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Saúde

O que é Polissonografia e como ela é feita?

Redação Informe 360

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A Polissonografia é um procedimento médico fundamental para o diagnóstico de distúrbios do sono, fornecendo insights valiosos sobre a qualidade e os padrões do sono de um paciente e de sua saúde. Vamos explorar em profundidade o que é a Polissonografia, porque é realizada, como é feita e o que esperar durante o processo.

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O que é Polissonografia?

A Polissonografia, também conhecida como estudo do sono, é um exame médico especializado projetado para monitorar e gravar várias funções fisiológicas do corpo durante o sono. Essas funções incluem atividade cerebral, frequência cardíaca, padrões respiratórios, movimentos oculares, movimentos dos membros, oxigenação sanguínea e outros parâmetros relevantes.

Este procedimento é frequentemente prescrito por médicos especializados em medicina do sono para diagnosticar uma variedade de distúrbios do sono, como apneia do sono, narcolepsia, síndrome das pernas inquietas, insônia, distúrbios do ritmo circadiano e muito mais.

Por que a Polissonografia é realizada?

A Polissonografia é realizada por uma variedade de razões, principalmente para diagnosticar distúrbios do sono. Alguns dos distúrbios do sono mais comuns que podem ser diagnosticados por meio da Polissonografia incluem:

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  • Apneia do sono: Um distúrbio em que a respiração é interrompida durante o sono, muitas vezes devido a uma obstrução das vias aéreas.
  • Narcolepsia: Um distúrbio do sono caracterizado por sonolência excessiva durante o dia e episódios repentinos de sono.
  • Síndrome das pernas inquietas: Uma condição caracterizada por uma necessidade incontrolável de mover as pernas durante o sono, geralmente devido a sensações desconfortáveis nas pernas.
  • Insônia: Dificuldade em adormecer ou permanecer dormindo durante a noite.
  • Distúrbios do ritmo circadiano: Alterações no ciclo sono-vigília que podem levar a dificuldades em adormecer ou acordar na hora adequada.

Ao diagnosticar esses distúrbios do sono, os médicos podem recomendar tratamentos específicos para melhorar a qualidade do sono e a saúde geral do paciente.

Como a Polissonografia é feita?

A Polissonografia é geralmente realizada em um laboratório de sono especializado, conhecido como laboratório de sono ou centro de sono. Aqui está uma visão geral do processo de realização da Polissonografia:

1. Preparação:

Antes do procedimento, o paciente é instruído a seguir certas diretrizes, como evitar cafeína e cochilos durante o dia. Eles também podem ser solicitados a preencher um questionário sobre seus hábitos de sono e histórico médico.

2. Chegada ao laboratório de sono:

O paciente chega ao laboratório de sono no final da tarde ou início da noite, dependendo do horário de sono habitual. Eles geralmente serão acompanhados por um técnico do sono que explicará o procedimento e responderá a quaisquer perguntas.

3. Preparação para a Polissonografia:

O paciente é preparado para o procedimento, o que inclui a aplicação de eletrodos e sensores em várias partes do corpo. Esses dispositivos monitoram a atividade cerebral, atividade muscular, movimentos oculares, frequência cardíaca, respiração e outros parâmetros durante o sono.

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CPAP na apneia do sono
Divulgação: CPAPS

4. Início do procedimento:

Uma vez que o paciente esteja devidamente preparado, eles são instruídos a deitar-se na cama e a relaxar, enquanto os equipamentos de monitoramento registram suas atividades durante o sono. Geralmente, as luzes são apagadas para criar um ambiente propício ao sono.

5. Monitoramento durante o sono:

Durante toda a noite, os técnicos do sono monitoram atentamente os dados registrados pelos equipamentos de Polissonografia. Isso pode incluir observação por câmeras de vídeo para capturar quaisquer comportamentos anormais durante o sono.

6. Fim do procedimento:

Após uma quantidade adequada de tempo de sono ter sido registrada, o procedimento é concluído. Os sensores e eletrodos são removidos, e o paciente pode ir para casa.

O que esperar durante o processo?

A Polissonografia pode ser uma experiência nova e desconfortável para muitos pacientes, mas os técnicos do sono estão lá para garantir que o processo seja o mais tranquilo possível. Aqui estão algumas coisas que os pacientes podem esperar durante a Polissonografia:

  • Conforto da cama: Os laboratórios de sono geralmente têm camas confortáveis e quartos projetados para se assemelhar a um ambiente de quarto em casa, para ajudar os pacientes a se sentirem mais relaxados.
  • Sensores e eletrodos: Embora a aplicação de sensores e eletrodos possa parecer estranha no início, os técnicos do sono são treinados para aplicá-los de forma rápida e eficiente, minimizando o desconforto.
  • Liberdade de movimento limitada: Devido aos sensores e eletrodos conectados ao corpo, os pacientes podem ter sua liberdade de movimento um pouco limitada durante o procedimento. No entanto, os técnicos do sono garantirão que os pacientes possam se mover o suficiente para dormir confortavelmente.
  • Possíveis interrupções do sono: Alguns pacientes podem experimentar dificuldade em adormecer ou podem acordar durante a noite devido ao ambiente novo ou à presença de equipamentos de monitoramento. No entanto, isso é normal e não afetará necessariamente os resultados do exame.
  • Resultados e acompanhamento: Após a Polissonografia, os dados registrados serão analisados por médicos especializados em medicina do sono, que interpretarão os resultados e fornecerão um diagnóstico. Com base nesses resultados, o médico pode recomendar tratamentos específicos para melhorar a qualidade do sono do paciente.

A Polissonografia desempenha um papel fundamental no diagnóstico e tratamento de uma variedade de distúrbios do sono. Ao monitorar e gravar várias funções fisiológicas do corpo durante o sono, este procedimento fornece insights valiosos que ajudam os médicos a entender melhor as necessidades do paciente e a prescrever tratamentos personalizados. Embora o processo possa parecer intimidador para alguns, os benefícios de obter um diagnóstico preciso e iniciar um tratamento adequado são inestimáveis para melhorar a qualidade de vida e a saúde geral.

Pessoa dormindo com smartwatch
Imagem: Shutterstock/Reprodução

Se você está enfrentando problemas de sono persistentes, como ronco alto, sonolência diurna excessiva, dificuldade em adormecer ou permanecer dormindo, ou outros sintomas relacionados ao sono, é essencial procurar a orientação de um médico especializado em medicina do sono. Eles podem avaliar sua condição, recomendar testes apropriados, como a Polissonografia, e desenvolver um plano de tratamento adequado às suas necessidades individuais.

Além disso, é importante adotar hábitos saudáveis de sono, como manter um horário regular de sono, criar um ambiente propício ao sono em seu quarto, evitar estimulantes como cafeína e eletrônicos antes de dormir, e praticar técnicas de relaxamento, como meditação ou respiração profunda, para promover um sono de qualidade.

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Em resumo, a Polissonografia é um procedimento valioso que oferece uma visão abrangente da atividade do sono e é essencial para o diagnóstico e tratamento de distúrbios do sono. Ao buscar ajuda médica adequada e adotar hábitos saudáveis de sono, você pode melhorar significativamente sua qualidade de vida e bem-estar geral.

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Saúde

Novo tratamento contra leucemia pode passar por aranha assustadora

Redação Informe 360

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As aranhas costumam figurar na lista de animais que a maioria das pessoas têm medo. Essas pequenas criaturas de oito patas, porém, podem ser importantes aliadas no tratamento da leucemia. É o que indica uma pesquisa realizada aqui no Brasil.

Cientistas do Instituto Butantan e da Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein descobriram que o veneno de uma espécie de caranguejeira (chamada Vitalius wacketi) pode eliminar células cancerígenas.

Antes que as pessoas saiam por aí caçando caranguejeiras pelo litoral de São Paulo, é importante destacar que as experiências foram feitas isolando um componente desse veneno. Ou seja, tomar uma picada não vai ajudar em nada no tratamento contra esse tipo de câncer.

Os pesquisadores do Butantan sintetizaram a substância em laboratório para obter a molécula de poliamina – um tipo de toxina abundante no veneno da Vitalius wacketi. Em seguida, ela foi purificada pelo grupo do Einstein para remover possíveis contaminações e potencializar seus efeitos. Os testes mostraram que essa molécula foi capaz de matar células de leucemia.

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leucemia
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a projeção para o período de 2023 a 2025 é de 11.540 novos casos de leucemia no Brasil  (Imagem: Ridofranz/iStock)

Ainda são necessários mais estudos

  • Os pesquisadores estão bastante animados com essa descoberta;
  • Isso por que a ação do composto foi mais suave em relação aos tratamentos que existem atualmente;
  • Segundo o UOL, os especialistas afirmam que a molécula eliminou as células tumorais por apoptose, espécie de morte celular programada;
  • É como se fosse uma morte mais limpa, diferentemente da quimioterapia, por exemplo, que mata essas células por necrose;
  • A notícia, portanto, é muito boa;
  • Os pesquisadores, no entanto, ainda pregam cautela;
  • Explicam que os testes forem bem-sucedidos apenas em ambiente laboratorial e em pequena escala;
  • São necessários agora novos estudos para confirmar essa hipótese em seres humanos e na vida real;
  • Além disso, eles querem ampliar as experiências para além da leucemia – farão testes também em células do câncer de pulmão e de ossos;
  • Eles pretendem ainda submeter o composto a uma análise junto a células saudáveis para garantir que a molécula não é tóxica.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o número de novos casos de câncer aumente 77% até 2050, em relação aos 20 milhões de casos registrados em 2022 (Imagem: Ebrahim Lotfi/Shutterstock)

Outra aranha, mais cura

Esse não é o primeiro caso recente de uma pesquisa nacional que usa veneno de aranha para o tratamento de um câncer.

A gente trouxe em abril, aqui no Olhar Digital, um outro texto falando sobre um estudo da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual de Campinas (FCF/UNICAMP).

Esses pesquisadores relacionaram um composto do veneno da armadeira (Phoneutria nigriventer) a um tratamento efetivo contra o câncer de mama. Você pode ler mais sobre o assunto neste link.

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Saúde

O que acontece no cérebro quando falhamos sob pressão?

Redação Informe 360

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Seja no esporte ou em outras ocasiões, os seres humanos parecem desmoronar quando estão sob pressão. Experimentos com macacos mostram que isso acontece porque há uma queda na atividade dos neurônios que preparam para o movimento.

Curioso a respeito dessa relação, o neurocientista da Universidade de Pittsburgh Steven Chase foi pesquisar por que há queda de desempenho sob pressão, diz artigo da Nature.

Para avaliar como a pressão está relacionada com a queda de desempenho, Chase e colegas montaram uma tarefa de computador para macacos rhesus. Assim como os seres humanos, os macacos também poder apresentar um desempenho ruim em situações de alta recompensa.

No experimento do estudo, os animais receberiam uma recompensa depois de mover o cursor para o alvo com rapidez e de forma correta. Eles tinham também chips conectados aos seus cérebros na região do córtex motor, área no lobo frontal que controla os movimentos.

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Dispositivo para prática de esporte
Imagem: Freepik

Em cada experimento, os pesquisadores forneciam dicas para o macaco se a recompensa pela execução da atividade com sucesso iria ser pequena, média ou grande. As maiores recompensas eram raras e desproporcionalmente grandes, com o intuito de criar situações de alto risco e, ao mesmo tempo, com alta recompensa.

Pressão tira cérebro de sua zona ideal de desempenho

Os pesquisadores constataram que a atividade neural mudava a depender da recompensa. Quando a recompensa era maior, a atividade dos neurônios associada à preparação motor diminuía. A preparação do movimento diz respeito aos cálculos feitos pelo cérebro sobre como completar um movimento.

O estudo sugere que, à medida que a recompensa aumenta e, por isso a pressão, a atividade neural atinge um pico de preparação. Mas, se a recompensa continua a crescer, esse pico é ultrapassado e tira o cérebro de sua zona ideal de desempenho. Os pesquisadores chamam isso de hipótese do viés neural.

eSports

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Um próximo campo a ser explorado é entender quais as formas de evitar essa sobrecarga em momentos de pressão. Chase se pergunta se ter um feedback da atividade cerebral durante a atividade pode resultar em uma melhora do desempenho. Antes disso, o fenômeno precisa ser melhor estudado em seres humanos.

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Novo tratamento para diabetes dispensa injeções de insulina

Redação Informe 360

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Um novo procedimento apresentado no congresso da United European Gastroenterology Week deste ano em Viena, na Áustria, pode representar uma revolução no tratamento da diabetes tipo 2. De acordo com os responsáveis pela criação, o método dispensa o uso de insulina para combater a doença.

Insulina sempre foi considerada fundamental no tratamento

  • Quase meio bilhão de pessoas vivem atualmente com diabetes tipo 2 em todo o mundo.
  • A doença é uma condição de longo prazo que afeta a maneira como o nosso corpo processa o açúcar no sangue, também conhecido como glicose.
  • Os pacientes com diabetes tipo 2 apresentam problemas na produção da substância, o que resulta em níveis elevados de açúcar na corrente sanguínea.
  • Isso pode levar a uma série de problemas, como doenças cardíacas, insuficiência renal, problemas de visão, danos nos nervos e até problemas nos pés que eventualmente exigem amputação.
  • Os diabéticos tipo 2 podem ser capazes de controlar a condição por meio de dieta e exercícios, mas se isso não for suficiente, medicamentos ou terapia com insulina podem ser necessários para regular o açúcar no sangue e prevenir complicações.
  • Embora a insulina geralmente funcione, ela pode levar a efeitos colaterais, incluindo ganho de peso.
Mulher injeta insulina na barriga, como tratamento para o diabetes
Injeções de insulina podem estar com os dias contados (Imagem: goffkein.pro/Shutterstock)

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Procedimento é seguro e viável

Agora, um novo procedimento chamado Celularização via Terapia de Eletroporação, ou ReCET, pode dispensar o uso da insulina. Segundo os pesquisadores, 14 pacientes com diabetes tipo 2, com idades entre 28 e 75 anos, foram acompanhados ao longo de 24 meses. O resultado foi bastante promissor: 86% dos pacientes analisados não precisaram mais usar insulina para controlar a doença.

A eletroporação é uma operação endoscópica que aplica pulsos elétricos controlados para “criar pequenos orifícios irreversíveis nas membranas celulares” e é normalmente usada para facilitar a entrega de DNA nas células. Neste caso, está sendo usado para melhorar a sensibilidade do corpo à insulina.

Procedimento pode revolucionar tratamento contra diabetes (Imagem: Africa Studio/Shutterstock)

Nos acompanhamentos de 6 e 12 meses, 12 dos 14 participantes não precisavam mais de terapia com insulina. De acordo com o estudo, nenhum efeito adverso grave foi relatado. A conclusão é que o procedimento é seguro e viável, além de poder efetivamente eliminar a necessidade de terapias com insulina.

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