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Saúde

Rótulos de medicamentos passarão a indicar presença de substâncias consideradas doping

Redação Informe 360

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Os rótulos de medicamentos serão obrigados a indicar a presença de substâncias que são consideradas doping. A medida entra em vigor daqui a 180 dias e foi publicada na edição do Diário Oficial da União desta sexta-feira (12).

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Por que algumas substâncias são proibidas?

  • O Comitê Olímpico do Brasil define a prática de doping como o uso ilícito de substâncias para aumentar a performance do corpo em competições esportivas.
  • A regra foi estabelecida por lei aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Lula.
  • Anabolizantes, estimulantes, hormônios e diuréticos estão entre as substâncias proibidas pelo Código Mundial Antidopagem.
  • As informações são do G1.

Mudança quer evitar o doping acidental por parte de atletas

Alguns itens proibidos na prática esportiva profissional, no entanto, fazem parte de medicamentos usados no dia a dia. É o caso do isometepteno, presente em alguns tipos de remédios com efeito analgésico, usados para diminuir a dor.

Dessa forma, é possível que atletas façam o uso de substâncias consideradas doping sem saber ou sem ter a intenção de melhorar a performance esportiva.

E é exatamente por esse motivo que a nova regra para os rótulos de medicamentos foi criada. Segundo o próprio texto, um dos objetivos da proposta é evitar o doping acidental por parte de atletas.

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Ainda de acordo com a determinação, medicamentos que contenham substâncias proibidas pelo Código Mundial Antidopagem precisarão trazer um alerta com essa informação nos rótulos, bulas e materiais publicitários.

Quando a lei com a nova regra foi aprovada no Senado, a relatora do texto, Leila Barros (PDT-DF), afirmou que a falta de informações sobre essas substâncias estava entre as maiores causas de consumo acidental de medicamentos proibidos em competições, gerando punições injustas para atletas.

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Saúde

Pele azul, hemorragia e mais: veja 8 das gripes mais perigosas do mundo

Redação Informe 360

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As pandemias de gripe marcaram profundamente a história da humanidade, causando milhões de mortes ao longo dos séculos e impactando sociedades inteiras. Essas doenças, originadas por diferentes variantes do vírus influenza, têm em comum sua rápida disseminação e a capacidade de provocar sintomas graves, especialmente em populações vulneráveis. 

Embora os avanços na medicina e na tecnologia tenham aprimorado a capacidade de prevenção e resposta, compreender as pandemias do passado é essencial para evitar tragédias semelhantes no futuro. 

Ilustração de um vírus da gripe.
Ilustração de um vírus da gripe (Reprodução: DALL-E/ChatGPT)

Gripe Espanhola

Causada pelo agente infeccioso H1N1, é transmitida por gotículas respiratórias e pelo contato com superfícies contaminadas. Seus sintomas incluíam febre alta, falta de ar, pele azulada (cianose) e hemorragia pulmonar. O surto ocorreu em escala mundial entre 1918 e 1920, resultando em cerca de 50 milhões de mortes.

Gripe Aviária

Causada pelo vírus H5N1, se disseminou pelo contato com aves infectadas e seus produtos. Os sintomas mais comuns eram febre, dor muscular, dificuldade respiratória e insuficiência respiratória grave. O surto teve início na Ásia e no Oriente Médio em 1997, com aproximadamente 456 casos fatais confirmados.

No fundo, um galo; à frente, uma ampola com o nome da gripe aviária
Doença pode estar prestes a infectar humanos com mais facilidade (Imagem: Melnikov Dmitriy/Shutterstock)

Gripe Suína

Provocada pelo agente infeccioso H1N1/09, é transmitida por gotículas respiratórias e contato físico. Seus sintomas incluíam febre, tosse, dores no corpo, calafrios e, em casos graves, pneumonia. O surto atingiu escala mundial e notificou oficialmente cerca de 18 mil mortes entre abril de 2009 e agosto de 2010.

Gripe Russa 

Aconteceu entre 1889 e 1890, e foi possivelmente causada pelos vírus H2N2 ou H3N8. Transmitida por gotículas respiratórias, provocava febre alta, congestão nasal, tosse severa e pneumonia. O surto começou na Rússia e se espalhou globalmente, com cerca de 700 mil mortes.

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Homem assoando o nariz
Homem assoando o nariz (Imagem: voronaman/Shutterstock)

Gripe Asiática 

Causada pelo vírus H2N2, sua transmissão ocorre principalmente por gotículas respiratórias. Seus sintomas incluíam febre, tosse, dores no corpo e pneumonia em casos graves. O surto iniciou na Ásia e se espalhou mundialmente, resultando em cerca de 1 milhão de mortes. Aconteceu entre os anos de 1957 e 1958.

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Gripe de Hong Kong

Ocorrida entre 1968 e 1969, foi provocada pelo vírus H3N2, transmitido por gotículas respiratórias e contato com superfícies. Os sintomas eram febre, dores musculares, fadiga e infecção respiratória grave. O surto começou em Hong Kong e se espalhou globalmente, com cerca de 1 milhão de mortes.

homem deitado no sofá com sintomas de gripe
Homem doente deitado no sofá (Imagem: New Africa/Shutterstock)

Gripe de 1977

Também chamada “Gripe Russa”, foi causada pelo vírus H1N1 e sua transmissão é por gotículas respiratórias. Apresentava sintomas como febre, calafrios, dores no corpo e complicações pulmonares em casos graves. O surto atingiu principalmente a Ásia e a Europa Oriental, com cerca de 700 mil mortes.

Gripe Equina

Causada pelo vírus H7N7, sua transmissão se dá pelo contato direto com cavalos infectados. Os sintomas incluíam febre, problemas respiratórios severos e, em casos raros, cegueira. Apesar do número baixo de mortes, representava um risco zoonótico significativo, com surtos esporádicos em escala mundial.

Covid é um tipo de gripe?

Não. Embora ambas sejam doenças respiratórias causadas por vírus e compartilhem alguns sintomas, elas são causadas por vírus diferentes. A Covid-19 é causada pelo SARS-CoV-2, enquanto a gripe é causada pelo vírus influenza.

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Saúde

Acromegalia ou gigantismo? Conheça as doenças que fazem o corpo crescer além do limite

Redação Informe 360

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Você sabe o que é acromegalia ou gigantismo? São duas doenças com padrões de crescimento anômalo, causados por uma quantidade excessiva do hormônio do crescimento. A maioria das pessoas tem uma quantidade regular desse hormônio, fazendo com que cresçam mais ou menos, mas se mantendo no padrão.

Os portadores dessas condições convivem com as dificuldades de ter um corpo com tamanho desproporcional, seja como um todo ou de partes dele, como mãos, pés e nariz, por exemplo. Além disso, essas doenças podem causar outros sintomas bastante desconfortáveis para quem as possui.

Preparamos uma matéria com mais informações sobre a acromegalia e o gigantismo, como o porque elas ocorrem, seus sintomas e seu tratamento. Conheça abaixo!

ilustração comparando uma pessoa com acromegalia e uma que não tem
Comparação entre uma pessoa com sintomas de acromegalia e uma que não apresenta. (Imagem: iStock)

O que são acromegalia e gigantismo?

A acromegalia e o gigantismo são padrões de crescimento anômalo, que é causado pelo excesso do hormônio do crescimento. Em crianças, isso causa o gigantismo, fazendo com que elas cresçam demais e fiquem muito altas, e em adultos, causa a acromegalia, apresentando deformações nos ossos e no crânio.

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Geralmente, essas condições são quase sempre causadas por um tumor não canceroso, ou seja, benigno, na hipófise, fazendo com que ela produza o hormônio do crescimento em excesso.

A hipófise é uma glândula pequena como uma ervilha, que fica na parte inferior do cérebro, enquanto as glândulas são órgãos que produzem e liberam os hormônios no sangue.

Os hormônios são substâncias químicas, que servem para estimular a ação de outras células ou tecidos. A hipófise produz diversos tipos de hormônios, incluindo o do crescimento. O excesso desse último no sangue causa não só o crescimento dos ossos, mas também dos músculos e órgãos.

arte explicando como funciona o excesso de hormônio de crescimento
O excesso de hormônio de crescimento pode causar acromegalia e gigantismo. (Imagem: iStock)

Os sintomas do gigantismo, a doença infantil, são:

  • Crescimento extremo dos ossos longos, tornando os braços e as pernas muito compridos;
  • Alta estatura;
  • Atraso do início da puberdade;
  • Às vezes, problemas de desenvolvimento dos órgãos genitais;

Já a acromegalia é uma doença que geralmente começa entre os 30 e os 50 anos de idade. Diferente dos ossos das crianças, os dos adultos não podem crescer mais e, em vez disso, acontece uma modificação de seu formato. Os sintomas incluem:

  • Características faciais grosseiras e alargadas;
  • Inchaço das mãos e pés;
  • Necessidade de adquirir anéis, luvas, chapéus e sapatos maiores;
  • Caixa torácica ampla, em forma de barril;
  • Dor articular;
  • Às vezes, fraqueza nos braços e nas pernas;
  • Em mulheres, menstruações irregulares;
  • Em homens, disfunção erétil.

Em ambos os casos, outros sintomas podem incluir fraqueza, problemas de visão e problemas cardíacos, que podem dar origem à insuficiência cardíaca.

Se não forem tratados, a acromegalia e o gigantismo podem causar:

  • Aumento do coração e insuficiência cardíaca;
  • Aumento da chance de ter diabetes, hipertensão arterial e apneia do sono;
  • Diminuição da expectativa de vida

Para o tratamento de ambas as doenças, o médico pode utilizar uma combinação de:

  • Cirurgia para remover um tumor da hipófise;
  • Radioterapia;
  • Medicação que interrompe a produção do hormônio do crescimento;

Depois da cirurgia ou radioterapia para tratar o tumor da hipófise, pode ser necessário que o paciente tome suplementos hormonais para repor os hormônios produzidos pela hipófise.

Ilustração mostrando quais as diferenças entre a acromegalia e uma pessoa sem a condição
A acromegalia causa ossos deformados em pessoas adultas. (Imagem: iStock)

Qual a diferença entre acromegalia e gigantismo?

Ambas as condições são distúrbios hormonais raros causados pela hiperprodução do hormônio do crescimento (GH), ocasionando um crescimento excessivo. A principal diferença é a idade em que as doenças acontecem.

A acromegalia ocorre na idade adulta, e seu efeito não se trata do crescimento em altura, mas sim dos ossos e do crânio, que se deformam. Já o gigantismo acontece na infância ou na puberdade, e quem tem a condição tem o crescimento em altura afetado.

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Para diagnosticar o gigantismo é um pouco mais fácil, já que fica mais evidente quando uma criança está crescendo muito. Contudo, nos adultos, pode demorar um tempo até que o crescimento anômalo dos ossos na acromegalia seja percebido, já que ele acontece de forma lenta.

papel com texto e a opção hormônio do crescimento, com tubo com sangue
O médico pode pedir exames para saber a dosagem do hormônio do crescimento. (Imagem: iStock)

Caso haja suspeita de gigantismo ou acromegalia, o médico pode:

  • Examinar fotografias da pessoa que foram feitas com o passar do tempo, pois elas podem mostrar alterações físicas comuns na acromegalia;
  • Fazer exames de sangue para medir a dosagem do hormônio do crescimento;
  • Pedir radiografias das mãos, buscando por ossos espessados ou tecido inchado;
  • Fazer exames de tumografia computadorizada ou ressonância magnética, procurando por um tumor na hipófise.
Quem tem gigantismo pode ter acromegalia?

Não. Quem tem gigantismo não pode ter acromegalia, mas pode sim ter manifestações das duas doenças.

Acromegalia e gigantismo têm cura?
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Apesar de poderem ser controladas com tratamento, a acromegalia e o gigantismo não possuem cura. O tratamento pode ser feito com cirurgia, radioterapia e medicamentos.

Acromegalia e gigantismo são transmissíveis ou hereditários?

As duas doenças podem ter causas genéticas, mas na maioria dos casos, são esporádicas. Ambos os casos estão relacionados com excesso de hormômio do crescimento.

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arte com o texto diagonóstico acromegalia, comprimidos e agulhas
A acromegalia e o gigantismo não possuem cura, apenas tratamento. (Imagem: iStock)

Informações: Manual MSD.

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Saúde

Mpox: SP registra primeira ocorrência de nova cepa no Brasil

Redação Informe 360

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O Estado de São Paulo identificou o primeiro registro da nova cepa da Mpox, a clado 1b, no Brasil, marcando novo capítulo na luta contra a doença. A infecção foi confirmada em uma mulher de 29 anos, residente da Região Metropolitana de São Paulo, que apresenta evolução clínica favorável e deve receber alta ainda na próxima semana.

A paciente, que não realizou viagens recentes para áreas com surtos conhecidos, teve contato com indivíduos provenientes do Congo, país de origem de onde a cepa se espalhou. As autoridades ainda investigam como o vírus conseguiu chegar ao Brasil, esforço coordenado pelo serviço de vigilância.

Ao O Globo, Luiz Carlos Pereira Júnior, diretor do Instituto de Infectologia Emilio Ribas, destacou que os exames da paciente confirmaram a infecção pelo clado 1b – mesma cepa responsável por um surto prolongado no Congo, que se espalhou para nações vizinhas.

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mpox
Mulher não foi a regiões contaminadas, mas recebeu pessoas de lá (Imagem: airdone/Shutterstock)

“Podemos transmitir a mensagem de que este não é um momento de alarme. Em diversos países, os contatos dos primeiros casos foram monitorados e a doença bloqueada. Fora do Congo, onde a prevalência é maior, o clado 1b não se estabeleceu. Nossa vigilância é bastante robusta”, afirmou o especialista.

Como a nova cepa da Mpox se desenvolveu na paciente

  • Inicialmente, a paciente buscou atendimento em outro serviço de saúde em São Paulo (SP), onde recebeu alta com a orientação de permanecer em isolamento por três semanas;
  • Devido ao desconforto causado pelas lesões, ela foi encaminhada ao Instituto Emílio Ribas;
  • Segundo Pereira Júnior, o fato de a paciente ter circulado fora dos serviços de saúde não eleva o risco de disseminação, já que a transmissão da Mpox geralmente requer contato íntimo – seja pelo toque das lesões ou pelo compartilhamento de itens pessoais, como roupas de cama;
  • O especialista ainda aconselha que, caso alguém apresente sintomas compatíveis com a doença – como febre, dores no corpo e o aparecimento de lesõesdeve procurar, imediatamente, uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para realizar os testes necessários e iniciar o tratamento.

Desde 2022, quando os primeiros casos foram confirmados, o Brasil convive com a Mpox, predominantemente com a cepa clado 2. Em São Paulo, por exemplo, foram registrados 1.126 casos em 2024, sem qualquer óbito.

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Sintomas e mecanismos de transmissão

Os sinais iniciais da Mpox costumam incluir febre, dores musculares, cansaço e linfonodos inchados, além do surgimento de erupções cutâneas. Essas lesões, que podem se manifestar como bolhas, geralmente se iniciam no rosto e se estendem para outras partes do corpo, especialmente mãos, pés e genitálias.

Os sintomas tendem a aparecer entre seis e 13 dias após o contágio, podendo, em alguns casos, demorar até três semanas para se manifestarem. Normalmente, em casos leves, eles desaparecem espontaneamente em duas a três semanas.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Mpox é transmitida através do contato físico direto com pessoas infectadas, por meio de materiais contaminados ou pelo contato com animais infectados. Um dos fatores que permitiu a disseminação global do vírus em 2022 foi a transmissão por meio de relações sexuais.

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Imagem é uma ilustração do vírus da mpox
Ilustração do vírus da Mpox (Imagem: Lightspring/Shutterstock)

Evidências recentes sugerem que o clado 1b também se propaga dessa forma. Em avaliação realizada em junho, a OMS ressaltou que “a transmissão comunitária sustentada, impulsionada pela transmissão sexual e outras formas de contato físico próximo, torna o risco elevado na República Democrática do Congo.”

As autoridades continuam monitorando a situação com rigor, a fim de impedir que a nova cepa se estabeleça de forma significativa no País, reforçando as medidas de prevenção e a importância do diagnóstico precoce.

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