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Esporte

Copa do Brasil, oitavas de final terá duelos sem favoritos

Redação Informe 360

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Quando a Copa do Brasil foi anunciada, em 1989, teve o objetivo de valorizar clubes de regiões do país que já não chegavam ao Campeonato Brasileiro. E a motivação maior era a conquista de uma vaga para a Copa Libertadores. De verdade, não caiu nas graças do torcedor, entre outros motivos porque o campeão não tinha como disputar o bicampeonato, já que ficava de fora da competição seguinte, para poder disputar a Copa Libertadores.

O torneio cresceu por diversos motivos, em especial porque o Brasileirão passou a ser por pontos corridos, a partir de 2003, e a saudade de jogos eliminatórios (o famoso mata-mata) e de decisões de verdade fez com que o torcedor voltasse a atenção para ele. E junto com isso, vieram os patrocínios, as cotas de TV e, por fim, o aumento substancial da premiação.

Por isso, o sorteio para as oitavas de final, nesta terça-feira (7), chamou tanto a atenção. A começar pelo fato de que quem levar a melhor, ao fim dos dois jogos, e passar às quartas-de-final, embolsará R$ 3,9 milhões, e como os times não foram divididos pelo ranking da CBF, era possível termos jogos bem chamativos.

A bolinha caprichou e garantiu a emoção. As oitavas-de-final da Copa do Brasil terão quatro clássicos regionais e um clássico nacional. Atlético-MG e Flamengo, este ano, já decidiram a Supercopa do Brasil, numa partida decidida nos pênaltis, após 12 cobranças de cada lado. Por outro lado, ao olharmos os cruzamentos e o ranking nacional é possível prever que a próxima fase poderá ter jogos menos difíceis.

Os dois clássicos paulistas reúnem quatro equipes que estão entre as 10 primeiras do ranking:  Corinthians (10º) x Santos (6º) e São Paulo (7º) x Palmeiras (2º); no outro grande clássico, o Galo é o terceiro do ranking e o Rubro-Negro, o primeiro. Ou seja, três ficam pelo caminho. Por outro lado, é certo que teremos dois acima da 15ª posição, com os confrontos Atlético-GO (16º) x Goiás (23º) e América-MG (15º) x Botafogo (18º).

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O outro clássico regional será Fortaleza (11º) x Ceará (13º); completam a fase Bahia (12º) x Athletico-PR (5º) e Fluminense (9º) x Cruzeiro (14º).

Chega a ser curioso, mas eu digo, com certeza, que não há, nesses oito jogos, um favorito sequer.

Histórico

A Copa do Brasil é disputada nos moldes de competições similares da Europa, como as Copas da Inglaterra, do Rei e a Taça de Portugal. Quando a Copa União surgiu, em 1987, reduzindo o número de clubes no Brasileiro, as federações estaduais ficaram descontentes, pois várias delas deixaram de ter representantes numa competição nacional. Dois anos depois nascia a nova competição, disputada por 32 clubes, depois 40, passando por 69 (em 2000), indo para 64 por 12 anos (de 2001 a 2012), subindo para 86, 91 e, finalmente, 92, com 12 equipes já classificadas para a terceira fase – os representantes brasileiros na Copa Libertadores, o campeão da Copa Verde, da Copa do Nordeste e da Série B.

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Dezesseis times já foram campeões, e o Cruzeiro é o maior deles, com seis conquistas. Grêmio (cinco), Palmeiras (quatro) e Corinthians e Flamengo (três cada um) vêm em seguida no ranking. O Tricolor gaúcho foi o primeiro a levantar a taça, mas o primeiro gol da Copa do Brasil foi marcado pelo atacante Alcindo, do Flamengo, na vitória por 2 a 0 sobre o Paysandu.

Com o início das oitavas-de-final, será que veremos alguma marca especial ser batida ou ao menos repetida?

A maior goleada da história aconteceu em 1991: Atlético-MG 11 a 0 no Caiçara.

Em 2003 o Cruzeiro venceu a Copa do Brasil e o Brasileirão, feito repetido pelo Atlético-MG em 2021.

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Em 2020, o Palmeiras venceu a Copa do Brasil e a Copa Libertadores, esse feito ainda inédito.

Já ocorreram três finais com clubes do mesmo estado: 2006 (Flamengo x Vasco), 2014 (Atlético-MG x Cruzeiro) e 2015 (Palmeiras x Santos).

O Sport de Recife (2008) é o único campeão fora do eixo Sul-Sudeste.

Em 2014, houve a maior virada dos mata-matas: América-RN 5 a 2 sobre o Fluminense, no Maracanã, após perder por 3 a 0 em casa.

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Agora é aguardar.

* Sergio du Bocage é apresentador do programa No Mundo da Bola, da TV Brasil

Edição: Cláudia Soares Rodrigues   Fonte: AgenciaBrasil

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Cidades

Bike Fest SJB neste fim de semana no Balneário de Atafona; confira premiação

Redação Informe 360

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Mais de 130 atletas de cidades dos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais participarão do Bike Fest SJB, competição de mountain bike que acontece neste fim de semana no Balneário de Atafona, dentro da programação esportiva do verão 2025 “Alegria de Viver!”, em São João da Barra.

Os competidores das categorias masculina: Sub – 30, Master – A, Master – B, Master – C e Master – D +, e feminina: Sub – 35 e Over – 35, disputarão a premiação em dinheiro no valor de R$ 10 mil divididos até o 5º lugar e em troféu até o 3º. No sábado, 25, às 15h, iniciam os treinos livres para reconhecimento da pista. E no domingo, às 8h, as provas da competição.

O evento acontecerá numa pista de MTB / XCC. Serão em torno de 7 voltas no circuito fechado de 2Km com obstáculos de areia e barro, contendo ondulações e morros, que exigirão dos atletas muita força, resistência, técnica e agilidade. A realização é da Prefeitura por meio da Secretaria Municipal de Esportes com organização de Osvaldo Potoka ou Izael Bike.

CONFIRA A PREMIAÇÃO:

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Categoria Sub-30

1º lugar – R$ 700

2º lugar – R$ 500

3º lugar – R$ 300

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4º lugar – R$ 200

5º lugar – R$ 150

Categoria Master – A

1º lugar – R$ 700

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2º lugar – R$ 500

3º lugar – R$ 300

4º lugar – R$ 200

5º lugar – R$ 150

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Categoria Master – B

1º lugar – R$ 700

2º lugar – R$ 500

3º lugar – R$ 300

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4º lugar – R$ 200

5º lugar – R$ 150

Categoria Master – C

1º lugar – R$ 450

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2º lugar – R$ 300

3º lugar – R$ 200

4º lugar – R$ 150

5º lugar – R$ 100

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Categoria Master – D+

1º lugar – R$ 350

2º lugar – R$ 250

3º lugar – R$ 150

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4º lugar – R$ 100

5º lugar – R$ 100

Categoria Feminino Sub – 35

1º lugar – R$ 400

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2º lugar – R$ 300

3º lugar – R$ 200

4º lugar – R$ 150

5º lugar – R$ 100

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Categoria Feminino Over – 35

1º lugar – R$ 400

2º lugar – R$ 300

3º lugar – R$ 200

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4º lugar – R$ 150

5º lugar – R$ 100

Por Secom/SJB

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Esporte

Apresentador Léo Batista morre no Rio de Janeiro, aos 92 anos

Redação Informe 360

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O jornalista, locutor e apresentador de televisão Léo Batista morreu neste domingo (19), aos 92 anos. A confirmação foi feita pela TV Globo, emissora onde trabalhou por 55 anos.

Conhecido pela voz marcante ligada a transmissões esportivas, Batista estava internado desde o último dia 6 no hospital Rios D’Or, na Freguesia, zona oeste do Rio de Janeiro. Ele enfrentava um câncer no pâncreas.

Carreira

Nascido em 22 de julho de 1932 em Cordeirópolis, interior de São Paulo, foi batizado como João Baptista Belinaso Neto. Começou a carreira de jornalista, locutor e apresentador em 1947. Ao longo da trajetória profissional, considerou ser conveniente mudar o nome para Léo Batista.

Trabalhou nas rádios de Birigui, de Campinas (SP), e na Difusora de Piracicaba (SP) antes de se mudar para o Rio de Janeiro, em janeiro de 1952, para atuar da rádio Globo como locutor e redator de notícias.

Apesar de ser muito associado ao jornalismo esportivo, uma das mais marcantes notícias lidas por Léo Batista faz parte da história política do Brasil. Em 24 de agosto de 1954, noticiou o suicídio do presidente Getulio Vargas.

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Em novembro de 1963, noticiou também o assassinato do presidente americano John F. Kennedy.

Após a passagem pela rádio Globo, trabalhou na hoje extinta TV Rio, onde esteve à frente do Telejornal Pirelli por mais de 13 anos. Teve ainda uma rápida passagem pela antiga TV Excelsior, antes de chegar à TV Globo em 1969.

No canal carioca, participou dos principais telejornais e programas esportivos da casa, como locutor e apresentador. Criou quadros e virou uma das faces e vozes mais conhecidas da emissora.

A última aparição de Léo Batista na televisão foi no dia 26 de dezembro, no programa esportivo vespertino. “Léo Batista trabalhou com o que gostava até praticamente os últimos dias de sua vida”, disse a TV Globo em nota.

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Repercussão

“A maior referência para todos os jornalistas esportivos do Brasil. Cada gol com sua narração era mais emocionante. Uma voz que ecoava com sutileza em nossos ouvidos”, disse à Agência Brasil o locutor e comentarista Rodrigo Campos, da TV Brasil, emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

“A gente se acostumou a ouvir a voz do Léo Batista”, comenta o radialista Waldir Luiz, da Rádio Nacional, emissora da EBC.

“Léo Batista, sem dúvida alguma, foi um ícone do jornalismo esportivo. Uma pessoa que teve 70 anos de profissão tem que ser respeitada, reverenciada, aplaudida e amada por todos nós que participamos da crônica esportiva”, disse.

O Botafogo de Futebol e Regatas, time por quem Léo Batista torcia, publicou nas redes sociais uma homenagem ao locutor, que chamou de dono de uma voz marcante e atemporal, além de “um marco na história do jornalismo, do esporte e do Botafogo”. 

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“Torcedor declarado e sócio desde 1992, Léo sempre exaltou o nome do Clube e ganhou um espaço a mais nos corações alvinegros. Em nossa casa, o [estádio] Nilton Santos, viu a cabine de TV ser batizada com o seu nome e foi ovacionado por milhares de botafoguenses em lindas homenagens. Uma relação de amor, reconhecimento e lealdade”, escreve a publicação.

Agencia Brasil Edição: Juliana Andrade

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Esporte

Botafogo é Campeão Brasileiro e iguala feito de Santos e Flamengo

Redação Informe 360

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Dois títulos em nove dias. Não faltam motivos para a torcida do Botafogo comemorar. Campeão da Libertadores no sábado e do Brasileirão neste domingo, a equipe igualou um feito poucas vezes conquistado ao longo da história. Antes do time de Artur Jorge, só o Santos (em 1962 e 1963) e o Flamengo (em 2019) haviam alcançado essa façanha.

O Santos venceu as edições de 1962 e 1963 da Taça Brasil – que ganhou status de Brasileiro após resolução da CBF em 2010 – e da Libertadores. Comandado por Pelé, o Peixe dominou o futebol do país naquela década e conquistou o status de um dos melhores times de todos os tempos.

Foto dos jogadores campeões do Brasileiro e da Libertadores de 2024 — Foto: André Durão

Foto dos jogadores campeões do Brasileiro e da Libertadores de 2024 — Foto: André Durão

Desde que a competição ganhou o nome de Campeonato Brasileiro, em 1971, só o Flamengo de 2019 havia conquistado os dois títulos. Na ocasião, a equipe venceu o Brasileiro um dia depois da Libertadores.

O Botafogo de Artur Jorge foi campeão da Libertadores em cima do Atlético-MG, tornando-se o segundo time na história a ganhar o torneio começando desde a fase prévia (o primeiro havia sido o Estudiantes, em 2009).

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A equipe viaja para o Catar ainda neste domingo. O time estreará na Copa Intercontinental na quarta-feira contra o Pachuca, do México.

GE

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