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Conheça 5 estratégias de atletas de elite para melhorar no trabalho em 2024

Redação Informe 360

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Inspirar-se nas rotinas de atletas de alta performance como Usain Bolt (foto) podem te ajudar a melhorar no trabalho

Dos cuidados fundamentais dos 330 atletas profissionais que atendo no Instituto Rauen, um dos mais importantes é a elaboração de uma rotina alimentar e de exercícios. Buscando excelentes resultados, estes atletas precisam de uma alimentação com equilíbrio de macronutrientes, capaz de fornecer a energia necessária para que eles possam treinar e preparar o corpo para as competições.

Hidratação adequada, consumo de proteínas de alta qualidade e organização das refeições ao longo do dia são também recomendações importantes. Recomendações, aliás, que são essenciais para quem deseja melhorar o desempenho no trabalho e ter mais disposição no dia a dia.

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As estratégias devem ser individualizadas, sempre considerando os pilares: alimentação, exercício e sono. Seja em um campo de futebol, em uma quadra, na piscina em um ambiente corporativo ou no home office, o seu desempenho depende do bom funcionamento do seu corpo

Inclusive, essa é a linha que seguimos na Liti, healthtech fundada por mim e por um paciente que virou sócio e amigo, o Fernando Vilela. Quando era executivo da Rappi, ele me procurou para transformar os seus hábitos de vida. Demonstrava sinais de burnout e achava que precisava de vitaminas ou remédios para ajudá-lo a superar essa sensação de cansaço, desânimo, fadiga…

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A solução, como vocês podem imaginar, foi outra. Já na primeira consulta, ele concordou em ajustar a alimentação com um plano alimentar equilibrado e a ajustar as atividades físicas para que se tornassem regulares. O resultado foi o ganho de energia, a melhora do desempenho no trabalho e a perda de peso de 25 quilos em aproximadamente seis meses.

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Aqui, vale ressaltar que parte do cansaço que ele vinha sentindo estava também relacionado ao excesso de peso que impacta na qualidade do sono e, por consequência, nas atividades do dia a dia. Por conta do acúmulo de gordura ao redor da região do pescoço, e do consequente estreitamento das vias aéreas respiratórias, quem está com sobrepeso ou obesidade pode desenvolver apneia obstrutiva do sono, condição que afeta negativamente a qualidade do sono que se torna não reparador.

Como “correr a maratona do trabalho”

Os novos hábitos adquiridos por Vilela estão com ele até hoje — e isso é parte do sucesso da sua alta performance. Fazendo analogia com uma maratona, para corrê-la, é preciso de treino com constância e persistência.

Uma rotina diferente precisa de tempo para ser estabelecida e de repetição para evoluir. É tentar, tentar e tentar todos os dias até que os novos hábitos sejam incorporados e se tornem naturais no seu dia a dia.

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Algumas das minhas recomendações para quem deseja melhorar seu desempenho no trabalho são:

1. Alimentação balanceada

Nunca é demais reforçar o quanto esse cuidado impacta na melhora da energia, da concentração e, portanto, do desempenho. Para isso, é preciso consumir alimentos que forneçam os nutrientes necessários para o funcionamento do nosso corpo.

2. Rotina de sono adequada

Vamos rever a máxima do “trabalhe enquanto eles dormem”. Atletas de elite sabem da importância do sono para a recuperação muscular e o seu desempenho na competição. Da mesma forma, todos nós devemos priorizar uma rotina de sono consistente para, assim, melhorar a cognição, o humor e a capacidade de resolver problemas do dia a dia e no trabalho.

3. Gerenciamento de estresse

Para se prepararem mentalmente para competições, atletas de alta performance usam técnicas de gerenciamento de estresse, como meditação, estratégias que envolvem a respiração e exercícios de relaxamento muscular. A própria prática regular de exercícios físicos é fundamental para aliviar o estresse, pois libera hormônios como a endorfina, reduz a ansiedade e promove o bem-estar emocional.

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4. Planejamento e estabelecimento de metas

Além de metas claras, é fundamental ter também um plano de ação, uma estratégia para alcançá-las. Isso vale tanto para o mundo do esporte quanto para o corporativo. Neste artigo da Forbes, expliquei com mais detalhes a recomendação para transformar asr suas metas em objetivos concretos e realistas.

5. Descanso e recuperação

Além da recomendação já citada sobre o sono, investir em atividades de lazer, hobbies, momentos de socialização e pausas que permitam seu corpo e sua mente se recuperarem são essenciais. Trabalhar ininterruptamente não vai melhorar seu desempenho, pelo contrário. A chance é que, com o tempo, essa rotina extenuante se transforme em fadiga, podendo inclusive evoluir para quadros mais intensos de burnout.

Além das recomendações acima descritas, que você já pode hoje começar a implementar, recomendo o acompanhamento com um profissional de saúde que seja capaz de avaliar e te acompanhar de forma individualizada e contínua.

*Eduardo Rauen é cofundador da Liti, empresa que dá apoio na jornada para uma vida mais saudável, ajudando as pessoas a perder peso e viver melhor. Com mais de 20 anos de experiência na área de saúde, é médico formado pela Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), tendo se especializado como nutrólogo pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), onde é hoje membro integrante, e em Medicina do Exercício e do Esporte pela Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE). Integra o corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein e também atua como diretor técnico do Instituto Rauen – Medicina, Saúde e Bem-Estar.

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.

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Na China, Influenciadores Precisam de Diploma para Abordar Temas Sensíveis

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

A China aprovou uma nova regulamentação que exige que influenciadores comprovem formação ou certificação técnica antes de publicar conteúdo sobre temas como medicina, direito, finanças e educação.

A medida, em vigor desde 25 de outubro, foi emitida pela SART (Administração Estatal de Rádio e Televisão) em conjunto com o MCT (Ministério da Cultura e Turismo).

Voltada especialmente para transmissões ao vivo e criadores que tratam de assuntos de “alto nível técnico”, a lei tem como objetivo conter a desinformação nas plataformas digitais. Redes como Douyin (versão do TikTok usada na China), Weibo e Bilibili agora serão responsáveis por verificar as credenciais dos criadores e garantir que seus conteúdos apresentem fontes e avisos de transparência.

A norma também proíbe a publicidade velada de produtos médicos e suplementos, além de exigir a sinalização de materiais produzidos com inteligência artificial.

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Fadiga de Decisão: Como Grandes Líderes Evitam o Esgotamento Mental

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Um adulto toma, em média, entre 33 mil e 35 mil decisões por dia, segundo um estudo conduzido por pesquisadores de universidades americanas. Muitas dessas escolhas acontecem no modo automático, com base em informações já armazenadas sobre como agir. No entanto, chega um ponto em que esse processo deixa de ser eficiente: o cérebro, sobrecarregado e incapaz de lidar com tantas decisões individuais, entra em pane, interrompendo a tomada de decisão.

Após dias consecutivos de trabalho e centenas de milhares de decisões tomadas, o cérebro tende a fazer escolhas diferentes daquelas que faria se estivesse descansado. Esse fenômeno é chamado de “fadiga de decisão”: quando o cérebro está esgotado e privado de energia mental.

Para concentrá-la nas decisões mais relevantes, muitos líderes optam por usar praticamente a mesma roupa todos os dias. Mark Zuckerberg se inspirou em Steve Jobs, conhecido por sempre usar uma camiseta preta e jeans. Em diversas entrevistas, o fundador do Facebook explicou que prefere reservar sua capacidade mental para as decisões mais relevantes de sua empresa, em vez de gastá-la com escolhas triviais, como o que vestir.

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O que é a fadiga de decisão?

O que vou almoçar? Devo aceitar aquela proposta de emprego? Está na hora de trocar o ar-condicionado, ou devo continuar consertando? No fim das contas, 35 mil decisões por dia significam uma decisão a cada 2,46 segundos. Não é à toa que estamos exaustos.

A fadiga decisória compromete a clareza mental e explica por que muitos profissionais têm pouca energia restante para atividades fora do escritório após um longo dia de trabalho. Depois de horas de trabalho ininterrupto, o cérebro pode sofrer sobrecarga cognitiva. Quanto mais tempo você trabalha e mais decisões toma nesse período prolongado, mais difícil se torna para sua mente sobrecarregada tomar decisões acertadas.

Escolhas simples, como decidir o prato que vai pedir no restaurante, não exigem tanto esforço cognitivo quanto decisões mais impactantes, como manter ou demitir um funcionário. Quanto mais escolhas fazem parte do seu dia, mais difícil fica decidir até mesmo sobre coisas simples, como o que vestir, onde comer, quanto gastar ou como priorizar projetos no trabalho. O cansaço mental pode levar a atalhos perigosos, como não revisar um e-mail importante, evitar participar de decisões em equipe, ser ríspido com colegas, optar por fast food em vez de refeições saudáveis ou abandonar a prática de exercícios físicos.

Sinais da fadiga de decisão

A fadiga decisória geralmente aparece de forma sutil e fácil de ignorar. Veja como reconhecê-la antes que afete seu desempenho e sua saúde mental:

Como identificar em você

  • Você adia decisões simples ou delega tudo, sem distinguir o que é importante do que não é;
  • Sente-se mentalmente exausto antes do meio-dia, mesmo sem esforço físico;
  • Evita conversas difíceis ou responde apenas “sim” ou “não” para se livrar rapidamente da decisão.

Como identificar na sua equipe

  • Membros do time pedem opinião sobre decisões que normalmente tomariam sozinhos;
  • Projetos travam, não pela complexidade, mas porque ninguém quer tomar a decisão final;
  • Aumento de erros, esquecimento de detalhes e maior resistência a mudanças.

Estratégias para evitar a fadiga de decisão

Victoria Grinman, psicoterapeuta e fundadora da Growing Kind Minds LLC, empresa de soluções de gestão emocional para organizações, destaca a importância de criar e manter rotinas intencionais.

Decida apenas uma vez

Empresários como Steve Jobs, Mark Zuckerberg e Jeff Bezos usavam roupas iguais todos os dias para preservar energia mental. “Líderes frequentemente desperdiçam energia refazendo as mesmas decisões”, afirma Grinman. “Crie microestruturas para tarefas recorrentes, como o que vestir, quando checar e-mails ou como começar reuniões. Decidir uma vez e manter o padrão conserva energia mental para o que realmente precisa de atenção.”

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Proteja os primeiros 90 minutos do dia

“Esse período concentra o maior potencial cognitivo”, explica. “Use-o para planejar e tomar decisões estratégicas. Evite tarefas reativas logo cedo para definir o tom do restante do dia.”

Delegue decisões

Quanto menos escolhas você precisar fazer, mais energia cognitiva conseguirá preservar ao longo do dia. Encontre alguém de confiança, reduza o controle e delegue parte das suas decisões a essa pessoa.

Tome as decisões mais difíceis primeiro

Se o dia promete decisões complexas, encare-as nas primeiras horas, quando estiver mais descansado. Classifique as decisões do dia da mais à menos importante e deixe as menos relevantes para o final.

Aproveite o fim de semana

Você não estará biologicamente preparado para manter o equilíbrio em seu processo de tomada de decisões sem descanso e estímulo adequados fora do seu ambiente de trabalho.

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*As informações foram retiradas de textos dos colaboradores da Forbes USA Bryan Robinson e Cheryl Robinson.

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Baixo Engajamento no Trabalho Custa R$ 77 Bilhões a Empresas no Brasil

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

A falta de motivação no trabalho deixou de ser um problema individual e passou a ser um desafio real para as empresas e para a economia, no Brasil e no mundo. De acordo com o estudo Engaja S/A, conduzido pela plataforma de RH e benefícios Flash em parceria com a FGV EAESP (Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas), o desengajamento profissional custa cerca de R$ 77 bilhões por ano às companhias brasileiras, o equivalente a 0,66% do PIB.

Na sua terceira edição anual, o levantamento, divulgado nesta quinta-feira (23), aponta que o índice de engajamento no país caiu para 39%, o menor nível da pesquisa. Ou seja, mais de seis em cada dez profissionais estão desmotivados ou ativamente desengajados. A queda é puxada principalmente por profissionais em cargos de liderança, e a Geração Z é a menos engajada. “Esse estado se manifesta de forma sutil: menos colaboração, apatia, procrastinação e ausência de iniciativa”, explica Renato Souza, professor de recursos humanos da FGV EAESP e coautor do estudo. “O profissional está presente, mas não está inteiro.”

O cálculo do prejuízo gerado pelo desengajamento no trabalho foi feito com base em duas dimensões principais: intenção de demissão e presenteísmo — quando o profissional está fisicamente presente, mas improdutivo. “Desengajados podem perder até cinco horas de trabalho por dia, gerando um custo muitas vezes invisível para as empresas.”

Mais de 40% dos profissionais brasileiros admitem perder de uma a duas horas de produtividade por dia por falta de motivação. Segundo o estudo, melhorar o engajamento poderia gerar uma economia de R$ 6,2 bilhões em perdas de produtividade.

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Líderes cansados, equipes desmotivadas

Mesmo entre os cargos mais altos, o engajamento vem desmoronando. A pesquisa revela que, embora 65% dos executivos ainda se declarem engajados, esse grupo foi o que apresentou a maior queda no último ano — sete pontos percentuais. “Em geral, executivos são mais engajados do que colaboradores, mas observamos um declínio acentuado nesse último ano.”

Além disso, o estudo indica que 78% dos executivos e líderes intermediários sofrem com algum nível de ansiedade, o que acende um sinal de alerta para departamentos de recursos humanos e para a alta liderança. “Fadiga, insônia e ansiedade estão mais presentes entre líderes, o que pode gerar um efeito cascata de desengajamento sobre suas equipes.”

Segundo o professor, o quadro de saúde mental entre executivos não deve melhorar nos próximos anos. “As lideranças enfrentam cada vez mais pressões do mercado, da economia e de conselhos. As empresas precisam pensar em como engajar quem é responsável por engajar os outros.

Geração Z lidera em desengajamento

Entre os diferentes grupos etários, a Geração Z aparece como a menos engajada: apenas 37% dos jovens profissionais afirmam se sentir motivados em suas funções. Enquanto isso, os Baby Boomers são a geração mais engajada, atingindo 45% de envolvimento no trabalho. “Desde o pós-pandemia, houve uma ressignificação do trabalho, e isso teve um grande impacto na Geração Z”, explica Souza. “Mais do que benefícios financeiros isolados, os jovens valorizam autonomia, saúde mental e reconhecimento, que nem sempre encontram nas empresas.”

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Causas e soluções para a crise de engajamento

Entre as principais causas da queda no engajamento, o estudo aponta uma piora na percepção positiva do ambiente de trabalho. “Fatores como remuneração e benefícios continuam importantes, mas engajam menos do que o clima organizacional e a qualidade da gestão”, diz Souza. “Falta de autonomia, escassez de tempo para atividades além do emprego e ausência de conexões humanas explicam a maior parte da queda registrada.” Por outro lado, relações de confiança, oportunidades de desenvolvimento profissional e ambiente saudável estão entre os fatores mais determinantes para o engajamento.

Para reverter o cenário de baixo engajamento, algumas práticas podem impactar diretamente o envolvimento de profissionais no trabalho. Entre as mais eficazes, segundo o estudo, estão os benefícios de flexibilidade, como trabalho híbrido, horários livres, day off de aniversário, benefícios personalizados e redução de jornada às sextas-feiras. “São práticas relativamente simples, mas com grande potencial de engajar colaboradores.”

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