concorrem com outras frentes de transformação digital do negócio.
Diferentemente do que prevíamos, e enquanto essa realidade nada animadora foi tomando conta do calendário, os temas que acabaram se tornando pauta das publicações por aqui nos últimos meses foram:
EVP (Employee Value Proposition)
Só o salário não é capaz de assegurar a performance da equipe. São necessárias muitas outras iniciativas dentro da oferta de valor trabalhada pelas áreas de RH para que uma empresa seja capaz de atrair, motivar, engajar e reter talentos adequados e alinhados aos valores corporativos.
Performance corporativa vs Remuneração
O rigor na fundamentação técnica dos programas de incentivos é fundamental para que eles cumpram seu papel de passar mensagens e alinhar esforços coletivos. Mas o frenesi midiático a partir de interpretações equivocadas dos programas não tem ajudado em nada na percepção do mercado quando o assunto são os resultados das empresas de capital aberto.
Síndrome do cargo fictício
O sucesso de um profissional tem sido medido pela sua velocidade de progressão entre cargos. Mas para dar vazão às expectativas de encarreiramento do time, empresas passaram a conceder o título do cargo sem que necessariamente houvesse um reflexo nas reais atribuições do profissional, em seu nível de autonomia ou impacto no negócio. Neste movimento, o cargo passa a existir no papel, mas não na prática, e a remuneração tende a não acompanhar valores típicos de mercado.
Exposição da remuneração executiva
A XP publicou, e em seguida tirou do ar (não sem antes causar grande furor), um relatório no qual havia divulgado a remuneração de grandes executivos do mercado, a partir de dados extraídos dos Formulários de Referência da CVM. De fato, esse relatório deveria ser uma fonte confiável de dados para apoiar a tomada de decisão dos acionistas. Entretanto, mesmo para profissionais de remuneração, esses dados são bastante nebulosos. Não é raro encontrar inconsistências entre as informações utilizadas internamente para a gestão dos executivos e os números divulgados.
Pejotização dos contratos de trabalho
A legislação prevê a possibilidade de contratação de profissionais para a prestação de serviços no modelo PJ, ainda que haja habitualidade e pessoalidade, e mesmo que para atuação em áreas fim do negócio. O que define a existência de vínculo empregatício é a subordinação. Mas existem cuidados a serem tomados para evitar riscos jurídicos na migração do modelo CLT para o modelo PJ, tais como a aplicação da linha de corte de hipersuficiência, a distinção de nomenclaturas dos cargos, além de práticas distintas de gestão de pessoas.
Riscos e vieses da gestão financeira
Quando uma empresa desenha sua estratégia de remuneração, cada escolha carrega mensagens poderosas. O mercado de comparação, o nível de competitividade, o equilíbrio entre salário fixo e variável, os mecanismos de premiação – tudo isso influencia comportamentos, expectativas e, principalmente, decisões. Os programas de remuneração variável são ferramentas valiosas para alinhar interesses, engajar talentos e impulsionar resultados. Mas precisamos ir além do discurso. É urgente investir em letramento financeiro para executivos, criar espaços de diálogo sobre riscos e preparar as pessoas para lidar com as incertezas do mercado.
Mais segurança jurídica para os planos de Stock Options
O STJ reconheceu oficialmente a natureza mercantil desses programas, tornando a premiação muito mais atrativa em razão da eficiência tributária. Antes disso, parte da Fazenda Nacional e da Receita Federal defendia que os lucros “embutidos” na diferença entre o preço de mercado e o preço de exercício configurariam remuneração disfarçada, tributável como renda do trabalho — e não como ganho de capital.
O futuro da remuneração está na tecnologia
A transformação digital e as novas expectativas das gerações Y e Z vêm demandando evoluções nos processos do RH, incluindo na gestão salarial. Não se pode mais pautar as decisões sobre a carreira das pessoas no caso a caso e na base da discricionariedade. Ferramentas que garantam credibilidade, agilidade e transparência são essenciais para sustentar esse novo paradigma de gestão da remuneração.
Das questões que se mostravam urgentes no início do ano, poucas permaneceram em destaque sem serem atropeladas pelos desafios de negócio e pelos incêndios a serem apagados. E enquanto vemos proliferar eventos sem fim para discutir as “tendências” de gestão de RH e de remuneração, a realidade de cada empresa se impõe e exige de seus líderes cada vez mais soluções personalizadas e individualizadas. Nesse jogo, ganha quem tem visão de negócio, consistência técnica, flexibilidade e muita resiliência.
*Fernanda Abilel é professora na FGV e sócia-fundadora da How2Pay, consultoria focada no desenho de estratégias de remuneração.
Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.
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Negócios
Mastercard Anuncia Nova VP Sênior de Pessoas para América Latina e Caribe

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A Mastercard anunciou Luciana Cardoso como nova vice-presidente sênior de pessoas para a América Latina e o Caribe. Desde 2023, a executiva ocupava a vice-presidência da área para a companhia no Brasil.
Com mais de 20 anos de carreira, Luciana soma passagens por empresas como Biogen, Novartis e Kimberly-Clark. É formada pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) e tem MBA executivo pelo Insper.
No novo cargo, ela será responsável por liderar a estratégia de pessoas da Mastercard na região, com foco no desenvolvimento de talentos, na inovação e na consolidação de uma cultura de alto desempenho e impacto sustentável.
A companhia também anunciou Daniela Belisário como nova vice-presidente de pessoas no Brasil. Com mais de 20 anos de experiência em RH, a executiva tem passagens por Banco BMG, SulAmérica, Nubank, Itaú Unibanco e Valid Soluções. Formada em administração de empresas, também tem MBA em gestão empresarial.
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Negócios
De Trainee a CEO: A Trajetória do Novo Líder Global da Coca-Cola

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Henrique Braun, novo CEO global da The Coca-Cola Company a partir de 31 de março de 2026, construiu toda a sua carreira na companhia: foi de trainee ao maior cargo em quase três décadas de empresa. Nascido na Califórnia e criado no Brasil, o executivo entrou na Coca-Cola em 1996 como trainee de engenharia global, durante um intercâmbio na Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos. “Enquanto encerrava meu semestre no exterior, me deparei com um panfleto sobre a oportunidade de estágio, e o resto é história”, escreveu em uma publicação no LinkedIn.
Atualmente vice-presidente executivo e diretor de operações, posição que assumiu em janeiro deste ano, Braun supervisiona todas as unidades operacionais da companhia no mundo.
A trajetória do novo CEO da Coca-Cola
O executivo passou parte da sua infância em Petrópolis (RJ), cidade de origem de sua família. Formado em engenharia agronômica pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, possui mestrado em ciências pela Universidade de Michigan e MBA pela Universidade da Geórgia.
Ao relembrar o início da carreira na Coca-Cola, Braun destaca o papel dos mentores que encontrou no caminho. “Lembro das pessoas incríveis que investiram seu tempo em mim, me deram desafios que me fizeram crescer e abriram meus olhos para novas possibilidades.”
O executivo rodou o mundo ao longo de sua trajetória na companhia: ocupou posições de liderança na América do Norte, Europa, América Latina e Ásia, com passagens por áreas como cadeia de suprimentos, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação e operações de engarrafamento. “Tive a sorte de chamar muitos lugares de ‘casa’”, diz. “Um deles é Bruxelas, onde, há 25 anos, aceitei um cargo em nosso centro de P&D. Esse capítulo despertou minha paixão pela inovação: ouvir os consumidores, experimentar com ousadia e ampliar aquilo que funciona.”
Entre os cargos que já ocupou, foi presidente da Coca-Cola na China e na Coreia do Sul (2013–2016), liderou a unidade de negócios do Brasil (2016–2020), comandou as operações da América Latina (2020–2022) e foi presidente de desenvolvimento internacional (2022–2024), supervisionando sete das nove unidades operacionais globais da companhia.
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