Saúde
Ultraprocessados afetam a sua saúde e a do planeta; reforça estudo
Os alimentos ultraprocessados podem ser uma opção mais fácil e rápida, mas deixam um rastro de problemas não só na sua saúde, mas também no meio ambiente. Um novo estudo sobre o comportamento alimentar dos brasileiros revela que o consumo desses alimentos está relacionado à menor adesão à dieta planetária — que considera os efeitos ambientais da alimentação — e, consequentemente, contribui para a degradação ambiental.
A pesquisa, conduzida pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens) da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, utilizou dados do Inquérito Nacional de Alimentação de 2017-2018 e da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE.
O que é dieta planetária?
Em entrevista ao Jornal da USP, o pesquisador e autor do estudo, Leandro Cacau, explica que a dieta planetária é um modelo de alimentação que busca equilibrar a saúde humana com a saúde do planeta. Ela foi proposta em 2019 por um grupo de cientistas de áreas como nutrição, saúde, agronomia e produção sustentável.
A ideia é adotar alimentos que respeitem os limites naturais da Terra, promovendo o bem-estar das pessoas sem sobrecarregar os recursos do planeta. Consiste em priorizar alimentos frescos, in natura ou minimamente processados, como frutas, vegetais e grãos, enquanto desaconselha o consumo excessivo de ultraprocessados, como salgadinhos e biscoitos industrializados. O principal motivo é que esses alimentos não só prejudicam a saúde, mas também contribuem para o desgaste ambiental.
O modelo alimentar está alinhado com as diretrizes do Guia Alimentar para a População Brasileira, que há cerca de 10 anos aconselha o consumo de alimentos naturais e a redução de ultraprocessados.
O consumo de ultraprocessados leva à menor adesão à dieta planetária
- Pesquisas anteriores já mostraram que os ultraprocessados geram danos ao meio ambiente. O Olhar Digital divulgou uma delas.
- A fabricação desses alimentos passa por certos processos industriais e utiliza ingredientes como aditivos químicos, fatores que, com o tempo, podem prejudicar o equilíbrio da natureza e aumentar a liberação de gases responsáveis pelo aquecimento global.
- A dieta planetária surge como uma alternativa viável, mas, para que ela seja efetiva, é preciso reduzir o consumo desses produtos industrializados.
- O novo estudo comportamental mostra que quanto maior o consumo de alimentos ultraprocessados, menor a adesão à dieta planetária.
- Ou seja, as pessoas que consomem muitos ultraprocessados tendem a seguir menos as práticas alimentares que favorecem tanto a saúde quanto o meio ambiente.
Leia mais:
- Alimentos ultraprocessados: afinal, por que fazem tão mal à saúde?
- Alimentos ultraprocessados: ruins para a saúde e para o meio ambiente
- Está com insônia? Alimentos ultraprocessados podem ser a causa
Uma alimentação natural é a melhor opção para você e para o planeta
As descobertas do novo estudo reforçam a necessidade de promover informações sobre os impactos negativos dos ultraprocessados e, assim, reduzir seu consumo. A dieta planetária é uma alternativa saudável não apenas para nossos organismos, mas também para o planeta todo. Leandro Cacau ressalta:
Nosso estudo reforça as evidências acumuladas de que uma alimentação mais natural é essencial para a saúde e o meio ambiente.
Leandro Cacau para o Jornal da USP
O pesquisador também destaca que a pesquisa serve como um ponto de apoio para o desenvolvimento de políticas públicas que fomentem uma alimentação mais saudável e sustentável.
O post Ultraprocessados afetam a sua saúde e a do planeta; reforça estudo apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Saúde
Hidrolipo: entenda o procedimento, os benefícios e os riscos para a saúde
Recentemente, a hidrolipo se tornou assunto de destaque após a trágica morte de uma mulher em São Paulo, que sofreu uma parada cardiorrespiratória durante o procedimento. Este caso chocante evidenciou não apenas os perigos associados à prática, mas também a popularidade crescente desse método estético, muitas vezes visto como uma alternativa menos invasiva à lipoaspiração tradicional e a busca pelo emagrecimento.
Apesar de atrair quem busca resultados rápidos na eliminação de gordura localizada, a hidrolipo não é isenta de riscos. Infecções, complicações anestésicas e até mesmo óbitos podem ocorrer, especialmente quando realizada em locais inadequados ou por profissionais não capacitados.
Mas, além dos aspectos estéticos, será que a hidrolipo oferece benefícios para a saúde? Ou seus riscos superam as vantagens? Vamos entender o que de fato é a hidrolipo, como funciona, os riscos envolvidos e se há algo além da estética que justifique sua popularidade.
O que é hidrolipo e quais os riscos do procedimento?
A hidrolipo, também conhecida como lipoaspiração tumescente ou mini-lipo, é um procedimento estético que visa a remoção de pequenas quantidades de gordura localizada em áreas como abdômen, coxas, braços e flancos.
O processo começa com a aplicação de uma solução composta por soro fisiológico, anestésico local e adrenalina, que é injetada na área a ser tratada. Essa solução amolece a gordura, facilitando sua aspiração por meio de cânulas.
Embora amplamente popular por seus resultados rápidos, a hidrolipo é um procedimento estético e não um método de emagrecimento. Ela é indicada para pessoas próximas ao peso ideal que desejam melhorar a silhueta corporal ao eliminar depósitos de gordura difíceis de perder com dieta e exercícios.
Leia também:
- Silicone: quais as principais complicações e o que pode ser feito para corrigir
- Fake news e cirurgia plástica: confira mitos e verdades sobre o procedimento
- Não é obesidade, é lipedema: o que é e por que convênios não cobrem o tratamento da doença
Riscos associados à hidrolipo
Apesar de ser menos invasiva que a lipoaspiração tradicional, a hidrolipo apresenta riscos consideráveis, especialmente quando realizada sem os devidos cuidados:
- Infecções: a introdução de cânulas e fluidos pode levar à contaminação do tecido.
- Trombose: a imobilidade durante o procedimento pode desencadear coágulos, com risco de embolia pulmonar.
- Complicações anestésicas: apesar de usar anestesia local, reações adversas podem ocorrer.
- Hemorragias e necrose dos tecidos: o trauma nos vasos sanguíneos pode causar sangramentos graves ou morte celular na área tratada.
O caso recente da morte em São Paulo destaca a importância de buscar clínicas certificadas e profissionais qualificados. A mulher falecida, segundo relatos, não realizou exames pré-operatórios e foi atendida em uma clínica sem estrutura adequada, evidenciando os perigos de negligenciar cuidados básicos.
Hidrolipo tem algum benefício médico além da estética?
Uma dúvida comum sobre a hidrolipo é se ela oferece benefícios médicos, como melhora nos marcadores de saúde metabólica. Porém, as evidências científicas até agora não sustentam tais vantagens.
Gordura subcutânea x gordura visceral
A gordura removida durante a hidrolipo é do tipo subcutânea, localizada logo abaixo da pele. Embora sua eliminação possa melhorar a aparência, ela não tem impacto direto em condições médicas relacionadas ao excesso de gordura visceral, como diabetes, colesterol alto e hipertensão. A gordura visceral, localizada ao redor dos órgãos, é a que mais influencia no metabolismo e nos riscos cardiovasculares.
Estudos e limitações
Pesquisas que investigam os efeitos de procedimentos de remoção de gordura na saúde são limitadas e, em sua maioria, indicam que os benefícios metabólicos dependem de mudanças no estilo de vida. Isso inclui:
- Alimentação balanceada
- Exercícios físicos regulares
- Controle do peso corporal
Portanto, a hidrolipo não substitui essas práticas nem deve ser vista como solução para problemas de saúde. Ela permanece uma ferramenta estética, sem comprovações robustas de benefícios médicos.
Hidrolipo vs. lipoaspiração: quais as diferenças?
Embora frequentemente confundidos, hidrolipo e lipoaspiração tradicional têm diferenças importantes em termos de técnica, complexidade e resultados.
A hidrolipo é popular por ser menos invasiva e permitir que o paciente esteja acordado durante o procedimento. No entanto, essa aparente simplicidade não significa menor risco. Infecções e outras complicações ainda podem ocorrer, principalmente se a técnica for realizada por profissionais sem formação adequada.
Já a lipoaspiração tradicional é indicada para remoção de maiores volumes de gordura, mas exige anestesia geral e tem um tempo de recuperação mais longo, além de apresentar custos mais elevados.
O custo da hidrolipo varia de acordo com a região, a experiência do profissional e a clínica escolhida. Em geral, o preço pode oscilar entre R$ 1.500 e R$ 7.000. Procedimentos mais baratos devem ser vistos com cautela, pois podem indicar falta de infraestrutura ou qualificação.
É importante destacar que a hidrolipo não é um procedimento de emagrecimento, mas de remodelação corporal. O peso perdido é mínimo, já que a gordura removida é apenas subcutânea e não visceral, que impacta mais diretamente no peso total e na saúde metabólica.
A segurança da hidrolipo depende de vários fatores, como a escolha do profissional e da clínica onde será realizado o procedimento e avaliações pré-operatórios adequadas.
Não. A hidrolipo não tem efeito sobre a gordura visceral nem promove melhorias no metabolismo. Para benefícios sustentáveis à saúde, uma rotina de exercícios físicos e alimentação equilibrada continua sendo essencial.
A hidrolipo pode parecer uma solução rápida e eficaz para eliminar gorduras localizadas, mas não deve ser encarada como algo isento de riscos. Procedimentos estéticos, mesmo os considerados menos invasivos, requerem cuidado, planejamento e a escolha de profissionais capacitados para garantir a segurança do paciente.
Além disso, enquanto os benefícios estéticos são inegáveis para muitos, a hidrolipo não oferece vantagens comprovadas para a saúde metabólica ou condições médicas. Para aqueles que buscam melhorias na saúde geral, mudanças no estilo de vida continuam sendo a melhor opção.
Se você está considerando realizar uma hidrolipo, informe-se, busque avaliações médicas e priorize sua segurança. Afinal, nenhuma transformação estética vale mais do que sua saúde.
As informações contidas nesta matéria têm caráter informativo e não substituem a avaliação, diagnóstico ou tratamento realizado por profissionais da área da saúde. Consulte sempre um médico ou especialista para orientação adequada.
O post Hidrolipo: entenda o procedimento, os benefícios e os riscos para a saúde apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Saúde
O que o anticoncepcional faz no corpo da mulher?
Muitas mulheres têm dúvidas, medos e até resistência ao uso do anticoncepcional, principalmente por questões relacionadas à saúde, efeitos colaterais e desinformação. Há incertezas sobre o quão confiável é o contraceptivo, especialmente em caso de esquecimentos ou uso irregular.
Geralmente, as mulheres se perguntam se outros medicamentos ou suplementos podem reduzir sua eficácia. E algumas acreditam que o uso prolongado pode comprometer a capacidade de engravidar após interromper o uso.
A resistência ao uso pode ter várias motivações, como a falta de informação. Algumas mulheres desconhecem como o anticoncepcional age no corpo ou acreditam em mitos, como “faz mal usar por muito tempo” ou “é obrigatório fazer pausas”. E há quem prefira métodos de barreira (como preservativos) ou naturais devido ao desejo de evitar qualquer intervenção hormonal.
O que o anticoncepcional faz no corpo da mulher?
Para decidir com mais firmeza se o anticoncepcional é uma opção para você, é importante entender como ele atua no corpo feminino. Basicamente, o anticoncepcional é um método hormonal utilizado para prevenir a gravidez. Ele age no corpo da mulher impedindo principalmente a ovulação, mas também altera outras funções no sistema reprodutivo para tornar a concepção menos provável.
A maioria das pílulas contém hormônios sintéticos (estrogênio e/ou progestina) que inibem a liberação do óvulo pelo ovário. Sem ovulação, não há óvulo disponível para ser fecundado. O hormônio progestina torna o muco cervical mais espesso, dificultando a passagem dos espermatozoides pelo colo do útero até o útero.
O revestimento do útero (endométrio) se torna menos receptivo, reduzindo a chance de implantação do óvulo fecundado, caso ela ocorra. Quando usado corretamente, as pílulas anticoncepcionais têm mais de 99% de eficácia na prevenção da gravidez.
Além disso, regulam o ciclo menstrual, aliviando dores (dismenorreia), diminuindo o fluxo e a intensidade das cólicas. Também são usados no tratamento de condições hormonais, como a SOP (síndrome dos ovários policísticos), endometriose e acne.
Leia mais:
- Existe anticoncepcional masculino? Veja 3 técnicas promissoras
- Entenda por que a pílula anticoncepcional masculina ainda deve demorar para chegar ao mercado
- Não é pílula! Novo método anticoncepcional masculino tem segredo para atrair homens; entenda
O que acontece se esquecer de tomar o anticoncepcional?
O esquecimento pode permitir a ovulação, aumentando o risco de engravidar se houver relações sexuais desprotegidas. Irregularidades no ciclo menstrual, com sangramentos fora de hora ou alterações no ciclo podem ocorrer. O risco de falha aumenta se o esquecimento for frequente.
Se você esquecer de tomar a pílula anticoncepcional, os efeitos dependerão de quantas pílulas foram esquecidas e de qual tipo de pílula está sendo usada (combinada ou só de progestina). Entenda a seguir!
Pílula combinada (estrogênio + progestina)
- Esqueceu 1 comprimido? Tome assim que lembrar, mesmo que isso signifique tomar dois comprimidos no mesmo dia. A eficácia geralmente não é comprometida.
- Esqueceu 2 ou mais? Tome a última pílula esquecida e descarte as demais esquecidas. Use um método de barreira (como camisinha) pelos próximos 7 dias para evitar gravidez.
Pílula só de progestina (“minipílula”)
- Se atrasar mais de 3 horas, a eficácia pode ser comprometida. Tome a pílula assim que lembrar e use preservativo pelas próximas 48 horas.
Uma dúvida comum é saber com quantos anos se pode começar a tomar anticoncepcional. A decisão de começar a usar anticoncepcionais não está vinculada diretamente à idade, mas sim à necessidade. Geralmente, adolescentes podem iniciar o uso com orientação médica, principalmente se já iniciaram a vida sexual ou têm condições específicas (como irregularidades menstruais ou dores intensas).
A avaliação médica é essencial para escolher o método mais adequado, considerando o histórico de saúde e estilo de vida. E uma dica interessante para ajudá-la com a forma correta e consistente de se habituar com o anticoncepcional e garantir sua eficácia, é usar alarmes ou aplicativos para ajudar a lembrar de tomá-lo diariamente.
O anticoncepcional é um método contraceptivo hormonal utilizado para prevenir a gravidez. Ele pode vir em diferentes formas, como pílulas, injeções, adesivos, anéis vaginais e implantes. Seu principal objetivo é interferir no ciclo menstrual da mulher, impedindo a ovulação (liberação do óvulo pelo ovário). Além disso, ele altera o muco cervical, dificultando a passagem dos espermatozoides, e modifica o revestimento do útero, reduzindo a chance de implantação do óvulo fecundado.
Os anticoncepcionais também são usados para outros fins, como tratar irregularidades menstruais, reduzir cólicas, controlar sintomas de condições hormonais (como síndrome dos ovários policísticos e endometriose) e até melhorar problemas de pele, como acne.
Os anticoncepcionais mais utilizados variam conforme as necessidades e preferências de cada mulher, mas os seguintes são os mais populares:
Pílula anticoncepcional: comprimidos diários contendo hormônios (estrogênio e/ou progestina). É um dos métodos mais comuns devido à sua praticidade e controle sobre o ciclo menstrual.
DIU (Dispositivo Intrauterino): dispositivo inserido no útero, disponível em versões hormonais e de cobre. É muito procurado por sua longa duração (3 a 10 anos) e alta eficácia.
Implante contraceptivo: pequeno bastão colocado sob a pele do braço, que libera progestina. Ideal para quem busca um método de longa duração e baixa manutenção.
Injeção anticoncepcional: aplicação de hormônios por via intramuscular, com duração mensal ou trimestral. Opção para quem prefere evitar o uso diário ou dispositivos.
Anel vaginal: dispositivo flexível que libera hormônios e é colocado na vagina, sendo trocado mensalmente. Combina eficácia com conforto e discrição.
Adesivo contraceptivo: patch que adere à pele e libera hormônios continuamente, trocado semanalmente. Para quem quer evitar comprimidos diários.
O post O que o anticoncepcional faz no corpo da mulher? apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Saúde
Os efeitos da ressaca pioram com a idade? Entenda!
Se você já ouviu algum amigo comentar que não consegue mais tolerar a mesma quantidade de bebida de quando era jovem, saiba que ele não exagerou. Alguns estudos sobre o assunto revelam que os efeitos da ressaca pioram mesmo com a idade.
Então, talvez seja por isso que na manhã seguinte a uma festa, a sua cabeça sinta ainda mais o peso por ter bebido na noite anterior. Ou o enjoo agora é ainda mais intenso do que você estava acostumado a sentir, quando tinha seus vinte e poucos anos. Entenda, agora, porque isso acontece e quais são exatamente os principais sinais de que você está passando por uma ressaca.
Leia mais
- Por que sentimos ansiedade na ressaca? A Ciência explica
- Ressaca? Exercícios podem ajudar a aliviar os sintomas; veja quais
- Entenda como o álcool age no seu intestino e por que ele causa estrago na hora de ir ao banheiro
O que é a ressaca e como ela afeta o corpo?
De acordo com o Instituto Nacional sobre Abuso de Álcool e Alcoolismo dos Estados Unidos (Niaaa, sigla em inglês), a ressaca é o conjunto de sintomas mentais e físicos que ocorrem por conta do consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
Sobretudo, os sinais mais comuns que uma pessoa com ressaca pode apresentar são: dor de cabeça, cansaço, fraqueza, náuseas, vômitos, dor muscular, tontura, sensibilidade à luz e ao som, sudorese, irritação, dentre outros.
No entanto, esse conjunto de sintomas que resulta em uma intoxicação decorrente de alterações bioquímicas e inflamatórias acontece por conta de alguns fatores. Tais como:
- Desidratação: devido a maior vontade de urinar e a perda de líquido em excesso;
- Irritação gastrointestinal: quando ingerimos álcool em excesso acontece maior liberação de ácido e, com isso, o intestino fica irritado, aumentando a sensação de desconforto.
- Inflamação: o composto acetaldeído é uma substância liberada quando o álcool é metabolizado em nosso corpo, gerando inflamação no fígado, intestino, pâncreas e outros órgãos.
Algumas ações são fundamentais para prevenir a ressaca. Entre essas, estão: manter a hidratação antes e depois de consumir álcool; alimentar-se antes e depois de beber álcool (opte por carboidratos e proteínas); proteger o fígado com vitaminas B e C antes de beber; evitar bebidas que não hidratem como refrigerantes, por exemplo; e dormir bem (na noite anterior e após a ingestão de bebidas).
Embora o Engov não seja indicado diretamente para esta finalidade, o medicamento é, sim, uma opção para aliviar certos efeitos da ressaca, tais como: dores de cabeça, desconfortos no estômago e mal-estar. Isso acontece, porque o Engov tem uma ação analgésica, antiácida e estimulante.
Os efeitos da ressaca pioram com a idade? Entenda o que é verdade ou mito
Sim, é verdade que os efeitos da ressaca pioram com a idade. Isso porque a nossa capacidade de metabolizar a absorção do álcool no nosso corpo fica ainda mais limitada. A principal mudança está no fígado, afinal depois de uma certa idade a resposta desse órgão as bebidas é mais lenta, e isso faz com que os efeitos da ressaca pareçam ainda piores.
Uma vez que o álcool é uma bebida tóxica para nossas células, ao ser decomposto no metabolismo, ele é transformado em uma substância também tóxica, como já mencionamos, o acetaldeído. Dessa forma, o processo para que essa substância seja eliminada do nosso corpo é o seguinte: primeiro se transforma em acetado, depois em água e, por fim, em dióxido de carbono.
Contudo, com o passar dos anos, ao envelhecemos, as enzimas do fígado tornam-se menos eficientes, deixando a metabolização do álcool e seus subprodutos mais lenta. Por isso, esses químicos ficam no corpo por mais tempo que antes.
Sem contar que com o passar dos anos, o fígado também mais estar menos eficaz na formação de glicose, o que leva o organismo a maiores episódios de hipoglicemias. Isso, por sua vez, afeta a energia necessária para o funcionamento dos neurônios e, assim, a sensação de cansaço é ainda maior.
Contudo, não é só o fígado que intensifica os efeitos da ressaca com a idade. Existem também maiores possibilidades de desidratação, pois com a redução de músculos e acúmulo de mais gorduras, o corpo possui menos quantidade de água.
O post Os efeitos da ressaca pioram com a idade? Entenda! apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
- Desenvolvimento3 dias atrás
Porto Central: obras terá início no próximo dia 4 em Presidente Kennedy (ES)
- Tecnologia6 dias atrás
BYD anuncia lançamento da bateria de próxima geração para 2025
- Saúde6 dias atrás
Novo tratamento para crises de asma é o primeiro avanço em 50 anos
- Política9 horas atrás
Hospitais conveniados ao SUS não poderão prestar atendimento diferenciado para pacientes particulares
- Saúde1 semana atrás
Como psicodélicos agem no cérebro?
- Tecnologia7 dias atrás
Black Friday: 6 dicas para fazer compras inteligentes e economizar
- Geral5 dias atrás
Expectativa de vida ao nascer no Brasil sobe para 76,4 anos em 2023
- Saúde1 semana atrás
Uso de cigarro eletrônico prejudica função vascular, revela estudo