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Saúde

Proteção contra variantes da COVID-19 pode ganhar dois novos reforços

Redação Informe 360

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Um ensaio clínico de fase um, conduzido pelo Instituto Peter Doherty de Infecção e Imunidade, apresentou os resultados promissores de dois imunizantes contra a COVID-19. Desenvolvidas em Melbourne, na Austrália, as vacinas têm o potencial de reforçar a imunidade contra as variantes do SARS-CoV-2, o vírus causador da doença.

O estudo foi publicado na revista científica eBioMedicine.

Detalhes do estudo

  • A pesquisa envolveu 76 adultos australianos saudáveis, com idades entre 18 e 64 anos, que já haviam sido vacinados com imunizantes licenciados.
  • O grupo foi aleatoriamente selecionado para receber uma quarta dose de uma nova vacina de proteína, vacina de mRNA ou placebo.
  • Os resultados provisórios indicaram que ambas as vacinas foram capazes de reforçar a resposta imunológica, inclusive contra subvariantes da ômicron.
  • A equipe de pesquisa não identificou efeitos colaterais perigosos em ambas as vacinas.

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Vacinas candidatas

As vacinas candidatas foram desenvolvidas pelo Instituto Peter Doherty para Infecção e Imunidade e pelo Instituto Monash de Ciências Farmacêuticas. Uma das suas características principais é o foco na resposta imunitária por meio de uma parte específica da proteína spike do vírus da COVID-19, chamada de RBD (domínio de ligação ao receptor). Essa região é responsável por produzir mais de 90% dos anticorpos neutralizantes após a infecção.

  • Vacina Proteica RBD: utiliza uma parte modificada da proteína do SARS-CoV-2 para provocar uma resposta imunitária.
  • Vacina de mRNA RBD: representa a sequência genética de mRNA do vírus, levando à produção da proteína RBD.
Resultados provisórios do ensaio de fase I – Imagem: eBioMedicine

Segundo o pesquisador Terry Nolan, líder da primeira fase da pesquisa, essa característica torna as vacinas mais precisas:

Como as nossas duas vacinas concentram a resposta imunitária no domínio de ligação ao receptor [RBD], evitam respostas imunitárias inúteis contra outras partes da proteína spike e podem, portanto, fornecer uma abordagem mais eficiente para aumentar a imunidade ao vírus, apresentando um forte argumento para avançar para os ensaios clínicos de Fase 2.

Terry Nolan em entrevista para o Medical Xpress

Fase 2

Conforme informações divulgadas pela Medical Xpress, os pesquisadores estão atualmente explorando formas de avançar para os ensaios clínicos de fase dois.

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O professor Colin Pouton, que liderou o desenvolvimento da vacina de mRNA RBD, disse ao portal que novas estratégias contra as variantes do COVID-19 são necessárias para reduzir mortes, principalmente em grupos vulneráveis. Além disso, ele ressaltou que os resultados sugerem a possibilidade de desenvolver uma vacina multivalente anual no futuro.

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Saúde

Existe um problema oculto nos vapes vendidos no Brasil

Redação Informe 360

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O líquido de seus vapes pode estar contaminado com metais tóxicos. São elementos que se desprendem do circuito elétrico das versões descartáveis dos cigarros eletrônicos. E a contaminação ocorre antes mesmo de o dispositivo ser usado pela primeira vez.

É o que sugere um estudo do Laboratório de Química Atmosférica (LQA) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), obtido pela BBC.

Os pesquisadores analisaram 15 vapes descartáveis e identificaram diferentes concentrações de cobre, estanho, níquel e zinco em níveis “muito acima do esperado para qualquer tipo de material que vai ser inalado”, segundo a reportagem.

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Venda de cigarros eletrônicos é proibida pela Anvisa desde 2009 (Imagem: SeventyFour/iStock)

A equipe também analisou 14 líquidos de vapes recarregáveis, mas não identificou elementos em níveis quantificáveis. Isso ocorre possivelmente pelo fato de o líquido ser vendido separadamente, sem entrar em contato com o circuito elétrico previamente.

Os cientistas alertam que tanto o “juice” quanto o “e-líquido” usados na recarga apresentaram “toxicidade significativa” que podem desencadear processos associados a doenças crônicas, incluindo doenças cardiovasculares e respiratórias.

A venda de cigarros eletrônicos é proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil desde 2009. Mas isso não tem impedido a distribuição de lotes contrabandeados, com formatos que mudaram ao longo dos anos, desde caneta, pen-drive a uma espécie de pequeno tanque.

No ano passado, um estudo preliminar em dez amostras apreendidas também encontrou octodrina, substância com estrutura similar à anfetamina. A análise foi feita pelo Laboratório de Pesquisas Toxicológicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

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Vape usa aromatizante de vela e compostos de óleos essenciais (Imagem: Daisy-Daisy/iStock)

Vape: doce nada inocente

  • De acordo com a reportagem, mais de 20 substâncias foram detectadas nas amostras do estudo da PUC-Rio, das quais dez foram identificadas;
  • A maioria tem a função de conferir sabor e aroma ao cigarro eletrônico;
  • Os líquidos usam compostos extraídos de óleos essenciais que, em determinadas temperaturas, podem formar acroleína, presente nos escapamentos de carros e em frituras;
  • Se inalado de forma contínua, pode trazer prejuízos à saúde;
  • Diversas substâncias usadas pela indústria de alimentos também estavam presentes, como o mentol, que pode irritar as vias aéreas, além de um composto tradicionalmente usado pela indústria como aromatizante de vela.

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Saúde

Dispositivo usa ondas sonoras para “quebrar” pedras nos rins

Redação Informe 360

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Cientistas da Espanha criaram dispositivo — ainda em fase de protótipo — capaz de destruir cálculos de forma não invasiva. O equipamento de baixo custo usa um ultrassom que transmite ondas sonoras para quebrar pedras nos rins dentro do corpo.

O tamanho e a portabilidade do dispositivo tornariam o tratamento de cálculos renais um procedimento ambulatorial sem a necessidade de máquinas, como é o caso atualmente.

O Lithovortex atua com base em novo tipo de onda acústica, os feixes de vórtice. A tecnologia foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade Politécnica de Valência (Espanha) e do Conselho Nacional de Pesquisa Espanhol.

Sistema utiliza braço robótico para guiar tratamento (Imagem: Divulgação/UPV)

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Como funciona a tecnologia para “quebrar” pedras nos rins?

  • Com uma “cabeça terapêutica” de vórtices acústicos de alta intensidade montados em um braço robótico automatizado, o tratamento é guiado por um sistema de imagem;
  • Os feixes giram em torno das pedras como tornados e não focam no cálculo em si, como é o caso dos pulsos ESWL, que trata cálculos renais e ureterais em até uma hora;
  • “Os feixes podem produzir forças de cisalhamento em cálculos renais de forma mais eficiente do que um feixe convencional. É como se eles dessem uma pinça microscópica dentro das pedras, e essa pinça faz com que a pedra se fragmente em pedaços muito finos, quebrando-se em areia que é finalmente expelida pela uretra“, explicou o pesquisador Noé Jiménez.
Illustração de como funciona o feixe de vórtice (Imagem: Divulgação/UPV)

Por enquanto, o protótipo foi validado com cálculos artificiais e, no ano que vem, passará por testes em modelo animal. O experimento será realizado em colaboração com a Unidade de Litotripsia do Hospital La Fe de Valência.

“A vantagem de usar esse tipo de feixe é que, por serem tão eficientes, permitem que a amplitude da onda seja reduzida pela metade, e isso também reduz a probabilidade de produzir lesões e dor em tecido saudável”, acrescenta o Dr. César David Vera Donoso, que realizou o estudo inicial.

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Saúde

Vereador Leandro Babão propõe implantação da Telemedicina em São Francisco de Itabapoana

Redação Informe 360

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Na sessão ordinária da última terça-feira (11), a Câmara de Vereadores de São Francisco de Itabapoana discutiu uma proposta inovadora para a área da saúde pública. O vereador Leandro Babão (PDT), apresentou a Indicação 004 solicitando ao Poder Executivo a implantação da Telemedicina no município.

Segundo o vereador, a iniciativa surgiu após uma conversa com o ex-secretário de Esportes, Noel Júnior, que destacou o sucesso dessa modalidade no estado do Espírito Santo. Após analisar a viabilidade da Telemedicina, o vereador entendeu que a modalidade poderia beneficiar diretamente a população de São Francisco de Itabapoana, especialmente pelas especialidades de atendimento e da extensa área territorial do município, onde o deslocamento até unidades de saúde pode ser um desafio para muitos moradores.

Tecnologia a favor da saúde pública

A Telemedicina tem transformado a saúde pública para permitir que os pacientes tenham acesso a especialistas que muitas vezes não estão disponíveis em seus municípios. Em regiões onde há escassez de determinadas especialidades médicas, essa tecnologia possibilita consultas remotas com profissionais de outros estados, como São Paulo, por exemplo.

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O atendimento ocorre por meio de uma chamada de vídeo entre o paciente e o médico, com a presença de um enfermeiro(a) para acompanhar todo o procedimento presencialmente. Caso necessário, receitas médicas e outros documentos podem ser emitidos imediatamente e enviados diretamente para o paciente via WhatsApp, garantindo mais agilidade e eficiência no tratamento.

” Já conversamos com a prefeita a respeito disso, ela foi simpática a implantação desse serviço em nossa cidade e não tenho nenhuma dúvida que ela levará isso ao nosso secretário de saúde, Fauzi e, em breve, nós vamos ter esse serviço disponível, que vai ser de muita valia para nosso público.” disse o vereador Leandro.

Mecanismo de apoio a saúde mental

Além da ampliação do acesso a consultas médicas à distância, um dos pontos de destaque da proposta é o impacto da Telemedicina na saúde mental da população. Noel Júnior, que também é Coach em Inteligência Emocional, enfatizou a importância desse serviço para atendimentos psicológicos e psiquiátricos, setores essenciais em um momento em que o debate sobre bem-estar emocional está cada vez mais presente.

“ A Telemedicina pode ter um papel fundamental no suporte à saúde mental, tema muito em alta no Brasil, garantindo atendimentos especializados sem que os pacientes precisem se deslocar de grandes distâncias. Temos que usar a tecnologia a nosso favor.”, explicou Noel Júnior.

A proposta agora segue para avaliação do Poder Executivo, e a expectativa é que o tema gere ainda mais debates sobre a modernização da saúde pública no município. Caso seja implantada, a Telemedicina poderá representar um avanço significativo em qualidade e no alcance dos serviços de saúde em São Francisco de Itabapoana.

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