Saúde
Por que Minoxidil faz o cabelo crescer?

Nos últimos anos, o Minoxidil ganhou fama como um dos tratamentos mais eficazes para queda de cabelo. Inicialmente desenvolvido como medicamento para controlar a pressão arterial, o produto surpreendeu os cientistas ao apresentar um curioso efeito colateral: o crescimento de pelos em diversas partes do corpo. A partir desse achado, o Minoxidil passou a ser utilizado para combater problemas capilares, como a calvície e a alopecia.
Com promessas de fios mais volumosos e saudáveis, o uso do Minoxidil foi amplamente difundido em produtos tópicos, tanto para homens quanto para mulheres. Porém, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre como ele age no organismo e por que ele faz realmente o cabelo crescer. Vamos entender como o Minoxidil funciona e se ele realmente é eficaz naquilo que promete.
Como o Minoxidil funciona?
O Minoxidil atua de maneira eficaz no couro cabeludo por meio de dois principais mecanismos. Primeiramente, ele aumenta o diâmetro dos vasos sanguíneos na área de aplicação, permitindo que mais nutrientes e oxigênio cheguem aos folículos capilares. Esse aumento no fluxo sanguíneo fortalece os folículos, favorecendo a fase de crescimento dos fios.
Outro mecanismo é a capacidade do Minoxidil de prolongar a fase anágena, que é a etapa de crescimento ativo do cabelo. O ciclo capilar é dividido em três fases: anágena (crescimento), catágena (transição) e telógena (repouso). Normalmente, cada fio de cabelo cresce por cerca de dois a seis anos, passa por uma fase de transição e, finalmente, cai para dar lugar a um novo fio. Quando há desequilíbrio nesse ciclo, como ocorre na calvície androgenética, o tempo da fase de crescimento diminui, levando à perda de fios mais rapidamente do que eles conseguem crescer. O Minoxidil ajuda a inverter esse processo, permitindo que os fios de cabelo permaneçam mais tempo na fase anágena e, consequentemente, cresçam mais fortes e por mais tempo.

Minoxidil e o tratamento da calvície androgenética
A principal aplicação do Minoxidil é no tratamento da calvície androgenética, que é uma condição genética e hormonal. Esse tipo de calvície afeta principalmente homens, mas também pode atingir mulheres, e está relacionado ao hormônio di-hidrotestosterona (DHT). O DHT, derivado da testosterona, enfraquece os folículos capilares, provocando a diminuição progressiva dos fios até que eles deixem de crescer por completo.
A ação do Minoxidil é eficaz, pois não só melhora a nutrição dos folículos, como também retarda a miniaturização dos fios — um dos sinais característicos da calvície androgenética. Embora o Minoxidil não bloqueie diretamente o DHT (essa função cabe a medicamentos como a finasterida), ele ajuda a manter os folículos vivos e em crescimento por mais tempo, retardando significativamente a perda capilar.
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Minoxidil funciona para mulheres?
Sim, o Minoxidil também é uma opção de tratamento eficaz para mulheres que sofrem com queda de cabelo, especialmente no caso de alopecia feminina. Assim como nos homens, as mulheres podem se beneficiar da vasodilatação e do estímulo ao crescimento dos fios que o Minoxidil proporciona.
No entanto, vale destacar que o Minoxidil para mulheres é frequentemente formulado com uma concentração menor, geralmente de 2%, para minimizar o risco de efeitos colaterais como o crescimento de pelos faciais. O tratamento em mulheres tende a apresentar resultados positivos, mas é importante seguir as orientações de um dermatologista, que avaliará se o Minoxidil é a melhor opção e qual a dosagem ideal.

Resultados do uso do Minoxidil: Quando posso esperar ver mudanças?
Os resultados do Minoxidil não são imediatos, e é necessário um certo grau de paciência. De modo geral, os primeiros sinais de melhora podem ser notados entre dois e quatro meses de uso contínuo. Durante esse período inicial, algumas pessoas podem até experimentar um aumento temporário na queda de cabelo. Esse fenômeno, conhecido como “shedding”, ocorre porque o Minoxidil acelera o ciclo de crescimento dos fios, forçando a queda de cabelos que estavam em fase de repouso, para dar espaço ao surgimento de novos fios mais fortes.
A partir do sexto mês, os resultados se tornam mais evidentes, com maior volume e espessura dos fios. No entanto, o uso contínuo é essencial para manter os ganhos obtidos, já que a interrupção do tratamento pode levar à perda dos cabelos recuperados.
Minoxidil na barba: Como funciona?
Além de ser amplamente utilizado no couro cabeludo, o Minoxidil também ganhou popularidade no estímulo ao crescimento da barba. Muitos homens que possuem falhas ou dificuldade para crescer pelos faciais têm recorrido ao produto para obter uma barba mais cheia e densa. Assim como no cabelo, o Minoxidil na barba age aumentando o fluxo sanguíneo nos folículos da região, estimulando o crescimento dos pelos. O tratamento segue o mesmo princípio, com aplicação tópica e regular nas áreas desejadas.
No entanto, é importante lembrar que os resultados podem variar de pessoa para pessoa, e o uso do produto deve ser contínuo para garantir a manutenção dos ganhos. Para aqueles que desejam uma barba mais volumosa, o Minoxidil pode ser uma solução eficaz, mas a orientação de um dermatologista é essencial para evitar possíveis irritações ou efeitos indesejados na pele.

Como aplicar o Minoxidil corretamente?
Para que o Minoxidil ofereça os melhores resultados, é essencial que ele seja aplicado corretamente. O produto está disponível tanto em forma de solução líquida quanto em espuma, e ambos devem ser aplicados diretamente no couro cabeludo, nas áreas afetadas pela queda.
A aplicação deve ser feita duas vezes ao dia, preferencialmente de manhã e à noite, e o couro cabeludo deve estar limpo e seco. Ao espalhar o produto, é importante massagear suavemente a área para garantir que o Minoxidil penetre adequadamente nos folículos capilares. Além disso, é recomendado que se evite lavar a cabeça nas duas horas seguintes à aplicação, para não comprometer a absorção do produto.
Quais são os efeitos colaterais do Minoxidil?
Embora o Minoxidil seja seguro para a maioria das pessoas, ele pode causar alguns efeitos colaterais. Os mais comuns incluem coceira, irritação e ressecamento no local da aplicação. Em alguns casos, pode ocorrer o crescimento de pelos em áreas indesejadas, como rosto e mãos, especialmente se o produto for mal aplicado e entrar em contato com essas regiões.
Outro possível efeito colateral, embora raro, é o aumento da frequência cardíaca, especialmente em pessoas que usam Minoxidil em concentrações mais altas ou possuem histórico de problemas cardíacos. Por isso, é sempre recomendável consultar um médico antes de iniciar o uso, principalmente para aqueles que apresentam condições preexistentes.
Minoxidil sozinho resolve a queda de cabelo?
Embora o Minoxidil seja uma excelente solução para tratar a queda de cabelo, ele pode não ser suficiente para todos os casos, especialmente em estágios mais avançados de calvície. Em muitos casos, o tratamento com Minoxidil pode ser combinado com outros métodos, como o uso de finasterida (para bloquear o DHT), terapias a laser ou até mesmo transplantes capilares, para obter melhores resultados.
Além disso, manter uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes essenciais para a saúde dos cabelos, como vitaminas do complexo B, ferro e proteínas, também é crucial para fortalecer os fios e prevenir a queda capilar.

O Minoxidil se destaca como uma das soluções mais eficazes para tratar a queda de cabelo, atuando diretamente nos folículos capilares e estimulando o crescimento de fios mais fortes e saudáveis. Embora os resultados não sejam imediatos, com paciência e uso correto, é possível reverter parcialmente os efeitos da calvície e recuperar a autoconfiança.
No entanto, como qualquer tratamento, o uso do Minoxidil deve ser feito com cautela, seguindo as orientações de um profissional de saúde. Consultar um dermatologista é sempre o primeiro passo para garantir que esse produto é adequado para suas necessidades, além de ajudar a evitar efeitos colaterais e maximizar os resultados.
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Saúde
O que é a herpes genital? Veja sintomas e tratamento

Você já ouviu falar sobre a herpes genital? Na sequência deste conteúdo, o Olhar Digital traz informações sobre o que é, quais são os sintomas e o tratamento para a doença.
O que é a herpes genital?
A herpes genital é uma doença que pode ser causada por dois vírus: o HSV-1, menos comum para o problemas nas partes íntimas, sendo o responsável geralmente pela herpes labial; e o HSV-2, que em geral é o causador da herpes genital.
O primeiro costuma gerar lesões dolorosas dentro ou ao redor dos lábios e da boca, mas, com menos frequência, também atinge as partes íntimas. Sua infecção acontece por via oral através do contato com as lesões ou saliva da pessoa infectada.

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Já o segundo é o causador da maioria dos casos de herpes genital. A infecção pelos vírus pode ocorrer por meio de contato através da pele e mucosas em relações sexuais. Dessa maneira, a herpes genital é considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST).
Vale ressaltar que a transmissão do vírus pode acontecer mesmo que a pessoa infectada não tenha feridas ou qualquer outro sintoma da doença.
Quais são os sintomas da doença?
Muitas pessoas podem acabar nem apresentando os sintomas da doença, mas quando eles aparecem, podem ser feridas ou bolhas nos genitais, coxas, ânus ou nádegas, além de:
- Coceira, ardência ou dor ao urinar;
- Escamação da pele nas áreas afetadas;
- Febre e mal-estar nos surtos iniciais.

Como tratar o problema?
Este é um problema que não tem cura, mas, com o tratamento, é possível controlar os sintomas. Para isso, é necessário que a pessoa infectada faça uma consulta com um médico para que ele indique o medicamento adequado.
Geralmente, os medicamentos utilizados são antivirais, como o aciclovir. Dessa forma, ocorre uma redução da duração dos surtos e também há menos riscos de transmissão da doença.

Vale destacar que, para se prevenir, a pessoa deve sempre utilizar preservativo durante as relações sexuais, evitar o contato íntimo durante os surtos e fazer testes de maneira regular.
Em alguns casos, se a pessoa estiver em um relacionamento com alguém que tem a doença, o ideal é procurar um médico e pode ser que ele receite o uso de antivirais para uso contínuo.
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Saúde
O que causa anemia na gestação? Entenda mais sobre o problema na gravidez

A anemia é uma das condições mais comuns enfrentadas durante a gestação e pode ter impactos significativos na saúde da gestante e do bebê.
Durante a gravidez, o corpo da mulher exige uma maior produção de sangue para sustentar o desenvolvimento fetal, o que aumenta a necessidade de nutrientes como ferro e ácido fólico.
Quando esses nutrientes não são consumidos ou absorvidos em quantidade suficiente, a anemia pode se instalar, provocando sintomas como cansaço extremo, palidez e falta de ar. Entender como a anemia afeta a gravidez é essencial para prevenir complicações e garantir uma gestação mais segura e saudável.
O que causa anemia na gestação?
A anemia na gestação é uma condição comum, mas que exige atenção, pois pode afetar tanto a saúde da mãe quanto o desenvolvimento do bebê.

Durante a gravidez, o corpo da mulher passa por uma série de mudanças para sustentar a formação da placenta, o crescimento fetal e a preparação para o parto.
Um dos principais ajustes é o aumento do volume sanguíneo, o que eleva naturalmente a demanda por ferro, ácido fólico e outros nutrientes essenciais para a produção de glóbulos vermelhos.
A causa mais frequente da anemia na gravidez é a deficiência de ferro, conhecida como anemia ferropriva. O ferro é um componente essencial da hemoglobina, proteína presente nos glóbulos vermelhos responsável pelo transporte de oxigênio.
Quando a ingestão ou absorção de ferro não acompanha a necessidade do organismo durante a gestação, a produção de hemoglobina cai, reduzindo a capacidade de oxigenação do corpo.
Isso provoca sintomas como cansaço excessivo, palidez, falta de ar, tontura, queda de cabelo e, em casos mais graves, pode levar a complicações no parto.

Além da carência de ferro, a anemia gestacional também pode ter outras origens. A deficiência de ácido fólico e vitamina B12, por exemplo, é responsável por formas menos comuns de anemia, mas igualmente perigosas.
Algumas mulheres já entram na gravidez com níveis baixos desses nutrientes, especialmente se têm alimentação restrita ou problemas de absorção intestinal, como no caso de doenças autoimunes ou cirurgias bariátricas.
Distúrbios como talassemia ou anemia falciforme, embora mais raros, também podem ser diagnosticados ou agravados durante a gestação.
A gravidade da anemia varia de acordo com o nível de hemoglobina. Em gestantes, os valores considerados normais são um pouco mais baixos do que para mulheres não grávidas, mas abaixo de 11 g/dL já é considerado sinal de alerta.
O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais de sangue, geralmente no primeiro trimestre, e monitorado ao longo de toda a gravidez.
Quando não tratada, a anemia pode trazer riscos sérios. Para a gestante, aumenta as chances de infecções, parto prematuro e hemorragias no parto.
Para o bebê, pode causar restrição de crescimento intrauterino, baixo peso ao nascer e desenvolvimento neurológico comprometido. Em casos mais severos, a anemia pode inclusive contribuir para a mortalidade materna e neonatal.
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É possível prevenir a anemia durante a gravidez?
Sim, é possível prevenir a anemia na gravidez com acompanhamento médico adequado e algumas medidas simples.
A primeira delas é garantir uma alimentação equilibrada, rica em ferro, ácido fólico e vitamina B12. Alimentos como carne vermelha, frango, peixe, feijão, lentilha, espinafre, couve, gema de ovo, além de cereais fortificados, devem fazer parte da dieta da gestante.
O ferro de origem animal, chamado de ferro heme, tem melhor absorção no organismo. Já o ferro presente em vegetais pode ter sua absorção aumentada quando combinado com alimentos ricos em vitamina C, como laranja, acerola e tomate.
A suplementação também é uma estratégia eficaz e frequentemente adotada. Em muitos casos, os obstetras prescrevem suplementos de ferro e ácido fólico logo no início do pré-natal, mesmo antes de qualquer sinal de anemia, como medida preventiva.
A dosagem depende da avaliação individual de cada paciente, levando em conta seus hábitos alimentares, histórico clínico e os resultados dos exames de sangue.
Outros cuidados importantes incluem evitar o consumo excessivo de chá preto, café e alimentos ricos em cálcio nas refeições principais, pois eles podem dificultar a absorção de ferro.
Também é fundamental manter o acompanhamento pré-natal em dia, realizar os exames indicados e relatar qualquer sintoma ao profissional de saúde.

Mulheres com maior risco de desenvolver anemia, como aquelas que tiveram gestações muito próximas, gestação múltipla (gêmeos ou mais), vegetarianas ou com histórico de anemia, devem ter atenção redobrada.
Para esses casos, o acompanhamento costuma ser mais rigoroso, com ajustes na alimentação, suplementação específica e, em situações mais graves, até transfusões sanguíneas podem ser indicadas.
A prevenção da anemia gestacional não apenas reduz os riscos de complicações como também contribui para uma gravidez mais tranquila e um pós-parto mais saudável.
A energia, a disposição e o bem-estar físico e emocional da gestante estão diretamente ligados à qualidade do seu sangue. Por isso, manter níveis adequados de ferro e nutrientes é um dos pilares do cuidado materno.
Com informações de WebMD.
Sim, o bebê pode desenvolver anemia durante a gestação, especialmente quando a mãe apresenta deficiência grave de ferro ou outros nutrientes essenciais como ácido fólico e vitamina B12
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Saúde
Como funcionam os minirrobôs que desentopem artérias

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) com base em dados do Ministério da Saúde, as doenças cardiovasculares são responsáveis por cerca de 30% das mortes no Brasil – aproximadamente 400 mil por ano – e figuram entre as principais causas de óbito em todo o mundo.
Diante desse cenário alarmante, pesquisadores apostam em uma solução inovadora: minirrobôs capazes de limpar artérias entupidas.
Sobretudo, a tecnologia, que antes parecia ficção científica, pode revolucionar o tratamento de problemas cardíacos. Neste artigo, você vai entender como esses minirrobôs minúsculos são projetados para navegar pela corrente sanguínea e desobstruir artérias, uma abordagem que promete ser menos invasiva, mais precisa e potencialmente mais eficaz do que os métodos convencionais. Confira!
Minirrobôs que limpam artérias: inovação promissora contra doenças cardíacas

Os minirrobôs que limpam artérias surgiram como uma nova solução para pacientes de doenças cardíacas. No entanto, vale ressaltar que essa novidade ainda está em fase experimental.
Em 2023, pesquisadores da Coreia do Sul desenvolveram uma tecnologia promissora envolvendo microrrobôs equipados com nanopartículas de ferro, projetados para entregar medicamentos diretamente em placas de gordura nas artérias.
Esses robôs microscópicos são guiados por campos magnéticos e têm como objetivo tratar a aterosclerose de forma mais precisa e menos invasiva do que os métodos tradicionais.
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Na Suíça, cientistas da ETH Zurich desenvolveram robôs inspirados no nado de bactérias, demonstrando alto desempenho em meios líquidos durante os testes. O artigo foi publicado na revista Science, na qual os pesquisadores Nelson e Salvador Pané destacam o potencial dos microrrobôs para levar medicamentos diretamente ao local afetado.
Segundo eles, essa abordagem pode reduzir os efeitos tóxicos dos tratamentos e permitir o uso de doses mais potentes, o que abre espaço para repensar estratégias terapêuticas em diversas doenças.

Antes dos minirrobôs que limpam artérias: uma abordagem pioneira contra a aterosclerose
No entanto, antes dessas possíveis soluções, lá em 2018 outra pesquisa trouxe uma abordagem inovadora para enfrentar a aterosclerose – caracterizada pelo acúmulo de placas de colesterol nas paredes das artérias.
O estudo, publicado no Journal of the American Heart Association, foi realizado por pesquisadores da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos. Na época, eles identificaram uma substância capaz de prevenir a obstrução do fluxo sanguíneo, condição associada a infartos e derrames.
Dessa forma, os cientistas concentraram seus esforços nas lipoproteínas do tipo B, especialmente o colesterol LDL, identificado como um dos principais responsáveis pela formação de placas nas artérias.
A partir desse ponto, com o objetivo de investigar uma estratégia de reversão da aterosclerose, a equipe tratou animais com estatinas e inibidores PCSK9 durante três anos, buscando reduzir drasticamente os níveis de colesterol por um período controlado.

A pesquisadora Jennifer G. Robinson explicou que a proposta era permitir que as artérias se recuperassem naturalmente enquanto o acúmulo de gordura se dissolvia com a redução intensa do LDL. Segundo ela, esse método poderia não apenas prevenir a progressão da doença, mas também mudar a forma como certas condições cardiovasculares são tratadas.
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