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Ciência

OVNIs: Pentágono é acusado por ex-funcionário por esconder informações

Redação Informe 360

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Nesta quarta-feira (26), o Congresso norte-americano ouviu os depoimentos de três testemunhas sobre fenômenos anômalos não identificados (UAP). Essa nova nomenclatura engloba não apenas objetos voadores não identificados (os chamados OVNIs), mas também qualquer fenômeno visto no espaço ou debaixo d’água que não possa ser identificado.

Em uma audiência que teve início às 11h da manhã (pelo horário de Brasília), com transmissão ao vivo pelo YouTube, um dos depoentes detalhou graves denúncias feitas por ele contra o Departamento de Defesa dos EUA (Pentágono). Em linhas gerais, o ex-agente de inteligência David Grusch acusa o órgão de ocultar diversas naves de procedência não identificada.

Grusch voltou a garantir que ouviu relatos de vários oficiais militares e ex-funcionários da inteligência de que membros do governo “operavam em sigilo” sobre os UAPs. Ele também disse que foi informado, enquanto esteve nas Forças Armadas norte-americanas, de que existem “programas de engenharia reversa e recuperação de acidentes envolvendo UAPs há várias décadas”. 

O Congresso dos EUA promoveu uma audiência pública sobre avistamentos de OVNIs e a atuação do governo nesse sentido. Foram ouvidos os ex-aviadores da Marinha norte-americana, Ryan Graves e David Fravor, além de David Grusch, um ex-oficial de combate e veterano do departamento de inteligência do Pentágono. Crédito: Subcomitê de Segurança Nacional, Fronteira e Relações Exteriores da Câmara dos Representantes dos EUA

Ex-piloto da Marinha conta sobre encontro com OVNI que mudou sua vida

Outra testemunha ouvida na reunião foi o ex-piloto da Marinha David Fravor. Segundo ele relatou ao Congresso, sua experiência com OVNI/UAP foi breve, mas mudou sua vida – de uma forma que talvez apenas um piloto de caça possa realmente entender.

“Foi incrível de se ver. Eu disse ao meu amigo que queria pilotá-lo”, disse Fravor. “Não sou fanático por OVNIs, isso não é comigo. Mas vou lhe dizer que o que vimos com quatro pares de olhos em um período de cinco minutos, ainda assim, não há nada que tenhamos nem perto disso. É uma tecnologia simplesmente incrível”.

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Em 2004, Fravor fazia parte de um esquadrão que testemunhou a queda de um UAP de mais de 20 mil metros até a superfície do oceano, onde outra nave parecia estar agitando o mar. “Em seguida, ela passou correndo pelo ponto de encontro três vezes mais rápido do que os jatos”, diz ele.

O também ex-piloto da Marinha Ryan Graves, que foi o primeiro dos três depoentes a ser ouvido na reunião desta quarta, disse que o governo dos EUA “não encoraja a reportar” quaisquer encontros ou avistamentos de UAPs pelos oficiais. Segundo ele, apenas 5% dos avistamentos de UAPs são relatados.

O Congresso dos EUA promoveu uma audiência pública sobre avistamentos de OVNIs e a atuação do governo nesse sentido. Foram ouvidos os ex-aviadores da Marinha norte-americana, Ryan Graves e David Fravor, além de David Grusch, um ex-oficial de combate e veterano do departamento de inteligência do Pentágono. Crédito: Subcomitê de Segurança Nacional, Fronteira e Relações Exteriores da Câmara dos Representantes dos EUA

Entre esses casos, o do próprio Graves. Segundo ele, em 2014, quando era piloto do caça F-18, seu esquadrão foi “cortado por um UAP” durante uma missão de treinamento perto de Virginia Beach.

“O objeto era cinza escuro ou preto dentro de uma esfera clara, de cinco metros de diâmetro, e estava a 50 metros da aeronave de chumbo”, descreveu. “O comandante da missão encerrou o voo, e o esquadrão apresentou um relatório de segurança, mas as coisas terminaram aí”.

De acordo com Graves, isso é mais comum do que se imagina: mais de 30 testemunhas contaram a seu grupo sobre avistamentos semelhantes. “Muitas vezes são veteranos com décadas de experiência de voo”, ressaltou.

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Riscos à segurança nacional

“Você se sente, com base em sua experiência e informações de que você teve conhecimento, de que esses UAPs oferecem uma ameaça existencial à segurança nacional dos Estados Unidos?”, perguntou o deputado Andy Ogles (Republicanos/Tennessee) às três testemunhas.

Todas as três testemunhas disseram que os objetos “potencialmente” representam um risco. Cada um deles também afirmou ser possível que os UAPs estivessem coletando informações de reconhecimento, investigando as capacidades dos EUA e testando vulnerabilidades nos sistemas atuais do país.

Nas considerações finais, o deputado Glenn Grothman (Republicanos/Wisconsin.) disse acreditar que a audiência resultará em lei. “Foi uma audição muito esclarecedora. Obviamente, acho que vários de nós vamos esperar obter algumas respostas em um ambiente mais confidencial. Presumo que alguma legislação sairá disso”.

Fonte: Olhar Digital

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Ciência

Marte: dados indicam reservatórios subterrâneo de água

Redação Informe 360

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Cientistas descobriram pela primeira vez um reservatório de água líquida em Marte, nas profundezas da crosta rochosa mais externa do planeta.

As descobertas vêm de uma nova análise de dados da sonda Insight, da Nasa, que pousou no planeta vermelho em 2018.

A sonda carregava um sismômetro, que registrou quatro anos de tremores nas profundezas de Marte.

A análise dessa movimentação revelou “sinais sísmicos” de água líquida.

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Embora haja água congelada nos polos marcianos e evidências de vapor na atmosfera, esta é a primeira vez que água líquida foi encontrada no planeta.

As descobertas foram publicadas na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.

Em 2018, uma equipe italiana anunciou que havia descoberto um lago no planeta. Entretanto, por volta de 2021, essas evidências foram questionadas por artigos científicos, os quais indicaram que provavelmente os italianos haviam encontrado argila, e não água.

A missão Insight terminou em dezembro de 2022, depois que a sonda ficou em silêncio capturando “o pulso de Marte” por quatro anos.

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Nesse período, a sonda registrou mais de 1.319 tremores.

Ao medir a velocidade com que as ondas sísmicas viajaram, os cientistas descobriram por qual material elas têm mais probabilidade de terem se movido.

“Na verdade, essas são as mesmas técnicas que usamos para prospectar água na Terra ou para procurar petróleo e gás”, explica o professor Michael Manga, da Universidade da Califórnia em Berkeley, um dos autores do estudo.

A análise revelou reservatórios de água em profundidades de 10 a 20 km na crosta marciana.

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“Entender o ciclo da água em Marte é fundamental para entender a evolução do clima, da superfície e do interior [do planeta]”, disse o autor principal, Vashan Wright, da Universidade da Califórnia em San Diego.

Michael Manga acrescenta que a água é “a molécula mais importante nas condições de evolução de um planeta”.

Essa descoberta, diz ele, responde à grande questão de “para onde foi toda a água marciana”.

Estudos da superfície de Marte, com seus canais e ondulações, mostram que, antigamente, havia rios e lagos no planeta.

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Mas há três bilhões de anos, o planeta é um deserto.

Imagem aérea da superfície de Marte
Legenda da foto,A superfície marciana revela evidências de que já houve rios e lagos por ali

Parte dessa água foi perdida para o espaço quando Marte perdeu sua atmosfera.

Entretanto, Manga adverte: “Boa parte da nossa água está no subsolo e não há razão para que isso não aconteça em Marte também”.

A sonda Insight só conseguiu registrar a área sob seus pés, mas cientistas esperam que haja reservatórios semelhantes em todo o planeta.

No entanto, a localização dessa água subterrânea marciana não é necessariamente uma boa notícia para bilionários com planos de colonização de Marte.

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“Perfurar um buraco a 10 km da superfície em Marte, mesmo para [Elon] Musk, seria difícil”, diz Manga à BBC News.

A descoberta também pode contribuir para a contínua busca por evidências de vida em Marte.

“Sem água líquida, não tem vida”, aponta. “Então, se houver ambientes habitáveis ​​em Marte, eles podem estar agora no subsolo profundo.”

*Colaborou BCC

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Ciência

Campos amplia receita própria e reduz dependência dos royalties

Redação Informe 360

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Percentual que era de quase 70% caiu para 28%

O prefeito Wladimir Garotinho anunciou, nesta quarta-feira (07), em suas redes sociais que o trabalho de gestão financeira da sua equipe vem fazendo Campos reduzir a dependência dos royalties e aumentar a arrecadação própria, aquela oriunda de impostos e taxas municipais, dando ao município mais autonomia para manter o equilíbrio financeiro e as obras de infraestrutura em andamento, mesmo com a queda dos royalties de petróleo. Depois de chegar a ter quase 70% do seu orçamento dependentes dos royalties, em 2023 caiu para apenas 28%, enquanto a receita própria aumentou de 30% para 42% do orçamento total.

– Sempre houve uma crítica muito grande em relação à dependência dos royalties de petróleo da nossa cidade. Estamos conseguindo mudar essa realidade. Campos já chegou a ter entre 60% e 70% do seu orçamento de royalties do petróleo e, no passado, foi apenas 28% de royalties e Campos bateu record de arrecadação própria, a oriunda de impostos e taxas municipais, diminuindo assim a sua dependência dos royalties, que sempre foi uma crítica e desejo da sociedade Campista. Estamos conseguindo virar esse jogo e fazendo Campos uma cidade cada vez menos dependente dos royalties – afirma o prefeito.

Segundo o secretário de Transparência e Controle, Rodrigo Resende, nos últimos três anos, a prefeitura conseguiu reduzir a dependência dos royalties, melhorando a Receita Própria, destacando o trabalho das equipes da Secretaria Municipal de Fazenda na arrecadação de tributos, como Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU); do Fundo de Desenvolvimento de Campos (Fundecam) ao incentivar novos negócios e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico com a desburocratização do sistema de abertura de novas empresas, que impactou na arrecadação do Imposto Sobre Serviços (ISS).

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– Em 2020, o município quase entrou em colapso financeiro e orçamentário porque houve queda de arrecadação do petróleo e o que Campos arrecadava de receita própria não cobria as despesas e o resultado que a atual gestão encontrou em 2021 foi folhas de pagamento em atraso, dívidas e despesas não reconhecidas – informa Rodrigo.

Ele explica ainda que, em 2021, a arrecadação do município de Receita Própria foi de R$ 1,06 bilhão e o repasse de royalties passou de R$ 318 milhões para R$ 639 milhões, permitindo que compromissos passados fossem honrados, colocando em dia as pendências financeiras. Em 2022, a receita própria passou para R$ 1,19 bilhão e os royalties saltaram para R$ 1,15 bilhão, recursos que permitiram os investimentos na melhoria da infraestrutura do município.

– Em 2023, arrecadamos R$ 1,3 bilhão de receita própria e R$863 milhões de royalties, uma perda de R$ 278 milhões em relação ao ano anterior, sentida pelo município, mas não repassada para a população porque teve a amortização por sua maioria pela receita própria, que impediu a paralisação de obras de infraestrutura e de serviços que são fundamentais para a população. Hoje, Campos possui condições que podem impedir em casos de oscilação dos royalties, o município não entre em colapso, ou seja, não perca em qualidade de serviço e nem atendimento à população – destaca o secretário.

Fonte: Secom/PMCG – Por: Liliane Barreto – Foto: César Ferreira

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Ciência

Japão divulga foto do solo lunar tirada por sonda

Redação Informe 360

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Uma foto inédita do solo lunar foi divulgada pelo Japão nesta quinta-feira (25/1). A imagem, capturada pela sonda não-tripulada SLIM (Módulo de Pouso Inteligente para Investigar a Lua, na sigla em inglês), consagra o país oriental como o quinto país do mundo a conseguir registrar o solo lunar. 

A Agência Espacial Japonesa (Jaxa) informou que a sonda conseguiu fotografar e transmitir dados usando um robô. O pouso do SLIM foi feito na sexta-feira (19/1), a poucos metros do alvo estipulado pelos japoneses. A missão marca um avanço significativo em explorações lunares devido à sua precisão de pouso, que superou a margem de quilômetros geralmente associada a pousos convencionais.

Veja a foto: 

Robô não-tripulado da Agência Espacial Japonesa divulga imagem do solo lunar
Robô não-tripulado da Agência Espacial Japonesa divulga imagem do solo lunar(foto: Reprodução/Twitter @ISAS_JAXA_EN)

A Jaxa divulgou o feito em seu perfil oficial no Twitter. Na publicação, a Agência Espacial Japonesa ressaltou a captura da imagem feita pelo SLIM. “O Veículo de Excursão Lunar 2 (LEV-2 / SORA-Q) obteve com sucesso uma imagem da espaçonave #SLIM na Lua. LEV-2 é o primeiro robô do mundo a realizar exploração totalmente autônoma na superfície lunar”, escreveu o perfil.

Fonte: Correio Brasiliense

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