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5 passos para dominar a linguagem corporal como as celebridades

Você sabia que usar as mãos corretamente enquanto se comunica pode aumentar a eficácia da sua mensagem em até 60%? Esse é apenas um exemplo de como podemos nos comunicar sem usar palavras. Na verdade, antes da existência da palavra falada, nossos ancestrais se comunicavam usando uma linguagem que ainda hoje é importante: a linguagem corporal.
O que é linguagem corporal?
A psicologia hoje descreve a linguagem corporal como uma “orquestra silenciosa”. São mensagens não-verbais, incluindo movimentos corporais, expressões faciais, tom e volume vocal, demonstrações de emoção, gestos com as mãos, movimentos e postura que dão pistas sobre o que estamos pensando e sentindo. Todos esses sinais são registrados no cérebro humano do seu público quase imediatamente, ajudando a construir a imagem como você é percebido e a forma como as informações que você está compartilhando são interpretadas.
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Essas mulheres são fluentes na linguagem corporal
Usamos nossos corpos para nos comunicar o tempo todo. Algumas celebridades nos mostram formas importantes e simples de melhorar as competências, tornando-nos comunicadores mais eficazes, impactantes e envolventes. Veja:
#1 Gestos com as mãos
Os gestos manuais acrescentam ênfase, mas para serem eficazes precisam estar em sincronia com o que você está dizendo. Usar as mãos de qualquer maneira que não esteja ligada à sua mensagem só vai distrair seus interlocutores.
Neste vídeo, a executiva do Morgan Stanley Carla Harris compartilha conselhos de carreira e começa com o gesto mais fácil: usar os dedos para contar. Bons oradores usam gestos correspondentes com os dedos de uma mão sempre que enumeram uma lista. Isso informa ao ouvinte que uma lista está chegando, ajuda a organizar as informações e facilita a lembrança do conteúdo.
Ela também usa o popular “campanário”, uma espécie de torre ou triângulo com as mãos. Isso demonstra confiança sem parecer ameaçador, e os especialistas dizem que quanto mais alto o campanário, mais confiante o orador parece. Perto do final do vídeo, ela usa o dedo indicador para apontar diretamente para a câmera, tornando sua mensagem mais enfática.
Ao longo do vídeo, os gestos de Harris parecem intencionais e conectados às suas palavras e, portanto, são bastante eficazes. Além disso, ela também criou uma “assinatura” ao sempre usar pérolas ao compartilhar suas agora famosas “pérolas de sabedoria”.
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#2 Contato visual
Oprah Winfrey poderia ganhar um prêmio de melhor contato visual. O contato visual conecta você ao ouvinte e faz com que ele sinta que você está falando com ele e não para ele.
Mas há algumas nuances em relação ao contato visual. Se você examinar a sala muito rapidamente, pode transmitir a sensação de nervosismo. Olhar muito tempo nos olhos de alguém pode ser algo estranho.
Neste vídeo, Winfrey faz um ótimo trabalho dividindo a sala em três seções, como se fossem fatias de pizza. Ela olha atentamente para cada seção enquanto completa uma frase. Então ela passa para outra frase e outra seção. Por volta da marca de 30 segundos do vídeo, ela tira os óculos, eliminando a barreira entre ela e o público para que eles possam realmente se ver “olho no olho”.
#3 Movimento estratégico no palco
Assistir alguém simplesmente subir no palco e ler um discurso pode ser uma receita infalível para o tédio. A apresentadora canadense Lily Singh é um ótimo exemplo de quem sabe como se mover e prender a atenção em cima de um palco.
Neste TED Talk sobre igualdade de gênero, a atriz e youtuber evita andar de um lado para o outro, o que poderia transmitir nervosismo. Em vez disso, ela se move de forma intencional, parando em um ponto específico para finalizar sua ideia de forma enfática. Quando ela passa para a próxima parte da história ou inicia um novo pensamento, ela retoma o movimento.
Singh também demonstra uma forma eficaz de usar adereços no palco. Ao falar sobre “sentar à mesa” (por volta da marca de 7:45), ela se aproxima da mesa e da cadeira no palco e diz: “E eu lembro de pensar agora… agora, fui convidada para a mesa principal e agora as coisas serão diferentes. Então, eu me sentei.” E com isso, ela realmente se sentou com confiança no que parecia ser apenas um adereço no palco. Foi uma demonstração enfática e poderosa de um ponto importante da sua mensagem.
#4 Expressões faciais
Como as expressões faciais são uma das formas mais óbvias de comunicação não-verbal, elas podem causar muito impacto ou ser totalmente distrativas.
Para acertar, suas expressões faciais precisam complementar o seu conteúdo. Se você estiver falando sobre esperança ou contando uma história alegre, por exemplo, um leve sorriso e sobrancelhas relaxadas são apropriados. Se você estiver falando sobre o desempenho ruim de sua empresa ou contando uma história de advertência, uma expressão mais séria e sobrancelhas levantadas ajudarão a transmitir sua mensagem. E, o mais importante, é essencial que você altere suas expressões faciais ao longo da palestra para manter o público engajado e conectado.
Michelle Obama é especialista em usar seu rosto para se conectar com o público e enviar sua mensagem. No seu último discurso oficial como primeira-dama, ela começa com um tom um tanto sério até dizer: “Então, para todos os jovens nesta sala e para aqueles que estão assistindo, saibam que este país pertence a vocês”. E com isso, ela suaviza o rosto e oferece um sorriso caloroso. O ouvinte sente instantaneamente esperança e conexão com ela, abrindo caminho para o restante do discurso. Ela retoma um tom sério, erguendo as sobrancelhas ao dizer: “Se você ou seus pais são imigrantes, saibam que fazem parte de uma orgulhosa tradição americana”. E então: “Com muito trabalho e uma boa educação, tudo é possível. Até mesmo se tornar presidente.” E com isso ela suaviza e dá um sorriso amplo e genuíno.
#5 Postura
Primeiro, pense em se portar de uma forma que ocupe espaço. Isso faz você parecer mais importante ou um especialista. Por outro lado, posturas que te fazem parecer menor diminuem o seu impacto. Evite cruzar os braços sobre o peito ou ficar curvado: isso faz você parecer pequeno e fechado, o que cria uma barreira com o seu público.
Uma opção fácil é assumir uma versão da pose da Mulher Maravilha – pernas ligeiramente afastadas, ombros para trás e mãos confiantes nos quadris ou nos bolsos. Isso não só fará você parecer confiante, mas também ajudará a nivelar o desequilíbrio de altura que muitas mulheres sentem quando estão cercadas por homens e lhe dará uma sensação de poder. Beyoncé e Reese Witherspoon acertaram em cheio usando essa tática.
A linguagem corporal é tão importante quanto o que você diz para uma comunicação efetiva. Sendo assim, ao preparar sua fala ou se antecipando para uma conversa importante, reserve um tempo para coreografar as partes não-verbais da sua comunicação. É a diferença entre ser apenas um bom comunicador e ser um comunicador excepcional.
*Jane Hanson é colaboradora da Forbes US. Ela é consultora de comunicação com ampla experiência com lideranças femininas em diversos setores. Ela foi locutora da rede americana de televisão e rádio NBC por 27 anos e conduziu milhares de entrevistas.
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Desemprego Fica Abaixo do Esperado, com Queda de 5,6% entre Maio e Julho

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
De maio a julho, a taxa de desemprego caiu mais que o esperado. Enquanto economistas consultados pela Reuters previam que ela teria uma queda 5,7%, o período na verdade registrou recuo de 5,6%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número é o menor da série histórica, que começou em 2012. Nos três meses até abril, o desemprego tinha ficado em 6,6%.
A população ocupada no trimestre findo em julho bateu novo recorde, chegando a 102,4 milhões. No período, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores cresceu 1,3% no trimestre e 3,8% no ano.
O Banco Central (BC), que inicia nesta terça-feira (16) sua reunião de política monetária de dois dias em meio à expectativa de que manterá a taxa básica de juros em 15%, tem chamado atenção para a resiliência do mercado de trabalho mesmo em meio a sinais de desaceleração gradual da atividade econômica.
A divulgação do dado de julho para o desemprego, inicialmente prevista para o final de agosto, foi postergada após o IBGE ter detectado a necessidade de correções técnicas. Os números dos três meses encerrados em agosto serão divulgados em 30 de setembro, segundo a programação do instituto.
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Lista Forbes: Os Apresentadores Mais Bem Pagos da TV Americana

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
O declínio estrutural da televisão linear aparece com mais força justamente no late night, formato de talk show muito tradicional nos EUA. Por décadas, esses programas, que, como o próprio nome sugere, são apresentado nas horas finais do dia, podendo avançar madrugada adentro, foram verdadeiras máquinas de dinheiro para as emissoras americanas. Mas, nos últimos anos, analistas estimam que nenhum deles gera lucro.
Em julho, por exemplo, a CBS tomou a decisão repentina de cancelar o The Late Show with Stephen Colbert, alegando perdas anuais de US$ 40 milhões (R$ 214 milhões). Tanto a ABC quanto a NBC também cortaram custos no ano passado ao reduzir suas programações para quatro dias por semana, independentemente da vontade dos apresentadores. “Fiquei chateado”, disse Jimmy Fallon, apresentador do The Tonight Show, à Forbes. “Quero fazer cinco dias por semana. Eu amo fazer isso.”
Ainda assim, um emprego no late night vem com um salário de respeito: Fallon recebe US$ 16 milhões (R$ 85,6 milhões), Jimmy Kimmel também US$ 16 milhões e Stephen Colbert US$ 15 milhões (R$ 80,2 milhões). Eles estão entre os apresentadores mais bem pagos da TV, segundo estimativas da Forbes. Mesmo em sua fase de declínio, a televisão em seu formato tradicional ainda gera receitas significativas para as emissoras. O talento para conduzir programas como late night, matinais, noticiários em horário nobre, esportes e lifestyle é o que transforma profissionais em grandes estrelas da televisão. Somados, os 25 apresentadores mais bem pagos da TV americana faturam US$ 582 milhões (R$ 3,11 bilhões). Com poucas exceções, eles recebem muito mais que os atores das séries de maior sucesso da televisão.
Mas, com a possível extinção do late night no horizonte, muitos se perguntam se apresentadores como Fallon serão os últimos a comandar esses programas. Isso inclui até mesmo um tão longevo e respeitado quanto The Tonight Show, exibido pela NBC desde 1954.
“Ah, meu Deus”, diz Fallon, refletindo se será o último apresentador do Tonight. “Não, vai ter outra pessoa. E não acho que será um robô. Acho que precisa ser um ser humano, que comete erros e tem conversas reais com as pessoas.”
O mais provável é que essa geração de estrelas da TV seja a última a conquistar salários tão exorbitantes. A maioria dos 25 nomes mais bem pagos já está sob os holofotes há décadas e, em geral, agentes e empresários relatam forte pressão para reduzir valores na hora da renovação de contratos. Muitas vezes, o melhor que os talentos conseguem é manter o salário dos anos anteriores. E, em muitos casos, as emissoras exigem que apresentadores assumam projetos extras para justificar o mesmo nível de remuneração. Fallon e Kimmel, por exemplo, além do late night, também apresentam game shows para suas respectivas emissoras.
Enquanto isso, os chefs celebridades continuam vivendo em grande estilo. Guy Fieri, Bobby Flay e Gordon Ramsay comandam verdadeiros universos de programas e firmaram contratos de produção semelhantes aos dados aos grandes roteiristas de séries, trocando participação nos lucros por taxas anuais garantidas.
Esses acordos geralmente são mantidos em sigilo. Porém, quando um vaza, como o contrato de três anos e US$ 100 milhões (R$ 535 milhões) de Fieri com o Food Network no fim de 2023, ele pode sacudir o mercado, levando concorrentes a exigir a mesma remuneração, tal como aconteceu com Flay e Ramsay. Contratos tão altos, no entanto, pegam mal quando as empresas anunciam demissões. A Disney, por exemplo, cortou quase 200 vagas nas divisões da ABC News e Disney Entertainment Networks em março, apenas alguns meses depois de renovar o contrato de George Stephanopoulos, do Good Morning America, por US$ 17 milhões (R$ 91 milhões) ao ano.
A exceção é o esporte, onde os salários dispararam nos últimos anos e novas estrelas tiveram a chance de surgir. Apresentadores e comentaristas esportivos representam oito dos 25 nomes mais bem pagos deste ano, incluindo o sete vezes campeão do Super Bowl, Tom Brady, que lidera a lista como comentarista da Fox, recebendo US$ 37,5 milhões (R$ 200,6 milhões) por ano.
Nova tendência
No passado, a ideia de comentaristas esportivos ganharem mais que os próprios atletas seria impensável. As empresas de mídia gastam bilhões pelos direitos das ligas, já que esses jogos são disparado os programas mais assistidos da televisão. Ante a isso, pagar alguns milhões a mais por um talento de ponta é visto tanto como uma garantia de qualidade do conteúdo quanto um incentivo para que as ligas direcionem seus melhores jogos para aquela emissora.
Brady, que tem 48 anos, foi contratado justamente para trazer poder de estrela às transmissões da NFL na Fox, depois que Troy Aikman, cuja fortuna é estimada em US$ 18 milhões (R$ 96,3 milhões), e Joe Buck (US$ 16 milhões/R$ 85,6 milhões) foram seduzidos para narrar os maiores jogos da ESPN.
“À medida que o esporte se torna um diferencial e os direitos ficam mais caros e disputados, isso empurra outros formatos e investimentos para fora”, explica Neal Zuckerman, diretor executivo e sócio sênior do Boston Consulting Group. “Há um limite para o quanto você pode gastar em conteúdo e ainda manter o negócio lucrativo.”
Outro destaque é o número de mulheres na lista. Judy Sheindlin, Rachel Maddow e Robin Roberts estão entre as dez personalidades mais bem pagas da TV. Savannah Guthrie e Kelly Ripa aparecem entre as 15 primeiras.
Só que esses super salários devem ter fim em breve. Em plena ascensão, as plataformas de streaming não pagam valores comparáveis aos maiores contratos da TV. Em vez disso, serviços como o YouTube dividem 55% da receita publicitária com os criadores, incentivando que os talentos apostem em si mesmos. Quando o modelo funciona, dá aos apresentadores poder de negociação, como no caso de Pat McAfee, que mantém propriedade e controle editorial de seu talk show diário enquanto o licencia para a ESPN. Muitos no setor acreditam que esse tipo de acordo se tornará mais comum.
Os apresentadores mais bem pagos da TV americana
1. Tom Brady – US$ 37,5 milhões (R$ 200,6 milhões)
Para especialistas da indústria, o real valor do contrato da Fox com o ex-quarterback é impossível de calcular, já que parte de sua remuneração é paga em ações da empresa, cujo preço subiu bastante desde a assinatura. Além de comentar os jogos, função que começou no último outono com críticas mistas, Brady também atua como embaixador da Fox em diversos eventos corporativos, o que ajuda a justificar o enorme pacote de compensação.
2. Bobby Flay – US$ 33 milhões (R$ 176,6 milhões)
Flay renovou seu contrato em novembro para equiparar seus ganhos aos de Guy Fieri. O acordo engloba tudo: cachês por aparições, participação em negócios paralelos como produtos e restaurantes e, claro, seus programas de TV. Para manter o valor, o chef de 60 anos precisa de uma agenda cheia: recentemente lançou Bobby’s Triple Threat e mantém em produção Beat Bobby Flay e BBQ Brawl.
2. Gordon Ramsay – US$ 33 milhões (R$ 176,6 milhões)
Assim como Fieri e Flay, Ramsay construiu um império de programas culinários na Fox, incluindo Hell’s Kitchen, MasterChef e Next Level Chef. Mas o chef escocês de 58 anos tem um diferencial: mantém oito estrelas Michelin em seus restaurantes e reúne 40 milhões de seguidores no TikTok, onde ficou ainda mais famoso durante a pandemia ao criticar vídeos de culinária de outros usuários.
2. Guy Fieri – US$ 33 milhões (R$ 176,6 milhões)
Conhecido como o “prefeito de Flavortown”, Fieri redefiniu o mercado de apresentadores de lifestyle ao assinar, no fim de 2023, um contrato de três anos avaliado em US$ 100 milhões (R$ 535 milhões). O acordo o transformou no talento mais bem pago do Food Network, após a fusão com a Warner Bros. Discovery. O chef de 57 anos já comandou quase 600 episódios de Diners, Drive-ins and Dives desde 2007 e participa de inúmeros programas do portfólio da WBD.
5. John Oliver – US$ 30 milhões (R$ 160,5 milhões)
O programa Last Week Tonight, da HBO, é um fenômeno: já levou 30 Emmys nos últimos 10 anos. Esse sucesso, além de atrair assinantes para a plataforma HBO Max, garantiu ao apresentador britânico de 48 anos um contrato quase duas vezes maior que o de seus colegas do late night em emissoras abertas. No ano passado, a Warner Bros. Discovery tentou segurar os clipes do programa no YouTube por alguns dias para estimular o streaming, mas voltou atrás na 12ª temporada.
6. Ryan Seacrest – US$ 29 milhões (R$ 155 milhões)
Em setembro de 2024, Seacrest assumiu o posto de Pat Sajak como apresentador de Wheel of Fortune, além de manter seus trabalhos em American Idol e no especial de Ano-Novo da ABC, que também produz. Soma-se a isso seu programa de rádio diário de quatro horas, que sozinho lhe rende mais de US$ 10 milhões (R$ 53,5 milhões) por ano. Aos 50 anos, Seacrest praticamente nunca sai do ar.
7. Judy Sheindlin – US$ 28 milhões (R$ 149,8 milhões)
Nos tempos áureos, a juíza Judy ganhava mais de US$ 45 milhões (R$ 240,8 milhões) anuais com seu programa homônimo e ainda detinha os direitos do catálogo de episódios. Desde que vendeu esses direitos para a CBS e deixou a emissora em 2021, a agora octogenária lançou duas novas atrações judiciais no streaming da Amazon. Em 2024, a gigante passou a distribuir Judy Justice para centenas de emissoras locais, garantindo a manutenção de seus altos honorários.
8. Michael Strahan – US$ 26 milhões (R$ 139 milhões)
O ex-atleta do New York Giants hoje fatura mais como apresentador de TV do que quando jogava na NFL. Strahan tem contratos lucrativos com a Fox, como comentarista esportivo, e com a ABC, como coapresentador do Good Morning America e de The $100,000 Pyramid. Além da TV, ele também ganha com aparições pessoais e com sua empresa SMAC Entertainment, que gerencia sua própria marca.
9. Rachel Maddow – US$ 25 milhões (R$ 133,8 milhões)
Durante a renovação de contrato com a MSNBC no fim de 2024, Maddow reduziu seu salário de US$ 30 milhões (R$ 160,5 milhões) para US$ 25 milhões (R$ 133,8 milhões), segundo estimativas — algo que a emissora nega. Dois anos antes, ela havia passado de cinco dias por semana para apenas as segundas-feiras. Mesmo assim, continua sendo o rosto principal da recém-rebatizada MS NOW e ainda expande sua voz em podcasts e livros que se tornam best-sellers.
9. Robin Roberts – US$ 25 milhões (R$ 133,8 milhões)
O Good Morning America segue como uma das maiores fontes de receita da ABC, e Robin Roberts é peça-chave desse sucesso. Aos 64 anos, ela completou duas décadas como coapresentadora e mantém o programa na liderança de audiência há 13 anos consecutivos. Além do matinal, também apresenta especiais em horário nobre, como o documentário sobre os 20 anos do furacão Katrina exibido em agosto.
9. Sean Hannity – US$ 25 milhões (R$ 133,8 milhões)
Veterano da Fox News desde a fundação da emissora, em 1996, Hannity é hoje o apresentador de horário nobre há mais tempo no ar na TV a cabo. Mas sua principal fonte de renda nem é mais a TV: seu programa de rádio, transmitido em mais de 600 estações nos EUA, rende a ele mais de US$ 30 milhões (R$ 160,5 milhões) por ano, graças à sua participação acionária no formato.
12. Savannah Guthrie – US$ 24 milhões (R$ 128,4 milhões)
Enfrentar Donald Trump em um debate televisionado em 2020 rendeu um aumento salarial expressivo para Savannah Guthrie, de 53 anos. A apresentadora do Today já era a mais bem paga do programa antes mesmo da saída da colega Hoda Kotb, em janeiro. Sua habilidade em conduzir entrevistas políticas importantes para a NBC, além de comandar especiais festivos como o Desfile de Ação de Graças da Macy’s e a cerimônia de iluminação da árvore de Natal do Rockefeller Center, garantem seu destaque na emissora.
13. Kelly Ripa – US$ 22 milhões (R$ 117,7 milhões)
Presença fixa nas manhãs da TV desde 2001, Kelly Ripa já trabalhou ao lado de Regis Philbin, Michael Strahan e Ryan Seacrest, antes de formar dupla com o marido, Mark Consuelos, em 2023. Além do programa Live!, o casal também apresenta a série Running With The Wolves na ESPN, que mostra a experiência deles como proprietários do clube italiano de futebol Campobasso FC.
14. Charles Barkley – US$ 21 milhões (R$ 112,3 milhões)
Poucos anos após assinar um contrato de dez anos no valor de US$ 210 milhões (R$ 1,12 bilhão) com a Turner Sports, Barkley ameaçou se aposentar no ano passado, quando a emissora perdeu os direitos de transmissão da NBA. Um novo acordo, no entanto, permitiu que Inside The NBA continuasse sendo produzido pela Turner, mas exibido antes e depois dos jogos na ESPN e na ABC, mantendo Barkley ao lado de seus tradicionais colegas Ernie Johnson, Kenny Smith e Shaquille O’Neal — que, segundo estimativas, recebe US$ 15 milhões (R$ 80,2 milhões) por sua participação.
15. Pat McAfee – US$ 20 milhões (R$ 107 milhões)
O contrato da ESPN com o ex-punter do Indianapolis Colts inclui cachês por sua participação no College Gameday e uma taxa de licenciamento para transmitir The Pat McAfee Show na rede. McAfee, de 38 anos, utiliza esse valor para pagar sua equipe e custos de produção, mantendo a propriedade e o controle editorial do programa. Além disso, ele também atuou como comentarista de lutas da WWE até junho, quando decidiu se afastar alegando cansaço.
15. Stephen A. Smith – US$ 20 milhões (R$ 107 milhões)
Em março, o maior nome dos programas esportivos de debate da TV recebeu um aumento de US$ 12 milhões (R$ 64,2 milhões) para US$ 20 milhões (R$ 107 milhões) anuais, no que se acredita ser o maior contrato já pago a um talento da ESPN. Pelo novo acordo, Stephen A. participará de menos programas da emissora, liberando tempo para projetos paralelos, como seu podcast — e, apesar de negar repetidamente, especula-se até uma possível entrada na política.
17. Anderson Cooper – US$ 18 milhões (R$ 96,3 milhões)
Embora também contribua ocasionalmente para o programa 60 Minutes, da CBS, a maior parte da fortuna de Anderson Cooper vem do trabalho na CNN. Lá, ele apresenta um programa diário no horário nobre e outro semanal com reportagens aprofundadas aos domingos. Aos 58 anos, ele está na emissora desde 2001 e continua sendo um dos principais nomes do jornalismo americano.
17. Tony Romo – US$ 18 milhões (R$ 96,3 milhões)
O contrato de dez anos no valor de US$ 180 milhões (R$ 963 milhões) com a CBS, assinado em 2020, transformou Romo em um dos comentaristas mais bem pagos da história da TV esportiva. Ex-quarterback do Dallas Cowboys, ele segue como principal analista ao lado de Jim Nantz. Porém, já começa a sentir a concorrência de novos talentos, como o ex-defensivo J.J. Watt, recentemente contratado para a segunda equipe da CBS.
17. Troy Aikman – US$ 18 milhões (R$ 96,3 milhões)
Com o objetivo de montar uma equipe de transmissão de nível de Super Bowl para a temporada de 2026, a ESPN contratou Troy Aikman, lenda do Dallas Cowboys, tirando-o da Fox com um contrato ainda maior do que o oferecido pela CBS a Tony Romo, seu ex-companheiro de posição. O valor recebido por Romo também inclui despesas que ele cobre com assistentes que o acompanham em dias de jogo.
20. George Stephanopoulos – US$ 17 milhões (R$ 91 milhões)
Um deslize verbal em 2023 levou Donald Trump a abrir um processo de difamação contra a ABC, resultando em um acordo de US$ 15 milhões (R$ 80,2 milhões). Apesar disso, a emissora manteve total apoio a George Stephanopoulos, de 64 anos, renovando seu contrato em dezembro. O novo acordo inclui um programa de política no Hulu e quatro especiais em horário nobre. No entanto, será David Muir, e não Stephanopoulos, quem seguirá responsável pelos principais boletins de notícias da rede.
20. Steve Harvey – US$ 17 milhões (R$ 91 milhões)
Desde 2010, Steve Harvey já apresentou mais de 1,1 mil episódios de Family Feud, sem contar as versões internacionais e spin-offs. Entre elas, Celebrity Family Feud teve sua maior estreia em três anos neste julho, com 4,2 milhões de espectadores. Além da TV, o apresentador de 68 anos também fatura milhões com um programa de rádio diário, transmitido em rede nacional.
22. Jimmy Fallon – US$ 16 milhões (R$ 85,6 milhões)
Com um programa feito sob medida para as redes sociais, The Tonight Show domina o espaço digital, mesmo ficando em terceiro lugar na audiência tradicional da TV. Fallon, de 50 anos, também empresta seu carisma para outras produções, apresentando game shows como Password e That’s My Jam, além do novo reality On Brand, que estreia na NBC em 30 de setembro.
22. Jimmy Kimmel – US$ 16 milhões (R$ 85,6 milhões)
Apresentador do Jimmy Kimmel Live! desde 2003, Kimmel já cogitou a aposentadoria algumas vezes, e seu contrato atual expira em meados de 2026. Fora do talk show, ele também apresenta a versão com celebridades de Who Wants To Be A Millionaire? e dublou um personagem no filme dos Smurfs lançado neste verão. Durante a temporada do Emmy, chegou a defender publicamente Stephen Colbert, chamando de “absurda” a alegação da CBS de que o programa de seu colega gerava prejuízo anual de US$ 40 milhões (R$ 214 milhões).
22. Joe Buck – US$ 16 milhões (R$ 85,6 milhões)
Em 2022, a Fox liberou Joe Buck do último ano de seu contrato para que ele se juntasse a Troy Aikman na ESPN, em troca dos direitos de transmissão de um jogo universitário entre Penn State e Purdue. Aos 56 anos, Buck se tornou o narrador esportivo mais bem pago da história, depois de ter narrado 24 World Series em sua antiga emissora. Hoje, sua principal função é no Monday Night Football, embora ocasionalmente participe de transmissões da MLB — principal liga de baseball dos EUA —, como o jogo de abertura entre Brewers e Yankees.
25. Stephen Colbert – US$ 15 milhões (R$ 80,2 milhões)
Favorito ao Emmy de Melhor Série de Talk Show neste fim de semana, Colbert, de 61 anos, pode conquistar sua primeira estatueta no comando do The Late Show. Antes, ele já havia vencido dez vezes com The Colbert Report, no Comedy Central. Com contrato até maio do próximo ano, o anúncio do fim de seu programa impulsionou ainda mais a audiência, deixando-o à frente da concorrência.
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6-6-6: O Desafio de Caminhada Que Melhora Corpo e Mente

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Embora muitas vezes seja subestimada, a caminhada é um dos melhores exercícios para equilibrar vida pessoal e profissional, além de cuidar da saúde física e do bem-estar mental, fatores que contribuem diretamente para o engajamento e a produtividade no trabalho.
Existem diversos tipos de caminhada: as contemplativas, conscientes e que seguem o método japonês, um tipo de exercício intervalado. Mas o desafio 6-6-6 traz benefícios diferentes e já acumula muitos adeptos.
As vantagens do desafio 6-6-6
Se você está começando agora, o desafio 6-6-6 é acessível para iniciantes e uma das melhores rotinas para controlar o estresse e aumentar a energia. Um dos pontos fortes desse método é a simplicidade: a estrutura baseada em números – como a técnica de respiração 4-4-4-4 – facilita seguir a rotina sem pensar demais.
A tendência consiste basicamente em caminhar 60 minutos às 6h da manhã ou às 18h, com aquecimento e desaquecimento de 6 minutos. Para experimentar o desafio, siga estes passos por 60 minutos, seis dias por semana, sempre às 6h ou às 18h:
- Caminhe por seis minutos em ritmo confortável para aquecer;
- Aumente a velocidade para um ritmo acelerado nos seis minutos seguintes;
- Reduza novamente o ritmo nos últimos seis minutos para desacelerar;
- Repita esse ciclo até completar os 60 minutos para obter os melhores resultados;
- Mantenha a postura correta durante toda a caminhada;
- Incorpore esse método seis vezes por semana para alcançar os benefícios.
Corredor iniciante
Segundo Haley Dyes, treinadora-chefe da MyBodyTutor, plataforma de atividade física e nutrição, o 6-6-6 supera muitos programas de corrida para iniciantes.
Ela o descreve como o plano ideal para transformar pessoas que caminham de forma casual em corredores confiantes. O motivo? A maioria ignora um passo essencial: criar uma base sólida de condicionamento.
Muitos tentam ir do zero ao extremo e acabam desistindo em poucas semanas. Diferente de outros métodos, que partem do pressuposto de algum preparo físico, o 6-6-6 se adapta a qualquer nível, até mesmo àqueles totalmente sedentários.
A ciência por trás da caminhada
Apesar da popularidade, o método 6-6-6 ainda não foi estudado cientificamente, afirma o Dr. Roy Hamilton, professor da Universidade da Pensilvânia e membro da McKnight Brain Research Foundation. Mas ele explica que a prática combina fatores já comprovados.
Estudos mostram, por exemplo, que caminhar cerca de 7 mil passos por dia – número próximo ao proposto pelo desafio – reduz o risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e demência. Outras pesquisas apontam que a caminhada ajuda na perda de peso, fortalece músculos e melhora o desempenho mental, o bem-estar emocional e a neuroplasticidade (a capacidade do cérebro de formar novas conexões).
“Caminhar em ritmo acelerado por 60 minutos algumas vezes por semana proporciona um ótimo exercício aeróbico, benéfico para a saúde cerebral”, diz Hamilton. “Alguns estudos sugerem que exercícios pela manhã ou no início da noite podem trazer benefícios extras para o coração, o metabolismo e a qualidade do sono.”
Jake McLendon, vice-presidente de ginástica em grupo da rede Crunch Fitness, também aprova o desafio: “O cardio de intensidade moderada mantém o corpo preparado para a queima de gordura, ao contrário do cardio intenso, que depende mais do glicogênio”, explica. “O ideal é caminhar em um ritmo que coloque sua frequência cardíaca em torno de 70%, zona considerada ótima para perda de gordura. É um ritmo em que você sente que está se exercitando, mas ainda consegue conversar.”
Por outro lado, McLendon aponta um desafio: o tempo. Para muitas pessoas, reservar em torno de uma hora para se exercitar pode ser difícil, especialmente para quem está retomando os exercícios.
Ainda assim, os especialistas reforçam que aqueles que seguem o método 6-6-6 têm mais chance de se tornarem adeptos da atividade física e corredores consistentes em seis meses, se comparados aos que começam correndo direto. “Construir padrões corretos de movimento, desenvolver a base cardiovascular e manter a constância são fatores-chave que muitos acabam ignorando”, observa Dyes.
Como estabelecer (e cumprir) metas
Quantas vezes você já prometeu a si mesmo mudar seus hábitos de saúde? Definir metas no formato “quando-então” é uma forma eficaz de criar hábitos saudáveis e transformar objetivos difíceis em realizáveis. Pesquisas mostram que essa técnica pode triplicar as chances de alcançar uma meta.
Funciona assim: ao especificar quando e onde vai agir, seu cérebro associa automaticamente a situação (quando) à ação (então). Assim, uma meta vaga de “vou começar a me exercitar” vira algo concreto. No caso do desafio: Quando for 6h da manhã de segunda a sábado, então caminharei por 60 minutos.
*Bryan Robinson é colaborador da Forbes USA. Ele é autor de 40 livros de não-ficção traduzidos para 15 idiomas. Também é professor emérito da Universidade da Carolina do Norte.
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