Saúde
O que é polimiosite? Veja os principais sintomas dessa doença que afeta os músculos

Nem toda doença rara é silenciosa. Algumas se instalam aos poucos, tiram a força dos músculos, dificultam tarefas simples e mudam o ritmo de vida de forma quase imperceptível no início. A polimiosite é uma dessas condições que, apesar do nome pouco conhecido, tem efeitos graves e duradouros.
Antes de se manifestar com intensidade, ela já pode estar comprometendo a saúde de forma progressiva. Mas o que exatamente é essa doença? Quais os sintomas, como é feito o tratamento e o que muda na vida de quem é diagnosticado com ela?
O que é a polimiosite?
A polimiosite é uma doença autoimune rara e inflamatória que afeta principalmente os músculos esqueléticos, responsáveis pelos movimentos voluntários do corpo. Ela pertence a um grupo de doenças conhecidas como miopatias inflamatórias idiopáticas.

Nesse tipo de condição, o sistema imunológico ataca por engano os tecidos musculares saudáveis, levando à inflamação crônica e progressiva. A causa exata ainda não é conhecida, mas acredita-se que fatores genéticos e ambientais estejam envolvidos.
Quais são os sintomas?
Os sintomas da polimiosite se desenvolvem de forma lenta e gradual. Os mais comuns incluem fraqueza muscular progressiva, especialmente nos músculos proximais, como os dos ombros, braços, quadris e coxas.
Isso pode dificultar tarefas simples como subir escadas, levantar-se de uma cadeira ou carregar objetos leves. Outros sintomas frequentes incluem fadiga extrema, dor muscular, dificuldade para engolir (disfagia), falta de ar, febre baixa e perda de peso sem causa aparente.
Qual é o tratamento?

O tratamento da polimiosite geralmente envolve o uso de medicamentos imunossupressores e anti-inflamatórios. Os corticosteroides, como a prednisona, são a primeira linha de tratamento para controlar a inflamação.
Quando não há resposta adequada, podem ser adicionados imunossupressores como metotrexato, azatioprina ou ciclosporina. Em casos mais graves, terapias como imunoglobulina intravenosa ou rituximabe podem ser indicadas. Além do tratamento medicamentoso, a fisioterapia é essencial para manter a força muscular e melhorar a mobilidade.
Tem cura?
A polimiosite não tem cura definitiva, mas o tratamento adequado pode controlar os sintomas e impedir a progressão da doença. A resposta varia de pessoa para pessoa. Alguns pacientes alcançam remissão, enquanto outros convivem com sintomas leves ou moderados por longos períodos. No entanto, a doença pode voltar mesmo após um tempo de estabilidade.

A doença é progressiva?
Sim. A polimiosite é considerada uma doença progressiva. Sem tratamento adequado, a inflamação muscular pode se agravar ao longo do tempo, resultando em perda severa da função muscular e dificuldades motoras permanentes. Por isso, o diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento são essenciais para preservar a qualidade de vida.
Qual público tem mais chances de desenvolver?
A polimiosite é mais comum em adultos entre 30 e 60 anos, e afeta mais mulheres do que homens. Embora possa ocorrer em qualquer idade, é rara em crianças. Indivíduos com histórico familiar de doenças autoimunes ou com infecções virais recentes podem apresentar maior risco de desenvolver a condição.
A polimiosite é transmissível?
Não. A polimiosite não é uma doença infecciosa nem transmissível de pessoa para pessoa. Ela resulta de uma falha no sistema imunológico e não tem relação com vírus, bactérias ou fungos contagiosos. Portanto, não há necessidade de isolamento nem restrições sociais em relação ao contato com outras pessoas.

A doença é hereditária?
A polimiosite não é diretamente hereditária, mas fatores genéticos podem predispor alguns indivíduos ao desenvolvimento da doença. Ter familiares com doenças autoimunes aumenta ligeiramente o risco, mas a presença do gene sozinho não determina que a pessoa vá manifestar a condição. A interação entre genes e gatilhos ambientais parece ser determinante.
Leia mais:
- O que é vasculite, doença que deixou Ashton Kutcher sem ver, ouvir e andar?
- Alergia ao sol realmente existe? Entenda
- Por que beber álcool pode causar câncer?
Quais as consequências a médio e longo prazo?
A médio prazo, a polimiosite pode causar limitação funcional importante, dor crônica e comprometimento da qualidade de vida. A longo prazo, se não for bem controlada, a inflamação pode levar à atrofia muscular, fibrose e perda permanente de mobilidade.
Em casos graves, pode comprometer a musculatura respiratória, dificultando a respiração, ou afetar o coração, aumentando o risco de insuficiência cardíaca e arritmias. A disfagia também pode causar aspiração de alimentos e pneumonias recorrentes.
A polimiosite pode matar?

Sim. Embora a maioria dos pacientes consiga viver por muitos anos com tratamento, casos graves e não tratados adequadamente podem levar à morte por complicações respiratórias, cardíacas ou infecciosas. A taxa de mortalidade depende do grau de acometimento sistêmico, da resposta ao tratamento e da presença de doenças associadas.
Como é a rotina de uma pessoa com polimiosite?
A rotina de alguém com polimiosite varia conforme a gravidade da doença. Em fases leves ou controladas, o paciente pode manter uma vida relativamente independente, com algumas restrições físicas.
Já nos casos mais avançados, a pessoa pode precisar de ajuda para tarefas básicas como vestir-se, alimentar-se, tomar banho ou se locomover. O uso de bengalas, cadeiras de rodas ou adaptações domiciliares pode ser necessário.
Há algo na rotina que pode ajudar a melhorar o quadro?
Sim. A prática regular de exercícios físicos supervisionados por fisioterapeutas pode ajudar a preservar a força muscular e a função articular. Alongamentos, hidroterapia e caminhadas leves são exemplos de atividades recomendadas.
A alimentação balanceada, rica em proteínas e anti-inflamatórios naturais, também pode auxiliar no controle da doença. O acompanhamento multidisciplinar com reumatologistas, nutricionistas e terapeutas ocupacionais faz toda a diferença no prognóstico.
Com informações de NCBI.
O post O que é polimiosite? Veja os principais sintomas dessa doença que afeta os músculos apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Saúde
8 microrganismos que moram no seu corpo e você não faz ideia

O corpo humano é o lar de uma verdadeira multidão invisível. Milhares de espécies de microrganismos vivem sobre a pele, nas mucosas, na boca e até no intestino. Essa comunidade, chamada de microbiota humana (ou microbioma humano), é formada por bactérias, fungos, vírus e até pequenos ácaros.
Embora muitas pessoas associem microrganismos a doenças, a maior parte deles é essencial para a saúde e participa de funções vitais do nosso corpo.
A seguir, listamos 8 microrganismos que vivem dentro do corpo humano e que você talvez não conheça.
8 microrganismos que moram no seu corpo e você não faz ideia
Demodex

Pequenos ácaros chamados Demodex vivem nos folículos dos pelos e nas glândulas sebáceas de mamíferos. Eles se alimentam de células mortas da pele e do óleo natural.
Em humanos, existem duas espécies. Uma delas é o Demodex folliculorum, que fica principalmente nos pelos do rosto, como cílios e sobrancelhas. Há também o Demodex brevis, que prefere glândulas sebáceas mais profundas.
Em resumo, eles ficam onde há pelos e glândulas de óleo, preferindo o rosto, mas podem aparecer em outras partes do corpo. Na maioria das pessoas, eles não causam problemas, mas em excesso podem provocar coceira, vermelhidão, irritação ou contribuir para doenças como rosácea e blefarite.
Staphylococcus epidermidis

Essa bactéria é uma moradora comum da pele humana e de algumas mucosas, como boca, nariz e trato geniturinário. O Staphylococcus epidermidis atua como uma barreira natural contra microrganismos invasores e ajuda a manter o equilíbrio do sistema imunológico local.
Ele é mais abundante em áreas expostas, como mãos, rosto e braços. Na maior parte do tempo, essa bactéria é benéfica, mas pode se tornar perigosa se penetrar em feridas abertas ou alcançar regiões internas do corpo.
Streptococcus salivarius

Poucas horas depois do nascimento, nós, bebês humanos, entramos em contato com microrganismos da mãe e do ambiente. É nesse momento que o Streptococcus salivarius começa a se estabelecer em nossa boca, tornando-se uma das primeiras bactérias benéficas do nosso corpo.
Essa bactéria vive principalmente na boca e no trato respiratório superior, especialmente na língua, nas bochechas e na garganta. Ela ajuda a controlar outras bactérias, mantendo a boca saudável e evitando mau hálito e cáries.
Helicobacter pylori

Essa bactéria é uma das poucas capazes de sobreviver no ambiente extremamente ácido do estômago. Ela se instala na mucosa gástrica e pode permanecer ali por toda a vida.
Em muitas pessoas, a infecção é assintomática, mas algumas cepas (variedades genéticas da bactéria) podem causar gastrite, úlceras e até aumentar o risco de câncer gástrico.
Leia mais
- 8 animais que praticam canibalismo
- É possível estar desidratado e não sentir sede?
- 10 fatos que mostram que os elefantes são animais incríveis
Lactobacillus

Você provavelmente conhece essa bactéria por causa do Yakult, mas o que muita gente não imagina é que o Lactobacillus também vive dentro do seu próprio corpo. Essas bactérias habitam o intestino e as regiões genitais, ajudando a manter essas áreas equilibradas e protegidas.
Elas produzem ácido lático, que dificulta o crescimento de microrganismos prejudiciais, participam da digestão, auxiliam na absorção de nutrientes e contribuem para a produção de vitaminas do complexo B.
Bebidas probióticas como o Yakult são feitas a partir de cepas cultivadas em laboratório dessas bactérias, com a ideia de ajudar na manutenção do equilíbrio da microbiota intestinal.
Bacteroides fragilis

A bactéria Bacteroides fragilis vive no intestino grosso humano. Ela ajuda o corpo a aproveitar melhor os nutrientes dos alimentos e mantém o equilíbrio do sistema imunológico, protegendo contra microrganismos prejudiciais. Na maior parte do tempo, convive de forma saudável com o organismo.
No entanto, em situações especiais, a bactéria pode sair do intestino e causar infecções. Isso acontece quando há uma barreira natural rompida, como durante cirurgias abdominais, ferimentos, traumas ou doenças que enfraquecem o intestino.
Escherichia coli

Dentro do intestino humano, existe uma bactéria muito comum chamada Escherichia coli. Ela auxilia na produção de vitamina K, importante para a coagulação do sangue, e protege o intestino, dificultando que microrganismos prejudiciais se instalem.
A maioria das Escherichia coli é inofensiva, mas algumas variantes podem ser patogênicas.
Candida albicans

O fungo Candida albicans faz parte da microbiota natural da boca, do intestino e do trato genital. Em pequenas quantidades, vive em harmonia com o corpo humano.
O problema surge quando há queda de imunidade ou alterações na microbiota, como após o uso prolongado de antibióticos, permitindo que ele se multiplique e cause infecções, chamadas de candidíase.
O post 8 microrganismos que moram no seu corpo e você não faz ideia apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Saúde
O que é Zolpidem? Conheça para que serve e quais são os riscos do remédio para dormir

É possível que, nos últimos anos, você já tenha escutado o nome Zolpidem, provavelmente nas redes sociais, com jovens afirmando ter tomado o medicamento e passado por alguns efeitos colaterais intrigantes.
Na sequência deste conteúdo, o Olhar Digital traz diversas informações importantes relacionadas ao fármaco. Continue a leitura e confira todos os detalhes sobre o Zolpidem.
Leia mais:
- O que o Escitalopram faz no corpo?
- O que a Cetamina faz no corpo?
- O que é radiação? Entenda seus tipos e o que ela faz no corpo humano
O que é Zolpidem e para que serve?

O Zolpidem é um hipnótico não-benzodiazepínico do grupo das imidazopiridinas. Ele tem como objetivo auxiliar quem tem dificuldades para dormir ou manter o sono durante o período necessário.
O medicamento foi desenvolvido para agir no SNC (Sistema Nervoso Central) e conta com propriedades relaxantes, sedativas e ansiolíticas.
O fármaco serve para o tratamento da insônia, quando a pessoa apresenta dificuldade transitória (de 2 a 3 semanas) ou ocasional (de 2 a 5 dias) para dormir. Um ponto muito importante é que ele só deve ser utilizado durante um curto período, com o prazo máximo de quatro semanas.
Quem pode tomar o medicamento?

Ele é indicado para pacientes que estejam lidando com uma situação estressante, como a perda de um emprego ou de um ente querido, e assim sofram com dificuldades para dormir.
Após o período de quatro semanas, se a pessoa ainda não conseguir pegar no sono, os médicos buscam outras soluções, como outros remédios, terapias psicológicas e mudanças de hábitos.
Também é importante salientar que pode ser usado, com cautela e orientação médica, por quem tiver síndrome da apneia do sono (um transtorno que causa a interrupção da respiração durante o sono) e miastenia gravis, uma condição que prejudica os nervos e os músculos, gerando cansaço.
Como funciona o medicamento?

Depois de ingerido, o Zolpidem é rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal, distribuído pelos tecidos e conduzido até seu alvo de ação. Ali, começa a induzir o sono. Em seguida, passa por um processo de metabolização (quando é transformado em substâncias que o corpo consegue eliminar) e, por fim, é excretado principalmente pelos rins.
No campo da farmacodinâmica, o Zolpidem pertence à classe dos não-benzodiazepínicos, substâncias capazes de se ligar aos receptores GABAA, localizados nos neurônios do sistema nervoso central. Essa ligação reduz a atividade dos impulsos nervosos, o que facilita o início do sono.
O efeito surge rapidamente: cerca de 30 minutos após a ingestão, o medicamento já começa a agir, diminuindo o tempo necessário para adormecer.
É seguro tomar o Zolpidem?
O medicamento é conhecido desde 1988 na Europa, mas chegou às Américas apenas na década de 1990. Ele sempre foi considerado seguro e pode beneficiar os pacientes que estejam passando por um momento de estresse e durante um pequeno intervalo de tempo.
O medicamento é contraindicado para:
- Pessoas que possuem hipersensibilidade (alergia ou intolerância) ao Zolpidem ou a qualquer outro componente da fórmula;
- Quem tiver o quadro de insuficiência respiratória severa e/ou aguda;
- Pacientes com insuficiência hepática severa (redução da função do fígado);
- Indivíduos acometidos com o comportamento de complexo de sono após tomar este medicamento;
- Público na faixa etária pediátrica;
- Mulheres grávidas sem orientação médica.
Possíveis efeitos colaterais
O uso indiscriminado de Zolpidem por um longo período é preocupante, pois pode causar dependência e tolerância. Após algum tempo, a dose inicial já não costuma fazer o efeito necessário. Também existem casos de pessoas que passam a acreditar que só vão dormir se tomarem o medicamento.
Os riscos não param por aí, pois aproximadamente 5% dos indivíduos que usam o fármaco podem ter um quadro de sonambulismo e amnésia. A incidência desse efeito é ainda maior se a pessoa não seguir a recomendação médica de tomar o comprimido e deitar logo após.
Isso pode ser grave, já que o paciente corre o risco de realizar alguma ação sem estar em sua plena consciência. Um caso famoso que serve como exemplo é o de Pedro Pereira, que tomou o medicamento, fez duas compras de pacotes de viagem e no outro dia não se lembrava disso.
Ademais, o uso excessivo do Zolpidem pode trazer problemas para a memória, atenção e raciocínio do indivíduo. Então, sempre consulte um médico e utilize o remédio conforme a prescrição do especialista, por pouco tempo.
As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.
O post O que é Zolpidem? Conheça para que serve e quais são os riscos do remédio para dormir apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Saúde
É possível estar desidratado e não sentir sede?

A sede é o principal sinal de que o corpo precisa de água, mas nem sempre ela aparece quando o organismo está desidratado. Em algumas situações, especialmente durante episódios depressivos ou em condições que afetam o controle da hidratação, é possível que a desidratação ocorra sem que a pessoa perceba.
Neste artigo, vamos entender esse fenômeno e explicar como a falta de hidratação pode afetar tanto a saúde física quanto a mental.
A importância da sede no equilíbrio do corpo

A sede é uma sensação interna provocada por estímulos fisiológicos que indicam a necessidade de repor água e sais minerais. Esse mecanismo é regulado por áreas específicas do cérebro, principalmente o hipotálamo, que detectam mudanças na concentração de sais no sangue e na quantidade de líquidos corporais.
Quando há uma perda de cerca de 0,5% do peso corporal em água, o corpo aciona o “limiar da sede”, levando à vontade de beber líquidos. Essa necessidade pode ser:
- Sede verdadeira: persiste até que o corpo seja reidratado.
- Sede falsa: desaparece apenas com o ato de umedecer a boca, sem que haja real necessidade fisiológica.
Entretanto, em alguns casos, o organismo não emite sinais claros, e a pessoa pode não sentir sede mesmo diante de um quadro de desidratação leve ou moderada.
Como o cérebro controla a sede

Diversas regiões cerebrais trabalham juntas para regular o impulso de beber água. O hipotálamo, o órgão subfornical e o núcleo pré-óptico mediano são os principais responsáveis por monitorar o equilíbrio hídrico.
Quando há redução do volume sanguíneo ou aumento da concentração de sais, essas áreas enviam sinais para liberar vasopressina, um hormônio que ajuda a conservar água nos rins.
Esse sistema é altamente eficiente, mas pode ser alterado por distúrbios neurológicos, metabólicos ou psicológicos, como ocorre em pessoas com depressão ou apatia.
Desidratação e depressão: uma relação silenciosa

Sim, é possível estar desidratado e não sentir sede. Pessoas que atravessam episódios depressivos frequentemente apresentam baixa motivação para atividades básicas, como comer e beber água.
Com o tempo, isso pode levar à desidratação e subnutrição, mesmo sem a percepção de sede. O corpo deixa de enviar sinais claros, e a falta de ingestão hídrica agrava o quadro emocional.
Estudos mostram que a desidratação interfere diretamente na produção de neurotransmissores como a serotonina, essencial para o controle do humor. Assim, o problema pode se tornar um ciclo: a depressão causa desidratação, e a desidratação intensifica sintomas depressivos como fadiga, irritabilidade e lentidão cognitiva.
Leia mais:
- Pode beber a água da chuva?
- Beber leite reduz o risco de câncer de cólon, diz estudo
- Café faz bem ou faz mal? Veja o que diz a ciência
A conexão entre hidratação e saúde mental

A água é vital para o funcionamento do corpo e do cérebro. Além de regular a temperatura e transportar nutrientes, ela influencia diretamente a função cognitiva e emocional. A hidratação também está relacionada a condições como ansiedade, déficit de atenção, memória e depressão.
Um estudo com mais de 3.000 adultos iranianos observou que pessoas que bebiam menos de dois copos de água por dia tinham risco significativamente maior de desenvolver sintomas depressivos do que aquelas que consumiam cinco copos ou mais.
Até mesmo pequenos níveis de desidratação podem causar queda de energia, dificuldade de foco e alterações de humor, sintomas frequentemente confundidos com cansaço ou estresse.
Benefícios da hidratação adequada para o cérebro

A hidratação correta promove equilíbrio eletrolítico, melhora a circulação cerebral e auxilia na transmissão de impulsos nervosos. Quando o corpo está bem hidratado, há melhor oxigenação do cérebro, o que se reflete em:
- Maior clareza mental e atenção.
- Melhora no humor e redução da ansiedade.
- Aumento da memória de curto prazo e do tempo de reação.
- Redução da sensação de fadiga e apatia.
Em contrapartida, a falta de água pode levar a confusão mental, cefaleias (dores de cabeça) e até sintomas físicos como tontura e palpitações.
Dicas para manter-se hidratado

Mesmo que a sede não seja perceptível, é importante criar hábitos que garantam uma ingestão constante de líquidos. Segundo nutricionistas, o ideal é beber pequenas quantidades de água ao longo do dia, sem esperar sentir sede.
Algumas estratégias simples de hidratação incluem:
- Combine as refeições com água em vez de refrigerantes ou sucos industrializados.
- Tenha sempre uma garrafa de água por perto e reabasteça com frequência.
- Consuma frutas e vegetais ricos em água, como melancia, pepino, laranja, abobrinha e alface.
Vale lembrar que metade da água ingerida diariamente pode vir dos alimentos, especialmente dos in natura ou minimamente processados. Pratos tradicionais como feijão com arroz têm cerca de dois terços de seu peso em água, contribuindo para a hidratação.
As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.
O post É possível estar desidratado e não sentir sede? apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico

Saúde1 semana atrásBrasil se une à China para desenvolver o “Ozempic do SUS”

Saúde1 semana atrásBrasil firma parceria com a Índia para desenvolver novas vacinas

Tecnologia1 semana atrás5 truques escondidos na câmera do seu celular para você aproveitar melhor seu aparelho

Negócios1 semana atrásComo Adriana Aroulho Foi de Bailarina a CEO da SAP na América Latina

Negócios1 semana atrásFundo Patrimonial de Harvard Aumenta para Quase US$ 57 Bilhões e Doações Atingem Recorde

Tecnologia1 semana atrásAlerta do Inmet: tempestades com ventos de 100 km/h avançam pelo Brasil

Saúde1 semana atrásCâncer de mama e as descobertas tecnológicas que mudaram à medicina

Tecnologia1 semana atrásO que é a computação afetiva?





























