Ligue-se a nós

Mundo

Casagrande fala sobre meio ambiente e potencialidades do ES em evento na Inglaterra

Redação Informe 360

Publicado

no

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, participou, nesta quinta-feira (20), do encontro LIDE Brazil Conference 2023, que reúne mais de 250 empresários, líderes globais e autoridades do Brasil e do Reino Unido na cidade de Londres, na Inglaterra. O capixaba foi um dos expositores do painel “Meio ambiente: o novo posicionamento do Brasil”. Além das discussões sobre o tema, o evento incluiu debates em torno do desenvolvimento econômico e social do País.

Trazemos como governadores as perspectivas que temos em nossos estados e aquilo que podemos colaborar com o País neste momento. O mundo cobra posições claras do Brasil com relação à democracia, às mudanças climáticas e ao retorno dos investimentos em infraestrutura. Os estados têm um papel a cumprir nestes temas”, afirmou o capixaba, que preside o Consórcio Brasil Verde, grupo de entes subnacionais que articulam medidas para enfrentar os efeitos das mudanças climáticas e reduzir a emissão de carbono no País.

Também participaram do painel o governador do Pará, Helder Barbalho, que preside o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia; a co-presidente do International Resource Panel da Organização das Nações Unidades (ONU) e ex-ministra  do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. O governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, também esteve presente entre os chefes dos Executivos estaduais.

Durante a conferência, Casagrande também apresentou as potencialidades do Espírito Santo para os principais investidores internacionais presentes. “Nossa economia está relacionada com o comércio internacional. Somos o maior produtor de pelotas de ferro do País e o terceiro estado em produção de aço. Temos destaque na fabricação de celulose e a terceira maior produção de óleo e gás. Além disso, o Estado é o segundo maior produtor de café em grãos, sendo o primeiro em café Conilon”, ressaltou.

O mandatário capixaba falou ainda sobre a importância da eficiência. “Mesmo não sendo um estado grande em área territorial e em população, o Espírito Santo tem essas posições importantes. Nossa eficiência nos coloca nessa posição de destaque em várias áreas. Para que possamos ser competitivos, é preciso ser eficientes e é isso que o mundo cobra de todos”, disse.

Anúncio

Ministra britânica destaca Espírito Santo em evento

Na abertura do evento, a ministra de Negócios e Comércio da Inglaterra, Nusrat Ghani, destacou a importância da cooperação entre o Reino Unido e o Brasil na produção de energia limpa e mencionou o potencial do Espírito Santo no setor.

Ghani ressaltou a necessidade de enfrentar as mudanças climáticas por meio do aumento da produção de energia sustentável e afirmou que o Reino Unido está interessado em ampliar suas parcerias com o Brasil nessa área. A ministra destacou ainda a energia hidrelétrica e a energia sustentável como áreas de grande interesse para a cooperação.

Em particular, Ghani mencionou o Espírito Santo como um local com grande potencial para a produção de energia limpa. Essa declaração reforça o interesse do Reino Unido em investir no setor de energia renovável no Brasil e a importância do Estado como um destino promissor para investimentos nesse setor.

Com a cooperação entre os dois países, espera-se que haja um impulso significativo na produção de energia limpa no Estado do Espírito Santo e que o Brasil continue a avançar em direção a uma economia mais sustentável e de baixo carbono.

Anúncio

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Governo
Raphael Marques
(27) 98895-0843

Mundo

Trump declara emergência na fronteira e fala em taxar países e em expansionismo: ‘A era de ouro começa agora’

Redação Informe 360

Publicado

no

Em tom otimista e ambicioso, Donald Trump fez nesta segunda-feira (20) seu primeiro discurso como novo presidente dos Estados Unidos, no qual falou do começo de “uma era de ouro”, revelou planos de “expandir o território” e confirmou uma série de decretos anti-imigração e protecionistas.

“A era de ouro dos Estados Unidos começa neste momento. Nossa soberania será restaurada. Nossa prioridade será criar uma nação que seja próspera e livre (…). Seremos uma nação rica de novo”, disse Trump.

No discurso, feito logo após tomar posse como o 47º presidente, Donald Trump disse também que:

  • Sua primeira ordem executiva será a declaração de emergência na fronteira entre EUA e México, o que significa a autorização do envio de militares à região;
  • Vai “retomar o controle” do Canal do Panamá;
  • Vai taxar outros países para garantir o protecionismo em medidas energéticas;
  • Os EUA voltarão a ser um país que “expande seu território”.
  • Quer a bandeira americana em Marte.
  • Quer “retomar” a liberdade de expressão no país e acabar com a censura e perseguição que ele afirma haver nos EUA;
  • Os EUA voltarão a ser um país “com dois gêneros: o feminino e o masculino”.

O discurso de posse seguiu a estratégia da campanha de Trump, com grandes promessas e acusações ao governo de Joe Biden. Embora não tenha citado o nome de seu antecessor, Trump falou em tirar os Estados Unidos de uma época de escuridão.

“Agora temos um governo que não consegue administrar nem mesmo uma crise simples dentro de casa, enquantotambém tropeça em uma série de eventos catastróficos no exterior”, acusou.

Disse que sabe ter muitos desafios pela frente e, em referência ao atentado que sofreu durante a campanha eleitoral, no ano passado, afirmou que “fui salvo por Deus para tornar a América ótima novamente”, em referência ao seu slogan “Make America Great Again” (Maga).

Anúncio

No discurso, o agora presidente dos EUA confirmou que assinará, ainda nesta segunda, a ordem executiva que declarará emergência nacional na fronteira dos EUA com o México. Também prometeu expulsar “todos que entrarem de forma ilegal”, mudar o nome do Golfo do México para Golfo da América e declarar cartéis mexicanos como organizações terroristas.

No âmbito internacional, disse que pretende ser um “unificador e um pacificador” e mencionou o acordo de cessar-fogo assinado na semana passada entre Israel e Hamas, para o qual ele reivindica ter tido influência. Mas subiu o tom ao falar da intenção de “retomar o controle” do Canal do Panamá.

Continuar Lendo

Mundo

Na Cúpula do Futuro, Lula fala em “falta de ousadia” da ONU

Redação Informe 360

Publicado

no

Em seu primeiro discurso nesta viagem a Nova York, para a Assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o Pacto para o Futuro, documento a ser assinado pelos líderes mundiais na cidade norte-americana, aponta uma direção a seguir, mas que falta “ambição e ousadia” para que a entidade consiga cumprir seu papel.

O presidente brasileiro discursou durante a Cúpula do Futuro, realizada neste domingo (22). Segundo ele, a crise da governança global requer transformações estruturais e citou os recentes conflitos armados existentes no mundo atualmente.

“A pandemia, os conflitos na Europa e no Oriente Médio, a corrida armamentista e a mudança do clima escancaram as limitações das instâncias multilaterais. A maioria dos órgãos carece de autoridade e meios de implementação para fazer cumprir as suas decisões. A Assembleia Geral perdeu sua vitalidade e o conselho econômico e social foi esvaziado”, disse Lula ao discursar na Cúpula do Futuro.

No ano passado, o Brasil não conseguiu aprovar uma Resolução no Conselho de Segurança da ONU sobre o conflito envolvendo Israel e o grupo palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza. Na ocasião, o voto dos Estados Unidos – um Membro Permanente – inviabilizou a aprovação, mesmo após longa negociação da diplomacia brasileira. Outras resoluções apresentadas também fracassaram, seja por votos contrários dos Estados Unidos, seja da Rússia, outro Membro Permanente. Segundo as regras do Conselho de Segurança, para que uma Resolução seja aprovada, é preciso o apoio de nove do total de 15 membros, sendo que nenhum dos membros permanentes pode vetar o texto.

Pacto do Futuro

O evento prévio à Assembleia Geral da ONU reúne líderes mundiais para debater formas de enfrentar as crises de segurança emergentes, acelerar o cumprimento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e abordar as ameaças e oportunidades das tecnologias digitais.

Lula apontou como pontos positivos do Pacto tratar “de forma inédita” temas importantes como a dívida de países em desenvolvimento e a tributação internacional; a criação de uma instância de diálogo entre chefes de estado e de governo e líderes de instituições financeiras internacionais. O que, segundo Lula, promete recolocar a ONU no centro do debate econômico mundial.

Anúncio

O presidente citou ainda o avanço para uma governança digital inclusiva que “reduza as assimetrias de uma economia baseada em dados e mitigue o impacto de novas tecnologias como a inteligência artificial”. “Todos esses avanços serão louváveis e significativos, mas, ainda assim, nos falta ambição e ousadia”, disse.

Ele também criticou o Conselho de Segurança da ONU, afirmando que a legitimidade do órgão encolhe “cada vez que ele aplica duplos padrões ou se omite diante de atrocidades”. Para Lula, as instituições de Bretom woods, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, desconsideram as prioridades e as necessidades do mundo em desenvolvimento.

“O Sul Global não está representado de forma condizente com seu atual peso político, econômico e demográfico”, afirmou.

O presidente disse que houve pouco avanço na agenda multilateral de reforma do sistema ONU nos últimos 20 anos e citou como medidas positivas a Comissão para Consolidação da Paz, criada em 2005 e o Conselho dos Direitos Humanos, criado em 2006.

Ele ainda alertou que os objetivos de desenvolvimento sustentável, mesmo tendo sido o maior “empreendimento diplomático dos últimos anos”, caminham para se tornarem o “nosso maior fracasso coletivo”.

Anúncio

“No ritmo atual de implementação, apenas 17% das metas da agenda 2030 serão atingidas dentro do prazo. Na presidência do G20, O Brasil lançará uma aliança global contra fome e a pobreza, para acelerar a superação desses flagelos”, discursou.

Lula disse ainda que, mantido o ritmo atual, os níveis de redução de emissão de gases de efeito estufa e de financiamento climático serão insuficientes para manter o planeta seguro. “Em parceria com o secretário-geral [da ONU, António Guterres], como preparação para a COP30, vamos trabalhar para um balanço ético global, reunindo diversos setores da sociedade civil para pensar a ação climática sob o prisma de justiça, da equidade e da solidariedade”, continuou.

Direitos humanos

Em seu discurso, Lula disse que o mundo tem como responsabilidade não retroceder na agenda de direitos humanos e de promoção da paz.

“Não podemos recuar na promoção da igualdade de gênero, nem na luta contra o racismo e todas as formas de discriminação. Tampouco podemos voltar a conviver com ameaças nucleares. É inaceitável regredir a um mundo dividido em fronteiras ideológicas ou zonas de influência. Naturalizar a fome de 733 milhões de pessoas seria vergonhoso. Voltar atrás em nossos compromissos é colocar em xeque tudo o que construímos tão arduamente”, afirmou.

Anúncio

“Precisamos de coragem e vontade política para mudar, criando hoje o amanhã que queremos. O melhor legado que podemos deixar às gerações futuras é uma governança capaz de responder de forma efetiva aos desafios que persistem e aos que surgirão”, disse o presidente ao terminar o discurso.

Cúpula do Futuro e Assembleia Geral

A Cúpula para o Futuro é um evento paralelo à Assembleia Geral da ONU. O evento produziu um documento, aprovado neste domingo. Ele foi negociado entre os estados-membros para reforçar a cooperação global e estabelecer compromissos para uma melhor adaptação aos desafios atuais, para o futuro do multilateralismo renovado e eficaz, para benefício das gerações futuras.

Na terça-feira (24), o presidente fará o tradicional discurso de abertura na Assembleia Geral das Nações Unidas. Por tradição, desde a 10ª sessão da cúpula, o presidente do Brasil é sempre o primeiro país a discursar.

A Assembleia Geral das Nações Unidas é um dos principais órgãos da ONU e reúne os 193 estados que fazem parte da organização, com cada nação tendo o direito a um voto. Para o Brasil, a abertura do Debate Geral da assembleia permite apresentar as prioridades do país, tanto internamente quanto internacionalmente.

Anúncio

Continuar Lendo

Mundo

Internet é cortada na Faixa de Gaza após ataques aéreos de Israel

Redação Informe 360

Publicado

no

A população da Faixa de Gaza está praticamente sem acesso à internet. O serviço foi cortado após a intensificação dos bombardeios do exército de Israel na região e uma iminente invasão terrestre. Já são quase três semanas de guerra entre os israelenses e o grupo terrorista Hamas. O conflito está sendo marcado por acusações de crimes de guerra contra a população palestina que mora em Gaza.

Leia mais

  • Israel x Hamas: contas recomendadas por Elon Musk espalham desinformação
  • Israel x Hamas: guerra traz riscos à luta contra o aquecimento global
  • Guerra Israel-Hamas e o desafio das redes sociais

Colapso total do sistema de internet

Nesta sexta-feira, o rastreador de conectividade NetBlocks relatou “um colapso na conectividade na Faixa de Gaza”, com um dos maiores e últimos provedores de telecomunicações palestinos remanescentes, Paltel, sendo atingido por intensos ataques aéreos. A Paltel disse que sofreu “uma interrupção completa de todos os serviços de comunicação e internet”.

Desde que Israel cortou grande parte do acesso de Gaza à eletricidade no início do mês, o local depende quase que exclusivamente de outras fontes de energia, como geradores, para garantir a conexão à internet. Mas, nos últimos dias, os ataques aéreos teriam destruído grande parte da infraestrutura de apoio.

Nesta quinta (26), o serviço de outro grande provedor de internet, a NetStream, “entrou em colapso”. A rede “notificou os assinantes de que o serviço terminaria devido a uma grave escassez de fornecimento de combustível”.

O Crescente Vermelho Palestino, uma organização humanitária que faz parte do Movimento Internacional da Cruz Vermelha, disse que estava “profundamente preocupado” com a possibilidade de não poder prestar serviços médicos de emergência. As informações são da The Verge.

Perdemos completamente o contato com a sala de operações na Faixa de Gaza e todas as nossas equipes que operam lá devido às autoridades israelenses cortarem todas as comunicações de telefone fixo, celular e internet.

Crescente Vermelho, em comunicado

Bombardeios em Gaza estão cada vez mais intensos (Imagem: Anas-Mohammed/Shutterstock)

Situação da guerra entre Israel e Hamas

  • Além dos problemas relacionados à área da saúde, a interrupção do fornecimento de internet impossibilita a transmissão de imagens dos ataques em Gaza para o restante do mundo.
  • São as fotos e vídeos dos intensos bombardeios que aumentaram a pressão sobre Israel, que vem sendo acusado de cometer crimes de guerra na região.
  • A mais recente guerra começou no dia 7 de outubro, quando integrantes do Hamas fizeram uma grande invasão ao sul israelense e mataram milhares de pessoas, muitos civis.
  • Em resposta, o exército de Israel cortou o fornecimento de água, energia e comida, e iniciou bombardeios em Gaza, matando também milhares de palestinos, a maioria crianças e mulheres, segundo dados de organizações internacionais.
  • Não há consenso sobre um cessar-fogo e nem mesmo sobre a criação de um corredor humanitário para a retirada de civis em meio aos confrontos.
Continuar Lendo

Em Alta