Tecnologia
O plano da IBM para redefinir os limites da computação quântica

A IBM e a AMD anunciaram uma parceria para desenvolver uma nova arquitetura de computação híbrida, que combina computação quântica com computação de alto desempenho (HPC) e inteligência artificial.
As empresas confiam que tais tecnologias poderão “abordar problemas do mundo real em velocidade e escala sem precedentes”.

Como funciona a abordagem híbrida
- A ideia é permitir que cada tecnologia resolva partes específicas de um problema de forma complementar: enquanto computadores quânticos simulam átomos e moléculas, supercomputadores clássicos analisam grandes volumes de dados.
- Essa abordagem pode acelerar descobertas em áreas como medicina, materiais, finanças e logística, indo além do que sistemas tradicionais conseguem.
- As empresas estão explorando como integrar CPUs, GPUs e FPGAs da AMD com os computadores quânticos da IBM para criar algoritmos inéditos.
- Uma primeira demonstração deve ocorrer ainda este ano, apoiando também o plano da IBM de desenvolver computadores quânticos tolerantes a falhas até o fim da década.
Leia mais:
- O que é um bit quântico (qubit)?
- O que é e como funciona o Emanharamento Quântico?
- O que é um computador quântico e como ele funciona?

Impacto e parcerias globais
“A computação quântica simulará o mundo natural e representará informações de uma maneira totalmente nova”, afirmou Arvind Krishna, CEO da IBM.
“Ao fazermos parceria com a IBM, vemos enormes oportunidades para acelerar a descoberta e a inovação”, completou Lisa Su, CEO da AMD.
Além dessa colaboração, a IBM já avança em outros projetos globais, como a instalação do IBM Quantum System Two no Japão, em parceria com o Riken, e iniciativas com a Cleveland Clinic e a Lockheed Martin.

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Tecnologia
O que é um roteador tri-band?

O roteador tri-band é uma solução avançada para ambientes domésticos conectados, que proporciona mais capacidade para lidar com muitos dispositivos simultâneos. Ele opera em três bandas de frequência ao mesmo tempo, o que ajuda a distribuir melhor o tráfego e minimizar congestionamentos. Isso garante que atividades como streaming e jogos fluam com mais estabilidade, por exemplo.
Com a crescente demanda por internet rápida e estável, especialmente em casas inteligentes, o roteador tri-band vem ganhando importância. Ele cria duas conexões na faixa de 5 GHz além de uma na 2,4 GHz, ampliando a largura de banda disponível e organizando melhor os dispositivos conectados.
Essa configuração reduz interferências e ajuda a manter a rede fluida mesmo quando muitos aparelhos estejam ativos. A tecnologia Smart Connect geralmente acompanha esse tipo de roteador, automatizando a alocação inteligente dos dispositivos por banda.
Leia mais:
- Como escolher melhor roteador Wi-Fi
- Vai configurar o Wi-Fi? Evite estes 10 erros comuns
- 4 ajustes de privacidade para configurar no roteador de internet
Se está pensando em investir nesse dispositivo, acompanhe na matéria o que é um roteador tri-band, como ele funciona, para que serve e as melhores práticas de uso em casa. Veja também como o instalar corretamente, onde posicioná-lo para obter ótimo sinal e quais são os alcances típicos de cada faixa. Veja abaixo!

O que é um roteador tri-band?
O roteador tri-band é um aparelho de rede que transmite sinal sem fio por três frequências simultâneas: uma de 2,4 GHz e duas de 5 GHz. Essa configuração amplia a largura de banda disponível, permitindo que os dispositivos se distribuam melhor entre as bandas e evitando sobrecarga em uma única frequência.
O resultado disso é uma velocidade real mais alta para cada aparelho conectado, especialmente em ambientes com muitos dispositivos. O uso de bandas múltiplas promove menor latência e maior estabilidade. Além disso, quando integrado a sistemas mesh, esse tipo de roteador pode otimizar a comunicação entre os pontos.
Qual a função e como instalar um roteador tri-band?
A principal função do tri-band é reduzir o congestionamento em redes domésticas modernas. Ao oferecer duas faixas de 5 GHz, ele consegue separar dispositivos que exigem alta performance, como consoles, TVs com streaming de alta definição ou notebooks, daqueles que demandam menos largura de banda.
A banda de 2,4 GHz, por sua vez, mantém compatibilidade com gadgets mais antigos ou IoT, que precisam de maior alcance mesmo com menor velocidade. Esse balanceamento inteligente melhora o rendimento geral da rede.
Para instalar um roteador tri-band, comece conectando o cabo do modem à porta WAN do roteador e ligue-o à energia. Em seguida, acesse o app ou interface web para configurar as SSIDs (nomes das redes) e senhas para cada uma das três bandas.
Alguns aparelhos permitem criar um único Wi-Fi com seleção automática de banda usando Smart Connect, o que facilita o uso para quem não quer gerenciar redes separadas. Depois de configurado, reinicie o roteador e conecte os dispositivos normalmente conforme o desempenho desejado.
O ideal é posicionar o roteador em um local central da casa, elevado e livre de obstruções como paredes grossas ou móveis metálicos que bloqueiam o sinal. Isso aumenta o alcance da banda de 2,4 GHz, que chega em cômodos mais distantes, e da banda de 5 GHz, que oferece maior velocidade, mas com alcance mais limitado.
Evite colocá-lo no chão, dentro de armários ou muito próximo de fontes de calor. Se tiver um sistema mesh, distribua os pontos com distância e visada clara entre eles para garantir boa cobertura.

Como é o alcance do roteador tri-band?
Quanto ao alcance, a banda de 2,4 GHz cobre bem áreas maiores, podendo atingir cerca de 30 metros em ambiente aberto, embora dependa das barreiras existentes. Já cada uma das faixas de 5 GHz costuma alcançar entre 10 e 20 metros com bom desempenho, mas reduz consideravelmente ao atravessar paredes feitas de materiais densos.
Esse equilíbrio é útil porque a banda de 5 GHz é ideal para velocidades altas, enquanto a de 2,4 GHz garante cobertura espalhada.
Em muitos roteadores tri-band modernos, há funcionalidades adicionais como portas ethernet de alta velocidade (Gigabit ou mais), controle de qualidade de serviço (QoS) e recursos de segurança como WPA3. Esses extras aumentam o desempenho e protegem a rede contra intrusões.
Apps associados também facilitam ver quais dispositivos estão conectados, priorizar tráfego, e aplicar limites de uso ou horários. Assim, o tri-band não só melhora velocidade, como também torna a rede mais gerenciável.
Quais os benefícios do roteador tri-band?
Um ponto importante é que os dois canais de 5 GHz podem operar de forma independente ou com um deles dedicado, por exemplo, para comunicação entre dispositivos em um sistema mesh (backhaul), evitando congestionar a banda usada pelos aparelhos finais.

Isso ajuda a manter estabilidade mesmo em redes com muitos nós ou com tráfego intenso. A arquitetura tri-band favorece redes domésticas ou escritórios pequenos bem estruturados e com alta demanda de uso.
Então, o roteador tri-band é uma excelente opção para quem busca navegação mais rápida, cobertura eficiente e menos interferência em redes com muitos dispositivos conectados ao mesmo tempo. Sua configuração equilibrada de frequências e recursos modernos tornam essa tecnologia ideal para residências que precisam de performance e flexibilidade na rede sem fio.
Você pode comprar o roteador tri-band Archer GX90 da TP-Link por cerca de R$ 2.000 na Amazon.
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Compartilhar músicas do Spotify no Instagram ficou mais fácil

O Spotify acaba de anunciar duas novas integrações com o Instagram: prévias de áudio no Stories e compartilhamento de músicas em tempo real nas Notas. São recursos que, segundo a plataforma, vão melhorar a experiência dentro do círculo social dos usuários.
Agora, com a adição de Stories com som, ao compartilhar uma faixa do Spotify, um pequeno trecho de áudio será incluído automaticamente, dando, aos seguidores, uma amostra da música diretamente em seus Stories.

“Se você encontrar uma música que adora no story de um amigo, um simples toque no adesivo musical agora abrirá a faixa no Spotify, para que você possa ouvir facilmente a nova descoberta na íntegra”, explica a rede social. Os recursos estão disponíveis globalmente para usuários do Spotify e do Instagram no Android e iOS.
Como fazer?
- Comece compartilhando uma música do Spotify no seu Story do Instagram;
- Um clipe de áudio da música compartilhada agora será incluído automaticamente;
- Qualquer pessoa que visualizar seu Story pode tocar no adesivo musical para ver uma opção para “Abrir no Spotify”, levando-a diretamente para a faixa.
Ao tocar no título da música no topo do story, é possível selecionar a opção “Ver detalhes da música” para acessar a página de áudio da faixa no Instagram (explorando outros reels com o som) e salvar faixas diretamente nas suas playlists de “Músicas Curtidas” do Spotify.
Leia mais:
- Spotify vai deixar você brincar de DJ e mixar suas músicas
- Instagram agora permite agrupar sequências de Reels
- Meta lança tradução de voz com IA para Facebook e Instagram

Notas do Instagram com música
Usuários do streaming também podem compartilhar músicas com amigos em tempo real por meio das Notas do Instagram. Veja o passo-a-passo:
- No Instagram, você pode optar por essa integração tocando no símbolo🎵 (nota musical) ao criar uma nota;
- No navegador de áudio, toque em “Compartilhar do Spotify”;
- Se você já estiver ouvindo música no Spotify, sua nota será atualizada automaticamente para mostrar o que você está ouvindo. Caso contrário, sua nota exibirá automaticamente a próxima música que você tocar em 30 minutos;
- Adicione texto à sua nota, se desejar, e toque em “Compartilhar” para publicá-la para seus amigos verem;
- Se você vir um amigo exibindo seu conteúdo também, você pode tocar na nota dele para responder com uma mensagem ou, até mesmo, adicionar a música diretamente às suas Músicas Curtidas no Spotify.
O Spotify também facilitou o compartilhamento de uma música específica diretamente da rede para as Notas. Basta tocar no ícone Compartilhar na visualização “Reproduzindo Agora” dentro do streaming para encontrar a opção “Notas”, assim como já é feito para enviar uma música por DM, por exemplo.

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RJ cria plataforma de combate ao feminicídio; conheça

Nesta quarta-feira (20), a Secretaria de Estado da Mulher do Rio lançou uma plataforma digital inédita para auxiliar no combate ao feminicídio.
Ela é abastecida com dados do Observatório do Feminicídio, que reúne informações de segurança, justiça e saúde, o que, segundo o governo, pode melhorar políticas públicas para mulheres e meninas no enfrentamento à violência.

Essa é a primeira vez que os dados são compilados em único lugar, em seis painéis interativos. “É uma iniciativa que une ciência e dados para enfrentar uma das formas mais cruéis de violência contra a mulher”, disse a secretária de Estado da Mulher, Heloisa Aguiar, responsável pela coordenação da plataforma.
Com apoio técnico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a iniciativa funciona como uma ferramenta para aqueles que denunciam, investigam e julgam os casos, bem como serve para acolher sobreviventes e familiares.
Além de secretaria de governo, o site será usado pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), Tribunal de Justiça (TJ-RJ), Conselho Estadual dos Direitos da Mulher e pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Feminicídio: números alarmantes
- Em 2024, unidades de saúde do Estado do Rio de Janeiro contabilizaram 148 casos de violência contra a mulher todos os dias;
- Já os dados da Secretaria de Estado da Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) mostram que, entre os 42.152 casos notificados em 2025, 30.978 (73,5%) tiveram mulheres como vítimas;
- A violência física aparece como a principal forma de agressão, enquanto o estupro é o tipo de violência sexual mais frequente;
- Outro dado preocupante mostrado pelo levantamento é a repetição das agressões: cerca de 40% dos casos notificados ocorreram de forma reincidente.

“Os casos de feminicídio e agressões a mulheres são constantes e alarmantes. A iniciativa de integrar o novo painel vai ajudar a formular novas políticas públicas para enfrentamento deste tipo de violência. Essa força tarefa é fundamental para garantir que as mulheres estejam protegidas e acolhidas”, destacou a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello.
Entre janeiro e julho de 2025, o Rio de Janeiro registrou 53 casos de feminicídio. O dado representa uma redução de 12 casos em relação ao mesmo período em 2024. Já na esfera da Justiça, o painel do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) aponta que, no primeiro semestre de 2025, foram concedidas 23.440 medidas protetivas de urgência e efetuadas 3.032 prisões.
Leia mais:
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Rede de apoio
No Rio de Janeiro, o aplicativo Rede Mulher disponibiliza um botão de emergência que aciona a Central 190 da Polícia Militar (PM), enviando, em tempo real, a localização da vítima, além de solicitar medidas protetivas. A Patrulha Maria da Penha – Guardiões da Vida também auxilia no atendimento de casos de violência contra as mulheres.
Vale lembrar que as vítimas podem buscar atendimento psicológico, jurídico e social em três unidades de Centros Especializados de Atendimento à Mulher (CEAM e CIAMs), com possibilidade de abrigo sigiloso para mulheres em vulnerabilidade.
Para o restante do país, o governo federal disponibiliza a Central de Atendimento à Mulher por meio de ligação gratuita ao 180, que funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana.
O canal permite registrar denúncias e solicitar informações sobre serviços especializados ou leis e direitos das mulheres. Em casos de emergência, deve ser acionada a PM, no 190.

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