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Cultura

Rio terá maior corredor de arte urbana da América Latina

Redação Informe 360

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O prefeito do Rio, Eduardo Paes, apresentou, em visita às obras do Terminal Intermodal Gentileza (TIG), nesta quinta-feira (21), o projeto Cores da Brasil, uma galeria de arte urbana a céu aberto, a maior da América Latina. Os grafites que já estampam o Porto Maravilha chegarão ao corredor do BRT Transbrasil. Ao longo dos 26 quilômetros de extensão, viadutos, terminais e passarelas receberão novas cores, formas e significados por inspiração nas obras do Profeta Gentileza.

Para o projeto foram mapeados artistas moradores dos locais por onde a Transbrasil vai passar. Ao todo, 26 bairros serão contemplados com as obras de mais de 60 artistas. As intervenções serão realizadas em três terminais, 30 viadutos, 300 pilares e 18 estações com passarelas. Ao todo, mais de 30 mil latas de tintas e 10 mil latas de spray serão utilizadas. O pontapé inicial foi no Terminal Intermodal Gentileza, em muro de 450 metros do artista Lucas Cassarotti.

“A arte urbana, o grafite têm a inspiração do Profeta Gentileza, que dá nome a esse novo terminal. É uma forma de valorizarmos os artistas que estão espalhados pela cidade e, ao mesmo tempo, trazer cores, esperança e luz para a principal avenida da cidade. E aumentar o sentimento de pertencimento das pessoas. A arte urbana traz isso, o cuidar do espaço público. Tenho certeza de que a Avenida Brasil, com toda essa arte urbana, passa de um lugar deteriorado e degradado a um lugar de esperança para termos outro olhar. Esse é o principal objetivo desse projeto. Vai ser um ponto de transformação na história da cidade”, afirmou Eduardo Paes.

Rio de Janeiro (RJ), 21/09/2023 – Muro grafitado pelo artista Lucas Cassarotti como parte do projeto Cores da Brasil, que será o maior corredor de arte urbana da América Latina, na Avenida Brasil, zona norte da capital fluminense. Foto: Tomaz

Rio de Janeiro – Muro grafitado pelo artista Lucas Cassarotti como parte do projeto Cores da Brasil – Foto Tomaz Silva/Agência Brasil

 Em parceria com a Secretaria Especial da Juventude Carioca (JUVRio), a ação também abriga o lado social, com a capacitação de jovens da cada região que terão o primeiro contato com a produção artística neste projeto. Os contêineres operacionais utilizados na produção ficarão de legado como escolas de capacitação em arte.

Segundo a prefeitura, o grafite garante a preservação das estações e terminais, inibindo pichações e aumentando o engajamento da população com o transporte público da cidade.

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“A ideia é recepcionar os cariocas e o povo que chega pela Avenida Brasil no Rio de Janeiro com as Cores da Brasil, com as cores que representam o nosso povo. E ter essa questão da gentileza urbana. A arte urbana é para todos porque ela está na rua. Queremos democratizar a arte e trazer mais cores para a vida das pessoas”, disse Andre Bretas, produtor cultural responsável pelos grafites.

Rio de Janeiro (RJ), 21/09/2023 – O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes e o artista, Lucas Cassarotti grafitam muro como parte do projeto Cores da Brasil, que será o maior corredor de arte urbana da América Latina, na Avenida Brasil, zona

Rio de Janeiro – O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes e o artista Lucas Cassarotti grafitam muro como parte do projeto Cores da Brasil – Foto Tomaz Silva/Agência Brasil

Terminal Intermodal Gentileza

O Terminal Intermodal Gentileza vai integrar o BRT Transbrasil, 22 linhas de ônibus municipais e as linhas 1 e 2 do VLT, que será estendido por cerca de 700 metros até a área do antigo Gasômetro. A estimativa é que mais de 130 mil pessoas passem pelo terminal todos os dias. As obras vão custar R$ 250 milhões e já alcançam 84% de avanço nas intervenções.

BRT Transbrasil

A prefeitura inaugurou nessa quarta-feira (20) o Terminal Deodoro que receberá, no primeiro momento, os ônibus articulados do BRT Transolímpica. O BRT Transbrasil terá 18 estações, quatro terminais (Deodoro, Margaridas, Missões e o Intermodal Gentileza) e mais 22 intervenções como viadutos e alargamentos de pistas, ao longo de 26 km. A prefeitura, por meio da Secretaria de Infraestrutura, retomou a obra em agosto de 2021, e o investimento total é de R$ 1,9 bilhão.

Edição: Graça Adjuto

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Cultura

“Ainda Estou Aqui” vence Oscar de melhor filme estrangeiro

Redação Informe 360

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O cinema brasileiro fez história na noite de hoje (3) na 97ª edição do Oscar, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, foi o grande vencedor na categoria de melhor filme internacional. Uma conquista inédita para o cinema brasileiro. 

O filme brasileiro superou Emilia Pérez (França), A Semente do Fruto Sagrado (Alemanha), A Garota da Agulha (Dinamarca) e Flow (Letônia).

Walter Salles dedicou a conquista para Eunice Paiva, esposa do ex-deputado Rubens Paiva desaparecido na ditadura, cuja busca em saber o destino do marido norteou o roteiro do filme. Em seu discurso de agradecimento, o cineasta brasileiro também ressaltou os trabalhos de Fernanda Torres, e sua mãe, Fernanda Montenegro.

Indicado também para a estatueta de melhor filme, Ainda Estou Aqui perdeu para Anora, maior vencedor da festa com cinco estatuetas no total.

Fernanda Torres, indicada ao prêmio de melhor atriz, não levou a estatueta, que acabou nas mãos de Mikey Madison, de Anora. Mesmo assim Fernanda Torres entra na história do cinema repetindo sua mãe, Fernanda Montenegro, que foi indicada na edição de 1999 do Oscar como melhor atriz, mas a laureada foi a estadunidense Gwyneth Paltrow.

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Clima de Copa do Mundo

A coincidência das datas da maior premiação do cinema com o carnaval brasileiro acabou em clima de torcida da Copa do Mundo. Máscaras de Fernanda Torres e de Selton Mello (intérprete de Rubens Paiva), fantasias da estatueta dourada do prêmio, boneco gigante de Olinda, entre outras referências ao Oscar, estiveram presentes em desfiles e blocos carnavalescos pelo país inteiro.

Com suas indicações, o filme de Walter Salles sobre o desaparecimento do deputado Rubens Paiva (1929-1971) e a saga de sua esposa Eunice Paiva (1929-2018) já chegou vitorioso à festa da indústria cinematográfica.

Especialistas consultados pela Agência Brasil disseram que, entre as qualidades do filme, estão a capacidade de abordar o passado de uma forma diferente e a maneira como a obra conseguiu dialogar com os tempos atuais.

O livro autobiográfico que nomeia o filme, de autoria de Marcelo Rubens Paiva, filho de Rubens e Eunice,  foi para o topo das listas dos mais vendidos. O próprio caso Rubens Paiva ganhou novos desdobramentos recentemente. Por determinação da Justiça, em janeiro deste ano a certidão de óbito do ex-deputado foi corrigida. Na versão original do documento, ele foi tido como “desaparecido político”. Na nova redação, consta agora que sua morte foi violenta, causada pelo Estado brasileiro.

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Além disso, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu analisar se a Lei da Anistia, adotada com o fim do regime de exceção, se aplica ou não a crimes de sequestro e cárcere privado cometidos na época da ditadura militar brasileira.

Os premiados nas 23 categorias foram:

Ator coadjuvante – Kieran Culkin, em A verdadeira dor

Animação – Flow

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Curta-metragem animado – In The Shadow of Cypress

Figurino – Wicked

Roteiro original – Anora

Roteiro adaptado – Conclave

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Maquiagem e penteado – A substância

Edição – Anora

Atriz coadjuvante – Zoe Saldaña, por Emília Pérez

Design de produção – Wicked

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Canção original – El Mal, de Emilia Pérez

Documentário de curta-metragem – A única mulher na orquestra

Documentário   – No other land

Som – Duna: Parte 2

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Efeitos visuais: Duna: Parte 2

Curta-metragem em live-action – I´m not a robot

Fotografia – O Brutalista

Filme internacional – Ainda estou aqui

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Trilha sonora  – O Brutalista

Ator –Adrien Brody, em O Brutalista

Direção – Sean Baker, de Anora

 Atriz – Mikey Madison, em Anora

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Filme – Anora

Agencia Brasil

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Cultura

Fernanda Torres leva Globo de Ouro por atuação em Ainda Estou Aqui

Redação Informe 360

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O cinema brasileiro vive um momento histórico. A atriz Fernanda Torres recebeu nesta segunda-feira (6), em Los Angeles, nos Estados Unidos, o prêmio Globo de Ouro de melhor atriz na categoria Drama.

A premiação, entregue pela primeira vez a uma brasileira, é um reconhecimento ao trabalho de Fernanda no filme Ainda Estou Aqui. Na produção, ela interpreta a advogada Eunice Paiva, viúva de Rubens Paiva, deputado federal assassinado pela ditadura militar em 1971.

Fernanda concorria com grandes estrelas de Hollywood como Nicole Kidman, Angelina Jolie, Tilda Swinton, Pamela Anderson e Kate Winslet.

Há 25 anos, Fernanda Montenegro, mãe de Fernanda Torres, disputou a mesma categoria pela atuação em Central do Brasil. Ela não venceu, mas o filme ganhou o Globo de Ouro na categoria melhor filme estrangeiro.

“Isso é uma prova que a arte dura na vida, até durante momentos difíceis pelos quais a Eunice Paiva passou e com tanto problema hoje em dia no mundo. Esse é um filme que nos ajudou a pensar em como sobreviver em tempos como esses. Então, para a minha mãe, para a minha família, para os meus filhos e para todos, muito obrigada ao Golden Globes”, disse Fernanda, ainda durante o discurso de agradecimento.

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Tanto Ainda Estou Aqui como Central do Brasil foram dirigidos pelo cineasta Walter Salles.

Este ano, na categoria de melhor filme estrangeiro, o Globo de Ouro ficou com a produção francesa Emilia Pérez.

Agencia Brasil

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Cidades

Campos: “A Convivência é uma Ilha” de sexta a domingo no Teatro de Bolso Procópio Ferreira

Redação Informe 360

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O Teatro de Bolso Procópio Ferreira receberá, neste final de semana, o espetáculo teatral “A Convivência é uma Ilha”, com o Grupo Erosão. Nesta sexta-feira (31) e no sábado (1º), as apresentações serão às 20h. No domingo (2), a encenação terá início às 19h. Os ingressos custam R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira) e estão à venda (AQUI) e na bilheteria do teatro, uma hora antes de cada sessão. O espetáculo tem classificação 14 anos.

Com performances voltadas para produção de memória coletiva e fortalecimento da cultura de comunidades tradicionais ribeirinhas, pequenos agricultores e moradores de favela, a peça vai além dos palcos, oferecendo diversas possibilidades de interatividade com o público.

O cenário do espetáculo — em forma de vídeo instalação — poderá ser visitado, pelo público, antes e depois da encenação. Nele, momentos dos ensaios e da preparação dos atores, cenas de oficinas em comunidades e trechos da construção do espetáculo em si. Dessa forma, a peça acontece na fronteira entre o teatro e o audiovisual, causando uma experiência única.

O Grupo Erosão, responsável por toda a criação do projeto, propõe reflexões importantes em áreas impactadas por catástrofes ambientais ou construções de empreendimentos com graves impactos socioambientais.

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A peça tem direção de Fernando Codeço e produção da CasaDuna – Centro de Arte, Pesquisa e Memória de Atafona, com assistência de direção de Guilherme Mattos. A encenação ficará a cargo dos atores Jailza Mota, Julia Naidin, Lucia Talabi, Mariana Moraes, Paul Macalli, Rachell Rosa e do ator convidado Anderson Barreto.

Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, por meio da Lei Paulo Gustavo, apresentam o Grupo Erosão em “A Convivência é uma Ilha”.

Fonte: Secom/PMCG – Por: Antônio Filho – Foto: Mariana Moraes / Divulgação 

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