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Conheça 23 franquias baratas para empreender sem funcionários a partir de R$ 4,5 mil

Redação Informe 360

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A decisão de abrir o próprio empreendimento parece ser uma aposta arriscada. Para quem não quer assumir um grande compromisso de imediato, uma ótima alternativa é investir em um negócio que não precise de funcionários, ou seja, o empreendedor atua sozinho, sendo responsável por todas as etapas do empreendimento.

Como a operação não precisa de funcionários, a maioria das redes tem o investimento inicial abaixo de R$ 100 mil, o que as caracteriza como microfranquias — também conhecidas como as franquias mais baratas do mercado. A Associação Brasileira de Franchising (ABF) divulgou  no início deste ano um ranking com as 10 maiores microfranquias de 2022.

Essa tendência, que ganhou força no início da pandemia, hoje faz parte do dia a dia de condomínios, hotéis, academias, supermercados, bares, lanchonetes e até mesmo em restaurantes. E para quem deseja ter um empreendimento individual, listamos abaixo 23 opções franquias. Confira:

Yes! Cosmetics

Desde 2000, a Yes! Cosmetics atua no segmento da beleza, com itens de perfumaria, cuidados corporais e faciais, maquiagem e acessórios, investindo em alta qualidade e preços acessíveis. Em 2016, a marca entrou no franchising e já tem mais de 100 unidades em todo o Brasil. No modelo Cápsula, lançado em 2022, o franqueado pode trabalhar sozinho. O modelo é compacto para espaços de 3m², desenvolvido para ser inaugurado em galerias, estações de trem e supermercados. Com isso, apenas uma pessoa para o atendimento ao cliente e administração do caixa e estoque é o suficiente.

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  • Investimento: a partir de R$ 70 mil
  • Faturamento médio mensal: R$ 30 mil
  • Prazo de retorno do investimento: 10 a 15 meses

Airlocker

A rede de armários inteligentes foi fundada em 2019 para facilitar a vida das pessoas com a solução conveniente para recebimento de produtos 24 horas por dia, 7 dias na semana. Atualmente são 27 franquias em operação em condomínios e prédios residenciais e comerciais, tanto em portarias como em lavanderias, além de clubes, postos de combustíveis, co-working e co-living, grandes lojas, farmácias, shopping centers e academias.

  • Investimento inicial: a partir de R$ 71 mil em dois lockers padrão com 9 portas cada, já incluindo a taxa de franquia.
  • Faturamento médio mensal: entre R$ 10 mil e R$ 20 mil
  • Prazo de retorno do investimento: 18 a 21 meses

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Elimp

A rede é especializada em limpeza, higienização e impermeabilização de estofados em geral, tanto residencial quanto comercial. O franqueado trabalha home based, não sendo necessário locar um espaço próprio para a negócio, e presta serviços de higienização e impermeabilização de estofados e couro, além de limpeza de carpete e colchões. Tudo é feito a seco, com maquinários especializados e de última geração. A marca conta com uma equipe experiente para dar todo o suporte necessário para o crescimento sustentável da rede.

  • Investimento inicial: a partir de 25 mil, já incluso o valor da taxa de franquia
  • Faturamento médio mensal: R$ 15mil
  • Prazo de retorno do investimento: 03 a 09 meses

Minha Quitandinha

Com o intuito de levar comodidade para o consumidor, a rede de mini mercados autônomos Minha Quitandinha opera com base no honest market (mercado honesto). As lojas atuam em complexos residenciais ou comerciais durante 24 horas, nos sete dias da semana e sem a necessidade de um vendedor para a intermediação da compra. Desta maneira, o empreendedor trabalha sozinho, sendo responsável apenas pelo gerenciamento do empreendimento, que conta com um suporte da rede. A marca, que apresenta uma atuação nacional, disponibiliza um portfólio com uma média de 700 produtos, que vão desde congelados a produtos de limpeza e higiene pessoal.

  • Investimento: a partir de R$ 42 mil (inclui taxa de franquia e instalação)
  • Faturamento médio mensal: R$ 18 mil
  • Prazo de retorno do investimento: 10 a 18 meses

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CotaFácil

Maior rede de franquias de seguros e consórcios do Brasil, a CotaFácil nasceu em 2015 na cidade de Umuarama, no Paraná, com o intuito de atender as necessidades e o bolso de pessoas que tem o desejo de se tornarem donos do próprio negócio. Hoje são mais de 207 unidades em operação e o franqueado é responsável por prospectar e atender o cliente, trabalhando de casa.

  • Investimento: a partir de R$ 13.997 mil, já com a taxa de franquia
  • Faturamento médio mensal: aproximadamente R$ 80mil
  • Previsão de retorno: entre 6 e 12 meses

CleanNew

Criada em 2015, a rede é uma das maiores franquias de higienização e conservação de estofados do Brasil, presente em 22 estados e também no exterior. Atua em formato home based, ou seja, o profissional especializado vai até o cliente com uma mala repleta de equipamentos com a mais alta tecnologia para realizar os serviços de higienização e blindagem de sofás, colchões, poltronas, entre outros itens da casa. Os serviços também podem ser realizados em veículos como carros, barcos ou aeronaves e podem ser realizados por apenas uma pessoa.

  • Investimento: a partir de R$ 59.900 mil (inclui taxa de franquia, container, máquinas e mobiliário)
  • Faturamento médio mensal: de R$ 14 mil a R$ 30 mil
  • Prazo de retorno do investimento: de 6 a 12 meses

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Santa Carga

A rede atua no segmento de WiFi marketing, com mídias que aparecem no totens que também carrega celulares, ou seja, além de disponibilizar Wi-Fi, o aparelho ainda veicula notícias e publicidade digital. Hoje a rede é a maior franquia de totens de celular do Brasil, presente em quase todos os estados do país, com mais de 360 operações, além de duas unidades no Paraguai.

  • Investimento inicial: a partir de R$19.900 mil (inclui taxa de franquia, instalação e capital de giro)
  • Faturamento médio mensal: R$ 8 mil
  • Prazo de retorno do investimento: 8 a 18 meses

Mr. Fit

Pioneira em fast-food de alimentação saudável no Brasil, a rede oferece refeições, sanduíches e outras iguarias saudáveis, como estrogonofe de biomassa de banana e sucos funcionais, além de um cardápio low carb. No modelo home office, o franqueado pode vender refeições congeladas sem sair de casa com a ajuda de aplicativos de entrega. Atualmente são 514 unidades em 26 estados brasileiros e a rede está em processo de internacionalização para fincar a bandeira na Europa e EUA.

  • Investimento inicial: a partir de R$ 4.520 mil (inclui taxa de franquia, estoque inicial com 120 itens, 100 sacolas e primeiro frete grátis)
  • Faturamento médio mensal: de R$ 2 a 20 mil
  • Prazo de retorno: de 4 a 12 meses

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CredFácil

Com know-how de quase duas décadas, a rede atua no ramo de empréstimos e financiamentos consignados e tem como missão oferecer soluções financeiras a pessoas que necessitam de crédito. No modelo home based, o franqueado trabalha de casa e não tem custos com aluguéis. Atualmente conta com 1020 unidades por todo o Brasil.

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  • Investimento inicial: A partir de R$ 19.997 mil, já com a taxa de franquia
  • Faturamento médio mensal: R$ 80 mil
  • Prazo de retorno: 6 meses

Otto Energy

A rede oferece serviços de sistemas de geração de energia solar fotovoltaica para autoconsumo ou investimento, por meio da energia limpa, barata e simples, garantindo redução de custos e contribuindo para uma economia de baixo carbono. O franqueado não precisa de funcionário no modelo home based e fica responsável pela prospecção dos clientes.

  • Investimento inicial: a partir de R$ 29.500 mil no modelo home based, já com a taxa de franquia.
  • Faturamento médio mensal: R$13 mil
  • Prazo de retorno do investimento: 5 meses

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É Seguro Corretora

O Grupo É Seguro atua com mais de 14 segmentos como seguros, consórcios, seguro residencial, telemedicina, plano odontológico, recebimento de boletos via máquina de cartão de crédito. No site, pela ferramenta de e-commerce, o cliente realiza a contratação de vários serviços 100% online diretamente na companhia indicada pela empresa.

  • Investimento inicial: R$ 14,9 mil, já com taxa de franquia inclusa no valor
  • Faturamento médio mensal: R$ 50 mil
  • Prazo de retorno do investimento: 6 a 12 meses

Seld Lavanderia

A Seld Lavanderia é uma franquia que atua no segmento de prestação de serviços com lavanderias de autoatendimento. Com operação automatizada, basta o cliente seguir o passo a passo para utilização dos serviços, através de totens com os serviços disponíveis.

  • Investimento inicial: A partir de R$ 150 mil e ainda tem a opção de financiar as máquinas de lava e seca reduzindo assim o investimento inicial.
  • Faturamento médio mensal: R$ 20 mil a R$ 25 mil, com margens que superam os 50%
  • Prazo de retorno do investimento: Entre 12 e 18 meses.

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Stuqui Projetos 

A rede de franquias home based criada especialmente para engenheiros e arquitetos. Um dos grandes diferenciais da rede é que ela já entrega clientes para os seus franqueados, já que possui parceria com diversos bancos que redirecionam os seus clientes para a rede. A rede  trabalha em três setores: vistoria técnica, avaliação de imóveis e laudo de patologias. O franqueado pode realizar um, dois ou três serviços. Quanto maior o número de serviços que ele atende, maior também o seu faturamento.

  • Investimento inicial: R$ 25.444 mil
  • Faturamento médio mensal: : R$ 12 mil
  • Tempo de retorno:  3 meses

Torky

A franquia de reparo de instrumentos musicais de corda. A rede não precisa de funcionários e o franqueado passa por treinamento intensivo para trabalhar com o modelo de microfranquia, o case Torky, uma bag reparadora que inclui 50 ferramentas para  realizar cerca de 70 serviços como regulagem, troca de trastes, limpeza, blindagem e personalização.

  • Investimento inicial: R$ 18.800 mil
  • Faturamento médio  mensal: R$ 4 mil a R$ 8 mil
  • Tempo de retorno: 12 a 15 meses

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Maria Gasolina Express 

A loja de conveniência gourmet para condomínios residenciais e empresariais. Por se tratar de autosserviço, no qual o consumidor realiza as próprias compras e as paga sem ajuda de atendente, não requer funcionários. O franqueado assume as atividades de fazer as compras e repor o estoque da loja, que é todo automatizado. Até a limpeza do local fica sob a responsabilidade do próprio condomínio, já estipulada em contrato.

  • Investimento inicial: a partir de R$ 80 mil (é uma microfranquia)
  • Faturamento médio mensal: R$ 35 mil
  • Prazo de retorno do investimento: em média 22 meses

300C Consultoria & Educação

Com mais de 20 operações no Brasil,a franquia é homebased e transforma o empreendedor em um especialista de negócios. Com as ferramentas oferecidas pela franqueadora, o empreendedor consegue, sozinho, fazer o trabalho de apresentação da marca que está voltada para a capacitação e educação de empresários, que desejam formatar ou acelerar a empresa, transformando-a em uma franquia de sucesso.

  • Investimento Inicial: a partir de R$ 35 mil (com taxa de franquia, estrutura, treinamento, suporte e capital de giro)
  • Faturamento médio mensal: R$ 110 mil
  • Retorno do investimento: 6 meses

AF Crédito Soluções Financeiras 

Única franquia financeira a oferecer o modelo totem, um sistema de autocontratação de crédito consignado para aposentados, pensionistas, funcionário público e adiantamento de FGTS. A plataforma conta com contratação 100% diretamente no próprio totem, ou seja, sem a necessidade de funcionários onde o cliente faz toda interação digital e em poucos minutos consegue ter acesso ao serviço a ser contratado. O totem também conta com meio de pagamento onde o cliente final consegue pagar qualquer boleto com código de barras no cartão de débito ou parcelado no crédito em até 12 vezes.

  • Investimento inicial: R$ 47.900 no modelo totem, já com a taxa de franquia
  • Faturamento médio mensal: R$ 8 mil (faturamento bruto são as comissões auferidas)
  • Prazo de retorno do investimento: 6 meses

Cuidare

A rede de cuidadores conta com profissionais capacitados e treinados para levar um serviço de qualidade a pessoas de todas as idades, de crianças a idosos, assim como pessoas em convalescença e no pós-operatório. O franqueado pode gerir o negócio sozinho, desde que seja capacitado como cuidador.

  • Investimento inicial: a partir de R$ 35 mil a depender do tamanho da cidade, já com a taxa de franquia
  • Faturamento médio mensal: de R$ 54 mil a R$ 180 mil
  • Prazo de retorno do investimento: 12 a 18 meses

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Premyer Franchising

A marca é especializada em impermeabilização de tecidos, estofados, tapetes e carpetes, além de sanitização de ambientes. Recém entrada para o franchising, a marca já possui 5 unidades e oferece treinamento aos franqueados, desta forma, ele pode cuidar de toda a operação por conta própria.

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  • Investimento inicial: a partir de R$ 31.000 mil já com a  taxa de franquia
  • Faturamento médio mensal: de R$ 7 a 27 mil
  • Prazo de retorno do investimento: 6 a 18 meses

Sofá Smart

Especializada em serviços de limpeza, higienização e impermeabilização de estofados comerciais, residenciais e automotivos. A franqueadora dispões de treinamentos voltados tanto para a operação quanto para a gestão, capacitando o franqueado a gerir de forma autônoma a sua unidade.

  • Investimento inicial: R$16.900 mil, já com a taxa de franquia
  • Faturamento médio mensal: R$ 15 mil
  • Prazo de retorno do investimento: de 4 a 6 meses

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Balcão Urbano

Uma franqueadora com marcas próprias de vários segmentos e que para a indústria e varejo, desenvolve novos canais de vendas e serviços através das vending machines personalizadas

  • Investimento inicial: a partir de R$ 30 mil já com a taxa de franquia
  • Faturamento médio mensal: R$ 4 mil
  • Prazo de retorno do investimento: 24 a 36 meses

5àsec

A rede de lavanderia self-service, onde o cliente tem a autonomia dentro da unidade. Neste modelo, destinado à shopping centers, condomínios residenciais e comerciais, toda a operação é feita via aplicativo. O consumidor preenche um cadastro, efetua o pagamento eletrônico do serviço e a máquina é liberada para uso. Em seguida, escolhe o programa e ciclo de acordo com o tipo de roupa e a máquina faz todo o serviço. São aceitas peças de vestuário, cama, mesa, banho e até mesmo edredom. Ao finalizar o processo de limpeza, basta tirar e colocar na secadora.

  • Investimento inicial: a partir de R$ 130 mil já com a taxa de franquia
  • Faturamento médio mensal: R$35 mil
  • Prazo de retorno do investimento: 24 a 40 meses

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Lavô

Com a missão de democratizar e simplificar o serviço, a Lavô, maior franquia de lavanderias self-service do Brasil, dispensa funcionários e pode ser gerenciada à distância por meio do sistema online. A gestão inteligente permite ao franqueado ser responsável apenas por repor o estoque de sabão e amaciante, sem necessidade de intervenção no atendimento dos clientes. Atualmente a rede possui 300 unidades inauguradas e mais de mil comercializadas em todo o país.

  • Investimento: a partir de R$199 mil (inclui taxa de franquia, container, máquinas e mobiliário)
  • Faturamento médio mensal: de R$ 20 a R$ 30 mil
  • Prazo de retorno do investimento: 18 meses em média

Fonte: Exame

Negócios

Para CEOs, Bem-Estar dos Colaboradores é Responsabilidade da Empresa

Redação Informe 360

Publicado

no

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

A saúde física e mental dos funcionários deixou de ser apenas um diferencial competitivo e passou a ser prioridade estratégica para as empresas. É o que mostra a pesquisa “ROI do Bem-Estar 2025”, conduzida pelo Wellhub (ex-Gympass) com mais de 2 mil executivos de 10 países, incluindo o Brasil.

Segundo o levantamento, 70% dos CEOs consideram o bem-estar dos colaboradores essencial para o sucesso financeiro das companhias. Além disso, 65% afirmam que, para os colaboradores, cuidar da saúde é tão importante quanto o salário. “Os líderes entenderam que soluções de bem-estar não são luxo. São estratégia de produtividade, retenção e redução de custo”, afirma Ricardo Guerra, CEO do Wellhub no Brasil.

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Nesse contexto, 94% dos líderes já observam retornos positivos ao investir em bem-estar. Entre os principais resultados estão o aumento da produtividade, a redução do absenteísmo e a queda na rotatividade — que, em empresas com programas bem estruturados, pode ser até 40% menor.

Quando o exemplo vem do topo

A agenda de bem-estar tende a dar mais resultados para a companhia quando começa pelo topo. Segundo o estudo do Wellhub, 52% dos CEOs que participam ativamente dos programas aumentaram significativamente os orçamentos no último ano. “Cultura se constrói pelo exemplo, e o exemplo vem de cima”, diz Guerra. “CEO que não cuida do próprio bem-estar ensina, mesmo sem querer, que isso não importa tanto assim.”

Para Alexandre Maioral, presidente da Oracle Brasil, o cuidado com a saúde em meio à rotina intensa de trabalho exige disciplina. “Acordo antes das cinco da manhã para meditar e preciso me movimentar para meu dia render”, conta. “O esporte me equilibra, me traz energia. Mais do que o físico, representa resiliência e disciplina — essenciais para saúde mental e liderança no trabalho.”

Paula Harraca, presidente da Ânima Educação, também percebe um reflexo direto da rotina de exercícios em seu estilo de liderança. “A prática do ioga me ajuda a desenvolver força, foco e equilíbrio. Como ex-atleta, aprendi desde cedo que o corpo é uma ferramenta de disciplina e expressão. Isso se traduz em uma liderança mais centrada, com escuta ativa e clareza nas decisões.”

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O exemplo da liderança reforça o compromisso da cultura organizacional e tem impacto direto nos funcionários. “Quando a equipe vê o líder engajado de verdade, o ceticismo cai, a adesão cresce e a cultura muda de fato”, diz o CEO do Wellhub.

Entre o discurso e a prática

Embora 92% dos executivos afirmem que as equipes acreditam que o bem-estar é prioridade da liderança, apenas 68% dos funcionários compartilham dessa visão. A desconexão é ainda mais clara quando se trata da saúde mental: apenas metade acredita que a alta gestão realmente se importa com o seu bem-estar, e 47% afirmam que o estresse no trabalho prejudica diretamente sua saúde.

Um levantamento da Deloitte de 2022 reforça esse descompasso: enquanto 91% dos executivos dizem priorizar o bem-estar, apenas 56% dos colaboradores concordam. “O distanciamento entre o que os CEOs acreditam estar fazendo e o que os colaboradores enxergam é um risco real para o negócio”, alerta Guerra. “Quando a percepção da liderança não está alinhada com a realidade da operação, aumenta o risco de rotatividade e queda da produtividade e do engajamento.”

A desconexão se torna ainda mais evidente nos dados específicos relacionados à saúde. Enquanto 80% dos líderes afirmam que o bem-estar físico dos times melhorou no último ano, apenas 36% dos colaboradores compartilham dessa percepção. No quesito saúde mental, o contraste se repete: 77% dos CEOs apontam avanços, mas só 33% dos funcionários enxergam alguma melhora. “Bem-estar não é sobre ter aplicativo, ioga ou fruta no escritório — é sobre coerência”, afirma. “Se a liderança não vive isso na prática, o time não compra a ideia. E cultura nenhuma sobrevive a esse tipo de contradição.”

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O retorno do investimento

Os resultados de programas e agendas de bem-estar bem implementados são cada vez mais evidentes: menos absenteísmo, mais produtividade e maior capacidade de atrair e reter talentos, além de melhores resultados financeiros. O estudo do Wellhub destaca que 67% dos CEOs já relatam queda nas ausências dos profissionais, e que essa redução pode chegar a cinco dias por colaborador por ano — o equivalente a quase uma semana extra de produtividade por pessoa.

Um exemplo citado na pesquisa é da empresa DuPont, gigante do setor químico, que implementou um programa estruturado de bem-estar em 41 unidades fabris. Em dois anos, o número de afastamentos caiu 14%, contra 5,8% nas unidades que não tinham o programa. O investimento se pagou no primeiro ano, gerando um retorno financeiro de US$ 2,05 para cada dólar investido. “Quando o bem-estar é posicionado como estratégia de negócio, ele ganha tração, verba e apoio executivo”, diz Guerra. “CEO que enxerga dado, aprova orçamento. CEO que só escuta boa intenção, corta.”

O impacto também se reflete na disputa por talentos. Segundo a pesquisa, 89% dos profissionais dizem que só consideram trabalhar em empresas que priorizam o bem-estar. Enquanto isso, 62% tendem a ficar mais tempo em companhias onde esse tema é levado a sério. “Já passou da hora de entender que salário e cargo não resolvem tudo. O que atrai e retém é saúde, equilíbrio e segurança emocional.”

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Negócios

Geração Z Quer Mais do Que Salário: Veja os 3 Pontos Que as Empresas Ignoram

Redação Informe 360

Publicado

no

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

O novo relatório EY Global Generations Report 2025, baseado em uma pesquisa com mais de 22 mil pessoas em 22 países, traz insights sobre as ambições e expectativas profissionais da Geração Z (nascidos entre 1997 e 2007).

Para empresas que buscam aumentar o engajamento e a retenção de talentos, especialmente ao lidar com profissionais dessa geração, alguns elementos são o ponto de partida da conversa. “A ambição da Geração Z vai além de bens materiais”, afirma Marcie Merriman, líder global de People Advisory Services da EY. Em entrevista à Forbes, a executiva compartilhou o que as organizações estão deixando de enxergar quando o assunto é a Geração Z, e como esses jovens ainda podem alcançar seus objetivos profissionais.

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O que é sucesso para a Geração Z?

Segundo a pesquisa, apenas 31% dos entrevistados da Geração Z se sentem financeiramente seguros, mas a história vai além disso. Embora quase 9 em cada 10 priorizem a segurança financeira, menos de dois terços afirmam querer “ficar ricos”. A riqueza pode ser medida de várias formas, inclusive por coisas que o dinheiro não compra.

Compreender os valores e necessidades da Geração Z é fundamental no processo de contratação para líderes e companhias que pensam no longo prazo. “A Geração Z mede o sucesso pela saúde mental e física, pelo impacto que gera e pela possibilidade de viver de forma autêntica”, afirma Merriman.

Isso significa buscar funções e ambientes que de fato apoiem o bem-estar integral e que permitam conectar o trabalho diário a um propósito maior. Para as empresas, essas expectativas exigem uma revisão nas estruturas de incentivo e nos planos de carreira, com foco em capacitação, liderança e crescimento.

A seguir, veja três elementos essenciais para atrair e reter os melhores talentos dessa geração:

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Como atrair a Geração Z

1. Conectar propósito e transparência

A Geração Z cresceu em um mundo hiperconectado, espera comunicação aberta e tem curiosidade sobre como as coisas funcionam. “Eles têm um desejo profundo por transparência, seja em relação ao propósito da empresa, às motivações ou à equidade salarial.”

Empresas onde as lideranças são abertas em relação a desafios, decisões e até estruturas de remuneração estão mais preparadas para o futuro do trabalho. Segundo o estudo da EY, 84% dos entrevistados acreditam que ser autêntico é extremamente importante.

Na entrevista de emprego, os líderes são transparentes sobre o propósito da empresa ou fazem promessas genéricas que resultam em frustração?

Conectar propósito e transparência também pode ser entendido como “agir conforme o discurso“. Ações falam mais alto do que palavras, e a transparência exige clareza nos objetivos reais (não apenas no marketing) para que as decisões de contratação sejam tomadas com consciência e alinhamento de ambos os lados.

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2. Redefinir o sucesso além dos indicadores tradicionais

Segundo a EY, a Geração Z enxerga o sucesso de forma holística. Ou seja, engajamento e retenção dependem de oportunidades de crescimento pessoal, com foco em propósito, valores e bem-estar.

Oferecer apenas um plano de carreira e boa remuneração já não basta para empresas que pensam no futuro. Merriman redefine o que é “sentir-se bem” no trabalho: “Dar responsabilidade desde o início, propor desafios, incentivar. Jovens da Geração Z me dizem o tempo todo que querem ser desafiados e evoluir.”

Para os líderes, entender e aceitar esses impulsos pode ser a chave do sucesso. Empresas que oferecem crescimento e desafios fazem com que seus jovens talentos se tornem, espontaneamente, verdadeiros recrutadores. Isso porque compartilhar experiências positivas sobre a empresa é uma das formas mais eficazes de atrair novos profissionais.

3. Abrir o jogo sobre a remuneração

“Crescemos em um ambiente em que nossos pais escondiam muitas coisas da gente”, diz Merriman, referindo-se às gerações Millennials e X, “principalmente sobre dinheiro.”

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Mas a Geração Z tem outra mentalidade: defende total transparência financeira. Para esses jovens, falar sobre salário e remuneração não é tabu, é algo essencial. Não porque o dinheiro seja tudo, mas porque a transparência é.

Conectar diferentes gerações, muitas vezes, é uma questão de comunicação: o que – e como – estamos dispostos a conversar é determinante. Quando escondemos informações sobre salário, metas ou expectativas, a colaboração se desgasta, e os resultados ficam mais distantes.

A mudança de mentalidade necessária para a Geração Z nos processos seletivos

Para quem está começando a carreira, a executiva da EY dá uma dica crucial: é preciso trocar a mentalidade de “ser apoiado” pela de “apoiar” no trabalho. “A Geração Z viveu em um mundo desenhado para servi-la. Desde pais superprotetores, passando pela pandemia de Covid, havia a sensação de que o mundo deveria protegê-los. Mas essa ideia já não se aplica. A verdade é que o empregador não está ali para servir o colaborador.”

Os conselhos da executiva podem ser aplicados já na entrevista de emprego. “Vá com a mentalidade de que você está ali para entender como pode apoiar a empresa. Ao fazer perguntas sobre as necessidades e o modo de funcionamento da companhia, você vai descobrir se aquele lugar combina com os seus valores.”

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Merriman ainda reforça que os processos seletivos estão cheios de pessoas tentando “vender uma imagem” em vez de se comunicarem de forma clara e verdadeira. E essa clareza precisa vir dos dois lados da mesa (ou da tela).

Aceitação, autenticidade e adaptabilidade: o trio essencial para a Geração Z

Aceitação é a palavra-chave — tanto para empresas quanto para jovens profissionais. Quando há clareza sobre expectativas, necessidades e exigências, é possível construir um ambiente mais saudável e sustentável para o futuro do trabalho.

Mas essa aceitação precisa ser mútua. O profissional que se apresenta com autenticidade, sem vestir um personagem na entrevista, tem mais chances de encontrar um caminho alinhado com seus valores. O mesmo vale para as empresas que mostram sua realidade de forma transparente desde o início.

Ser capaz de aceitar e expressar quem você é – como empresa ou como profissional –com franqueza, coragem e empatia é o que torna a comunicação eficaz. Para a Geração Z, a adaptabilidade começa com uma compreensão profunda do que os empregadores realmente buscam.

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*Chris Westfall é colaborador da Forbes USA. Ele é autor de livros, escreve sobre a importância da comunicação para a liderança e também é consultor de empresas e empreendedores, ajudando a criar culturas com melhor engajamento e colaboração.

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Como Quebrar o Ciclo da Jornada de Trabalho Infinita

Redação Informe 360

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no

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

Você acorda cedo e já encontra a caixa de entrada lotada de e-mails de trabalho. Ao longo do dia, as notificações te interrompem a cada dois minutos e, à noite, você ainda está tentando colocar tudo em dia.

Se isso soa familiar, você está preso no que a Microsoft chama de “jornada de trabalho infinita”: um ciclo aparentemente interminável em que o trabalho não tem começo nem fim claros.

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Uma análise recente da big tech mostra que os profissionais enfrentam, em média, 275 interrupções por dia. Para 40% das pessoas, o dia já começa checando e-mails às 6h, e quase um terço delas volta à caixa de entrada às 22h.

Embora a inteligência artificial prometa automatizar tarefas rotineiras e agilizar fluxos de trabalho, a tecnologia sozinha não consegue resolver essa crise. Para mudar esse cenário, as organizações precisam adotar uma mudança cultural, com limites saudáveis, lideranças mais conscientes e foco no bem-estar.

Como romper com a “jornada de trabalho infinita”

Dia tomado por reuniões

O agendamento de reuniões já impõe desafios. Metade delas ocorre entre 9h e 11h e 13h e 15h, justamente nos períodos em que, segundo neurocientistas, estamos no auge da produtividade por conta do ritmo circadiano. Em vez de aproveitar esses momentos para trabalhos profundos, as empresas e equipes os preenchem com atividades colaborativas que dispersam o foco.

O ciclo do trabalho reativo

Os dados mostram que quase 60% das reuniões são convocadas de forma improvisada, sem convite prévio no calendário, e uma em cada dez é marcada de última hora. As edições de apresentações no PowerPoint aumentam 122% nos dez minutos anteriores às reuniões, indicando uma preparação de última hora generalizada. “É o equivalente profissional a ter que montar a bicicleta toda vez antes de pedalar”, observam os pesquisadores da Microsoft. “Gasta-se muita energia tentando organizar o caos antes que o trabalho de fato possa começar.”

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Boom de trabalho fora do expediente

O estudo revela um aumento de 16% nas reuniões após as 20h em um ano, impulsionado por equipes distribuídas globalmente e modelos de trabalho mais flexíveis.

Hoje, um funcionário médio envia ou recebe 58 mensagens instantâneas fora do horário de trabalho, um crescimento de 15% em relação ao ano anterior.

Essa urgência se estende também aos fins de semana: quase 20% dos profissionais continuam trabalhando aos sábados e domingos, e mais de 5% retomam os e-mails no domingo à noite, gerando o que se conhece como “Sunday scaries” – aquela ansiedade típica do final do fim de semana.

Por que só a IA não resolve o problema

Expectativa x realidade

Muitas organizações apostam que a automação com o uso da IA otimiza tarefas repetitivas e traz ganhos em produtividade. A Microsoft destaca as chamadas “empresas de fronteira” (Frontier Firms), organizações que operam na vanguarda da inovação, e adoção tecnológica dentro de seus setores, nas quais a IA foi implementada com sucesso. Cerca de 70% dos funcionários dizem que a empresa prospera, contra apenas 37% globalmente.

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Mas esse sucesso não vem apenas com a adoção de novas ferramentas. Essas empresas redesenham seus processos com base na IA.

Uma pesquisa da Universidade Cornell confirma essa visão: ao analisar mais de 7 mil profissionais do conhecimento, descobriu-se que as ferramentas de IA ajudaram a reduzir o tempo gasto com e-mails e documentos, mas tiveram pouco impacto em reuniões ou trabalhos colaborativos – que são justamente os principais vilões da jornada infinita.

Ou seja, sem repensar como as equipes se organizam e se comunicam, a IA sozinha não resolve uma cultura de trabalho sempre ativa.

A complexidade oculta da implementação de IA

Ser uma “empresa de fronteira” exige mais do que simplesmente adotar certas ferramentas. Segundo Jamie Teevan, cientista-chefe da Microsoft, criar comandos eficazes para a IA aumenta nossa carga metacognitiva. Ou seja, exige clareza de raciocínio sobre os passos desejados e habilidade para transformar conhecimento tácito em instruções explícitas.

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“A IA traz ganhos reais de produtividade, mas não é suficiente”, destaca Teevan. “A velocidade dos negócios ainda supera a forma como trabalhamos hoje.”

A necessidade de repensar processos

Muitas empresas tratam a IA apenas como mais um software, em vez de enxergá-la como um catalisador para a transformação dos processos. Alexia Cambon, pesquisadora do Work Trend Index da Microsoft, sugere ver a IA como “um colega digital”, ao qual se pode delegar tarefas inteiras.

Das 31 mil empresas analisadas pela Microsoft, apenas 840 foram enquadradas como empresas de fronteira – em sua maioria, startups ou companhias nativas de tecnologia que já nasceram com seus processos moldados pela IA.

Como a liderança pode romper o ciclo da jornada infinita

A raiz do problema

A jornada infinita persiste porque líderes ainda não questionaram de forma profunda como o trabalho é estruturado e valorizado. O estudo mostra que, para que a adoção da IA funcione, é preciso mudar a gestão, e não apenas adotar novas ferramentas.

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Mudança de mentalidade

Romper o ciclo exige que líderes parem de enxergar a IA como apenas uma ferramenta de produtividade e passem a repensar o trabalho desde a base, focando em resultados (e não em atividades) e desenhando processos a partir da capacidade humana, e não apenas tecnológica.

O que as “empresas de fronteira” fazem diferente

Essas organizações adotam práticas específicas de liderança, como:

  • Focar em impacto, não em volume de tarefas: priorizar os 20% que geram 80% do valor.
  • Redesenhar processos, não apenas automatizar: questionar se relatórios de status são realmente necessários.
  • Usar a IA como agente autônomo: delegar fluxos inteiros à IA, com funcionários atuando como gestores dos sistemas.
  • Adotar estruturas organizacionais mais horizontais: formar times por projeto, e não por função, permitindo agilidade e aproveitamento inteligente da IA.

O que as empresas podem fazer agora

Mesmo sem grandes investimentos em IA, é possível começar com mudanças práticas:

Redesenhe o tempo e o foco

  • Proteja os horários de pico de produtividade: implemente períodos sem reuniões entre 9h–11h e 13h–15h para trabalhos focados.
  • Reformule a cultura de reuniões: padronize critérios claros sobre quando reuniões são realmente necessárias, exigindo pauta, objetivos e limite de tempo.
  • Crie blocos de foco ininterrupto: agende períodos para trabalho individual profundo, tratados como compromissos inadiáveis.

Estabeleça protocolos de comunicação

  • Defina limites claros: agrupe tarefas semelhantes e determine horários específicos para responder e-mails, evitando interrupções constantes.
  • Implemente períodos de recuperação: adote políticas como o “direito à desconexão” e evite o envio de mensagens fora do expediente.
  • Comunique expectativas de resposta: esclareça prazos razoáveis para respostas, reduzindo a pressão por retornos imediatos.

Foque no que realmente importa

  • Aplique o Princípio de Pareto (Regra 80/20): analise quais tarefas trazem mais valor e corte o que consome tempo sem gerar resultado.
  • Elimine atividades de baixo impacto: revise reuniões, relatórios e processos trimestralmente para eliminar o que não agrega.
  • Priorize iniciativas estratégicas: garanta tempo e recursos protegidos para projetos de alto impacto, sem deixá-los ser ofuscados por urgências menores.

Como escapar da jornada de trabalho infinita

As empresas que conseguirem sair dessa armadilha vão entender que o problema é organizacional, não tecnológico. Elas não usarão a IA apenas para acelerar um sistema quebrado, mas para reorganizar o trabalho com foco na capacidade humana e no propósito organizacional.

Os líderes que enxergarem essa diferença terão condições de criar ambientes que aproveitem ao máximo o potencial humano e da IA, rumo a uma performance sustentável e equilibrada.

A questão não é se a inteligência artificial vai mudar o trabalho, mas se os líderes vão aproveitar essa transformação para finalmente desenhar um trabalho que funcione para as pessoas.

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*Caroline Castrillon é colaboradora da Forbes USA. Ela é mentora de liderança corporativa e ajuda mulheres a lidar com mudanças em suas carreiras.

O post Como Quebrar o Ciclo da Jornada de Trabalho Infinita apareceu primeiro em Forbes Brasil.

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