Desenvolvimento
Porto Central vai anunciar início das obras do complexo portuário em Kennedy-ES
No próximo dia 2 de dezembro, os executivos à frente do Porto Central revelarão a tão aguardada data para o início das obras daquele que promete ser um dos maiores complexos portuários da América Latina. Localizado em Presidente Kennedy, no extremo sul do Espírito Santo, próximo à divisa com o Rio de Janeiro, o empreendimento multipropósito terá dimensões impressionantes, com potencial para alcançar uma área operacional de 20 milhões de metros quadrados.
Projetado para receber os maiores navios do mundo, o Porto Central contará com um calado superior a 20 metros, posicionando-se como um dos terminais de maior capacidade na região. A expectativa é de que a construção da primeira fase comece em 2025.
Neste estágio inicial, o porto operará exclusivamente via marítima, já que ainda não conta com ligação ferroviária. Esse cenário reforça a necessidade de avanços no projeto da Ferrovia Vitória-Rio, que será crucial para integrar o terminal ao sistema logístico nacional.
A chegada do Porto Central promete transformar a economia regional, impulsionando Presidente Kennedy e o Espírito Santo como pontos estratégicos para o comércio e a logística internacional.
M.A.R.S e Porto Central renovam parceria para desenvolver Estaleiro de Reciclagem de Navios
Nesta quarta-feira (20), a Modern American Recycling Services (M.A.R.S.) e o Porto Central renovaram o Memorando de Entendimento (MoU) assinado em maio de 2024. Com o documento, as empresas estendem a parceria para avançar nos estudos de viabilidade para a implantação do estaleiro de reciclagem e descomissionamento de navios no complexo portuário.Em alinhamento com a decisão, a M.A.R.S. Europa S.A. consolidou sua presença no Brasil com a criação da subsidiária “M.A.R.S. do Brasil”, ampliando suas operações no país. O site oficial da empresa já menciona o município de Presidente Kennedy (ES) como o local da nova instalação.
A iniciativa busca unir a infraestrutura de águas profundas e capacidade de receber grandes embarcações do Porto Central com a expertise da M.A.R.S. em projetos complexos de reciclagem de navios, em um empreendimento que visa gerar empregos, impulsionar a economia local, e promover práticas sustentáveis que contribuam para o desenvolvimento socioambiental da região.
InformeES
Desenvolvimento
Porto Central: obras terá início no próximo dia 4 em Presidente Kennedy (ES)
O Porto Central, em Presidente Kennedy (ES), dará início à execução do projeto no próximo dia 4 de dezembro de 2024. Com um investimento inicial de cerca de R$ 2,6 bilhões e todas as licenças ambientais emitidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) – LP 498/2014 e LI 1436/2023 -, a Fase 1 contemplará a construção da infraestrutura portuária necessária para acomodar um terminal de granéis líquidos de águas profundas. O terminal será dedicado ao transbordo de petróleo entre navios (ship-to-ship), em área protegida, oferecendo segurança e eficiência para operações com embarcações de grande porte, como os Very Large Crude Carriers (VLCCs).
A primeira intervenção será a supressão vegetal, com a remoção de cerca de 65 hectares, parte de um total de 2 mil hectares licenciados para o projeto. Para chegar a esse momento, desde 2020, medidas compensatórias vêm sendo implementadas, como o plantio de mais de 12 mil mudas nativas nas áreas de compensação florestal, com a meta de atingir 100 mil mudas plantadas ao longo da Fase 1. O resgate de fauna terrestre, iniciado em novembro de 2024, integra o plano ambiental e inclui parcerias com instituições como o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), campus Alegre, e a realocação de espécies em áreas protegidas.
O cronograma da primeira fase do porto prevê a conclusão das obras até meados de 2027, com início das operações em dezembro do mesmo ano. As etapas incluem a conclusão da supressão vegetal, seguida pelas obras civis de terraplanagem e implantação do canteiro de obras. Também estão previstos a produção, transporte e armazenagem de rochas para o quebra-mar sul, a instalação da central de fabricação dos elementos de concreto e a dragagem do canal de acesso. Um destaque desta fase é a adoção do Programa de Dragagem Adaptativa (PGDA), iniciativa pioneira no Brasil, que utiliza alta tecnologia para minimizar os impactos ambientais durante as obras marítimas.
No pico das obras da Fase 1, devem ser empregados até 1.295 trabalhadores diretos, sendo a meta que 70% seja proveniente da mão de obra local. Existe prioridade por fornecedores e trabalhadores das áreas de influência do porto e o empreendimento tem desencorajado fortemente que trabalhadores de outras regiões migrem em busca de oportunidades.
Reconhecido como um projeto estruturante e prioritário no Espírito Santo e parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, o Porto Central conta com uma localização estratégica no centro da costa brasileira próxima às bacias do Pré-sal, aos principais mercados e às principais rodovias e ferrovias, o que coloca o empreendimento em posição de destaque no cenário nacional. “O Porto Central será um complexo portuário multiuso, com forte enfoque na sustentabilidade, que será capaz de atender às demandas mais otimistas de crescimento econômico do Brasil, fortalecendo a competitividade nacional, gerando empregos e renda, impulsionando oportunidades e novos negócios e melhorando a posição do país no ranking de infraestrutura portuária em relação a outros países no mundo”, declarou o CEO Salomão Fadlalah.
Ainda segundo a direção do Porto Central, o projeto posiciona-se estrategicamente no contexto logístico nacional, atendendo à crescente demanda por infraestrutura portuária moderna e eficiente. “Estamos prontos para contribuir com o desenvolvimento do setor portuário brasileiro e a crescente demanda para exportação de petróleo, oferecendo capacidade adicional para exportação de petróleo e reduzindo custos logísticos”, afirmou o diretor Angelo Santos.
Outro diferencial é sua integração com a malha logística nacional. Além do modal rodoviário já consolidado, existem projetos para conectar o porto à Ferrovia EF-118, que ligará o Espírito Santo ao Centro-Oeste com as ferrovias existentes EFVM e FCA, e à EF-352, planejada para expandir as rotas de escoamento de cargas agrícolas e industriais.
Com a obra prestes a começar, o Porto Central já articula os próximos passos para consolidar sua posição estratégica no setor portuário brasileiro. Segundo a Gerente Comercial Jessica Chan, além do transbordo de petróleo viabilizado para a Fase 1, o complexo portuário está estruturado e licenciado para permitir expansões futuras e a diversificação de operações. “Já estamos em negociação e com estudos técnicos necessários para o desenvolvimento dos próximos terminais, em destaque o estaleiro de descomissionamento e reciclagem sustentável de navios em parceria com a M.A.R.S e um hub de movimentação de contêineres que será capaz de receber navios de até 25.000 TEUs”.
Modelo multipropósito
O masterplan abrange uma área de 2.000 hectares, com profundidades marítimas de até 25 metros, e 54 berços destinados a operações que vão além do setor de petróleo e derivados. O projeto foi planejado para acomodar terminais e indústrias multipropósitos, incluindo movimentação e armazenagem de granéis líquidos (como bunker e combustíveis), granéis sólidos, grãos, fertilizantes, minerais, contêineres, cargas gerais, gás natural, apoio offshore e estaleiros.
Com enfoque na sustentabilidade, o Porto Central se posiciona como uma infraestrutura estratégica para integrar operações de energias renováveis, como parques solares e eólicas offshore, e para apoiar estratégias de descarbonização e transição energética, incluindo projetos ligados ao hidrogênio. Seu desenvolvimento será implementado em fases, alinhado às demandas do mercado e às necessidades dos clientes, garantindo flexibilidade, eficiência e alinhamento estratégico ao crescimento do empreendimento.
A localização privilegiada no centro da costa brasileira, em águas profundas, próximo aos grandes centros produtores do Brasil e um mercado com mais de 100 milhões de consumidores, consolida o complexo como um hub global para diversos negócios, capaz de receber os maiores navios do mundo. Isso coloca o projeto na vanguarda, em destaque como um dos maiores e mais importantes projetos portuários do país do momento. “Contribuirá para ampliar o acesso nacional a uma infraestrutura portuária de qualidade e eficiente, proporcionando excelência logística e maior competitividade do país”, pontua Angelo.
Transparência
A política de direitos humanos do Porto Central abrange iniciativas como igualdade de oportunidades, combate ao trabalho infantil e escravo, e inclusão social. Além disso, o empreendimento tem promovido diálogo contínuo com as comunidades locais, estabelecendo programas para mitigar riscos e fortalecer relações baseadas na transparência e respeito.
O empreendimento disponibiliza um canal de denúncias para funcionários, prestadores de serviços e a comunidade local. Operado por uma empresa especializada e independente, o serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, garantindo anonimato, confidencialidade e proteção contra retaliações. O acesso pode ser feito pelo número 0800 591 2683 ou pela página de web: https://www.contatoseguro.com.br/pt/portocentral/
O site do Porto Central também conta com uma seção de Fale Conosco, onde os cidadãos podem registrar dúvidas, sugestões ou comentários relacionados ao empreendimento, ampliando os canais de comunicação com a comunidade e reforçando o compromisso com a transparência e o diálogo aberto.
InformeES
Desenvolvimento
Montadoras de automóveis anunciam R$ 10 bi de investimentos no Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta quarta-feira (24), em Brasília, representantes de duas multinacionais fabricantes de automóveis. Ambas anunciaram investimentos que chegam a R$ 10 bilhões nos próximos anos.
No primeiro encontro, no Palácio da Alvorada, residência oficial, Lula recebeu representantes da companhia chinesa BYD, que produz carros elétricos. A empresa assumiu a planta industrial da Ford em Camaçari, na Bahia, onde pretende investir R$ 3 bilhões nos próximos anos. É a primeira fábrica da gigante asiática nas Américas. Na ocasião, o presidente recebeu um carro elétrico da empresa para uso pela Presidência da República, em regime de comodato (empréstimo gratuito).
“Estima-se que serão mais de 10 mil postos de trabalho criados e R$ 3 bilhões de investimentos, fomentando a economia local e contribuindo para uma maior produção de veículos sustentáveis a partir de energia limpa. O Brasil com mais investimentos construindo o futuro”, destacou Lula em postagem nas redes sociais para divulgar o encontro.
Mais tarde, no Palácio do Planalto, o presidente se encontrou com o presidente da General Motors International, Shilpan Amin, e o presidente da empresa para a América do Sul, Santiago Chamorro. Os executivos anunciaram um plano de investimentos da empresa no Brasil, no valor de R$ 7 bilhões até 2028. A GM é proprietária da marca Chevrolet, como é chamada no Brasil.
“Esses investimentos vêm em boa hora, com a retomada do crescimento econômico brasileiro com programas como Novo PAC e a Nova Política Industrial. Reindustrialização e compromisso com o desenvolvimento sustentável”, escreveu o presidente nas redes sociais.
Fonte: Agencia Brasil – Edição: Marcelo Brandão
Cidades
Projeto do Ceascam vai ser apresentado em audiência pública
Após o prefeito Wladimir Garotinho garantir emendas parlamentares na ordem de R$ 12 milhões, em sua ida a Brasília, no final de novembro, para a construção do novo Centro de Abastecimento e Polo Agroalimentar de Campos, o projeto vai ser discutido em audiência pública, na próxima segunda-feira (04), às 10h, na Câmara Municipal de Campos, com a participação de autoridades, agricultores e sociedade civil organizada.
A proposta de reativação do antigo Ceasa, consta no plano de governo de Wladimir, como ferramenta para o desenvolvimento da agricultura em Campos e transformação do município em importante entreposto de distribuição e comercialização de alimentos, que atenderá todo o Norte e Noroeste Fluminense, beneficiando mais de 50 mil produtores rurais de toda região.
O projeto prevê a reestruturação de uma área de cerca de 260 mil metros quadrados, localizada em Guarus, onde funcionou o antigo Ceasa, desativado em 1994. O novo complexo vai se destacar pelo potencial logístico ao ser atendido por duas rodovias federais, as BR-101 e BR-356 e estar a apenas dois quilômetros do aeroporto.
O projeto ainda demonstra que, em funcionamento, em médio e longo prazo, a Nova Central de Abastecimento promoverá conexões importantes do agronegócio brasileiro, inclusive como porto seco para atuar como parte do corredor logístico para exportações de alimentos brasileiros pelo Porto do Açu, a 40 quilômetros do complexo.
Fonte: Secom/PMCG – Por: Angélica Paes – Foto: Divulgação
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