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Norte da África experimentou grande mudança climática há 5 mil anos, revela estudo

Há cerca de 5 mil anos, o deserto do Saara se expandiu e pastagens, florestas e lagos simplesmente desapareceram. A mudança na paisagem do norte da África obrigou que os humanos que ali viviam recuassem para as montanhas, oásis, e para vale e delta do Nilo. Segundo pesquisadores, esse pode ter sido o ponto de partida de uma das grandes civilizações do mundo: o antigo Egito.
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Período de transição climática na África
- O estudo, publicado na revista Nature Communications, aponta que essa transição do mais recente “período úmido africano” para as atuais condições secas no norte da África durou de 15 mil a 5.500 anos.
- Durante este espaço de tempo, o clima no local “oscilava” entre dois estados climáticos estáveis.
- Esta é a primeira vez que é pesquisadores concluem que um fenômeno do tipo aconteceu no passado da Terra.
- O trabalho sugere que locais com ciclos altamente variáveis de mudança climática hoje podem, em alguns casos, se encaminhar para pontos de inflexão próprios.
- As informações são do ScienceAlert.

Alerta para mudanças climáticas futuras
Para investigar o que aconteceu no período, uma equipe internacional de cientistas visitou a bacia de Chew Bahir, no sul da Etiópia. O local abrigava um extenso lago no passado e hoje conta com depósitos de sedimentos, a vários quilômetros de profundidade.
Os pesquisadores conseguiram perfurar 280 metros abaixo do leito seco do lago e extraíram centenas de tubos de lama com cerca de 10 centímetros de diâmetro. Esse material contém informações químicas e biológicas vitais que registram os últimos 620 mil anos da história climática e ambiental da África Oriental.
Ao analisar os materiais coletados, os pesquisadores concluíram que no final do período úmido africano havia cerca de mil anos em que o clima alternava regularmente entre ser intensamente seco e úmido. No total, foram observadas pelo menos 14 fases secas, cada uma das quais durou entre 20 e 80 anos. Posteriormente, foram sete fases úmidas, de duração e frequência semelhantes. Finalmente, há cerca de 5.500 anos, o clima seco prevaleceu de vez.
Segundo os cientistas, essas flutuações úmidas e secas extremas de alta frequência representam uma acentuada oscilação climática. Eles afirmam que a conclusão é importante, já que se trata de uma transição natural e que ocorreu muito antes de os humanos terem qualquer influência sobre o meio ambiente.
Dessa forma, o estudo inédito pode servir de alerta para grandes mudanças climáticas no futuro. Identificar situações parecidas com o registrado no norte da África no passado pode ajudar a prever com maior antecedência as consequências das alterações climáticas mundiais.
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A identidade do chupacabra foi desvendada! Veja como ele se parece

O lendário chupacabra, uma criatura misteriosa que, segundo a lenda urbana, ataca animais de criação para sugar seu sangue. Essa história aterrorizou a imaginação popular desde seus primeiros relatos em Porto Rico, em meados da década de 1990. As histórias e supostos avistamentos se espalharam rapidamente por toda a América Latina, Estados Unidos e até outros continentes, criando uma verdadeira lenda.
Mas, a ciência pode explicar até mesmo o que é o chupacabra, e a resposta pode te surpreender.
Chupacabra realmente existe? Veja o que os cientistas têm a dizer
Apesar dos relatos de avistamentos, os cientistas têm uma explicação bem fundamentada: o que as pessoas viram e chamaram de chupacabra são, na maioria dos casos, canídeos selvagens, como coiotes e cães, sofrendo de uma condição de pele extrema: a sarna sarcóptica.
O especialista em doenças de animais selvagens, Kevin Keel, afirmou à National Geographic que, ao analisar imagens de supostas carcaças de chupacabras, ele as identifica claramente como coiotes. Keel, que trabalha com Patologia Veterinária, focando em doenças que afetam a vida selvagem, descreveu esses animais como “um péssimo exemplo de coiote”, pois sua aparência estava muito alterada pela doença, o que justifica a confusão.

O ácaro que “criou” um monstro
Barry OConnor, um entomologista da Universidade de Michigan, estudou o parasita causador da sarna, o Sarcoptes scabiei. OConnor explica à National Geographic que a doença transforma a aparência dos animais de forma tão dramática que a confusão é compreensível.
O parasita provoca a escabiose, uma enfermidade dermatológica dolorosa causada por ácaros, que resulta na queda de pelo (alopecia) e no enrugamento da pele, além de crostas, fazendo com que o animal se pareça com um monstro desgrenhado e doentio.
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O pesquisador Benjamin Radford, do Comitê para a Investigação Cética (CSI), que se dedica a estudar fenômenos misteriosos, também chegou à mesma conclusão após analisar amostras de DNA de animais mortos no Texas e em outros estados.
Os exames comprovaram que as carcaças eram de coiotes, cachorros e outros animais, mas não de uma criatura desconhecida. Radford explica que a sarna sarcóptica transforma a aparência dos predadores comuns, fazendo com que sejam confundidos com o monstro.

A sarna sarcóptica é uma doença comum em canídeos selvagens, causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei var. canis, e é um tema de estudo importante na Medicina Veterinária devido ao seu caráter parasitário e debilitante. A doença é caracterizada por intensa coceira e lesões na pele, conforme detalhado em artigos e periódicos da área.
Por que o nome “chupacabra”?
A lenda se popularizou porque os animais doentes, debilitados pela sarna, podem ter mais dificuldade em caçar e, por isso, atacam presas mais fáceis, como o gado doméstico, o que reforça o mito do “sugador de cabras”.
Afinal, a identidade do chupacabra foi desvendada: não é um alienígena, nem um demônio, mas sim um animal comum, vítima de uma doença de pele grave que o transforma em uma figura que pode ser assustadora para nós. O resto, é lenda.
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Quanto tempo para terminar The Witcher 3?

The Witcher 3 é aquele tipo de jogo que você começa empolgado, achando que vai só “dar uma olhada”, e quando percebe já está completamente envolvido em política, monstros, romances complicados e escolhas que ficam sua cabeça por dias.
Lançado pela CD Projekt Red, o título virou referência mundial de RPG de mundo aberto por entregar uma história gigantesca, cheia de ramificações e com um nível de detalhamento que poucos jogos alcançaram até hoje. É um universo vivo, pulsante, onde cada vilarejo tem sua história, cada contrato de monstro esconde um drama humano e cada decisão muda o rumo de alguma coisa.
Mas com tanta coisa acontecendo e um mapa absurdo de grande, surge a dúvida mais comum entre veteranos e novatos: quanto tempo leva para terminar The Witcher 3? A resposta muda bastante dependendo do seu estilo de jogo. Se você só quer fechar a campanha, o tempo é um. Se pretende ver tudo, prepare-se para uma jornada bem longa.
Quanto tempo leva para terminar The Witcher 3?
Assim como outros RPGs massivos, o tempo de campanha de The Witcher 3 varia de acordo com o comportamento de cada jogador. A CD Projekt Red montou um mundo de forma densa, lotada de missões, pontos de interesse, contratos e histórias paralelas que facilmente dobram, ou triplicam, a duração padrão da aventura.

A seguir, o panorama foi dividido em três perfis: quem vai só na história, quem mistura missões secundárias e quem quer completar tudo.
Completando apenas a história principal
Se o objetivo for seguir somente a narrativa principal, ignorando boa parte das atividades paralelas, o tempo médio gira em torno de 52 horas.
Essa previsão considera um jogador que avança de forma direta, passando rapidamente por áreas secundárias e evitando investigações longas que normalmente surgem no caminho.
Vale lembrar que fatores como dificuldade escolhida, prática em combates e familiaridade com o sistema de habilidades podem diminuir ou aumentar esse total. Jogadores experientes conseguem baixar algumas horas, enquanto quem gosta de explorar minimamente costuma passar fácil das 55 horas mesmo sem querer.
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Incluindo missões secundárias e exploração
A experiência de The Witcher 3 realmente brilha quando você inclui as missões secundárias, já que muitas delas são tão bem escritas quanto a própria campanha. Se você pretende aproveitar esse lado, explorar vilas, fazer contratos de monstro e ir atrás de equipamentos lendários, espere algo em torno de 103 horas.

Isso acontece porque as quests extras não são simples “tarefas repetitivas”, mas histórias completas, com personagens, conflitos, plot twists e decisões que mexem com o mundo. Além disso, o sistema de contratos de bruxo por si só já adiciona várias horas de investigação, rastreamento e preparação de combate.
O mapa também é enorme e cheio de pontos que, inevitavelmente, chamam sua atenção. Só navegar entre as regiões já consome uma boa parte da jornada.
Alcançando 100% de progresso no jogo
Agora, se você é fã da abordagem “vou ver absolutamente tudo que esse jogo oferece”, a contabilidade muda completamente. Para chegar aos 100% em The Witcher 3, incluindo todas as missões, contratos, colecionáveis, cartas de Gwent, melhorias de equipamentos, explorações navais e conquistas, prepare-se para mais de 175 horas.
Essa rota exige paciência, atenção e muita disposição para revisitar regiões, resolver pontas soltas e explorar cavernas e ruínas escondidas que normalmente passam despercebidas. O jogo foi projetado para recompensar esse nível de dedicação, mas é uma jornada para quem curte realmente mergulhar fundo.
Vale a pena jogar as expansões?
Mesmo não fazendo parte do “tempo base”, é impossível ignorar Hearts of Stone e Blood and Wine, que adicionam não só dezenas de horas extras, mas histórias incríveis. Se você incluir as duas expansões na conta, a duração total pode ultrapassar 200 horas facilmente.
Vale lembrar que essas estimativas de tempo são baseadas em dados compilados de jogadores e fontes como o How Long to Beat, conhecido por registrar o tempo necessário para completar diferentes jogos.
No fim das contas, The Witcher 3 é aquele RPG que entrega exatamente o que você quiser: uma campanha direta, uma aventura cheia de ramificações ou uma imersão completa que dura meses. O importante é entrar sabendo que o jogo não tem pressa, e você também não deveria ter.
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8 atores que mais morreram em filmes e séries

Morrer nas telas é quase um ofício para alguns atores. Embora o britânico Sean Bean tenha virado meme por isso, ele está longe de ser o líder neste quesito. Quando o assunto é atores que mais morreram em filmes e séries, outros nomes acumulam nos currículos, finais ainda mais sangrentos, brutais, poéticos ou simplesmente inevitáveis.
Assim, seja por escolhas de carreira, tipo físico, presença dramática ou simples coincidência, os atores que mais morreram em filmes e séries, são artistas que conquistaram o público e transformaram a arte de morrer na ficção em uma marca registrada.
8 atores que mais morreram em filmes e séries
Entre monstros, vilões e anti-heróis, alguns atores são verdadeiros especialistas em interpretar personagens fadados a um fim trágico. Portanto, nesta lista, você vai conhecer os 8 atores que mais morreram em filmes e séries.
Como os números variam muito entre as fontes consultadas, optamos, então, por utilizar os dados mais recorrentes em rankings especializados.
Christopher Lee (70 mortes)

Segundo levantamentos gerais, Christopher Lee encabeça essa lista. Ao longo da carreira, acumulou cerca de 70 mortes, sendo 61 delas reconhecidas pelo Guinness Book. O britânico, eternizou figuras como Drácula nos filmes da Hammer, além de ter vivido Saruman (“O Senhor dos Anéis“) e Conde Dooku (“Star Wars“). Assim, sua presença sombria e voz imponente o transformaram em um mestre do adeus em cena, consolidando seu nome entre os atores que mais morreram em filmes da história do cinema.
Danny Trejo (65 mortes)

Por muitos, Danny Trejo é visto como o verdadeiro campeão de mortes na ficção. O ator de visual inconfundível acumula incríveis 65 mortes nas telas. De ex-presidiário a astro de ação, ele construiu uma carreira repleta de personagens durões que quase sempre enfrentam finais brutais. Em “Um Drink no Inferno“, “Anaconda“ e “Machete“, ele morre de forma tão sangrenta quanto icônica, sendo, portanto, sua presença obrigatória em qualquer ranking dos atores que mais morreram em filmes de ação e terror.
Vincent Price (48 mortes)

Conhecido em massa por quem aprecia o horror clássico, Vincent Price foi o rosto das tragédias góticas do cinema. Ao todo, contabiliza 48 mortes em filmes e séries, quase sempre envoltas por uma atmosfera sombria. Assim, sua voz única e atuação teatral marcaram obras como “O Abominável Dr. Phibes“, “A Casa dos Maus Espíritos” e “Edward Mãos de Tesoura“. Vincent sabia morrer com classe e, por isso, continua sendo uma referência de estilo e presença cênica mesmo décadas após sua morte.
Dennis Hopper (48 mortes)

Ícone do cinema marginal, Dennis Hopper era um mestre em interpretar personagens que flertavam com o caos e a destruição. Foram 48 mortes contabilizadas, em papéis que iam de criminosos perturbados a vilões explosivos. Aliás, em “Apocalypse Now“ e “Velocidade Máxima“, ele entregou performances intensas e quase sempre condenadas a finais trágicos. Hopper, além disso, é lembrado como um dos grandes rebeldes de Hollywood e, inevitavelmente, um dos que mais colecionaram mortes na ficção.
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John Hurt (43 mortes)

John Hurt é dono de uma das mortes mais emblemáticas do cinema, o estouro de peito em “Alien – O Oitavo Passageiro“. Mas essa foi apenas uma entre as 43 vezes em que morreu nas telas. Aliás, o ator também se despediu em “1984“, “O Homem Elefante” e “V de Vingança“, com atuações cheias de sensibilidade. Dessa forma, Hurt elevou o ato de morrer em cena a uma forma de arte, sendo sempre lembrado como um dos atores que mais morreram em filmes e séries com emoção e profundidade.
Boris Karloff (42 mortes)

Quando se pensa em terror clássico, é impossível não lembrar de Boris Karloff e de quantas vezes ele morreu. O ator soma 42 mortes registradas, a maioria delas em produções sombrias que definiram o gênero de horror. Ele deu vida ao monstro de “Frankenstein“, mas também se destacou em “A Múmia“ e “O Gato Preto“. Karloff é um símbolo eterno do cinema de terror, afinal, seu legado permanece vivo mesmo depois de tantas despedidas na tela.
Lance Henriksen (41 mortes)

Se há um rosto que simboliza o fim trágico em mundos distópicos, é o de Lance Henriksen. O ator soma 41 mortes na ficção, muitas delas em produções como “Alien 3“, “O Exterminador do Futuro“ e diversos thrillers de suspense. Henriksen carrega no olhar a exaustão de quem já enfrentou monstros, máquinas e o próprio destino, firmando-se, então, como uma lenda discreta entre os artistas mais recorrentes em cenas de morte no cinema e na TV.
Sean Bean (25 mortes)

Impossível deixá-lo de fora dessa lista. Sean Bean virou meme por morrer tanto e, tão bem, em filmes e séries. São cerca de 25 mortes em sua filmografia, e embora não lidere o ranking de atores que mais morreram em filmes e séries, é definitivamente o mais lembrado. Ele se despediu em grandes momentos como Boromir em “O Senhor dos Anéis“, Ned Stark em “Game of Thrones“ e Alec Trevelyan em “007 – GoldenEye“. Por isso, mesmo sem ocupar o topo, Bean conquistou uma reputação que o manterá para sempre entre os atores que mais morreram em filmes e séries.
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