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Microsoft está testando recursos no beta do Windows 10; saiba quais

Redação Informe 360

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A Microsoft já disse que vai encerrar o suporte para Windows 10 em outubro de 2025, mas isso não impede a empresa de utilizar o programa beta do Windows 10 para testar novos recursos e melhorias.

O Windows 10 já possui o recurso do Copilot, assistente de IA que era originalmente exclusivo do Windows 11, e há a possibilidade de o sistema operacional obter outros recursos em breve, aponta o The Verge.

Leia mais:

  • Microsoft mostra 6 novidades no Copilot que podem te impressionar
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“Para trazer novos recursos e mais melhorias ao Windows 10 conforme necessário, precisamos de um local para desenvolver ativamente recursos com o Windows Insiders”, explica a equipe do Windows Insider da Microsoft em postagem no blog.

“Então, hoje, estamos abrindo o Canal Beta para Windows Insiders que estão atualmente no Windows 10”, completa o post. Os Insiders são aqueles encarregados de testar recursos da Microsoft antes de eles serem lançados ao público geral.

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microsoft
Microsoft surpreendeu com testes em versão do Windows que já parecia esquecida (Imagem: Sundry Photography/Shutterstock)

Testes com beta do Windows 10 não alteram data de fim do suporte

  • A Microsoft não revelou quais recursos adicionais do Windows 10 planeja testar a seguir, mas os Windows Insiders podem optar pelo canal beta para obtê-los antecipadamente;
  • Crucialmente, a data de fim do suporte do Windows 10, 14 de outubro de 2025, permanece inalterada;
  • “Aderir ao Canal Beta no seu PC com Windows 10 não muda isso”, diz a Microsoft.

A Microsoft já alegou, no ano passado, que não lançaria mais grandes atualizações ao Windows 10, antes de mudar a abordagem e trazer mais recursos para um sistema operacional que não terá suporte oficial em cerca de 16 meses.

A companhia descreveu essa mudança de postura como forma de “garantir que todos possam obter o máximo valor de seu PC Windows atual”.

Windows 10
Suporte ao Windows 10 será encerrado em 2025 9Imagem: g0d4ather/Shutterstock)

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Tecnologia

Data center flutuante: projeto usa água do mar para resfriamento

Redação Informe 360

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Não é surpresa para ninguém que a operação de serviços em nuvem demanda uma grande quantidade de energia. E a construção de data centers está em ritmo avançado em todo o mundo para atender o desejo incessante por inteligência artificial (IA). Seria possível, então, criar maneiras mais sustentáveis de gerenciar um centro de dados com foco em baixo consumo de energia?

A resposta pode estar em um Memorando de Entendimento assinado entre a japonesa Mitsui OSK Lines, uma das principais empresas de transporte marítimo do mundo, e a turca Kinetics, a iniciativa de transição energética da líder global em energia flutuante Karpowership.

data centers
Data centers exigem grande quantidade de energia (Imagem: quantic69/iStock)

As duas empresas terão um longo trabalho pela frente: elas serão responsáveis por construir um data center de última geração hospedado em uma embarcação modernizada. É uma maneira de evitar a escassez de terras, contornar burocracias e otimizar o uso de uma estrutura já existente.

“A plataforma flutuante oferecerá uma alternativa escalável, móvel e de rápida implantação aos tradicionais data centers terrestres, superando os desafios de restrições de energia, escassez de terras e atrasos na obtenção de licenças”, diz o comunicado.

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Como o data center vai funcionar?

  • O data center terá capacidade de produzir de 20 a 73 MW (expansível dependendo da configuração do módulo) em um navio de 120 metros de comprimento;
  • A utilização de sistemas de bordo existentes (ar-condicionado, captação de água, geradores, etc.) deve reduzir os custos de investimento inicial, que não foi informado;
  • A instalação será abastecida de forma ininterrupta com energia de uma variedade de fontes, incluindo Powerships da Karpowership (usinas de energia flutuantes montadas em navios ou barcaças), com possibilidade de integração a parques solares ou energia eólica offshore;
  • “Os sistemas de resfriamento a água que utilizam água do mar são energeticamente eficientes, reduzindo o consumo de eletricidade para o resfriamento dos servidores e reduzindo ainda mais os custos operacionais”, informa o memorando;
  • Os trabalhos de conversão do navio, aquisição de licenças e autorizações e celebração de contratos comerciais vão ocorrer ao longo de 2026. Já o início das operações do centro de dados deve ficar para 2027.
Exemplo de Powership, usinas de energia flutuantes montadas em navios ou barcaças (Imagem: Divulgação/Karpowership)

Leia mais:

  • O que sabemos sobre o plano de data centers do Brasil
  • ONU cobra empresas por tecnologia limpa em data centers
  • xAI negocia megainfraestrutura de IA na Arábia Saudita, diz agência

Promessa de benefícios ambientais (e financeiros)

As empresas argumentam que data centers offshore podem ser operados independentemente da rede elétrica local, combinando-a com uma estação de energia. Mesmo em áreas com escassez de eletricidade, esses centros podem iniciar suas operações imediatamente.

Além disso, segundo o memorando, as empresas de energia não conseguem atender à demanda atual nos EUA, com tempos de espera de mais de cinco anos para que os data centers possam iniciar suas operações.

Data Center.
Nova estrutura flutuante poderá ser conectada a parques solares (Imagem: Caureem/Shutterstock)

E tem também a conveniência do tempo de construção: a conversão de embarcações usadas em data centers offshore leva quase um ano, cerca de três anos a menos que o desenvolvimento de um data center convencional em terra. 

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5 eletrônicos da Apple já enviados ao espaço

Redação Informe 360

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Os produtos da Apple deixaram sua marca em muitos setores, do entretenimento aos negócios, mas sua presença no espaço pode surpreender algumas pessoas. Embora muita gente suponha que a NASA e demais empresas espaciais privadas dependam de equipamentos personalizados para suas missões, a tecnologia da Apple já voou ao lado dos astronautas em várias ocasiões.

Esses produtos ajudaram os astronautas e as tripulações em tudo, desde comunicação e gerenciamento de dados até entretenimento e bem-estar pessoal. Veja a seguir mais detalhes de alguns dos eletrônicos da Apple que fizeram parte de missões espaciais.

5 eletrônicos da Apple já enviados ao espaço

dispositivos apple
Eletrônicos da Apple (Imagem: Shahid Jamil / Shutterstock)

No mundo da exploração espacial, a necessidade de ferramentas confiáveis e versáteis é fundamental. É aí que entram os produtos da Apple.

Muitos desses dispositivos entraram em vários programas espaciais, incluindo as missões da NASA e os lançamentos comerciais da SpaceX. Seja um iPad que serve como caderno digital ou um Apple Watch que monitora a saúde dos astronautas, esses produtos se tornaram comuns nas naves espaciais. 

Leia mais:

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  • WWDC 2025: o que esperar do evento anual da Apple
  • Apple Intelligence: como funciona e quais dispositivos vão receber?
  • Por que a Apple mudou o nome do iOS 18 para 26? Entenda a alteração em 2025

iPad: o caderno espacial

O iPad talvez seja o produto Apple mais reconhecido no espaço. Tanto a NASA quanto a SpaceX usam iPads extensivamente durante suas missões.

ipad sendo utilizado por um funcionário da nasa
Funcionário da NASA utilizando um iPad (Divulgação: NASA)

Para a NASA, o iPad funciona como um caderno eletrônico que os astronautas usam para documentar procedimentos e experimentos na Estação Espacial Internacional. Equipados com velcro na parte traseira, os iPads podem ser fixados nas paredes, no uniforme dos astronautas ou em qualquer outra superfície acessível para facilitar a consulta durante o trabalho.

A SpaceX também usa iPads durante missões tripuladas a bordo de sua espaçonave Crew Dragon.

Os membros da tripulação contam com o iPad Mini para várias tarefas, como gerenciamento de dados da missão e coordenação com o controle de solo. O iPad serve como uma ferramenta vital durante os lançamentos, onde é usado como uma prancheta para os pilotos, fornecendo-lhes informações cruciais.

Além do voo em si, os iPads também são essenciais em terra. Ao preparar a Crew Dragon para o lançamento, por exemplo, os membros da equipe de fechamento usam iPads para verificar os procedimentos e tirar fotos.

Esse uso da tecnologia dos tablets da Apple ajuda a garantir que a espaçonave esteja devidamente equipada e pronta para os astronautas embarcarem e serem lançados ao espaço.

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AirPod Pro: um acessório espacial inesperado

Os AirPods podem parecer um acessório espacial improvável, mas eles tiveram seu lugar nas missões de empreendimentos espaciais privados e comerciais. Durante os primeiros voos suborbitais da Virgin Galactic, a empresa usou AirPods Pro de primeira geração para seus clientes e membros da tripulação. 

Esses turistas espaciais e pesquisadores usaram os fones de ouvido durante o voo de teste “Galactic 01”, onde provavelmente foram usados para se comunicar com os controladores de solo. No entanto, à medida que a Virgin Galactic avançava em seus esforços de turismo espacial, a empresa substituiu os AirPods por fones de ouvido personalizados para voos futuros.

iPods: o companheiro dos astronautas

O iPod, que outrora foi o principal dispositivo de música, também chegou ao espaço. De modo geral, os astronautas podem levar itens pessoais com eles em missões, e o iPod é uma escolha popular para ouvir música durante missões longas e para se divertir durante o tempo livre no espaço. 

O iPod Classic, juntamente com as versões posteriores, tornou-se um grande companheiro de tripulações espaciais, oferecendo um momento de relaxamento em meio ao ambiente exigente.

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Entretanto, com o passar do tempo e com o surgimento do iPhone, os iPods deixaram de ser tão comuns no espaço. 

Macintosh Portable: um marco histórico na tecnologia espacial

Um dos primeiros produtos Apple não modificados a ser usado em uma missão foi o Macintosh Portable. Em 1990 e 1991, esse notebook foi levado a bordo do ônibus espacial da NASA para testar interfaces gráficas de usuário e controles semelhantes ao mouse no espaço.

Naquela época, os astronautas usavam computadores controlados apenas com teclado, o que tornou crucial o teste de métodos de controle alternativos.

Embora parecesse um experimento sem importância, o papel do Macintosh Portable nas missões espaciais foi significativo.

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Os dados de teste coletados nesses experimentos contribuíram para a decisão da NASA de abandonar os produtos da Apple em favor dos ThinkPads e outros laptops com recursos especializados para missões espaciais.

Ainda assim, as imagens do astronauta Bill Shepard ejetando um disquete em gravidade zero continuam sendo algumas das imagens espaciais mais icônicas até hoje.

Apple Watch: o futuro do monitoramento da saúde no espaço

Apple Watch no espaço via Inspiration4
Apple Watch no espaço via Inspiration4/John Kraus/reprodução

O Apple Watch é o mais recente produto da Apple a chegar ao espaço, tornando-se uma ferramenta comumente usada por astronautas nos últimos anos. Embora o Apple Watch seja usado principalmente por motivos pessoais, ele encontrou uma função no monitoramento da saúde dos astronautas.

Alguns membros de tripulações foram vistos usando o dispositivo na Estação Espacial Internacional, possivelmente para monitorar seus níveis de atividade ou frequência cardíaca durante seu tempo no espaço.

O design compacto e potente do relógio o torna ideal para os astronautas que desejam permanecer conectados e monitorar seu bem-estar físico.

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O Apple Watch também deixou sua marca nas viagens espaciais comerciais durante a missão Inspiration4. A tripulação usou o smartwatch como parte de um estudo, ajudando os pesquisadores a monitorar como seus corpos reagiam às condições únicas do espaço.

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EUA têm interesse em minerais críticos do Brasil; Lula responde

Redação Informe 360

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Nesta quinta-feira (24), o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, disse que Gabriel Escobar, encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos no Brasil, manifestou, novamente, em nome do governo de Donald Trump, interesse nos minerais críticos e estratégicos (MCEs) do Brasil.

Jungmann explicou que o tema foi citado por Escobar em reunião com representantes do setor privado. O presidente do Ibram representou o instituto, pois a entidade cuida das principais mineradoras brasileiras, é privada e não tem poderes para negociar, institucionalmente, com governos estrangeiros.

O executivo afirmou, ainda, que Escobar já havia dito isso anteriormente há cerca de três meses. “O encarregado de negócios da embaixada não falou isso, de ‘realizar acordos’, etc. O que ele falou é que os EUA tinham interesse nos MCEs — o que, aliás, ele já tinha nos falado há três meses”, disse.

Contudo, segundo Jungmann, ele reafirmou o que o Ibram defende. “Dissemos então que a pauta de negociações era privativa do governo. E que nós pretendíamos negociar com o setor privado de lá”, prosseguiu.

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Não houve nenhum contato por parte do governo Trump com o Brasil para tratar do assunto, diz o g1. Além disso, o presidente estadunidense tem uma política global de interesse pelos minerais e pelas terras raras.

Gabriel Escobar, encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos no Brasil
Gabriel Escobar, encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos no Brasil (Imagem: Divulgação)

Leia mais:

  • Terras raras: Brasil tem plano para se tornar uma potência

Lula já respondeu

Ainda na quinta-feira (24), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, durante cerimônia de entregas do governo federal em Minas Novas (MG), o interesse dos EUA nos minerais raros do Brasil.

Lula disse que “aqui ninguém põe a mão“, frisando a soberania do país sobre suas riquezas naturais. “Temos todo o nosso petróleo para proteger. Temos todo o nosso ouro para proteger. Temos todos os minerais ricos que vocês querem para proteger. E aqui ninguém põe a mão. Este país é do povo brasileiro“, afirmou.

“A única coisa que eu peço ao governo americano é que respeite o povo brasileiro como eu respeito o povo americano”, disparou.

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Presidente Lula durante evento Democracia Sempre, no Chile
Lula defendeu soberania nacional e mandou recado direto para Trump (Imagem: Ricardo Stuckert/PR)

O que são minerais críticos?

  • Minerais críticos e estratégicos são os que têm papel crucial na economia;
  • Eles são usados em setores, como na tecnologia de ponta (em chips para celulares e computadores) e na transição energética;
  • Boa parte deles são as chamadas “terras raras“, essenciais na geopolítica atual e que são tema importante nos EUA;
  • Recentemente, o país fechou acordo com Ucrânia e China;
  • Brasil e China possuem as maiores reservas do mundo.

E essa reserva nacional está deixando governos e empresas mundiais cada vez mais de olho no Brasil. Entre os minerais mais abundantes por aqui e mais essenciais na tecnologia e produção de energia dos tempos modernos, estão: nióbio, lítio, grafite, cobre, cobalto, urânio e os elementos terras raras.

Basicamente, tudo o que usamos hoje depende desses minérios: celulares, computadores, até componentes dos equipamentos de energia solar e mísseis hipersônicos, dependem dos minerais críticos.

Por conta disso, as maiores nações vêm tentando garantir boas e seguras reservas para fabricação dos componentes. E a transição energética e a disputa tecnológica existente entre EUA e China fazem com que as cadeias de fornecimento fiquem mais e mais sob pressão, lembra o g1.

É aí que o Brasil entra, pois é um dos poucos países que reúne condições de ter posição de destaque no setor. A nação tem reservas naturais abundantes, e vantagens competitivas, tais como: matriz energética limpa, território estável, tradição mineradora e conhecimento técnico acumulado pelo Serviço Geológico do Brasil e a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM).

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Fragmentos de pedras minerais naturais
Imagem: Fragmentos de pedras minerais naturais (Imagens: Damian Pawlos/Shutterstock)

Os minerais mais buscados são os elementos terras raras. Eles são usados em equipamentos, como usados em turbinas eólicas, carros elétricos, chips e sistemas de defesa.

O Serviço Geológico dos EUA afirma que o Brasil detém a segunda maior reserva conhecida desses elementos no planeta, perdendo apenas para a China. Contudo, responde por somente 1% da produção do planeta.

No Brasil, além da extração, é preciso transformar o potencial mineral em desenvolvimento tecnológico e industrial. Isso faz com que o país precise investir em pesquisa, atrair parcerias estratégicas e desenvolver capacidades para refinar e agregar valor aos minérios antes de exportá-los.

O governo Lula já sinalizou que está atrás dessas questões, com incentivos à transformação mineral e parcerias firmadas com centros de pesquisa e inovação.

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