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Saúde

A IA pode incentivar o autodiagnóstico médico?

Redação Informe 360

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O autodiagnóstico médico pode ser muito perigoso para o paciente. Mas e se ele for feito com a ajuda da inteligência artificial? O uso de chatbots, como o ChatGPT, para esse fim aumentou drasticamente nos últimos meses.

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Tecnologia pode identificar doenças misteriosas

Segundo pesquisadores, quando alimentados com as informações certas, os chatbots podem chegar a diagnósticos corretos. Um exemplo. Recentemente, uma mãe frustrada, cujo filho com um dor crônica havia consultado 17 médicos sem sucesso, colocou as informações médicas dele no ChatGPT. A tecnologia sugeriu que se tratava da síndrome da medula presa. A partir daí, um neurocirurgião de Michigan confirmou um diagnóstico.

A promessa dessa tendência é que os pacientes possam identificar doenças misteriosas ou não diagnosticadas. O perigo é que as pessoas podem passar a confiar demais nessas ferramentas, deixando de lado a fundamental avaliação de profissionais médicos.

É no diagnóstico de doenças raras – que afligem centenas de milhões de pessoas em todo o mundo – que a IA quase certamente poderia melhorar as coisas.

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Os médicos são muito bons em lidar com as coisas comuns. Mas há literalmente milhares de doenças que a maioria dos médicos nunca viu ou sequer ouviu falar.

Isaac Kohane, presidente do departamento de informática biomédica da Harvard Medical School

A Rede Nacional de Doenças Não Diagnosticadas dos Institutos de Saúde descobriu que até 11% dos pacientes encaminhados a cada ano com doenças misteriosas poderiam ter o diagnóstico descoberto por revisores especializados a partir da observação atenta dos resultados de laboratório e as anotações dos médicos.

Por isso, a inteligência artificial está sendo treinada para fazer diagnósticos mais rapidamente, examinando os registros de saúde dos pacientes.

Inteligência artificial já está presente na medicina (Imagem: Shutterstock/Antonio Marca)

Qual o risco de usar a IA no diagnóstico médico?

  • Recentemente, redes que conectam bancos de dados médicos têm ajudado pacientes com as mesmas mutações genéticas raras a se encontrarem.
  • Isso também acaba ajudando os pesquisadores a estudar suas doenças genéticas.
  • Mas a IA pode auxiliar a conectar pacientes com condições semelhantes ainda mais facilmente, sem conhecer antecipadamente os genes que causam suas doenças.
  • Uma nova ferramenta construída usando redes neurais, por exemplo, demonstrou como a tecnologia pode ajudar no diagnóstico e agrupar pacientes semelhantes.
  • O grande problema é que ainda não sabemos o quanto podemos confiar na IA, uma vez que não é possível saber qual a literatura médica que sustenta as respostas dos chatbots.
  • As informações são do The Washington Post.

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Saúde

Anvisa proíbe manipulação de Ozempic, Wegovy e Rybelsus

Redação Informe 360

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitáira (Anvisa) proibiu a manipulação da substância semaglutida, princípio ativo das canetas de emagrecimento Ozempic, Wegovy e Rybelsus, em um despacho que cria regras para a importação de insumos farmacêuticos ativos (IFAs) agonistas do hormônio GLP-1.

A agência esclareceu que a obtenção de insumos obtidos por meio biotecnológico, como ocorre com a semaglutida, só será permitida para fins de manipulação se for do mesmo fabricante registrado no Brasil.

“Atualmente, a semaglutida possui registro apenas como produto biotecnológico. Portanto, não é permitida a importação nem a manipulação da semaglutida sintética até que exista um medicamento registrado com o IFA sintético”, diz a decisão.

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Canetas Ozempic enroladas em fitinha métrica usada para checar perda ou ganho de peso
Importação será permitida para manipulação apenas se insumo for do mesmo fabricante registrado no Brasil (Imagem: Alones/Shutterstock)

O despacho destaca que não é possível aplicar dados de eficácia e segurança de um IFA biológico de um fabricante para outro. “O perfil de qualidade, eficácia e segurança dos IFAs de origem biotecnológica depende de fatores, como o uso de um banco de células único, as características do processo de fabricação, entre outros elementos da biotecnologia.”

Para a Novo Nordisk, fabricante dos três medicamentos, a medida é correta. “Medicamentos irregulares não oferecem garantia de pureza, dosagem correta, estabilidade ou esterilidade, podendo resultar em ineficácia do tratamento, reações adversas graves e contaminação, colocando a saúde e segurança do paciente em risco”, diz a empresa.

Mas tem exceção…

  • No mesmo despacho, a Anvisa manteve a permissão para a manipulação da tirzepatida, princípio ativo do Mounjaro, da farmacêutica Eli Lilly, também usado no tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2;
  • O fármaco melhora a sensibilidade à insulina, retarda o esvaziamento gástrico, sendo que esse efeito diminui com o tempo, e reduz a ingestão de alimentos. Produz sensação de saciedade, regulando o apetite, diminuindo a ingesta calórica e permitindo a redução de peso, de acordo com a bula;
  • “Sobre a tirzepatida, o IFA registrado é obtido por meio de síntese química e, então, a legislação sanitária permitiria que esta substância fosse disponibilizada por meio de preparações magistrais”, justifica a nota técnica.
ozempic mounjaro
Tirzepatida está liberada para manipulação por se tratar de síntese química (Imagem: oleschwander/Shutterstock)

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Endocrinologistas reagiram à proibição da manipulação de Ozempic e demais canetas emagrecedoras

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) afirmou que a decisão da Anvisa é um “passo fundamental para a proteção da população brasileira contra práticas que colocam em risco sua saúde e minam a confiança na medicina baseada em evidências”.

No entanto, a entidade defende que a agência proíba também a tirzepatida.“A manutenção de uma proibição parcial, restrita apenas à semaglutida, abre espaço para a migração do mercado irregular para a tirzepatida manipulada, perpetuando o risco sanitário e expondo pacientes a produtos inseguros”, diz a nota.

Caneta de Ozempic sendo injetada em uma pessoa
Endocrinologistas defendem a proibição de manipulação das duas substâncias (Imagem: myskin/Shutterstock)

Na avaliação da SBEM, os riscos atribuídos à semaglutida são idênticos e igualmente graves no caso da tirzepatida manipulada, o que inclui incertezas sobre a pureza da substância, ausência de padrões industriais controlados e risco de eventos adversos potencialmente fatais após uso de formulações irregulares.

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Saúde

Sentimos mais sono no frio? Veja o que diz a ciência

Redação Informe 360

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Que a gente ama um dia de chuva embaixo das cobertas, assistindo uma série, não é nenhuma novidade. Mas por que será, que além do clima e o ambiente aconchegante que o inverno traz, também temos a impressão de que sentimos mais sono no frio?

No entanto, não é apenas mero achismo, a ciência comprova isso. Sobretudo a baixa incidência de luz solar influencia no início do ciclo do sono, segundo especialistas.

Além disso, certas pessoas reagem com mais intensidade às variações climáticas, o que pode impactar tanto o sono quanto o estado emocional. Confira melhor a seguir!

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Por que sentimos mais sono no frio?

Jovem sorrindo, calma, vestida com roupas casuais, deitada na cama com as mãos juntas sob a cabeça, dormindo, descansando, relaxando, passando tempo no quarto, relaxando, em casa, no próprio quarto, em casa, acordando, sonhando, perdida em devaneios, bom dia.
Segundo pesquisas, ter plantas no quarto ajuda a dormir/Shutterstock_ViDI Studio

Não, você não está mais preguiçoso. Realmente sentimos mais sono no frio! Durante o inverno, é comum sentirmos mais sono, e isso não tem nada a ver com preguiça.

Segundo a psiquiatra Danielle H. Admoni, da Associação Brasileira de Psiquiatria (em depoimento ao Gshow), essa sonolência está ligada à maior produção de melatonina, o hormônio responsável por induzir o sono. Como os dias são mais curtos e as noites mais longas, ficamos expostos por mais tempo à escuridão, o que estimula a liberação desse hormônio pelo cérebro.

Além disso, o neurologista André Felício, do Hospital Albert Einstein, explica que a redução da temperatura corporal e a menor exposição à luz natural também influenciam o ritmo biológico.

Algumas pessoas são mais sensíveis às mudanças sazonais e podem ter alterações no sono e no humor. O frio resseca as mucosas nasais e diminui a atividade física ao ar livre, o que contribui para a sensação de cansaço e sonolência.

homem dormindo sobre lençóis amarelos
Além de usar meias para dormir, preparar o ambiente também pode ajudar a ter um sono mais reparador. Imagem: Tavarius/Shutterstock

Embora não seja necessário dormir muito mais no inverno, pessoas com ritmos biológicos mais sensíveis podem precisar de alguns minutos extras de descanso. A recomendação dos especialistas é investir na qualidade do sono, manter uma rotina saudável e buscar exposição à luz natural, especialmente pela manhã. Essas medidas ajudam a equilibrar o relógio biológico e evitar o cansaço excessivo durante os dias mais frios.

Hábitos que ajudam a melhorar a qualidade do sono durante o inverno

Como vimos anteriormente, no inverno o corpo enfrenta desafios como o ar seco, o frio intenso e a menor exposição à luz solar, fatores que afetam diretamente a qualidade do sono.

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Segundo especialistas, esses elementos podem agravar problemas respiratórios, alterar o ritmo circadiano e provocar despertares frequentes. Por isso, adotar hábitos simples e eficazes pode fazer toda a diferença para garantir noites mais tranquilas.

mulher se alogando após acordar em uma cama com lençóis, fronhas e edredons brancos
Uma ótima dica para dormir bem no inverno é controlar a umidade do ambiente.(Imagem: Gpointstudio/Freepik)

Sobretudo, tomar algumas medidas ajudam a equilibrar o ambiente e o organismo, favorecendo um sono mais profundo e restaurador. Veja abaixo práticas recomendadas por especialistas em saúde do sono:

  • Mantenha o quarto aquecido, mas ventilado: evite o uso excessivo de aquecedores e prefira ambientes com temperatura estável e circulação de ar.
  • Use umidificadores de ar: eles ajudam a combater o ressecamento das vias respiratórias, comum em noites frias.
  • Faça higiene nasal antes de dormir: lavagens com solução salina reduzem congestão e melhoram a respiração noturna.
  • Evite roupas de cama muito pesadas: o superaquecimento pode causar desconforto e suores noturnos, prejudicando o sono profundo.
  • Exponha-se à luz natural pela manhã: isso ajuda a regular o relógio biológico e a reduzir a sonolência diurna.

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Saúde

O que é o choque térmico e como ele pode ser prejudicial à saúde?

Redação Informe 360

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Com o crescente uso de ar-condicionado em diversos ambientes, o corpo pode experimentar uma flutuação de temperaturas ao longo do dia, saindo de ambientes quentes e indo para outros mais frios e vice-versa. O problema é que a mudança brusca de temperatura pode causar o choque térmico.

Ao tentar se adaptar a essa mudança de temperatura, o corpo pode sentir sintomas como mal-estar, tontura, ressecamento das vias respiratórias, dor de garganta, resfriados e também pode ser um gatilho para crises de rinite e asma para pessoas que já possuem estas doenças. 

Como acontece o choque térmico?

Mulher ruiva se protege com cobertor deixando apenas os olhos de fora
O choque térmico pode ter consequências mais graves para quem tem doenças pré-existentes. (Imagem: @Freepik/Freepik)

O choque térmico possui duas variações, e em ambas o corpo sofre um estresse considerável e perde a sua capacidade fisiológica de se autorregular. Em casos mais graves pode levar à perda de consciência, infarto e também existe a chance de ocorrer um AVC (Acidente Vascular Cerebral).

No caso em que o choque térmico é causado por uma mudança repentina de um ambiente frio para outro mais quente, as artérias e vasos sanguíneos se dilatam rapidamente e com isso pode haver queda na pressão arterial. Neste caso, sintomas como rubor facial, fraqueza, batimentos cardíacos acelerados, dores de cabeça, e, em casos mais graves, desmaios podem surgir.

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Pessoas que naturalmente já tem a pressão arterial um pouco mais baixa podem sofrer mais diante desse tipo de choque térmico, uma vez que o corpo experimenta uma temperatura mais baixa, seguida de uma onda de calor.

Já na situação contrária, quando o choque térmico é causado por uma pessoa estar num ambiente aquecido e passar bruscamente a experimentar temperaturas mais baixas, ocorre uma vasoconstrição – ou seja – o estreitamento dos vasos sanguíneos causado pela contração dos músculos ao redor desses vasos. Neste caso, a pressão arterial tende a subir.

Família sentada no sofá da sala com o ar-condicionado no alto da parede
Usar o ar condicionado em temperaturas extremas pode causar o choque térmico. (Imagem: New Africa (shutterstock/reprodução)

Pessoas com idade avançada, doenças pré-existentes e maus hábitos de saúde podem sentir dor no peito, arritmia, e, em casos extremos, risco de rompimento das artérias e falência do coração ao passar por um choque térmico.

Outro sintoma que acontece neste caso são os tremores – uma estratégia que o organismo utiliza para tentar manter o corpo aquecido. Resfriamento de extremidades como pés e mãos e arrepios também são sintomas comuns.

Cuidados para evitar o choque térmico

É importante saber que o organismo precisa de tempo para se adaptar a uma mudança de temperatura, evitando assim o choque térmico. 

Em dias mais quentes é essencial focar na hidratação e numa alimentação mais leve com vegetais e frutas, essas ações favorecem a termorregulação evitando riscos maiores ao entrar num ambiente mais frio.

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Agora, ao sair de um ambiente refrigerado não é o ideal já se colocar embaixo do sol. O recomendado é passar alguns minutos na sombra para que o corpo se acostume com as altas temperaturas de maneira gradual. 

O uso de casaco é essencial para transitar de uma temperatura mais alta para um ambiente refrigerado. (Imagem: Tomaz Silva/Agência Brasil)

Outra medida essencial é não usar o ar-condicionado em temperaturas muito baixas, pois para refrigerar o aparelho acaba retirando a umidade do ar. João Marcos Salge, pneumologista do HCor – Hospital do Coração, orienta que é preciso fazer uma compensação nesses casos.

“Para evitar o desconforto, o ideal é deixar uma bacia com água ou uma toalha úmida próximo à porta, isso ajudará a umidificar o ambiente. Outra medida é a regulagem da temperatura, que deve variar entre 21º C e 23º C”, afirma.

Estar de posse de roupas que se possa tirar rapidamente também é uma dica valiosa, já que ela pode ajudar no controle da temperatura corporal.   

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