Negócios
General Mills Anuncia Elis Rodrigues Como Nova CFO no Brasil

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
A General Mills, multinacional norte-americana dona de marcas como Yoki, Kitano e Häagen-Dazs, anunciou Elis Rodrigues como nova CFO (Chief Financial Officer) da operação no Brasil.
Formada em economia pela Universidade de São Paulo, Elis tem uma longa trajetória em gestão estratégica financeira. Foram 21 anos na P&G, onde ingressou como gerente de finanças e chegou à posição de diretora sênior da área. Em 2020, assumiu como CFO da Amazon no Brasil, cargo que ocupou por quatro anos.
Ao longo da carreira, liderou projetos de reestruturação, aquisições, desinvestimentos e implementação de novas estruturas, além de conduzir operações com foco em crescimento acelerado.
Na nova posição, Elis terá como foco impulsionar o crescimento sustentável da General Mills no Brasil. “É uma grande oportunidade e estou confiante de que terei muito a contribuir com a gestão estratégica da companhia”, afirma.
A contratação de Elis faz parte de um movimento da General Mills para ampliar a presença feminina em cargos de liderança. No ano passado, a empresa nomeou Poliana Sousa — que tem passagens por P&G, Coca-Cola e Unilever — como presidente da operação no país. Em 2025, Fabiola Menezes, ex-Mondelez, Kimberly-Clark, Seara e BRF, assumiu como CMO.
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Como Identificar Deepfakes de IA se Passando por Candidatos a Emprego

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Depois de semanas analisando currículos, você finalmente marcou uma entrevista por vídeo com um candidato promissor para uma vaga remota de desenvolvedor.
A conversa flui bem, as respostas técnicas são precisas, mas algo não parece certo. A iluminação está estranha, os movimentos são um pouco robóticos e a pessoa fica evasiva quando você pede para ela ajustar a câmera. Fique atento: você pode estar entrevistando um candidato falso gerado por inteligência artificial.
De acordo com a empresa multinacional americana de cibersegurança Palo Alto Networks, a tecnologia de IA avançou tanto que hoje é possível criar um candidato falso em apenas 70 minutos.
A consultoria Gartner prevê que, até 2028, um em cada quatro candidatos no mundo será falso. Isso já faz parte da rotina de recrutadores. Segundo a ResumeGenius, plataforma online para criação de currículos, 17% já se depararam com candidatos deepfake em entrevistas por vídeo. Por trás da IA, estão golpistas que conseguem acesso aos sistemas da empresa e podem extrair informações confidenciais, desviar recursos, instalar ransomware ou criar brechas permanentes para futuras invasões.
Com os avanços da IA, identificar esses impostores exige uma abordagem em camadas, que combine métodos técnicos de verificação com intuição humana.
A seguir, veja cinco maneiras de detectar candidatos deepfake antes que eles consigam se infiltrar na sua organização:
1. Peça ações que desafiem as limitações da IA
Quando Dawid Moczadło, CTO da empresa de cibersegurança Vidoc Security Lab, suspeitou que um candidato estava usando IA para alterar sua aparência, pediu que a pessoa colocasse a mão na frente do rosto. “Quando ele se recusou, encerrei a entrevista imediatamente”, contou Moczadło em um post no LinkedIn que viralizou.
Você pode adotar técnicas semelhantes de verificação:
- Peça interações entre rosto e mãos: Solicite que o candidato toque o nariz ou a orelha, ou coloque a mão na frente do rosto, o que geralmente desafia filtros deepfake.
- Teste ângulos de visão diferentes: Peça para o candidato virar o rosto de lado ou fazer movimentos rápidos com a cabeça, o que pode revelar falhas na imagem gerada por IA.
- Peça alterações no ambiente: Peça que a pessoa segure um objeto físico ou ajuste a luz ou a câmera durante a entrevista, o que pode testar a capacidade de adaptação do deepfake.
2. Observe inconsistências técnicas e visuais
Embora a tecnologia deepfake tenha evoluído bastante, ela ainda deixa rastros visuais que podem ser detectados por observadores atentos. Preste atenção a:
- Contornos do rosto e iluminação: Observe falhas onde o rosto encontra o fundo e diferenças na iluminação entre o rosto e o ambiente.
- Sincronia de áudio e vídeo: Procure por movimentos labiais fora de sincronia, atrasos na fala ou áudio desalinhado com a imagem.
- Movimentos estranhos: Fique atento a olhos robóticos, piscadas irregulares e expressões faciais excessivamente suaves, sem as expressões naturais da interação humana.
3. Implemente protocolos de verificação de identidade
Vagas remotas, especialmente aquelas com acesso a sistemas sensíveis, exigem processos rígidos de verificação:
- Verifique a identidade do candidato com documentos: Solicite um documento oficial antes da entrevista e compare com a aparência do candidato na chamada.
- Aplique testes práticos ao vivo: Para funções técnicas, aplique exercícios interativos para observar a resolução de problemas em tempo real, algo difícil de falsificar.
- Crie políticas claras de verificação: Estabeleça protocolos obrigatórios para todas as entrevistas e comunique isso aos candidatos com antecedência.
4. Faça perguntas contextuais e culturais
Golpistas que usam deepfakes muitas vezes tropeçam em perguntas inesperadas que exigem conhecimento de contexto ou cultura local:
- Teste conhecimentos geográficos: Se o candidato afirma ter vivido em certa região, faça perguntas sobre pontos de referência, restaurantes ou costumes locais.
- Aprofunde experiências anteriores: Pergunte sobre vivências profissionais de forma que exija entendimento real, e não apenas fatos decorados.
- Peça exemplos situacionais: Em vez de perguntar “Em quais projetos você trabalhou na Empresa X?”, pergunte “Qual foi a situação mais difícil que você enfrentou lá e como resolveu?”
5. Analise indicadores técnicos
Além do que é possível ver e ouvir, existem sinais técnicos que ajudam a identificar um deepfake:
- Verifique o endereço IP: Compare a localização informada pelo candidato com a origem do IP. Se ele diz estar em São Paulo, por exemplo, mas o IP aponta para outro país, acenda o alerta.
- Desconfie de preferências por plataformas incomuns: Fique atento se o candidato insiste em usar plataformas de vídeo menos conhecidas, que podem ser mais compatíveis com softwares de deepfake.
- Reconheça padrões de alvo: Empresas de tecnologia são especialmente visadas por contratarem trabalhadores remotos, lidarem com propriedade intelectual valiosa e oferecerem bons salários.
O futuro da contratação na era da IA
A IA evoluiu a ponto de permitir a criação de deepfakes convincentes usando apenas um notebook gamer e pouco preparo. Se você suspeitar que um deepfake chegou ao seu processo seletivo, aja rápido – restrinja o acesso, audite os sistemas afetados e envolva sua equipe de cibersegurança.
Lembre-se: os candidatos falsos mais perigosos não são os que você descobre, são os que passam despercebidos. Por isso, essas precauções não são apenas medidas defensivas. São investimentos na segurança e no sucesso da sua organização a longo prazo.
*Caroline Castrillon é colaboradora da Forbes USA. Ela é mentora de liderança corporativa e ajuda mulheres a lidar com mudanças em suas carreiras.
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5 Hábitos Matinais Que Impulsionam o Sucesso na Carreira

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Em alguns dias, quando o despertador toca pela manhã, pode parecer mais produtivo desligar o alarme e voltar a dormir. Mas logo a realidade bate à porta, lembrando que precisamos agir para alcançar (e manter) o sucesso na vida pessoal e profissional.
Já parou para pensar como os ricos e bem-sucedidos começam o dia? Os especialistas em carreiras da plataforma de criação de currículos Resume.io analisaram as rotinas matinais de bilionários como Jeff Bezos, Mark Zuckerberg e Tim Cook para entender o que eles fazem logo cedo para garantir um dia produtivo.
Bezos, o fundador da Amazon, por exemplo, acorda às 6h30 e evita telas logo cedo. Prefere um café da manhã tranquilo com a família e reserva um tempo para escrever — sua forma de desacelerar antes do dia agitado. A rotina equilibrada do empresário mostra que produtividade não precisa ser sinônimo de pressa.
Zuckerberg, CEO da Meta, começa o dia às 8h, checando suas redes, como Facebook, Messenger e WhatsApp. “Zuckerberg é conhecido por sua rotina minimalista, incluindo o uso de roupas iguais todos os dias para evitar a fadiga de decisão”, dizem os especialistas. “Esse hábito também é associado a nomes como Steve Jobs e Barack Obama.”
Já o CEO da Apple, Tim Cook, é um dos mais madrugadores do mundo dos negócios. Ele geralmente acorda por volta das 3h45. “Isso pode ter inspirado o criador de conteúdo Ashton Hall, que viralizou com a rotina de madrugada no TikTok, a fazer o mesmo”, apontam os especialistas. Cook usa as primeiras horas do dia para responder e-mails e se atualizar sobre o noticiário. Antes das 6h, já está se exercitando. Ele credita suas manhãs estruturadas como uma das chaves para manter o foco ao longo do dia.
A diferença entre a rotina dos bilionários e a nossa é que eles podem escolher quando dormir ou acordar — um luxo raro para quem vive com horários rígidos e metas apertadas. Mas estudos mostram que rotinas e rituais ajudam na autorregulação emocional e reduzem o estresse, contribuindo para a produtividade e o sucesso profissional. Por isso, uma manhã bem planejada pode ser o primeiro passo para mudar o resto do seu dia.
5 hábitos essenciais para a sua rotina matinal
Amanda Augustine, especialista em carreira da Resume.io, lembra que você não precisa acordar às 3h da manhã para ser bem-sucedido. Segundo ela, o segredo está em três pilares: consistência, equilíbrio e começar o dia nos seus próprios termos.
Confira, a seguir, os hábitos sugeridos pela especialista para integrar na sua rotina matinal:
1. Acorde no mesmo horário todos os dias: Tente manter um horário regular para ajudar a equilibrar o relógio biológico. Com o tempo, seu corpo aprende quando é hora de despertar, o que melhora a energia logo pela manhã.
2. Dê um tempo longe do celular: Evite mergulhar direto em e-mails ou redes sociais — mesmo que alguns CEOs façam isso. Ao dar a si mesmo um tempo livre de telas, você reduz o estresse e começa o dia com mais calma e intenção.
3. Exponha-se à luz natural: Logo após acordar, abra as janelas ou vá até a varanda. A luz solar ajuda a regular o ciclo do sono, melhora o humor e prepara seu corpo para o dia.
4. Mova-se: Alongamentos, uma caminhada ou alguns minutos de exercício já fazem diferença. O movimento matinal ativa a circulação, melhora o foco e eleva o humor.
5. Defina suas intenções: Reserve alguns minutos para anotar suas três prioridades do dia. Isso ajuda a começar com foco e propósito, além de evitar cair no modo reativo e passar a ter mais controle sobre sua rotina.
Incorporar esses cinco hábitos à sua manhã pode fazer mais diferença do que você imagina. Pesquisas mostram que a contemplação matinal amplia a perspectiva e reduz pensamentos negativos como autocrítica e ansiedade. Em resumo: o que você planta na sua mente nas primeiras horas da manhã tende a crescer — e te acompanhar — até a última reunião do dia.
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Papa Francisco Partiu Como Veio, Dando Lição de Como Ser um Líder Humilde

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Em 13 de março de 2013, o cardeal Jorge Mario Bergoglio desceu de sua modesta suíte da Casa Santa Marta – ou Domus Sanctae Marthae, em latim –, quarto 207, em Roma. A Santa Marta é uma residência dentro da Cidade do Vaticano que serve para seus hóspedes, incluindo cardeais, bispos, sacerdotes e visitantes oficiais. Quem estava por perto e presenciou a cena, lembra que Bergoglio pagou a conta das despesas utilizando seu cartão de crédito pessoal, enquanto carregava sua própria pasta.
Isso pode não parecer incomum – afinal, todos nós pagamos a conta ao sair de uma hospedagem – mas aquele homem havia acabado de ser eleito Papa, o 266º na história da Igreja. Sinalizando um rompimento drástico com a tradição que ao longo dos séculos variou do formal ao pomposo, o Papa Francisco começou a nos ensinar, desde o primeiro dia, como é a liderança mais genuína. Humilde. Verdadeiramente, honestamente, genuinamente humilde. O cardeal Bergoglio, agora Papa Francisco, era, em bom português, autêntico.
Em seus 12 anos como papa, ele nunca se afastou desse exemplo brilhante que havia acabado de estabelecer, escolhendo como residência a Casa Domus Sanctae Marthae, evitando o ambiente luxuoso e as acomodações dos apartamentos papais no Palácio Apostólico. Aquilo era para seus predecessores, não para ele.
A humildade do Papa Francisco era algo belo. Com 1,75m de altura, certamente não era uma figura imponente. O que impressionava, no entanto, era seu intelecto, educado pelos jesuítas. Fora isso, vestia-se de forma simples e modesta, quase sempre de branco, em contraste com o glamour e as cores dramáticas ostentadas por papas anteriores. Até mesmo seu aceno era comedido e respeitoso, longe do gesto expansivo de um líder com uma autoimagem hiperbólica.
Liderança pelo puro exemplo
Não sou historiador, teólogo ou católico, mas sou consultor em liderança e fui, por 15 anos, professor adjunto de dois cursos de pós-graduação em liderança. Também tenho idade suficiente para ter visto outros exemplos de liderança excepcional. Foram poucos e esparsos — John Kennedy, Kofi Annan, Papa João Paulo II — mas eles exemplificaram um tipo raro de liderança eficaz que naturalmente inspira outros — não importa quem — a seguir.
Com esse contexto, vejo a morte do Papa Francisco como deixando um gigantesco vazio de liderança que alcança cada canto deste planeta. Ele foi, simplesmente, o único verdadeiro líder global de seu tempo no Vaticano. Podíamos ter, nesse período, líderes poderosos, mas nenhum com a influência global completa que foi exercida com tanta habilidade e suavidade pelo Papa Francisco.
“Quem sou eu para julgar?”
Apenas um líder profundamente seguro em um conjunto de crenças enraizadas poderia responder a uma pergunta sobre gays e casamento gay com: “Quem sou eu para julgar?”. Com essas cinco palavras, ele nos ensinou sobre justiça, inclusão, aceitação e humildade. Líderes fazem isso.
O Papa Francisco partiu como chegou. Nos últimos dois anos, sua saúde declinou e seu corpo enfraqueceu, mas sua determinação e sua influência se expandiram e se fortaleceram. Quando se é um verdadeiro líder — autêntico — isso acontece.
E, fiel à sua essência, o Papa Francisco foi sepultado na manhã deste sábado (26) em uma simples caixa de madeira, não no Vaticano ao lado de muitos que vieram antes dele, mas na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, a cerca de cinco quilômetros do Vaticano. Em sua lápide, está escrito humildemente… Franciscus.
*Eli Amdur é jornalista colaborador da Forbes EUA, com mais de 50 anos de experiência. Já escreveu mais de 2.500 artigos sobre mercado de trabalho, ambiente de trabalho e liderança desde 2003. Na Fairleigh Dickinson University, lecionou cursos de liderança (MBA e mestrado) por 15 anos, foi Executivo Residente no Centro de Estudos de Gestão em Saúde e cofundador do Instituto de Liderança em Ciências da Vida.
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