Tecnologia
Samsung vai lançar robô aspirador que usa IA para limpar casas

A CES 2024, primeiro grande evento de tecnologia do ano, será um prato cheio para quem busca eletrodomésticos inteligentes. A novidade da vez é um robô aspirador de pó com IA e aprendizado profundo da Samsung, que usa a tecnologia para mapear áreas da casa e realizar limpezas mais profundas.
O robô inteligente será apresentado em detalhes no evento, que acontece entre 9 e 12 de janeiro no Centro de Convenções de Las Vegas. O Olhar Digital estará por lá e você pode acompanhar a cobertura pelo site.
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Robô aspirador da Samsung
O robô aspirador de pó da Samsung não só promete dar conta da limpeza da casa, mas ir além. O modelo, batizado de Bespoke Jet Bot Combo, ainda conta com um esfregão e limpeza a vapor que usa IA e aprendizagem profunda para melhorar o conhecimento do ambiente e realizar trabalhos mais avançados.
A empresa explica que as principais novidades são recursos mais avançados de IA e mapeamento 3D de um local. Um deles é o AI Object Recognition, que reconhece o espaço de limpeza e detecta manchas para aplicar uma lavagem mais profunda.

Limpeza de casa ainda mais fácil
- Com os novos recursos de IA e 3D, o robô aspirador mapeia o local e categoriza as áreas reconhecidas, como a sala de estar e a cozinha, para fazer sugestões. Por exemplo, algum local pode ser uma “zona proibida”, como um banheiro ou varanda.
- Já quando detecta a mancha, ele retorna à base, aquece os esfregões usando vapor e água quente e retorna para a área suja para limpá-la.
- Outra novidade é o AI Floor Detect, um recurso que identifica o tipo de piso de uma casa, como carpetes de pano, madeira ou piso frio, para melhorar a limpeza. Ele ainda ajusta o modo de sucção para melhor atender a residência.
- Outro exemplo dado pela Samsung é que o robô aspirador até entende como terminar o processo. Por exemplo, se ele identifica que um piso é de carpete de pano, levanta os esfregões na hora de retirá-los ou devolvê-los à base, para garantir que não haja contaminação cruzada.
- Ele ainda vem com três etapas de limpeza, lavagem automática, limpeza a vapor e secagem automática com ar quente. Ao final, ele ainda limpa o esfregão.
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Tecnologia
Por que o som muda quando você acelera um vídeo?

Quando você acelera um vídeo, o áudio que acompanha também é reproduzido mais rapidamente do que foi originalmente gravado. Além disso, há uma mudança no som que existe no conteúdo audiovisual. A seguir, veja o motivo para que isso aconteça.
Por que a altura ou tom muda ao acelerar o vídeo?
O que ouvimos como “altura” ou “tom” do som depende de uma propriedade física da onda sonora chamada frequência, que é o número de vibrações por segundo (medido em Hertz). Sons com frequências maiores são percebidos como mais agudos, enquanto frequências menores produzem sons mais graves. Essa relação entre frequência e tom é um princípio básico da física do som.
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De acordo com a revista BBC Science Focus, o som é formado por ondas mecânicas que se propagam pelo ar como variações de pressão. Quando você reproduz esse som mais rápido, sem aplicar nenhuma correção, os ciclos dessas ondas ocorrem em um espaço de tempo mais curto. Isso significa que mais ciclos por segundo chegam ao ouvido do que aconteceria na velocidade normal, o que eleva a frequência das ondas e faz com que o som pareça mais agudo.

Esse efeito não é um artefato exclusivo do mundo digital: em equipamentos analógicos, como fitas magnéticas ou discos de vinil, o mesmo princípio se aplicava. Ao girar uma fita ou disco mais rápido, os sons eram comprimidos no tempo e a frequência de todas as notas aumentava de forma proporcional, alterando o tom.

A revista também dá o exemplo de trompetistas, que gravam em metade da velocidade para que, ao reproduzir na velocidade certa, fique como se as notas estivessem mais agudas.
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Tecnologia
Por que Lima é a capital onde “nunca chove”?

Pode parecer estranho, já que Lima está relativamente próxima da Amazônia e localizada em uma região tropical, mas a capital do Peru praticamente não registra chuvas. Essa curiosidade climática chama atenção e, embora a afirmação de que “nunca chove” seja exagerada, ela tem fundamento em um fenômeno real.
Lima está entre as capitais mais secas do planeta e apresenta um padrão meteorológico único, resultado de fatores geográficos e oceânicos que moldam seu clima há séculos. Neste artigo, vamos explicar os motivos por trás desse fenômeno.

Sabia que em Lima (quase) não chove? Saiba o motivo
Lima se localiza em uma estreita faixa desértica ao longo da costa do Oceano Pacífico, entre o mar e a Cordilheira dos Andes. Essa posição geográfica singular define quase tudo sobre o clima da cidade.
Ao contrário do que se espera de uma capital próxima ao mar, Lima recebe pouquíssima chuva ao longo do ano. Em média, a precipitação anual varia entre 6 e 12 milímetros, um índice inferior ao de muitas regiões desérticas do mundo.

A influência da Cordilheira dos Andes
A Cordilheira dos Andes exerce um papel decisivo na escassez de chuvas. As massas de ar úmidas que vêm da Amazônia avançam do leste para o oeste, mas encontram nos Andes uma barreira natural. Ao subir pelas montanhas, o ar se resfria e perde umidade na forma de chuva e neve no lado oriental da cordilheira.

Quando esse ar chega ao litoral peruano, já está seco. Esse fenômeno é conhecido como sombra de chuva e explica por que a costa oeste do Peru permanece árida, enquanto o interior amazônico é extremamente úmido.
A corrente fria de Humboldt
Outro fator essencial é a Corrente de Humboldt, também chamada de Corrente do Peru. Trata-se de uma corrente oceânica fria que sobe da Antártida ao longo da costa do Pacífico sul-americano.

Águas frias evaporam menos, o que dificulta a formação de nuvens carregadas de chuva. Em vez de nuvens altas e tempestades, formam-se nuvens baixas, densas e pouco ativas, incapazes de gerar precipitações intensas.
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Chove ou não chove em Lima?
A ideia de que “nunca chove” em Lima nasce da experiência cotidiana de seus moradores. A cidade praticamente não registra chuvas no sentido tradicional, com gotas grandes, temporais ou acúmulo de água no solo.
A presença constante da garúa

O fenômeno mais comum é a garúa, uma garoa extremamente fina e persistente. Ela se parece mais com uma névoa úmida do que com chuva propriamente dita. A garúa molha superfícies, deixa o ar frio e úmido, mas quase nunca gera poças ou infiltração no solo. Para muitos limenhos, isso nem chega a ser considerado chuva.
Durante os meses de inverno, entre maio e setembro, a garúa se intensifica e vem acompanhada de céu encoberto por longos períodos. Esse cenário ganhou o apelido local de “céu de bruxas”, devido ao aspecto cinzento e fechado que pode durar semanas.
Umidade alta, apesar da aridez

Mesmo com chuva quase inexistente, Lima apresenta índices elevados de umidade relativa do ar, que frequentemente ultrapassam 80%. Essa combinação causa uma sensação constante de frio úmido, favorece o aparecimento de mofo em paredes e roupas e surpreende visitantes que associam desertos a climas secos e quentes.
O impacto do El Niño
Embora a chuva seja rara, ela não é impossível. Em ocasiões excepcionais, Lima já registrou precipitações mais intensas, geralmente associadas ao fenômeno climático El Niño.
Durante episódios de El Niño, as águas do Pacífico se aquecem de forma anormal, alterando o regime atmosférico da região. Com mais evaporação, aumentam as chances de chuvas fora do padrão.

Em 1970, a cidade enfrentou dois dias de chuva intensa que causaram alagamentos, danos estruturais e levaram as autoridades a decretar estado de emergência. Mais recentemente, em 2017 e 2019, também houve registros de precipitações acima do normal, ainda que menos severas.
Uma cidade pouco preparada para a chuva
Como esses eventos são raros, Lima não desenvolveu um sistema de drenagem urbana semelhante ao de cidades tropicais. Quando chove além do habitual, mesmo volumes baixos podem provocar alagamentos, deslizamentos de terra e os chamados huaicos, enxurradas de lama que descem das encostas andinas em direção às áreas urbanas.
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Tecnologia
Como sensores inteligentes ajudam a cuidar das plantas em apartamentos

Manter plantas saudáveis em apartamentos compactos pode ser um desafio, especialmente com a falta de tempo e as variações de luz natural. Felizmente, a tecnologia chegou para transformar essa experiência, permitindo que qualquer pessoa cultive seu próprio jardim urbano com precisão e facilidade.
Como a tecnologia monitora a saúde das plantas
Os sensores inteligentes funcionam como um “check-up” contínuo para suas plantas, medindo parâmetros vitais que muitas vezes passam despercebidos a olho nu. Essa tecnologia, antes restrita a grandes produtores, agora cabe no vaso da sua sala. Um artigo do Jornal da USP destaca como o uso de sensores de umidade e solo, aliados à conectividade, permite tomadas de decisão precisas na agricultura, conceito que foi adaptado para dispositivos domésticos de marcas como Xiaomi e Gardena.
Esses dispositivos coletam dados em tempo real e os enviam para o seu smartphone, alertando exatamente quando a planta precisa de atenção. As principais métricas analisadas incluem:
- 💧
Umidade do solo
Evita que você regue demais (causando apodrecimento) ou de menos.
- 🌱
Fertilidade
Sensores de condutividade elétrica medem os nutrientes disponíveis no substrato.
- ☀️
Luminosidade
Indica se a planta está recebendo a quantidade de luz ideal para sua espécie.
- 🌡️
Temperatura
Monitora se o ambiente está muito quente ou frio para o desenvolvimento da folhagem.
Facilitando a jardinagem em espaços pequenos
Para quem mora em apartamentos com metragem reduzida, cada centímetro quadrado conta, e errar no cuidado pode significar perder uma planta que purifica o ar e decora o ambiente. O uso de gadgets de monitoramento elimina a “adivinhação” da jardinagem. Ao invés de seguir regras genéricas como “regar duas vezes por semana”, você passa a atender à necessidade real da planta naquele microclima específico do seu apartamento.
Além disso, a integração desses sistemas com aplicativos cria um diário digital do seu jardim. O app geralmente possui um banco de dados com milhares de espécies, ajustando os parâmetros de alerta conforme a planta que você está cultivando. Isso é essencial para quem tem uma rotina corrida e não consegue verificar manualmente a terra todos os dias, garantindo que o verde sobreviva mesmo em semanas mais agitadas.

inteligência artificial-ChatGPT/Olhar Digital)
Comparativo de soluções no mercado
Existem diferentes níveis de tecnologia disponíveis, desde sensores analógicos simples até dispositivos totalmente conectados via Bluetooth ou Wi-Fi. A escolha depende do quanto você deseja automatizar o processo e do seu orçamento disponível para investir em uma casa inteligente voltada para o verde.
O futuro do verde conectado
A tendência é que esses sensores se tornem cada vez mais invisíveis e integrados ao ecossistema da internet das coisas. Já existem vasos autoirrigáveis que conversam com assistentes virtuais, permitindo que você pergunte “Alexa, como está a minha samambaia?” e receba um relatório completo.
Essa fusão entre natureza e tecnologia não apenas simplifica a manutenção, mas também reconecta os moradores urbanos com o ciclo de vida das plantas. Ao entender melhor as necessidades fisiológicas através de dados, criamos ambientes mais saudáveis e sustentáveis dentro de casa, provando que tecnologia e biologia podem florescer juntas.
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