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Saúde

Micróbios da boca podem desencadear doenças sérias

Redação Informe 360

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Pesquisadores estão desenvolvendo dentes bioengenheirados em laboratório, cultivados a partir de células de dentes humanos e de porcos, com o objetivo de criar alternativa aos implantes dentários de titânio, revela matéria do MIT Technology Review.

Tal inovação visa oferecer opção mais natural, com dentes vivos que se integrariam melhor ao corpo do que os implantes tradicionais, que não se fixam tão bem e podem levar a infecções, como a peri-implantite.

Micróbios são ameaça para a saúde

  • A pesquisa também explora a relação entre a saúde bucal e o microbioma oral, composto por bilhões de micróbios, incluindo bactérias, fungos e vírus;
  • O desequilíbrio nesse microbioma, conhecido como disbiose, pode desencadear doenças orais, como cáries, além de estar ligado a distúrbios no corpo e até no cérebro;
  • Micróbios orais, como a bactéria P. gingivalis, associada à periodontite crônica, foram encontrados no cérebro de pacientes com Alzheimer, sugerindo conexão entre saúde bucal e doenças neurodegenerativas.
saúde bucal
Microbioma oral está sendo associado a tudo, desde doenças metabólicas até Alzheimer (Imagem: grandbrothers/Shutterstock)

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Ainda há muito a aprender sobre como esses micróbios afetam nossa saúde em níveis sistêmicos, mas o estudo do microbioma oral é crucial para entender melhor doenças que afetam órgãos distantes da boca, como o coração e o cérebro.

Enquanto isso, manter boa higiene bucal é essencial até que os dentes cultivados em laboratório se tornem uma opção real para substituições dentárias. Outro estudo, feito pela Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (Forp) da USP, analisou os riscos do uso de cigarros eletrônicos para nossos dentes. Leia mais aqui.

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Ilustração de cérebro se desfazendo igual nuvem para representar neurodegeneração da Doença de Alzheimer
Doenças neurodegenerativas teriam conexão com nossa saúde bucal, segundo sugere um novo estudo (Imagem: Naeblys/Shutterstock)

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Saúde

Por que CoComelon é tão viciante? Entenda os riscos da animação para as crianças

Redação Informe 360

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O desenho CoComelon conquistou um lugar de destaque nos lares de muitas crianças pelo mundo todo nos últimos anos. Com animações 3D estimulantes, um visual colorido e músicas simples e alegres, o programa se tornou uma febre global, reunindo bilhões de visualizações por mês em seu canal oficial do YouTube.

Isso garantiu que a série animada conquistasse a atenção das crianças e a simpatia de seus pais, que se divertem com seus filhos ao assistirem os episódios. Contudo, existe um fato que está preocupando diversos especialistas, a respeito dos impactos que o programa pode ter na saúde mental e desenvolvimento dos pequenos, por conta de seu efeito viciante.

Em seu perfil no Instagram, o médico Sermed Mezher alerta que as características super estimulantes do desenho podem “dificultar que as crianças se concentrem em atividades mais lentas e reais”.

A seguir, conheça mais sobre a série e o motivo pelo qual ela faz tanto sucesso, a ponto de se tornar viciante para crianças de diversas faixas etárias.

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O que é CoComelon?

O desenho CoComelon é voltado para o público infantil, feito de canções educativas simples e animações envolventes, que se tornaram responsáveis pelo sucesso da série fenômeno entre as crianças. Seu canal foi criado como hobby na Califórnia em 2006 por Jay Jeon, que começou com o nome “checkgate”, para entreter e educar seus filhos e de sua esposa, autora de livros infantis.

O canal principal do YouTube é um dos maiores da plataforma, batendo a marca de 196,3 bilhões de visualizações em janeiro de 2025, e o canal em português atingiu 3,2 bilhões. Além do YouTube, onde o desenho ficou em terceiro lugar em assinaturas em setembro de 2024, com 182 milhões de assinantes, também é possível assistir à animação na Netflix e na Prime Video.

Os episódios trazem conteúdos que têm como objetivo ensinar sobre os sentidos, alimentação saudável, organização pessoal, higiene e muitos outros assuntos, de forma dinâmica e com roteiro pensado para prender a atenção dos pequenos. Os personagens são diversificados na aparência, trazendo como referência crianças do mundo real para estimular a identificação.

CoComelon também faz sucesso por conta de seus episódios curtos, que possuem uma média de cinco minutos, e trazem atividades de coordenação motora, para os sentidos, temas sobre bons hábitos e experiências do dia a dia de crianças pequenas. Os vídeos apresentam crianças, adultos e animais interagindo entre si no dia a dia.

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O foco do CoComelon em manter a atenção das crianças virou tema de discussão do The New York Times. O pesquisador de mídia Jordy Kaufman, que dirige o centro de pesquisa Babylab na Universidade de Tecnologia de Swinburne, em Melbourne, Austrália, diz que o efeito do tempo de tela no desenvolvimento infantil ainda é uma grande questão sem respostas claras.

elenco do desenho cocomelon
O canal principal do YouTube é um dos maiores da plataforma, batendo a marca de 196,3 bilhões de vizualizações em janeiro de 2025. (Imagem: Divulgação)

Por que Cocomelon é tão viciante?

Apesar de ser um sucesso e ser bastante amado entre pais e crianças, CoComelon também é alvo de críticas e preocupação entre especialistas em desenvolvimento infantil, uma vez que é considerado uma animação viciante. Isso porque a série animada libera dopamina no cérebro das crianças, o que pode criar uma sensação de prazer imediato.

O desenho tem a habilidade de prender a atenção das crianças, e essa técnica não é por acaso, sendo uma estratégia que tem sido aperfeiçoada ao longo dos anos e usada em diversos programas. A quantidade de mudanças rápidas de cena, as cores vibrantes e a musicalidade constantes não servem apenas para entreter, mas também para prender os olhos dos pequenos de forma quase hipnótica.

De acordo com especialistas, programas que alteram de cena a cada segundo e mantém as crianças em um ciclo constante de estímulos visuais podem parecer divertidos, mas também podem ter efeitos prejudiciais. Alguns outros programas, como “My Little Pony” trocam de cenário a cada quatro ou cinco segundos, enquanto CoComelon faz isso em intervalos bastante menores.

De acordo com profissionais do Espaço Clínico Ápice, clínica especializada em áreas como psicologia, psiquiatria e terapia ocupacional de crianças e adultos, essa rapidez apresentada nas cenas de animações como CoComelon pode prejudicar a capacidade de concentração das crianças, tornando-as mais propensas a dificuldades de foco e também distúrbios de atenção.

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personagem JJ da série animada Cocomelon
A série animada libera dopamina no cérebro das crianças, o que pode criar uma sensação de prazer imediato. (Imagem: Divulgação)

Como já dito anteriormente, outro ponto crítico da animação é a relação com a dopamina, o hormônio do prazer. Assim como nos videogames e nas redes sociais, a liberação constante de dopamina em resposta a mudanças rápidas de cena pode provocar sensação de prazer imediato.

O problema disso é a liberação de dopamina em excesso, que cria um tipo de “dependência” e faz com que as crianças busquem cada vez mais por esse estímulo instantâneo. Isso provoca um ciclo vicioso de prazer imediato, afetando as habilidades cognitivas e sociais dos pequenos.

Em algumas crianças, as consequências já estão sendo vistas. Existem pais que perceberam mudanças no comportamento dos filhos depois de assistirem à animação, apresentando birras e gritos depois que a TV, tablet ou celular são desligados. Esse pode ser um dos sinais mais evidentes de que o programa está provocando um efeito viciante.

Isso porque, depois de se acostumarem com o ritmo rápido do desenho, fica difícil para elas se adaptarem a uma rotina mais tranquila. Há relatos de reações intensas, como raiva e inquietação, quando os pais tentam limitar o tempo de tela. Em alguns casos, isso pode se estender por dias.

Como solucionar esse problema

Como outras questões da vida, a moderação é a chave para evitar problemas com o consumo de conteúdos como CoComelon. É preciso que os pais estejam atentos ao que os filhos estão assistindo, equilibrando o tempo de tela com outras atividades como brincadeiras ao ar livre, leitura e interações sociais. É importante ressaltar que não há problema em deixar as crianças se divertirem com desenhos, contanto que o consumo seja feito de forma responsável.

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Também é importante que os pais estejam atentos aos sinais de dependência e aos efeitos que os estímulos excessivos podem ter na saúde mental dos pequenos. Isso garante que as crianças tenham uma infância equilibrada e saudável, sem depender de estímulos rápidos.

Onde assistir CoComelon?

Está disponível para assistir na Netflix, no Prime Video e no YouTube.

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Quais crianças podem assistir a CoComelon?

As músicas e animações da série são centradas nas experiências de crianças pequenas, principalmente as de idade pré-escolar, para ajudá-las a aprender letras, números, sons de animais, cores e mais.

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personagens do desenho cocomelon
A moderação é a chave para evitar problemas com o consumo de conteúdos como CoComelon. (Imagem: Divulgação)

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Saúde

Quais os métodos contraceptivos mais famosos e como utilizá-los?

Redação Informe 360

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Existem muitos métodos contraceptivos, cada um com diferentes níveis de eficácia e adequação às necessidades de cada pessoa. Escolher o melhor para você depende de fatores como idade, estilo de vida, saúde geral, frequência das relações sexuais e objetivos (como planejar a gravidez no futuro ou evitar infecções sexualmente transmissíveis). É importante conhecer as opções disponíveis e, de preferência, discutir com um médico ou profissional de saúde.

Então, como o universo de métodos é vasto, abaixo vamos destacar os mais famosos, como usá-los e por que é essencial utilizá-los corretamente. Os critérios para escolher o melhor método contraceptivo devem avaliar pontos como a eficácia, a proteção contra ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), a facilidade de uso, os efeitos colaterais, questões como planejamento familiar e condições de saúde.

Quais os métodos contraceptivos mais famosos e como utilizá-los?

Métodos contraceptivos
(Imagem: Shutterstock)

Preservativo masculino (camisinha)

O mais conhecido e popular de todos, consiste em um envoltório de látex ou poliuretano que cobre o pênis durante a relação sexual.

Deve ser colocado antes de qualquer contato genital. Abra a embalagem com cuidado, desenrole no pênis ereto, deixando espaço na ponta para o sêmen, e remova com cuidado após a ejaculação.

É o único método que protege contra gravidez e infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Sua eficácia com uso típico é de 85% e com o uso perfeito chega a 98%.

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Preservativo feminino

É um tubo flexível de poliuretano que se encaixa na vagina. Deve ser inserido na extremidade menor na vagina, garantindo que o anel externo fique fora da vulva. Deve ser retirado e descartado após o uso.

Protege contra ISTs e é uma alternativa para quem não pode usar preservativos masculinos ou tem alergia ao látex. A eficácia com uso típico é 79% e 95% com uso perfeito.

Pílula anticoncepcional

Um comprimido diário que contém hormônios para prevenir a ovulação. Deve ser ingerido um comprimido por dia, preferencialmente no mesmo horário. É necessário iniciar de acordo com a orientação médica.

Possui alta eficácia na prevenção da gravidez quando usada corretamente, mas não protege contra ISTs. A eficácia com uso típico é de 91% e a eficácia com uso perfeito de 99%. A eficácia pode ser reduzida se esquecida ou em caso de interações.

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Dispositivo intrauterino (DIU)

Um pequeno dispositivo de plástico e cobre (ou hormonal) inserido no útero por um profissional de saúde. Uma vez inserido, pode permanecer eficaz por 3 a 10 anos, dependendo do tipo.

Oferece proteção de longo prazo com baixa manutenção. O DIU de cobre tem eficácia de >99% (com eficácia de longo prazo, até 10 anos) e o DIU hormonal alcança >99% (com eficácia de 3 a 5 anos, dependendo do tipo).

Observação: é um contraceptivo reversível de longa duração.

Injeção anticoncepcional

Uma injeção hormonal administrada a cada 1 ou 3 meses. Aplicada por um profissional de saúde em intervalos regulares.

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Conveniente para quem prefere não tomar uma pílula diariamente. Eficácia com uso típico é 94% e a eficácia com uso perfeito é de 99%.

Observação: Deve ser aplicada rigorosamente nos intervalos recomendados (1 ou 3 meses).

Pílula do Dia Seguinte

É uma dose alta de hormônios para evitar a gravidez após uma relação sexual desprotegida. Deve ser tomada até 72 horas após a relação (quanto antes, maior a eficácia). Eficácia é de 75% a 89%, dependendo de quão rápido for tomada após a relação desprotegida.

É uma medida emergencial, não substitui métodos regulares e não protege contra ISTs.

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Implante contraceptivo

Uma pequena haste colocada sob a pele do braço que libera hormônios. É inserido e removido por um profissional, com duração de até 3 anos. A eficácia é >99% (eficaz por até 3 anos).

Oferece proteção discreta e de longa duração.

Leia mais:

(Imagem: Shutterstock)

Quais os benefícios dos métodos contraceptivos?

Os métodos contraceptivos oferecem diversos benefícios, que vão além da prevenção de gravidez indesejada e ISTs. No planejamento familiar e controle reprodutivo, por exemplo, permitem que as pessoas escolham o momento ideal para ter filhos, melhorando a qualidade de vida e a estabilidade financeira. Pode também contribuir para intervalos saudáveis entre as gestações, reduzindo riscos de complicações maternas e infantis.

No caso dos preservativos, são fundamentais para pessoas com múltiplos parceiros ou em relacionamentos não monogâmicos. Já as pílulas anticoncepcionais, DIUs hormonais e implantes podem regular o ciclo menstrual, aliviar dores menstruais (dismenorreia) e reduzir sangramentos intensos.

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Alguns métodos ajudam a tratar condições hormonais, como síndrome dos ovários policísticos (SOP), endometriose e acne. Os métodos hormonais podem diminuir o risco de câncer de ovário, endométrio e colo do útero. O DIU hormonal pode ajudar a tratar hiperplasia endometrial e prevenir sua progressão.

Quais infeções são contagiosas pelo sexo desprotegido?

Relações sexuais desprotegidas podem transmitir diversas infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Algumas dessas infecções são causadas por bactérias, vírus, fungos ou parasitas, e podem ter consequências graves se não forem tratadas.
Infecções virais: HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana); HPV (Papilomavírus Humano); Herpes genital; hepatites B e C.
Infecções bacterianas: sífilis; gonorreia; clamídia; donovanose (granuloma inguinal)
Infecções parasitárias e outras: tricomoníase; candidíase (embora não seja exclusivamente transmitida sexualmente, relações desprotegidas podem favorecer a proliferação do fungo Candida); pediculose pubiana (Chato).

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Pode reutilizar a camisinha?

Não, nunca se deve reutilizar uma camisinha. As camisinhas são projetadas para uso único e descartável. Reutilizá-las compromete sua integridade e eficácia, aumentando significativamente o risco de rompimento, vazamento e transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), além da possibilidade de gravidez indesejada.
O látex ou poliuretano pode se desgastar após o uso inicial, tornando a camisinha menos resistente. O contato inicial pode transferir fluidos corporais, bactérias e vírus, que permanecem no material e podem ser transmitidos ao reutilizá-la.
A perda de lubrificação e o estresse no material durante o primeiro uso diminuem sua eficácia no uso subsequente.
Recomendações: sempre utilize uma camisinha nova a cada ato sexual, desde o início do contato até o final. Certifique-se de que o preservativo está dentro da validade e que a embalagem não está danificada. Após o uso, descarte-o de maneira adequada no lixo (nunca no vaso sanitário).

Consulta médica é essencial

Cada pessoa tem necessidades únicas. Um profissional pode ajudar a analisar seu histórico clínico, possíveis contraindicações e preferências pessoais para recomendar o método mais adequado. Lembre-se, o mais importante é utilizar qualquer método de forma correta para garantir eficácia.

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Saúde

Ministério da Saúde amplia vacinação contra dengue para não perder doses do insumo

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Na sexta-feira de ontem (14), o Ministério da Saúde emitiu uma nota a todos os estados e Distrito Federal para informar que o público-alvo da campanha de vacinação contra a dengue deve ser ampliado para a faixa-etária dos 6 aos 16 anos. Mas, dependendo da disponibilidade da vacina e do seu vencimento, pode englobar, também, a população entre 4 e 59 anos. Você pode conferir a nota emitida clicando aqui.

A medida é necessária porque os insumos estão prestes a vencer, mas essa expansão da faixa-etária deve ser temporária, pelo menos, até que os imunizantes perto de vencer sejam completamente utilizados. Até essa nova ordem, a campanha vigente era destinada à população entre as idades de 10 e 14 anos.

A ampliação da faixa-etária vai funcionar da seguinte forma:

  • De 6 a 16 anos: vão receber a vacina que expira em dois meses;
  • 4 a 59 anos: recebem a vacina com a data de expiração de até um mês, caso tenham sobrado insumos do primeiro público-alvo.

Para quem tem pressa:

  • O Ministério da Saúde pediu para que as UBS ampliem o público-alvo para a campanha de vacinação contra a dengue;
  • Essa ampliação é temporária e se deve ao fato de que ainda há muitas vacinas, as quais estão prestes a vencer;
  • No todo, a nota informa que a população com idades entre 4 e 59 anos pode ser englobada, mas isso vai depender do lote disponível.

Segundo a nota, todas as vacinas com vencimento aproximado podem ser enviadas a municípios que ainda não foram contemplados pela campanha de vacinação contra a dengue. Portanto, além de estar no grupo citado acima, é necessário verificar em uma UBS se as vacinas já chegaram e se o lote disponível é aquele que o Ministério da Saúde reservou para sua faixa-etária.

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Enfermeira aplicando vacina numa mulher
Enfermeira aplicando vacina numa mulher (Reprodução: FRANK MERIÑO/Pexels)

Para que a distribuição seja feita corretamente, será considerado não apenas o público-alvo de cada região, mas a situação epidemiológica de cada estado e cidade. Por exemplo, se na sua região os casos de dengue estão em alta, então é muito provável que o município receba mais lotes da vacina — inclusive, aqueles destinados exclusivamente para ampliar a campanha de vacinação.

Cada dose administrada, independentemente de ter sido da campanha vigente ou ampliada, será registrada na Rede Nacional de Dados em Saúde. Isso é importante porque garante o monitoramento adequado das pessoas vacinadas, onde receberam o insumo, e a possibilidade de obter uma segunda dose do imunizante (se for necessário).

Vale lembrar que as vacinas que estão prestes a vencer não são “ruins”. O fato é que mais imunizantes foram produzidos do que utilizados: uma quantidade significativa do público-alvo não procurou por imunização, o que fez os insumos sobrarem; e, assim como qualquer produto desenvolvido, também tem data de validade e precisa ser utilizado no período proposto para garantir máxima eficácia.

Para se ter noção, o Ministério da Saúde realizou o envio de 6,5 milhões de doses a vários estados e municípios em 2024. Contudo, apenas 3,8 milhões de doses foram utilizadas.

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