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Educação

Governo do Estado realiza aula inaugural do Nossa Bolsa 2023

Redação Informe 360

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A manhã desta quinta-feira (16) foi especial para os novos bolsistas do Programa Nossa Bolsa, do Governo do Estado. Os contemplados com as vagas oferecidas pelo edital de 2023 participaram de uma aula inaugural, realizada no espaço Vitória Grand Hall, em Vitória. Além dos estudantes que lotaram o cerimonial, o evento contou com a participação do governador Renato Casagrande, além de autoridades locais e lideranças do meio estudantil capixaba.

O edital foi uma parceria da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) com a Secretaria da Educação (Sedu) e teve um recorde de inscrições – 12.158 pessoas inscritas. O investimento é de mais de R$ 41 milhões para custear as bolsas ofertadas que têm duração de até seis anos. O recurso é proveniente do Fundo Estadual de Ciência e Tecnologia (Funcitec) e da Sedu.

O Nossa Bolsa 2023 ofereceu cerca de 1.000 bolsas integrais, ou seja, com as mensalidades 100% custeadas pelo Governo do Estado, e 54 opções de cursos distribuídos em 33 instituições de Ensino Superior localizadas em 15 municípios do Espírito Santo.

“Desde a implantação, estamos chegando a 10 mil pessoas graduadas pelo programa Nossa Bolsa. A educação permite que, mesmo você não trabalhando na área que se formou, a abertura de portas. Tenho certeza que ter feito Engenharia Florestal e Direito me abriu caminhos, me fez conhecer pessoas. O Nossa Bolsa está dentro do programa UniversidadES e queremos gerar oportunidades aos capixabas”, disse o governador Casagrande.

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“Participamos hoje de um momento muito importante para essa juventude, que se inscreveu no edital, foi selecionada e hoje participa desta aula inaugural. A qualificação é, sem dúvidas, o caminho para a construção de uma sociedade melhor. Desta forma, reduzimos a vulnerabilidade social”, afirmou o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional, Bruno Lamas.

Ele lembrou que o Estado investe na qualificação acadêmica e profissional, com iniciativas como o UniversidadES e o Qualificar ES. O secretário também comentou a importância do Nossa Bolsa para a juventude capixaba: “esses estudantes vão estudar em instituições conceituadas e renomadas com bolsas pagas pelo Governo do Estado. Muitos não teriam condições de custear esse estudo. É uma forma que o Estado encontrou de investir no futuro desses jovens para acompanhar a nova era de investimentos que estamos vivenciando, pois temos um Estado organizado. Com essa iniciativa vamos solucionar o gargalo da mão de obra qualificada para esses investimentos.”

O diretor-presidente da Fapes, Denio Arantes, também participou da aula inaugural e apontou o papel social da iniciativa do Governo do Estado em promover o Nossa Bolsa. 

“Por meio do Programa, o Governo do Estado demonstra todo o empenho em democratizar o acesso ao Ensino Superior para a parcela da população que mais precisa e nas mais diversas áreas profissionais, afinal, foram 54 opções de cursos. Graduação particular tem um custo alto e com o Nossa Bolsa queremos graduar bons profissionais e oportunizar o conhecimento. Parabéns a todos e todas que conseguiram as bolsas. Estamos na torcida para que concluam a graduação com excelência e melhorem cada vez mais as suas vidas. Isso também é desenvolvimento para o nosso Estado”, comentou Denio Arantes.

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Uma novidade da edição foi o retorno da vaga no curso de Medicina. A bolsa para o curso já foi ofertada em edições anteriores e, para o Edital de 2023, foi resultado de um forte trabalho do Governo do Estado com as instituições de ensino.

Caso de sucesso do Nossa Bolsa

Entre os pronunciamentos do evento, Paulo Vitor Bruno Onezorge, de 33 anos, que ocupa o cargo de Diretor Executivo de Ensino na UCL, contou um pouco da sua história com o Nossa Bolsa para os novos bolsistas. Paulo Vitor se graduou com bolsa do Programa no curso de Ciências Contábeis na Fucape Business School e desde então sua vida mudou completamente.

“Sem dúvidas o Nossa Bolsa foi importante para o meu desenvolvimento profissional. Ter um curso superior era uma meta pessoal. Meu interesse sempre foi de cursar a graduação em uma instituição privada com renome e isso só foi possível graças ao Programa. Ou seja, não que sem a bolsa eu não faria uma graduação, isso para mim sempre foi algo que busquei, mas, o Programa me permitiu uma realidade muito melhor do que aquela que conseguiria sem ele”, contou Paulo Vitor.

O rapaz conseguiu a bolsa em 2009 e, na época, aos 20 anos residia no bairro Taquara II, na Serra. Após concluir a graduação, iniciou o Mestrado na mesma instituição de ensino e foi contemplado com uma bolsa da Fapes por meio do Programa de Capacitação de Recursos Humanos na Pós-Graduação (Procap), por estar inserido em um projeto de pesquisa científica.

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Atrações da aula inaugural

A aula inaugural teve início com uma apresentação da Orquestra Jovem de Violões da Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames). O evento contou com a palestra do jornalista e âncora do programa CBN Brasil, da Rádio CBN – Rede Globo, Carlos Sardenberg, com o tema “Educação: Base do Desenvolvimento Pessoal e Social”.

Não basta um país ter uma boa infraestrutura física. Ela precisa ser operada por pessoas e aí entra a educação. Digo com muita clareza que é a educação que faz a diferença para um país crescer. O profissional bem formado vai fazer a diferença em sua produtividade. Então, anos de escola e uma escola boa faz com que a pessoa seja mais produtiva no trabalho,  gerando mais renda e produto para a sociedade. A inclusão de parte da população no Ensino Superior reduz a desigualdade e isso depende de investimentos do Governo. O Programa Nossa Bolsa é um ponto essencial muito importante para o crescimento do Estado e do País”, disse o jornalista.

O Programa Nossa Bolsa

O Nossa Bolsa, criado pelo Governo do Estado, visa a promover a inclusão e o desenvolvimento social e educacional, por intermédio do conhecimento, concedendo bolsas a estudantes que desejam cursar a graduação em instituições de Ensino Superior privadas do Espírito Santo e não tenham condições de custear o estudo.

O Programa integra o eixo Ensino Superior, do Sistema Universidade do Espírito Santo – UniversidadES, que tem o objetivo de reunir e organizar políticas estaduais de educação profissional, de educação de níveis técnico e superior, priorizando a Educação a Distância (EaD), além da pesquisa, extensão e a inovação.

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Informações à Imprensa:
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Assessoria de Comunicação da Fapes
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Educação

Duas em cada cinco crianças vulneráveis estão matriculadas em creches

Redação Informe 360

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Duas em cada cinco crianças em situação de vulnerabilidade social no Brasil estão matriculadas em creches. Isso significa que das 4,5 milhões de crianças de 0 a 3 anos que estão em grupos considerados mais vulneráveis e deveriam ter o direito à creche priorizado, menos da metade, 43%, ou cerca de 1,9 milhão, de fato têm acesso a esse serviço. Cerca de 2,6 milhões ainda estão fora da educação infantil.

Os dados são do chamado Índice de Necessidade de Creche Estados e Capitais (INC), uma ferramenta criada pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, em parceria com a Quantis, para apoiar o planejamento de políticas de acesso a creches.

O estudo considera em situação de vulnerabilidade as crianças de famílias em situação de pobreza, de famílias monoparentais, famílias em que o cuidador principal é economicamente ativo ou poderia ser, caso existisse a vaga, e de famílias com crianças com deficiência. Os cálculos utilizam dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e dos ministérios da Educação e Saúde.

De acordo com a pesquisa, entre as crianças em situação de pobreza, que totalizam 1,3 milhão no país, a maior parte, 71,1%, não frequenta a creche, o equivalente a 930 mil crianças.

Entre o total de crianças filhos de mães/cuidador economicamente ativas, que totalizam 2,5 milhões no Brasil, 48,9%, ou 1,2 milhão não estão matriculadas na creche.

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“A gente vê [essas informações] com bastante preocupação, que apenas cerca de duas a cada cinco crianças desses públicos prioritários estão frequentando a creche”, diz a gerente de Políticas Públicas da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, Karina Fasson. “Quando a gente olha para o público em situação de pobreza, o cenário é ainda pior, mais de 70% não frequentam a creche. Isso revela bastante também as desigualdades no país”.

Estados e municípios

A pesquisa traça ainda um panorama de como está o acesso às unidades de ensino nos estados e capitais. Entre os estados, Roraima apresenta o maior percentual de crianças em situação de pobreza fora das creches:  95,4% de 9.963. Já São Paulo é o estado com o maior percentual de atendimento a crianças em situação de pobreza, com 54,7% das 120.630 crianças frequentando as creches.

Entre as capitais, 20,7% das crianças dos grupos prioritários de Campo Grande estão fora, contra apenas 1,4% em João Pessoa.

Motivos

Entre os motivos apontados para que as crianças não estejam matriculadas está a escolha dos responsáveis no caso de 1.460.186. Elas correspondem a 56% das que vivem em situação de vulnerabilidade.  

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Outras 191.399 – aproximadamente 7,6% dos grupos prioritários que não estão matriculadas – não frequentam a educação infantil porque não têm creche na localidade em que vivem ou a unidade fica distante. Para 238.424, ou cerca de 9,5%, o motivo é a falta de vagas.

“A gente têm famílias que preferem não colocar crianças muito pequenas na creche, crianças com menos de um ano, por exemplo. Então há essa escolha pelos cuidados e pela educação no meio familiar, mas a gente sabe também que existe ainda um desconhecimento sobre a importância dessa etapa e mesmo sobre o direito a uma vaga no sistema público”, diz Karina.

Ela chama a atenção para as crianças que não estão matriculadas por falta de vagas e para a necessidade de o Poder Público ofertar creches de qualidade, sobretudo para a população mais vulnerável. Pela legislação vigente, cabe aos municípios a oferta da educação infantil.

“A gente vê a necessidade de um planejamento dessa expansão pelo poder público”, diz. “É preciso planejar a expansão de vagas, seja pela construção de novas unidades, seja a partir de parcerias com setor sem fins lucrativos. É preciso que os municípios contem, dentro do Pacto Federativo, com a parceria com os governos estaduais, com o governo federal, por meio do Ministério da Educação, para poder pensar nas possibilidades de expansão de vagas”.

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Karina ressalta a importância das creches, não apenas como espaços de cuidado, mas como locais de aprendizagem, que contribuem para o desenvolvimento adequado das crianças, além de ser um direito da população.

“A primeira infância é uma fase decisiva para o desenvolvimento humano. É a fase da vida em que a gente estabelece o maior número de conexões cerebrais. Ao final da primeira infância, aos 6 anos de idade, uma criança já tem 90% das suas conexões cerebrais estabelecidas e para que isso aconteça de maneira saudável é preciso que receba os estímulos adequados. Uma educação infantil de qualidade também é um componente importante para esse desenvolvimento, essa aprendizagem saudável”, defende.

Creches no Brasil

No Brasil, todas as crianças e adolescentes de 4 a 17 anos devem estar matriculados na escola, conforme a Emenda Constitucional 59/09. 

A creche não é uma etapa obrigatória, e as famílias podem optar por matricular as crianças, mas é dever do poder público oferecer as vagas que são demandadas. Isso ficou ainda mais claro em 2022, após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de ampliar a obrigatoriedade da oferta de ensino também para creches. Até então, os municípios podiam negar a matrícula alegando falta de vagas.

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Além disso, o país precisa cumprir o Plano Nacional de Educação (PNE), lei que estabelece metas para serem cumpridas na educação infantil a pós-graduação, até o final de 2025. Pela lei, o país deve ter matriculadas nas creches 50% das crianças de até 3 anos. Atualmente, são 37,3%. 

Agencia Brasil

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Educação

Índice de abstenção no primeiro dia do Enem cai para 26,6%

Redação Informe 360

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Balanço preliminar do primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) mostra que caiu de 28,1%, em 2023, para 26,6%, em 2024, o percentual de candidatos inscritos que não se apresentaram para fazer as provas de linguagens e ciências humanas, além da redação dissertativa-argumentativa. A informação foi divulgada na noite deste domingo (3) pelo ministro da Educação, Camilo Santana.

O MEC também registrou que, em 2024, 94% dos estudantes que estão concluindo o ensino médio em escolas públicas este ano se inscreveram no Enem. O percentual em 2023 foi de 58%. Em 14 estados, o índice chegou a 100%. Na Região Nordeste, o único estado que não atingiu essa proporção foi o Maranhão (83%).

“A gente considera que foi um salto importante, um esforço que o ministério tem feito para estimular que o aluno se inscreva no Enem. Até antes de 2023, sempre havia uma queda, um declínio no número de inscritos, e agora nós estamos retomando o crescimento, são quase 1 milhão [de candidatos] a mais”, comparou Camilo Santana.

As provas e a redação foram aplicadas em 1.753 municípios, 10.776 locais de prova, e quase 150 mil salas. De acordo com o ministro, 90% dos candidatos inscritos foram alocados em até 10 quilômetros das suas residências. “Isso foi um passo importante este ano”, disse o ministro que afirmou que “todas as ações este ano foram cumpridas no horário da entrega das provas” e que houve aprimoramento dos protocolos de segurança.

Quase 5 mil candidatos (4.999) foram eliminados por deixarem o local da prova levando o caderno de questões antes dos 30 minutos finais de aplicação; por portar equipamento eletrônico; por se ausentar antes do horário permitido; por utilizar impressos; ou por não atender orientações dos fiscais.

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O primeiro dia do Enem também registrou 689 ocorrências e problemas logísticos como emergências médicas; interrupções temporárias de energia elétrica e problemas de abastecimento de água. “O participante que foi afetado com alguma ocorrência de problema logístico pode requisitar realizar a nova prova”, assegurou Camilo Santana. O candidato deve fazer a solicitação de reaplicação na página do Enem, no período de 11 a 15 de novembro.

Agencia Brasil

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Educação

Pé-de-Meia Licenciatura pagará mais de R$ 500 para futuros professores

Redação Informe 360

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Estudantes que utilizarem a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para cursar licenciaturas poderão receber bolsas mensais de mais de R$ 500. A medida faz parte do Pé-de-Meia para Licenciaturas que será oficialmente anunciado este mês. A intenção é que a bolsa comece a ser paga já em 2025. As informações foram antecipadas, nesta sexta-feira (1º), pelo ministro da Educação, Camilo Santana.

Segundo Santana, os estudantes serão selecionados para o programa com base na nota do Enem. A ideia, segundo o ministro, é atrair bons alunos para que possam ser futuros professores nas escolas brasileiras. “A gente quer que os bons alunos possam fazer a licenciatura, está faltando professor de matemática, de física, de química, de biologia”, disse.

O ministro não divulgou ainda o valor exato do benefício, mas explicou que, assim como o Pé-de-Meia para o ensino médio, os estudantes receberão recursos que ficarão retidos em uma poupança, que poderão acessar quando concluírem a formação.

“Vai ser apresentado este ano, já para começar no próximo ano, porque a gente quer ver se a gente consegue usar o Enem agora. A gente já quer que o aluno no Enem, ele já saiba que ele vai receber uma bolsa, se ele escolher a licenciatura. Ele já vai entrar na universidade com uma bolsa paga pelo governo. É uma forma de estimular. Além de uma bolsa, ele vai ter uma poupança”, antecipou o ministro.

Mais professores

O Pé-de-Meia para Licenciaturas faz parte de um conjunto de ações do governo para valorizar os professores brasileiros da educação básica.

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Santana pretende também criar incentivos para os professores que já estão em sala de aula. A pasta pretende criar o Mais Professores, inspirado no programa Mais Médicos, que oferece incentivos aos médicos para trabalharem em locais onde há maior demanda por profissionais de saúde e pouca assistência.

“[Programa no qual] o professor possa receber um plus a mais no salário dele, para ele ir para aquela escola, para aquela cidade que não tem um professor, como o Mais Médico. O governo federal paga ele para ir para um município que não tem médico. Então é mais ou menos na lógica”, disse o ministro.

Segundo Santana, é preciso valorizar a profissão docente no país. “Tem países que reconhecem como a principal profissão, no Brasil as pessoas não estão querendo mais ser professoras, não só por questão de remuneração, mas por falta de reconhecimento, de valorização. A ideia também aqui é criar uma cultura nesse país que as pessoas reconheçam o papel do professor, até porque todos nós passamos por ele, desde criança”, defendeu.

Pesquisas mostram que, por conta do desinteresse, o país corre o risco de um apagão de professores sobretudo nas escolas. Dados do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp) mostram que, até 2040 o Brasil, poderá ter uma carência de 235 mil professores de educação básica.

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Orçamento

As ações anunciadas dependerão, no entanto, de disponibilidade orçamentária. Em relação a quantidade de bolsas que serão ofertadas pelo Pé-de-Meia das Licenciaturas, o secretário executivo do MEC, Leonardo Barchini, disse, em entrevista nesta semana, que a quantidade de bolsas dependerá de quanto houver disponível no orçamento da pasta para o próximo ano.

Em um momento de revisão de gastos obrigatórios do governo federal, o ministro garantiu, nesta sexta-feira, que “nenhuma política e programa que está em andamento será atingida por conta de qualquer medida do governo federal”.

*A repórter viajou a convite do Ministério da Educação 

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