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Legado Olímpico: Prefeitura do Rio transforma Arena do Futuro em escolas

Redação Informe 360

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A Prefeitura do Rio inaugurou, nesta terça-feira (6/2), dois Ginásios Educacionais Tecnológicos (GETs), em Bangu e Santa Cruz, ambos na Zona Oeste, construídos a partir da Arena do Futuro, que recebeu as competições de handebol e goalball nas Olimpíadas e Paralimpíadas de 2016, respectivamente. Em março, duas novas unidades de ensino, em Campo Grande e Rio das Pedras, serão entregues aos cariocas após o reaproveitamento de material da instalação esportiva olímpica.

– A arena foi montada como um Lego e depois desmontada para virar quatro escolas. Isso não aconteceu com nenhum estádio olímpico do mundo. A gente chamava o estádio de handebol de Arena do Futuro, porque a gente queria preparar as futuras gerações de cariocas para construir uma cidade melhor. Estamos felizes de entregar esses novos GETs olhando para o futuro da cidade e das nossas crianças – afirmou o prefeito Eduardo Paes.

Para evitar que os investimentos para a realização dos Jogos 2016 dessem origem a instalações sem uso, os chamados “elefantes brancos”, a Prefeitura do Rio adotou a arquitetura nômade em grande parte de seu projeto olímpico. Este conceito de construção prevê o reaproveitamento das instalações esportivas para transformá-las em outros equipamentos públicos. O Plano de Legado feito para os Jogos Rio 2016 previu que a Arena do Futuro, ao término das competições, originasse quatro escolas, que vão atender um total de cerca de 1.700 alunos.

O GET José Mauro de Vasconcelos, em Bangu, e o GET Emiliano Galdino, em Santa Cruz, vão atender a cerca de 900 alunos do Ensino Fundamental no modelo de escola pública mais inovador do país, que segue a abordagem STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática) e investe na qualificação da educação integral, com atividades das 8h às 14h30. As aulas nos dois GETs começaram na segunda-feira (05/02).

– Não tem legado maior do que o legado para a educação. Com a mesma estrutura da arena do handebol, nós construímos quatro escolas, onde mais de 1.500 alunos vão se formar e terão um futuro melhor. Em todos os jogos olímpicos, as pessoas perguntam sobre o legado. E eu não consigo imaginar uma cidade que deu uma resposta melhor sobre legado social e educacional do que o Rio de Janeiro – disse o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha.

Para potencializar o desenvolvimento de novas competências e habilidades, os GETs oferecem aos alunos a possibilidade de realizar projetos de forma interdisciplinar para além do livro didático. As escolas contam com laboratórios maker. Tudo para que o aluno consiga desenvolver projetos próprios e aprender colocando a mão na massa, ao tempo que impacta o entorno escolar.

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Até o fim do ano: 200 GETs

Com a inauguração dos dois novos GETs na Zona Oeste, a rede municipal passa a contar com 90 Ginásios Educacionais Tecnológicos, atendendo a 32.130 alunos, e com previsão de chegar a 200 unidades deste novo modelo de escola até o fim de 2024. São atendidos alunos de todas as idades e de todas as regiões da cidade, promovendo uma educação pública de qualidade e integrada ao mundo contemporâneo.

– Essas escolas são especiais porque elas entregam uma promessa do Legado Olímpico. São dotadas de muita tecnologia, conforto, climatização e acessibilidade para as nossas crianças. Foram feitas com material da Arena do Futuro, que foi cuidadosamente desmontada e seu material foi aproveitado na construção desses GETs em Bangu e Santa Cruz – destacou Armando Queiroga, presidente da Rio-Urbe, órgão da Prefeitura responsável pela obra de construção dos novos GETs.

Novas inaugurações ainda em 2024

Além das escolas, dentro deste conceito de reaproveitamento das instalações esportivas dos Jogos para transformá-los em outros equipamentos públicos, a Prefeitura do Rio ainda vai inaugurar, em breve, o Terminal Intermodal Gentileza (TIG), que recebeu as estruturas de aço do Centro Internacional de Transmissão (IBC). O terminal será o elo entre dois dos principais legados de mobilidade de 2016: o BRT e o VLT.

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A área de circulação e convivência dentro do Parque Olímpico, que também serviu para interligar as arenas esportivas, está se transformando no Parque Rita Lee. Uma instalação pública com mais de 900 árvores e 16 mil arbustos, quadras esportivas, praças, reforma do skate park, praça molhada e pisos coloridos, que será inaugurada ainda no primeiro semestre de 2024.

Já a piscina do Estádio Aquático Olímpico será montada no Parque Oeste. O parque sustentável ficará em um terreno de mais de 234 mil metros quadrados na Avenida Cesário de Melo, em Inhoaíba, Zona Oeste. Parte do Velódromo, que também está localizado no Parque Olímpico, receberá o Museu Olímpico.

A continuidade do plano de Legado Olímpico do Rio ficou paralisada entre os anos de 2017 e 2020, por decisão do governo anterior. Mas, a partir de 2021, o município voltou a investir na transformação da cidade para potencializar os benefícios e oportunidades conseguidas com a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, tanto no âmbito esportivo quanto de infraestrutura, que continuam a beneficiar a população carioca oito anos após a sua realização.

Rio tem excelência em aproveitamento do legado esportivo

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Ainda na preparação para a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016, a população carioca começou a ser beneficiada pelo evento mundial. E o GEO é um exemplo. Criado em 2012, é uma escola voltada para o Ensino Fundamental, em tempo integral e tem como principal objetivo dar oportunidade para os alunos desenvolverem suas aptidões esportivas, sem abrir mão de uma educação de excelência. Atualmente, mais de cinco mil alunos estão matriculados nos 11 GEOs existentes na cidade: Santa Cruz (duas unidades), Pedra de Guaratiba (duas unidades), Santa Teresa, Benfica, Caju, Realengo, Pitangueiras, São Cristóvão e Senador Camará.

Ao longo dos 11 anos do projeto, uma importante alteração foi a ampliação do modelo para os dois segmentos do Ensino Fundamental, passando a atender alunos dos anos iniciais (1º ao 5º), além dos anos finais (6º ao 9º) que deram origem ao programa.

Outro exemplo de sucesso de legado esportivo para o Rio que beneficiou amplamente a população foi o Estádio de Canoagem Slalom, no Parque Radical de Deodoro. Com o término dos Jogos, além de servir para treino dos atletas e a realização de competições, o local, que tem área equivalente a sete piscinas olímpicas, se transformou em uma área de lazer para os cariocas, principalmente, durante o verão. Além de oferecer um amplo parque para o desenvolvimento de atividades sociais voltadas para a prática esportiva e cultural.

O campo de golfe dos Jogos 2016 também elevou o Rio à condição de ineditismo, quando a cidade optou por erguer uma instalação pública, com recursos privados, além de promover a recuperação de uma área ambientalmente degradada. Até a realização das Olimpíadas, o município era dotado de campos em clubes privados, onde somente sócios podem praticar. Em pleno funcionamento, atualmente, qualquer pessoa pode utilizar o equipamento olímpico.

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Mas o principal êxito da construção do campo de golfe na Barra da Tijuca foi a recuperação de uma área de proteção ambiental degradada. Com uma extensão equivalente ao bairro do Leme, na Zona Sul, o local teve sua vegetação nativa triplicada, com o uso racional de recursos naturais e em consonância com a biodiversidade.

Confira um resumo dos benefícios proporcionados para a população carioca, com a retomada em 2021 da transformação do Legado Esportivo:

ARENA CARIOCA 3

Modo Jogos: Recebeu as competições de Taekwondo e Esgrima nas Olimpíadas. E Judô nas Paralimpíadas.

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Modo Legado: Ginásio Educacional Olímpico Isabel Salgado

Mais de duas mil pessoas eram beneficiadas por mês em pelo menos uma das atividades gratuitas culturais e de diversas modalidades esportivas, como ginástica, musculação e vôlei, até agosto de 2022, quando a Arena 3 iniciou sua transformação para Ginásio Educacional Olímpico (GEO) Isabel Salgado. Com a construção do GEO, as atividades foram transferidas para o Velódromo e, posteriormente, para a Arena 2, em caráter temporário.

O GEO Isabel Salgado, com inauguração prevista para esta quarta-feira (07/02), é formado por 24 salas de aulas, recepção, uma unidade de alimentação e nutrição, sala multiuso e outra de apoio pedagógico, área de circulação, sanitários para funcionários e alunos, além de instalações esportivas com duas quadras e locais para a prática de judô, lutas, tênis de mesa e ginástica. Uma escola em tempo integral e que beneficiará cerca de mil alunos.

Maria Isabel Salgado foi um dos maiores nomes do vôlei brasileiro e defendeu mais de dez times em campeonatos nacionais. Talentosa desde muito jovem, teve uma ascensão meteórica e passou a integrar a equipe principal do Flamengo com apenas 16 anos.

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Fez história ao ser a primeira jogadora brasileira numa equipe estrangeira, o Modena, da Itália, nos anos 80. Defendeu o Brasil nas Olimpíadas de 1980, em Moscou, e 1984, em Los Angeles. Após encerrar sua carreira, migrou para o vôlei de praia, onde também fez história ao se tornar campeã mundial em 1994. Uma referência no meio esportivo, também atuou um período como treinadora. Em 2016, foi um dos nomes escolhidos para carregar a Tocha Olímpica.

Isabel deixou cinco filhos. Três deles — Maria Clara, Pedro e Carol — são atletas que herdaram o talento da mãe no vôlei de praia. Nos últimos anos, Isabel se dedicava a cuidar da carreira dos filhos. Sempre presente nas causas em prol da mulher, no esporte, e também líder nas questões dos atletas em geral.

ARENA DO FUTURO

Modo Jogos: Recebeu as competições de Handebol das Olimpíadas. E o Goalball nas Paralimpíadas.

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Modo Legado:

• Quatro GETs

Em março de 2022, teve início a desmontagem da Arena para ser transformada em quatro escolas, situadas nos bairros de Bangu, Campo Grande, Rio das Pedras e Santa Cruz, que vão beneficiar cerca de 1.700 alunos. As escolas serão Ginásios Experimentais Tecnológicos (GETs), um novo modelo de ensino implantado na rede que, por meio da abordagem STEAM (Science, Technology, Engineering, Art and Math), desenvolve uma aprendizagem baseada em projetos, atividades mão na massa e recursos que promovam a cultura digital. Cada GET será formado por dez salas de aula, uma de leitura, colaboratório, quadra poliesportiva e áreas administrativas.

Para erguer as escolas, o município utilizou-se do conceito de arquitetura nômade da Arena do Futuro e aproveitou materiais como o breeze (fachada das arenas), divisórias e louças.

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• Estádio Luso-Brasileiro

As estruturas das arquibancadas e da cobertura da Arena do Futuro foram doadas para o Estádio Luso-Brasileiro, de propriedade da Portuguesa, na Ilha do Governador. A doação vai permitir aumentar a capacidade de público do local que é de 5.044 para 16 mil espectadores.

ESTÁDIO AQUÁTICO OLÍMPICO

Modo Jogos: Recebeu as competições de natação das Olimpíadas e das Paralimpíadas.

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Modo Legado:

• Parque Oeste

A piscina utilizada nas competições será montada no Parque Oeste. O parque ficará em um terreno de mais de 234 mil metros quadrados na Avenida Cesário de Melo, em Inhoaíba. Será um megaparque sustentável, além de preservar e ofertar novas áreas verdes na cidade para convivência. Vai contar com equipamentos culturais e esportivos. Entre as benfeitorias estão Vila Olímpica, Nave do Conhecimento, quadras poliesportivas, espaço ecumênico, pista de skate, ginásio coberto, palco, além de uma escola para 720 alunos e um Espaço de Desenvolvimento Infantil para cerca de 30 crianças em horário integral. Ainda serão construídos quiosques e um espaço destinado a oficinas. O projeto prevê o cultivo de 1.100 árvores e o plantio de jardins em uma área de aproximadamente 34 mil metros quadrados. A área reflorestada será de 61,8 mil metros quadrados.

VELÓDROMO

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Modo Jogos: Recebeu as competições de ciclismo dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

Modo Legado:

• Atividades esportivas gratuitas

Até julho de 2022, o Velódromo esteve sob administração do governo federal. Após a Prefeitura do Rio retomar a instalação, o espaço passou a oferecer atividades esportivas gratuitas para duas mil pessoas por mês. Essas atividades eram desenvolvidas na Arena 3, que foi transformada em Ginásio Experimental Olímpico (GEO). Com o início das obras do Museu Olímpico, as atividades foram transferidas temporariamente para a Arena 2.

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• Museu Olímpico

O museu será dedicado ao Movimento Olímpico e contará a história da conquista, da preparação e da realização dos Jogos Rio 2016. Haverá ainda interação e tecnologia para reviver a atmosfera olímpica e também será mostrada a transformação do Rio de Janeiro através do legado olímpico, em imagens e histórias, com destaque para os valores olímpicos e a importância do esporte para o país.

• Competições

Por ser o mais moderno da América do Sul, o Velódromo recebe ao longo do ano várias competições nacionais e internacionais de ciclismo. As provas não são impactadas por outras ações que ocorrem no local.

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VIA OLÍMPICA

Modo Jogos: Uma área de circulação e convivência dentro do Parque Olímpico, que também serviu para interligar as arenas esportivas e culminava no “Live Site”, esplanada destinada a eventos em frente à Lagoa de Jacarepaguá.

Modo Legado:

• Parque Rita Lee

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As obras começaram em fevereiro de 2023 em uma área de 36 mil metros quadrados. O novo parque público natural terá mais de 900 árvores e 16 mil arbustos, quadras esportivas, praças, reforma do skate park, praça molhada e pisos coloridos. Haverá ainda novos mobiliários urbanos, como 465 mesas e cadeiras, 27 brinquedos infantis, 14 aparelhos de ginástica e 14 bicicletários.

ESTRUTURAS DO CENTRO INTERNACIONAL DE TRANSMISSÃO (IBC)

Modo Jogos: O Centro Internacional de Transmissão (IBC) recebeu mais de dez mil profissionais de imprensa, que trabalharam no prédio onde funcionavam estúdios e eram geradas as imagens das transmissões oficiais dos Jogos.

Modo Legado: As estruturas de aço do IBC foram utilizadas para a construção do Terminal Intermodal Gentileza (TIG), que vai ser um elo entre dois dos principais legados de mobilidade dos Jogos Rio 2016: o BRT e o VLT. O Terminal Gentileza foi projetado para ser o ponto de chegada ao Rio do BRT Transbrasil, que tem demanda mínima estimada em 130 mil pessoas transportadas diariamente. No local, os passageiros poderão pegar ônibus alimentadores para diversas regiões da cidade, além do VLT – que foi estendido em cerca de 700 metros a partir da Rodoviária Novo Rio – para circular no Centro do Rio e chegar à Central do Brasil, Praça XV e Aeroporto Santos Dumont.

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Os GETs José Mauro de Vasconcelos e Emiliano Galdino vão atender a cerca de 900 alunos – Beth Santos/Prefeitura do Rio

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SJB: edital para estudo contra erosão costeira é republicado e prefeita anuncia novidade às famílias atingidas

Redação Informe 360

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O Diário Oficial da Prefeitura de São João da Barra dessa sexta-feira, 19, trouxe o aviso da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (confira aqui) sobre a republicação do edital e nova data da licitação destinada à contratação de empresa especializada na realização do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental para elaboração do projeto de contenção da erosão costeira no município.

A iniciativa faz parte de uma série de medidas que seguem adotadas pela gestão municipal contra os impactos do avanço do mar em Atafona e no Açu. Reforçando esse compromisso, a prefeita Carla Caputi também aproveitou para anunciar nessa sexta a possibilidade do pagamento de um valor de custeio para a aquisição ou à construção de imóvel próprio para cada família atingida pela erosão no litoral, desde que se enquadre nos critérios previstos em lei.

O fenômeno da erosão impacta o território sanjoanense há algumas décadas e segue como um dos maiores desafios ambientais do país. A prefeita lembrou que o Ministério Público Federal já se manifestou apontando que, até o momento, não existem estudos conclusivos capazes de embasar uma solução definitiva — razão pela qual o município está contratando um estudo robusto, com metodologia reconhecida e diretrizes de órgãos federais.

“Para encontrar uma solução dentro da lei é necessário seguir estudos técnicos rigorosos e todas as exigências legais, garantindo que cada ação seja correta e eficaz. Ao longo desse processo, ouvimos todas as opiniões e preocupações da população, mas uma contratação desse porte exige segurança técnica, para garantir que o recurso público seja aplicado da forma certa e com resultados reais. É importante explicar com clareza: esse é um problema complexo, que não se resolve apenas com vontade ou decisão política”, pontuou a prefeita Carla Caputi.

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Trata-se de um projeto inédito no país, que exigiu a observância de diversas etapas e análises específicas devido à sua grande complexidade técnica e ambiental. Carla Caputi também reforçou que segue buscando apoio institucional em Brasília para a realização do projeto. “Estamos em diálogo permanente com o Governo Federal, com órgãos ambientais e com parlamentares”, disse.

O processo licitatório será realizado na modalidade Concorrência Presencial, do tipo Técnica e Preço, com adjudicação global. O objetivo é desenvolver um estudo que subsidie ações de prevenção e controle da erosão marítima e fluvial, em conformidade com o Guia de Diretrizes de Prevenção e Proteção à Erosão Costeira (2018) e com a Lei Federal nº 14.714/2023, que estabelece medidas para o enfrentamento da erosão nos municípios da zona costeira brasileira.

A abertura da licitação está marcada para o dia 20 de fevereiro de 2026, a partir das 10h, no Auditório Municipal, localizado no prédio principal da Prefeitura de São João da Barra, na Rua Barão de Barcelos, nº 88, Centro.

Além de comentar sobre a republicação do edital, a prefeita também anunciou a possibilidade de indenização às famílias enquadradas no programa de auxílio emergencial, criado pela Lei Municipal n° 866/2021, para desabrigados pelos eventos naturais de avanço do mar. Desde que foram removidos de suas casas em risco pela Defesa Civil, os moradores recebem valores superiores a um salário mínimo para alugar um outro imóvel até que tenham um lugar definitivo.

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Enquanto a solução definitiva não vem por meio dos estudos, Caputi apontou como novidade a Lei Municipal nº 1.433/2025, que atualiza a legislação habitacional do município, responsável por definir os critérios para o pagamento de um valor às família atingidas pela erosão, direcionado ao custeio da compra ou construção de um imóvel. “A Prefeitura segue cuidando das pessoas e traz essa novidade importante com base na lei”, ressaltou a prefeita.

Em Atafona, acontece uma das mais severas erosões costeiras do Brasil, já reconhecida em relatórios da ONU como um dos casos mais críticos de elevação do nível do mar no país e um dos reflexos das mudanças climáticas. Comunidades pesqueiras estão ameaçadas e ecossistemas vitais, como os manguezais da foz do Rio Paraíba do Sul, encontram-se em risco.

O edital atualizado para a contratação de empresa especializada na realização do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental para elaboração do projeto de contenção da erosão costeira no município, bem como seus anexos, está disponível para consulta nos sites oficiais da Prefeitura de SJB (confira aqui) e do Portal Nacional de Contratações Públicas (e aqui). Informações complementares podem ser obtidas pelo telefone (22) 2741-8449, ramais 400 e 402.

Fonte: Secom/PMSJB

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SJB divulga os principais shows do Verão 2026 – Vem ser feliz!

Redação Informe 360

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Pedro Sampaio, Gustavo Mioto, Felipe Araújo, Dilsinho, Mumuzinho, Xande de Pilares, SPC, Pique Novo, Imaginasamba, Soweto, Tomate, Babado Novo, Vitinho Imperador, Maíza Lima, Detonautas e muito mais. É com esta diversificação de estilos musicais que São João da Barra te convida para o “Verão 2026 – Vem ser feliz!” (confira a relação completa dos principais shows abaixo).

A programação já começa com os Shows da Virada no Balneário de Atafona, trazendo o pagode do grupo Bom Gosto, e no Açu, com “Os Mulekes”, marcados para as 23h do dia 31. As atrações principais se revesarão aos fins de semana até o dia 8 de fevereiro, quando São João da Barra já terá definida a programação do seu Carnaval, apontado como o melhor do interior do estado do Rio de Janeiro.

A programação do “Verão 2026 – Vem ser feliz!” promete mais uma vez também consolidar São João da Barra como um dos destinos mais procurados da alta temporada na região, atraindo visitantes de diversas localidades.

Grussaí também vai contar com atrações de verão no Polo Gastronômico e no outro lado da lagoa. Ao longo dos dias serão divulgados os shows locais e também a programação esportiva.

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A prefeita Carla Caputi ressaltou que o verão em São João da Barra já é sinônimo de alegria, encontros, muita movimentação e economia aquecida. “Prepare sua família, organize a agenda e se prepare para viver tudo aquilo que você já está acostumado a encontrar aqui em SJB. A nossa programação de verão está especial, pensada para os moradores e visitantes. Foi preparada também com muita responsabilidade para fomentar a nossa economia. É um período onde a gente recebe muitas pessoas com todo o comércio sendo aquecido. É de nossa responsabilidade estar fomentando o turismo do nosso município”, destacou a prefeita.

Confira as principais atrações do “Verão 2026 – Vem ser feliz”:

*Réveillon
23h- Bom Gosto -Balneário Atafona
23h – Os Mulekes – Açu

*03/01 (sábado)
20h – Tomate – Balneário Atafona
22h – Felipe Araujo – Açu


*04/01 (domingo)
18h – Imaginasamba – Balneário Atafona

*10/01 (sábado)
20h – Soweto – Balneário Atafona
22h – Di propósito – Açu

*11/01 (domingo)
20h – Pedro Sampaio – Balneário Atafona


*15/01 (quinta-feira)
21h – Eugênio Jorge – Festa Santo Amaro em Grussaí

*17/01 (sábado)
20h – Gustavo Mioto – Balneário Atafona
22h – Babado Novo – Açu

*18/01 (domingo)
18h – Dilsinho – Balneário Atafona (parceria com o Sesc)

*24/01 (sábado)

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20h – Detonautas – Balneário Atafona

22h- Vitinho Imperador – Açu

*25/01 (domingo)

18h – Pique Novo – Balneário Atafona

*31/01 (sábado)
20h – Maíza Lima – Balneário Atafona
22h – SPC – Açu


*01/02 (domingo)
18h – Mumuzinho – Balneário Atafona

*07/02 (sábado)
20h – show ainda a ser anunciado – Balneário Atafona
22h- Maíza Lima – Açu

*07/02 (domingo)
18h – Xande Pilares – Balneário Atafona

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Macaé forma 77 novos voluntários em Defesa Civil nesta terça-feira

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A Prefeitura de Macaé realizou, nesta terça-feira (9), a cerimônia de formatura da nova turma de Voluntários em Defesa Civil, composta por 77 participantes. O evento marca a conclusão de um ciclo de capacitação voltado ao fortalecimento da cultura de prevenção, preparação e resposta a emergências no município.

Compuseram a abertura Anselmo Pestana da UFRJ; o representante da Redec, major Charles; o secretário da Defesa Civil, Joseferson de Jesus; a vereadora Leandra Lopes e o prefeito Welberth Rezende.

“É muito nobre quem tem preocupação com o próximo. Estamos investindo na obra de macrodrenagem, preparando a cidade para chuvas, mas muitas das vezes precisamos das pessoas ajudando. Mais de 500 voluntários em Macaé estão capacitadas para contribuir com a população e isso é muito importante”, comentou Welberth.

O prefeito citou também o novo aplicativo municipal de monitoramento de desastres naturais: Alerta Macaé. A plataforma integra o sistema desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa Interdisciplinar do Centro Multidisciplinar da UFRJ (GPICM/UFRJ) em parceria com a Defesa Civil e funciona de forma associada às 33 estações meteorológicas instaladas em unidades escolares no município.

O secretário de Defesa Civil, Joseferson jáde Jesus, enfatizou a importância do programa e o impacto direto na segurança da população.

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“A formação de novos voluntários reforça a rede de apoio responsável por fortalecer a prevenção e tornar o município mais resiliente. Cada voluntário capacitado representa mais preparação, mais cuidado e mais prontidão para agir em situações de risco. É um investimento humano que faz a diferença no dia a dia da cidade”, afirmou.

“Meu objetivo é juntar força com a prefeitura, a comunidade inclusive escolar, as empresas e criar parcerias para levar o conceito de Defesa Civil para dentro das escolas”, comentou Anselmo.

O representante da Redec, Defesa Civil estadual, major Charles elogiou a mobilização da comunidade macaense em engajar no curso.

“Uma população mais capacitada é uma população mais resiliente”, definiu.

A vereadora Leandra Lopes salientou a relevância do trabalho do voluntariado.

“O trabalho do voluntário faz total diferença para uma cidade”, expressou.

Luana Silva do Santos Siqueira recebeu o certificado na noite desta terça-feira e frisou que a atividade de que mais gostou foi a prática de primeiros socorros.

“É uma habilidade importante até para socorrer alguém que passe mal em casa ou na rua. Meu filho mesmo é pequeno e, em caso de engasgo, saber como agir faz toda a diferença. Foi muito bom, muito útil. Adorei o curso”, apontou.

Merídia Luz, uma das formandas, pontuou que a atividade de que mais gostou foi a de combate a incêndio. Ela explicou que o treinamento predial a ajudou a compreender como se proteger em situações de risco, inclusive em casos de vazamento de botijão de gás.

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“Achei muito interessante e importante para aplicar no dia a dia”, disse.

Curso teve carga horária de 20 horas
O curso, com carga horária de 20 horas, foi desenvolvido para preparar cidadãos a atuarem de forma segura e responsável junto às ações da Defesa Civil. A formação contou com módulos teóricos e práticos, incluindo aulas presenciais, atividades por meio da plataforma EaD da UFRJ, além de treinamentos práticos de primeiros socorros e combate a incêndio. Ao longo das aulas, os voluntários estudaram conteúdos como primeiros socorros, combate a incêndio, segurança no lar, percepção de riscos, noções de Defesa Civil e princípios do voluntariado.

Segundo o coordenador e instrutor Régis Lima, a equipe responsável pelo curso foi composta por profissionais que atuam diretamente nas ações de prevenção e resposta do município. Os participantes também passaram por avaliações obrigatórias no módulo teórico online, requisito necessário para a certificação. Ao final da cerimônia desta terça, os concluintes receberam o Certificado de Formação de Voluntário em Defesa Civil, documento com validade em todo o território nacional e reconhecido por órgãos de Defesa Civil e instituições de segurança pública.

Régis Lima acrescentou que a iniciativa faz parte de um programa contínuo de formação cidadã.

“No próximo ano, teremos dois novos encontros, dando continuidade ao trabalho de capacitação e ampliando a atuação da rede de voluntários”, ressaltou o coordenador.

Joseferson informou que os 77 novos voluntários estão aptos a apoiar ações estratégicas em situações de emergência.

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Fonte: Secom/PMM

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