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Eearworms: por que algumas músicas grudam na cabeça?

Redação Informe 360

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Quem nunca passou por isso? Basta ouvir uma música, ou até um trechinho, e, de repente, ela começa a tocar repetidamente na sua mente. Você tenta focar em outras coisas, mas o refrão insiste em voltar. 

Esse fenômeno, conhecido como earworm (literalmente, “verme de ouvido”), é mais comum do que parece. Cerca de 90% das pessoas relatam que já vivenciaram essa experiência em algum momento da vida.

Mas por que certas músicas grudam tanto? A resposta envolve uma combinação de fatores neurológicos, psicológicos, culturais e até sociais.

O que são Earworms?

Earworms é um termo emprestado do alemão Ohrwurm, usado desde meados do século XX. Em inglês, sua primeira aparição conhecida foi no romance Flyaway, de Desmond Bagley (1978).

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homem segura a mão perto da orelha
Homem ouvindo atentamente ao seu redor | Imagem: pathdoc/Shutterstock

Entretanto, o conceito foi popularizado pelo professor James Kellaris, da Universidade de Cincinnati, para descrever o fenômeno em que trechos de músicas se repetem involuntariamente na mente.

Na ciência, isso é chamado de Involuntary Musical Imagery (IMI): a repetição espontânea de fragmentos melódicos de músicas marcantes.

Apesar do nome curioso, earworms não são uma condição médica como a palinacusia, que envolve alucinações auditivas reais. Eles são apenas impressões mentais de músicas que parecem tocar na cabeça.

Por que isso acontece?

Pesquisadores identificaram múltiplos fatores que explicam por que certas músicas “grudam” mais do que outras.

ondas de som chegando ao um ouvido
Mulher ouvindo sons do ambiente com atenção | Crédito: Janeberry (shutterstock)

Um deles é o funcionamento do nosso próprio cérebro. Estudos mostram que, quando ouvimos uma música familiar, o córtex auditivo continua a reproduzir mentalmente o som mesmo depois de ele ter parado. Esse “eco mental” é mais intenso quando a melodia é simples, repetitiva e contém variações inesperadas.

A neurocientista Jessica Grahn, da Universidade do Oeste de Ontario, explica que a música ativa regiões cerebrais associadas não só ao som, mas também ao movimento, à emoção e à recompensa. Isso cria um circuito muito potente, e até persistente, que favorece a repetição involuntária.

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O que torna uma música pegajosa?

Nem toda música vira earworm. Há características específicas que tornam certos trechos mais suscetíveis a esse efeito.

Canções com refrões repetitivos, batidas marcantes e letras simples costumam ter maior potencial de “grudar”. É o caso de hits como “Despacito” ou até jingles publicitários criados propositalmente para serem memoráveis.

Estudos indicam que mais de 75% dos earworms envolvem músicas com letra, e cerca de 90% desses casos se concentram nos refrões.

Isso acontece porque essas partes costumam reunir ritmo, melodia e palavras em uma combinação ideal para a memorização inconsciente.

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Fatores pessoais e contextuais

Além das características musicais, fatores individuais também influenciam na frequência e intensidade dos earworms.

mulher ouvindo musica
Adolescente ouvindo música no celular | Crédito: KiyechkaSo (shutterstock)

Pessoas com maior sensibilidade auditiva ou com formação musical têm mais chances de experimentar o fenômeno com frequência.

O mesmo vale para quem apresenta quadros de Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), Ansiedade Generalizada (TAG) ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), condições que favorecem padrões repetitivos de pensamento.

O contexto também importa. Momentos de tédio, estresse ou divagação mental, como quando estamos no trânsito, tomando banho ou fazendo tarefas repetitivas, são especialmente propícios para que os earworms apareçam. Emoções intensas ou lembranças ligadas a determinada música também podem funcionar como gatilho.

A pesquisadora Vicky Williamson, da Universidade de Londres, identificou que até mesmo estímulos visuais ou verbais relacionados à canção, como uma palavra escrita ou uma situação específica, podem despertar um earworm. Isso ajuda a explicar por que músicas que remetem a fases importantes da vida (mesmo que inconscientemente) tendem a retornar com frequência.

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Quando se torna um incômodo

Embora dois terços das pessoas relatem que os earworms são neutros ou até agradáveis, um terço os considera irritantes ou perturbadores. Para essas pessoas, a experiência pode ser comparável a uma “coceira mental” difícil de aliviar.

homem com o dedo no ouvido
Homem incomodado com barulhos | Crédito: DimaBerlin (shutterstock)

O psiquiatra Srini Pillay, da Universidade de Harvard, aponta que o estresse pode aumentar a incidência de earworms. Quando você está sobrecarregado, o cérebro tende a se fixar em um estímulo repetitivo, como forma de auto-regulação, explica Pillay em um artigo publicado no blog da Universidade.

Como lidar com músicas que não saem da cabeça?

Se o fenômeno se torna incômodo, algumas estratégias podem ajudar. Uma delas é cantar a música inteira, do início ao fim. Muitas vezes, o que se repete mentalmente é apenas um fragmento mal resolvido da canção. Completar o ciclo ajuda o cérebro a “encerrar” o processo.

mulher com as mãos no ouvido
Mulher incomodada com barulhos externos | Crédito: Krakenimages.com (shutterstock)

Outra técnica eficaz é substituir a música por outra: o famoso “virar o disco”. Trocar um earworm por outro pode parecer estranho, mas oferece variedade mental e, em muitos casos, alivia o desconforto.

Por outro lado, tentar suprimir o pensamento pode ter o efeito contrário. Esse comportamento ativa o chamado “processo irônico”, pelo qual quanto mais se tenta não pensar em algo, mais ele ocupa nossa mente. Em vez disso, o ideal é buscar distrações envolventes ou mudar o foco para tarefas que exijam concentração ativa.

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Ceará x Palmeiras: onde assistir, horário e escalações do jogo do Brasileirão

Redação Informe 360

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Neste domingo (07), Ceará e Palmeiras se enfrentam em jogo válido pela 38ª rodada do Brasileirão 2025. A bola rola para a partida às 16h (horário de Brasília) no Estádio Governador Plácido Castelo, a Arena Castelão, em Fortaleza.

  • Ceará x Palmeiras:
    • Competição: Campeonato Brasileiro (Brasileirão)
    • Rodada: 38ª
    • Data: 07/12 (domingo)
    • Horário: 16h00 (horário de Brasília)
    • ​Local: Estádio Governador Plácido Castelo, em Fortaleza (CE)

Confira aqui a tabela com todos os jogos de hoje!

Onde assistir Ceará x Palmeiras pelo Brasileirão?

O duelo entre Ceará e Palmeiras será transmitido ao vivo na TV aberta pela Record, no YouTube pela CazéTV e no pay-per-view pelo Premiere.

Para assinar o Premiere com sete dias grátis pelo Prime, clique aqui.

Prováveis escalações e arbitragem

  • Ceará: Bruno Ferreira; Fabiano Souza, Marcos Victor, Éder e Rafael Ramos; Dieguinho, Zanocelo e Fernando Sobral; Galeano, Paulo Baya e Pedro Raul.
    • Técnico: Léo Condé.
  • Palmeiras: Carlos Miguel; Khellven, Gustavo Gómez, Murilo e Jefté; Bruno Fuchs, Andreas Pereira, Allan e Sosa; Flaco López e Vitor Roque.
    • Técnico: Abel Ferreira.
  • Arbitragem:
    • Árbitro: Bruno Arleu de Araujo (RJ).
    • Assistentes: Rodrigo Figueiredo Henrique Correa (RJ) e Thiago Henrique Neto Correa Farinha (RJ).
    • Quarto árbitro: Yuri Elino Ferreira da Cruz (RJ).
    • VAR: Rodrigo D Alonso Ferreira (SC).

As escalações confirmadas são divulgadas cerca de uma hora antes do jogo.

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Ceará e Palmeiras no Brasileirão 2025

O Ceará perdeu para o Flamengo por 1×0 e chega à última rodada ameaçado: com 43 pontos, está a apenas um da zona de rebaixamento. Se vencer o Palmeiras, se salva. Mas, em caso de empate ou derrota, o Vozão dependerá de tropeços de Vitória, Internacional, Santos e do rival Fortaleza para evitar a queda.

O Palmeiras venceu o Atlético-MG na rodada passada, mas viu o Flamengo ficar com o título brasileiro. Agora, o time tenta garantir o vice-campeonato — algo que pode acontecer já nesta quinta (4), dependendo de Cruzeiro × Botafogo. Para o próximo jogo, Abel Ferreira não terá Piquerez e Raphael Veiga, ambos suspensos.

Não quer perder nenhuma partida do seu esporte preferido? Confira os jogos de hoje!

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Tendões artificiais revolucionam robôs biohíbridos e ampliam aplicações

Redação Informe 360

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Pesquisadores do MIT deram um passo gigante na robótica biohíbrida: agora, robôs movidos a músculos cultivados em laboratório podem se mover com mais força e rapidez graças a tendões artificiais. A inovação promete expandir o uso de robôs musculares em microcirurgias, exploração e aplicações do dia a dia.

O segredo, segundo o TechXplore, está na combinação de músculos vivos com tendões feitos de hidrogel resistente e flexível, que transmitem a força de forma muito mais eficiente. O resultado? Garras robóticas capazes de pinçar com 30 vezes mais força e três vezes mais rapidez do que antes.

Pesquisadores do MIT criam tendões artificiais que tornam robôs musculares mais ágeis e potentes para múltiplas aplicações.
Pesquisadores do MIT criam tendões artificiais que tornam robôs musculares mais ágeis e potentes para múltiplas aplicações (Imagem: Divulgação/MIT)

Tendões artificiais: o segredo para robôs mais fortes

No estudo publicado na revista Advanced Science, a equipe do MIT conectou tendões de hidrogel às extremidades de músculos cultivados em laboratório. Esses tendões se ligam à estrutura sintética da garra robótica, criando uma “unidade músculo-tendão”.

Estamos introduzindo tendões artificiais como conectores intercambiáveis entre atuadores musculares e esqueletos robóticos.

Ritu Raman, professora assistente de engenharia mecânica e líder da pesquisa, em nota

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Segundo ela, “essa modularidade pode facilitar o desenvolvimento de uma ampla gama de aplicações robóticas.”

A combinação permite que o músculo trabalhe de forma mais eficiente, evitando desperdício de tecido e reduzindo o risco de rupturas, mantendo performance por milhares de ciclos de contração.

Robôs biohíbridos do MIT ganham modularidade com tendões de hidrogel, abrindo novas aplicações tecnológicas.
Robôs biohíbridos do MIT ganham modularidade com tendões de hidrogel, abrindo novas aplicações tecnológicas (Imagem: Divulgação/MIT)

Como o sistema funciona

A equipe modelou o sistema usando três tipos de molas, representando músculo, tendão e estrutura da garra. Com essa abordagem, definiram a rigidez ideal para os tendões, garantindo movimentos mais rápidos e potentes. Alguns dos destaques:

  • Garras pinçam três vezes mais rápido do que sem tendões;
  • Força é 30 vezes maior;
  • Redução do músculo necessário, aumentando a relação potência/peso em 11 vezes;
  • Funciona de forma consistente por milhares de ciclos;
  • Modularidade facilita adaptação a outros robôs biohíbridos.
Sistema do MIT usa molas para definir rigidez de tendões, tornando garras robóticas 3x mais rápidas e 30x mais fortes.
Sistema do MIT usa molas para definir rigidez de tendões, tornando garras robóticas três mais rápidas e 30x mais fortes (Imagem: Divulgação/MIT)

Por que músculos vivos fazem a diferença

Os músculos vivos oferecem vantagens únicas: cada célula atua como um atuador independente, podendo se fortalecer e se curar naturalmente. Isso permite criar robôs pequenos, eficientes e adaptáveis, algo que atuadores tradicionais não conseguem.

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  • Funcionário da Figure AI é demitido após alertar sobre robôs que podem “fraturar crânios”

“Normalmente, se um músculo é muito macio e está preso a algo rígido, ele se rompe. Com tendões resistentes, a força é transmitida e o movimento se torna eficiente”, explica Raman.

Robôs musculares poderiam, no futuro, explorar ambientes perigosos, realizar cirurgias em microescala ou atuar como assistentes autônomos em tarefas delicadas. Agora, com os tendões artificiais validados, a equipe do MIT trabalha em revestimentos protetores que imitam a pele, tornando os robôs mais resistentes a condições externas e aproximando-os ainda mais da biologia humana.

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Gostou de Wicked? Descubra 7 filmes parecidos para ver online

Redação Informe 360

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As duas partes de Wicked estão entre os musicais mais bem-sucedidos do cinema recente. Cynthia Erivo e Ariana Grande estrelam ambos os filmes em performances que arrancaram elogios dos críticos.

A obra tem uma origem complexa: os longas são baseados no musical de Stephen Schwartz e Winnie Holzman, que, por sua vez, se inspira no romance homônimo de Gregory Maguire. Contudo, o livro reimagina o romance infantil “O Maravilhoso Mágico de Oz” e a famosa adaptação cinematográfica de 1939.

Se você gostou de “Wicked” e procura filmes semelhantes, a seguir listamos sete obras disponíveis em streaming com a mesma pegada.

7 filmes parecidos com Wicked para ver online

Wonka (2023)

Wonka
Wonka (2023) / Crédito: Warner Bros. Pictures (divulgação)

Este filme de fantasia musical é um prelúdio do romance “Fantástica Fábrica de Chocolate”, de Roald Dahl, que já recebeu duas adaptações famosas para o cinema.

E é um prelúdio porque a história mostra um jovem Willy Wonka, vivido por Timothée Chalamet, antes de se tornar o dono da maior fábrica de chocolate do planeta. O elenco ainda conta com Sally Hawkins, Rowan Atkinson, Olivia Colman e Hugh Grant.

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  • Onde assistir:
    • Netflix;
    • HBO Max.

O Retorno de Mary Poppins (2018)

Mary Poppins
Mary Poppins Returns (2018) / Credito: Walt Disney Studios Motion Pictures (divulgação)

Assim como o filme citado acima, a comédia musical “O Retorno de Mary Poppins” também é uma prequel. O longa funciona como sequência do celebrado “Mary Poppins” de 1964.

A atriz Emily Blunt estrela como Mary Poppins, que retorna à família Banks para ajudar Michael (Ben Whishaw) e Jane (Emily Mortimer), agora adultos e enfrentando dificuldades.

  • Onde assistir:
    • Disney+.

Cinderela (2021)

Cinderella
Cinderella (2021) / Crédito: Amazon Prime Video (divulgação)

A cantora pop Camila Cabello estrela como Cinderela nesta adaptação do conto de fadas homônimo.

O longa é um musical jukebox, ou seja, um gênero cuja trilha sonora é composta principalmente por versões de músicas já existentes e famosas, como “Somebody to Love” e “Material Girl”.

  • Onde assistir:
    • Amazon Prime Video.

Leia mais

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  • Onde assistir online aos filmes de Edgar Wright, diretor de “O Sobrevivente”

Abracadabra (1993)

Hocus Pocus
Hocus Pocus (1993) / Crédito: Buena Vista Pictures Distribution (divulgação)

A comédia “Abracadabra” foi um fracasso comercial na época de seu lançamento, mas acabou ganhando status cult ao longo dos anos.

Sarah Jessica Parker, Bette Midler e Kathy Najimy interpretam três bruxas que, sem querer, são ressuscitadas na noite de Halloween por um adolescente em Salem.

  • Onde assistir:
    • Disney+.

Caminhos da Floresta (2014)

Into the Woods
Into the Woods (2014) / Crédito: Walt Disney Studios Motion Pictures (divulgação)

Baseado no musical da Broadway homônimo, “Caminhos de Floresta” traz um elenco recheado de estrelas, como Meryl Streep, Emily Blunt, Anna Kendrick, Chris Pine e Johnny Depp.

Na trama, um padeiro e sua esposa precisam quebrar a maldição de uma bruxa para terem um filho, reunindo quatro itens mágicos que os levam a cruzar caminhos com personagens de contos de fadas.

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  • Onde assistir:
    • Disney+.

A Vida em Preto e Branco (1998)

Pleasantville
Pleasantville (1998) / Crédito: New Line Cinema (divulgação)

O diretor das duas partes de “Wicked”, Jon M. Chu, citou o filme “A Vida em Preto e Branco” como inspiração temática para retratar Oz. 

O filme segue dois irmãos (Tobey Maguire e Reese Witherspoon) que acabam presos em uma série de TV em preto e branco dos anos 1950, ambientada em uma cidade suburbana onde os habitantes são “perfeitos”.

  • Onde assistir:
    • aluguel e compra no Amazon Prime Video;
    • aluguel e compra no Apple TV.

O Show de Truman: O Show da Vida (1998)

The Truman Show
The Truman Show (1998) / Crédito: Paramount Pictures (divulgação)

Outro filme que Jon M. Chu citou como inspiração temática para retratar Oz é “O Show de Truman”. 

Jim Carrey interpreta Truman, um homem cuja vida inteira é transmitida em um reality show sem que ele saiba.

  • Onde assistir:
    • Mercado Play (grátis);
    • Paramount+.

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