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Por que homens são mais altos que mulheres?

Redação Informe 360

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Você provavelmente já deve ter percebido que os homens são mais altos do que as mulheres de uma forma geral, certo? Salvas algumas exceções, na espécie humana, os homens tendem a ser, em média, 13 centímetros mais altos do que as mulheres.

Apesar da média, ainda é possível encontrar homens com uma estatura significativamente inferior a de mulheres.

Com isso em mente, você já se perguntou porque existe essa diferença entre os seres humanos do sexo masculino e feminino?

A resposta para essa pergunta pode estar em um mecanismo genético. Cientistas investigaram essa questão analisando a influência de uma dose de um gene específico nos dois cromossomos sexuais, X e Y. Saiba mais na matéria abaixo!

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Por que homens são mais altos que mulheres?

Um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos chegou à conclusão que a resposta para essa pergunta pode estar no gene SHOX, conhecido por sua associação com a altura.

homem alto ao lado de mulher mais baixa, ambos asiáticos com roupas neutras
Um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos chegou à conclusão que a resposta para essa pergunta pode estar no gene SHOX, conhecido por sua associação com a altura. (Imagem: Võ Mạnh Đức/Unsplash)

Ele é um segmento de molécula de DNA que está presente tanto no cromossomo X (que aparece duplicado nas mulheres), quanto no Y (exclusivo dos homens, juntamente com um X), mas pode ser expressado de formas diferentes.

Recentemente, foi publicado um artigo na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, onde a equipe defende que o SHOX possui um efeito diferente nos cromossomos X e Y. Os cientistas fizeram análises de dados genéticos correspondentes a mais de um milhão de pessoas para chegar a esses resultados.

Como o estudo foi feito e quais os resultados

A hipótese dos diferentes efeitos do SHOX nos cromossomos foi testada em laboratório para entender se a presença de um cromossomo Y extra aumentaria a altura de uma pessoa do que um cromossomo X extra.

casal de idosos andando na rua, sendo que o homem é mais alto
Os cálculos dos pesquisadores apontam que a concentração um pouco maior do gene SHOX entre os homens podem influenciar em quase um quarto a diferença média de altura em relação às mulheres. (Imagem: Yiquan Zhang/Unsplash)

Para verificar isso, eles buscaram em três bancos de dados genéticos por indivíduos nascidos com um cromossomo sexual a mais (XXY, XXX) ou ausente (X0). Os profissionais conseguiram achar 1.225 pessoas com essas características.

Então, a análise mostrou que as pessoas que possuíam um cromossomo X e nenhum Y tinham uma estatura menor do que as demais, enquanto na situação contrária, eles descobriram que um Y extra proporcionava mais altura.

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Matthew Oetjens, autor do projeto, deu uma entrevista ao jornal The New York Times, onde explica: “a localização do SHOX é próxima do final dos cromossomos sexuais. Nas mulheres, a maioria dos genes em um dos dois cromossomos X está silenciada ou inativa. Mas uma região onde os genes permanecem ativos é na ponta do X. O gene SHOX está próximo o suficiente da ponta para não ser completamente silenciado.

Enquanto isso, nos homens, o SHOX do cromossomo X parece estar totalmente ativo, assim como o seu Y. Isso significa, na prática, que uma mulher com seus dois cromossomos X vai ter uma dose um pouco menor do gene SHOX, quando comparado com um homem que possui um X e um Y.

Leia mais:

  • Por que os holandeses estão encolhendo?
  • Homens são piores para o clima do que as mulheres? Estudo responde
  • Altura acima da média é fator de risco para doenças, aponta estudo

Próximas pesquisas

Os cálculos dos pesquisadores apontam que a concentração um pouco maior do gene SHOX entre os homens pode influenciar em quase um quarto na diferença média de altura em relação às mulheres.

De acordo com os responsáveis, o que sobra dessa conta pode estar associado a outras características dos hormônios sexuais masculinos.

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Existe a pretensão de que pesquisas futuras possam responder mais perguntas a respeito do tema usando os dados identificados.

Ainda no artigo, os autores defendem que essas análises a respeito da diversidade de combinações dos cromossomos sexuais são capazes de elucidar os mecanismos subjacentes às diferenças percebidas na prevalência de problemas autoimunes, neuropsiquiátricos e outros transtornos médicos.

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Tecnologia

8 características dos carros que podem desaparecer ou serem substituídas no futuro

Redação Informe 360

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Com a chegada de novas tecnologias como inteligência artificial, conectividade em nuvem e motores elétricos, os carros do futuro (que já estão em desenvolvimento) prometem aposentar muitos elementos que hoje parecem essenciais. E mais: há quem aposte que até o motorista poderá se tornar dispensável, com veículos totalmente autônomos tomando conta das ruas e estradas.

Enquanto essas previsões não se concretizam completamente, alguns itens e características já estão com os dias contados. A seguir, mostramos as principais mudanças previstas (e muitas em andamento) para os carros do futuro.

8 características dos carros que podem ser descontinuadas

  • Chave física
  • Câmbio manual
  • Botões físicos no painel
  • Painéis analógicos
  • Espelhos retrovisores convencionais
  • Motor a combustão
  • Escapamento
  • Freio de mão mecânico

Chave física

Motorista entrega a chave do carro para um robô; conceito de direção autônoma; carro autônomo
Imagem: Andrey_Popov/Shutterstock

A clássica chave metálica está sendo gradualmente substituída por tecnologias de acesso sem contato, como cartões NFC, biometria e, principalmente, aplicativos de celular. Alguns veículos já destravam e ligam o motor automaticamente ao detectar o smartphone do motorista nas proximidades.

Câmbio manual

Câmbio automático
Imagem: Stock-Asso/Shutterstock

O câmbio manual, que por décadas foi símbolo de controle e esportividade, está perdendo espaço. Os carros automáticos já são maioria em diversos países, e os veículos elétricos sequer precisam de trocas de marcha. O resultado é a obsolescência gradual desse sistema.

Botões físicos no painel

painel de veículo com porta usb visível e motorista ameaçando acionar um botão
(Imagem: @prostooleh/Freepik)

Botões e mostradores físicos estão sendo substituídos por telas sensíveis ao toque, comandos por voz e até sensores de gestos. Modelos como os da Tesla e BMW já apresentam painéis minimalistas, com quase todas as funções integradas em displays inteligentes.

Painéis analógicos

Imagem mostra painel do carro com odômetro mostrando 100.000 km de quilometragem
Painel do carro com odômetro mostrando 100.000 km de quilometragem (Imagem: Nick Kashenko / Shutterstock)

Os tradicionais mostradores de ponteiro, como velocímetro e conta-giros, dão lugar a painéis 100% digitais, personalizáveis e até com realidade aumentada. Head-up displays projetam informações diretamente no para-brisa, facilitando a visualização sem tirar os olhos da estrada.

Espelhos retrovisores convencionais

BMW patenteia retrovisores virtuais com projeção de imagens nas janelas. Imagem: Youtube/Linus Tech Tips
BMW patenteia retrovisores virtuais com projeção de imagens nas janelas. Imagem: Youtube/Linus Tech Tips

Os retrovisores externos e internos, como conhecemos, devem ser substituídos por câmeras e sensores. Além de aumentar a aerodinâmica, essa solução oferece visão mais ampla e elimina pontos cegos. Carros como o Audi e-Tron já usam esse sistema.

Motor a combustão

close em um motor de carro
(Imagem: Freepik)

Com a transição para motores elétricos e movidos a hidrogênio, os motores a gasolina e diesel devem desaparecer nas próximas décadas. Montadoras e governos já estabeleceram prazos para o fim da produção de veículos exclusivamente a combustão.

Escapamento

Poluição saindo do escapamento do carro
(Imagem: Imagem: Paolo Bona – Shutterstock)

Junto com os motores a combustão, o escapamento também deixará de existir. Carros elétricos não emitem gases e, por isso, não precisam desse sistema. Isso reduz peso e simplifica o design do veículo.

Freio de mão mecânico

Um homem engatando o freio de mão de um carro. Dirigir com o pedal do freio travado ou com o freio de mão engatado são fatores que danificam os pedais do carro
(Imagem: Oleg 08 / Shutterstock)

O freio de mão tradicional, ativado por alavanca, está sendo substituído por sistemas eletrônicos automáticos. Basta um botão para acionar o freio de estacionamento, que também é integrado aos sistemas de assistência em rampas e controle de estabilidade.

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Delta Air Lines quer que IA decida quanto você vai pagar pela passagem aérea; entenda

Redação Informe 360

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A Delta Air Lines vai inserir inteligência artificial (IA) para determinar, dinâmica e individualmente, a taxa mais alta que um passageiro pagaria voluntariamente pelas passagens aéreas. As informações foram obtidas pela Fortune na última conferência com investidores da companhia aérea.

A empresa chegou a testar a tecnologia de forma limitada no ano passado, mas, agora, a Delta pretende deixar de lado os preços estáticos após ver resultados “incrivelmente favoráveis“.

“Teremos um preço que está disponível naquele voo, nesse momento, para você, o indivíduo”, explicou Glen Hausentein, presidente da Delta, a investidores da companhia aérea em novembro.

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Mãos de robô e de humano encostando em uma representação de uma espécie de cérebro
IA vai determinar, dinâmica e individualmente, a taxa mais alta que um passageiro pagaria voluntariamente pelas passagens aéreas (Imagem: Panya7/Shutterstock)

Como a IA vai ajudar a Delta Air Lines

  • Até então, 1% das passagens aéreas comercializadas pela empresa estava recebendo o teste;
  • Hoje, a IA influencia 3% dos preços das passagens, segundo teleconferência de resultados da semana passada. Agora, a ideia é aumentar esse total para 20%;
  • “Estamos em uma fase de testes pesados. Nós gostamos do que vemos. Nós gostamos muito, e continuamos a lançá-lo”, disse Hauenstein;
  • Vale lembrar que os preços “personalizados” não são exclusividade da Delta;
  • Em novembro, Hauenstein afirmou que o sistema de emissão de passagens com IA é “engenharia completa de como precificamos e como estaremos precificando no futuro”, descrevendo o lançamento como “um processo plurianual e de várias etapas“.

O presidente afirmou ainda que a empresa estava animada com as receitas iniciais vistas nos testes. Contudo, pontuou que a mudança para preços personalizados com IA poderia “ser muito perigosa se não for controlada e não for feita corretamente“.

A tecnologia é fornecida pela Fetcherr, também empresa de viagens. Ela também está atuando com Virgin Atlantic, Azul, WestJet e Viva Aerobus. A Delta, por sua vez, terá uma IA atuando como uma “super analista“, operando 24 horas por dia, sete dias por semana.

Dessa forma, ela vai determinar os preços personalizados das passagens a serem oferecidas aos clientes individuais em tempo real, por voos e horários específicos.

Logo da Fetcherr
Fetcherr é responsável pela IA das companhias aéreas (Imagem: Divulgação/Fetcherr)

Leia mais:

  • Inteligência artificial: conheça os pontos negativos e perigos da IA
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Questões de privacidade

Não se sabe ao certo quão invasiva a IA vai ser nas emissões de passagens da Delta, mas a Fortune exprime que existem defensores da privacidade preocupados com a situação.

“Eles estão tentando ver a cabeça das pessoas para ver o quanto estão dispostos a pagar. Eles estão basicamente hackeando nossos cérebros“, disse Justin Kloczko, da Consumer Watchdog, à publicação.

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O senador democrata dos Estados Unidos, Ruben Gallego, afirmou, em postagem no X, que a mudança nos valores via IA praticados pela Delta são “preços predatórios“, projetada para “apertar você por cada centavo“.

Fachada e um avião da Delta Airlines
Delta pode deixar seus clientes com menos privacidade usando IA? (Imagem: Ian Dewar Photography/Shutterstock)

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4 games de PS1 que nunca jogamos porque eles nunca saíram do Japão

Redação Informe 360

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O console PlayStation 1, também conhecido como PS1, foi lançado em 1994 no Japão e, ao longo dos anos, chegou a outros países, como os Estados Unidos, em setembro de 1995, e o Brasil, em novembro de 1997. O aparelho fez muito sucesso com jogos incríveis, como “Gran Turismo”, “Tekken”, “Tomb Raider”, “Metal Gear Solid”, “Street Fighter” e outros.

Entretanto, você sabia que existem jogos que nunca sequer saíram do Japão? Na sequência deste conteúdo, há 4 games que poderiam ter feito sucesso no Brasil, mas não saíram do país japonês. 

Foto do PS1
PlayStation 1 em cima de um rack – Imagem: Cláudio Luiz Castro na Unsplash

Leia mais:

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4 games de PS1 que nunca jogamos porque eles nunca saíram do Japão

Os títulos abaixo tinham bastante potencial para fazer sucesso entre os brasileiros. Conheça-os e saiba porque eles não foram disponibilizados em outros países além do Japão.

1. Policenauts

Game Policenauts
Personagens de Policenauts – Imagem: Divulgação/IMDb

Game criado pela Konami e Hideo Kojima, Policenauts é uma aventura inspirada em um anime sobre um detetive no futuro. Ele foi lançado em 1994 no Japão, mas não pôde ser disponibilizado para outros países por conta de uma sincronização do áudio em inglês nas cenas de animação. 

O jogo traz Jonathan Ingram, um dos cinco membros do grupo “Policenauts”, que na verdade são policiais treinados como astronautas para garantir a segurança da nova colônia espacial. 

O personagem principal acaba se perdendo no espaço com o traje que o coloca em sono criogênico. 25 anos depois, ele é encontrado. Então, retorna para Los Angeles como detetive e descobre que sua ex-mulher foi morta e o novo marido dela desapareceu. Por isso, precisa voltar à colônia para solucionar esse mistério. 

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2. Mizzurna Falls

Jogo Mizzurna Falls
Jogo de mundo aberto Mizzurna Falls – Imagem: Divulgação/IMDb

Desenvolvido e publicado pela Human Entertainment, o jogo Mizzurna Falls foi lançado em 1998. Ele é um excelente jogo de mundo aberto, mas ficou apenas no Japão. Especula-se que isso foi pela falta de interesse da desenvolvedora em lançá-lo em outros países.

O game se passa em uma cidade fictícia com o mesmo nome do título. O seu enredo foca em acontecimentos estranhos na região, um deles foi o desaparecimento da estudante Emma Rowland e o fato de a jovem Kathy Flannery ter sido encontrada inconsciente na floresta.

A partir desses fatos, Matthew Williams, que é colega de classe da Emma, resolve investigar esse mistério em busca de respostas. 

3. Kowai Shashin

Game com uma narrativa sobrenatural envolvente, que afirma ser amaldiçoado, “Kowai Shashin” foi desenvolvido pelo Media Entertainment e lançado em 2002 e cativou a imaginação dos jogadores. Apesar disso, tudo indica que a desenvolvedora não apresentou um plano para levar o jogo a outros países. 

A narrativa do jogo não era linear, pois eram apresentadas aos jogadores diversas fotografias com espíritos que precisavam ser extirpados. 

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4. Pepsiman

Desenvolvido pela KID (Kindle Imagine Develop) e lançado em 1999, esse jogo da marca Pepsi traz um mascote que viaja em uma cidade procurando latas do refrigerante. O game é histórico, pois foi o precursor do gênero de corrida infinita, o endless runner. 

O jogo foi lançado apenas no Japão como parte de uma estratégia da marca no país. Assim, criaram um super-herói chamado Pepsiman e conseguiram realizar vários comerciais na televisão.

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