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Saúde

Jantar tarde da noite, pouco antes de dormir, pode prejudicar a saúde?

Redação Informe 360

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O hábito de jantar tarde da noite, especialmente pouco antes de dormir, é bastante comum entre pessoas com rotinas intensas de trabalho, estudo e compromissos. Muitas vezes, as refeições acabam sendo adiadas para depois das 21h. Mas será que esse costume pode prejudicar a saúde?

Neste artigo, vamos explorar como comer no fim do dia pode afetar o metabolismo, aumentar os riscos de obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares, além de comprometer a qualidade do sono.

Comer à noite faz mal? Entenda

Mulher comendo bolo tarde da noite
Mulher comendo bolo tarde da noite / Crédito: goffkein.pro (Shutterstock)

O papel do relógio biológico

Nosso organismo funciona de acordo com os ritmos circadianos, ciclos de aproximadamente 24 horas que regulam sono, digestão, fome e produção hormonal. Durante o dia, o corpo está preparado para gastar energia e processar nutrientes. À noite, essas funções ficam naturalmente mais lentas.

Quando a última refeição acontece muito tarde, ocorre um desalinhamento entre o horário do jantar e a capacidade metabólica do corpo, o que pode aumentar a sobrecarga digestiva e prejudicar a saúde.

Imagem: Monstar Studio/Shutterstock

Impactos no metabolismo

O metabolismo é o conjunto de processos que converte os alimentos em energia e mantém o funcionamento das células. À noite, ele desacelera, incluindo a digestão e a produção de hormônios.

Comer nesse período pode favorecer o acúmulo de gordura, reduzir a tolerância à glicose além de aumentar o risco de obesidade, diabetes e problemas cardiovasculares.

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Refeições pesadas antes de dormir podem prejudicar a digestão e afetar o bem-estar no dia seguinte.

Risco de obesidade e diabetes

Mão de uma pessoa com um pouco de sangue, que está sendo depositado em uma tira ligada a um medidor de glicose
Especialist consideram importante reconhecimento de novo tipo da enfermidade (Imagem: Me dia/Shutterstock)

Estudos mostram que comer após as 21h está associado ao aumento de gordura abdominal e à resistência à insulina, fator importante para o desenvolvimento do diabetes tipo 2.

Especialistas explicam que a sensibilidade à insulina diminui à noite, dificultando o controle da glicose no sangue.

Pesquisas indicam que refeições tardias aumentam o risco de hipertensão, AVC e infarto. Segundo os estudos, a cada hora de atraso na primeira refeição do dia, o risco cardiovascular pode crescer em até 6%.

Sono e digestão prejudicados

Intestino nas mãos. Microbioma do sistema digestivo. Tratamento probiótico. Células probióticas para a imunidade. Saúde digestiva. Estudando a ação dos probióticos. Microflora do trato intestinal
As bactérias essenciais para o corpo ajudam na digestão, fortalecem o sistema imunológico/Shutterstock_colaborador FOTOGRIN

Depois de comer, o corpo entra em termogênese, processo de gasto de energia para digerir alimentos. Se isso acontece perto da hora de dormir, o organismo permanece em atividade quando deveria relaxar, prejudicando a qualidade do sono.

Outro problema é o refluxo gastroesofágico: deitar logo após o jantar facilita o retorno do ácido estomacal, causando azia, náuseas e desconforto noturno.

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Além disso, a desaceleração do metabolismo à noite reduz a eficiência da termogênese, dificultando a queima de calorias e favorecendo o ganho de peso.

Apneia do sono

Vista lateral próxima de um paciente do sexo masculino dormindo em uma cama de hospital com máscara de oxigênio no quarto branco. Jovem se recuperando após a doença ou recebendo terapia de apneia obstrutiva do sono na enfermaria do hospital.
Paciente recebendo terapia de apneia obstrutiva do sono na enfermaria do hospital/Shutterstock_Studio Romantic

Outro problema que pode surgir desse hábito é a apneia do sono. Fazer refeições pesadas e gordurosas à noite aumentam o risco de desenvolver a apneia do sono, uma condição em que as vias aéreas se fecham temporariamente durante a noite. Isso compromete a respiração e reduz a qualidade do descanso.

Leia mais:

Qual é o horário ideal para jantar?

Especialistas recomendam manter um intervalo de 2 a 3 horas entre a última refeição e o sono. Para quem dorme entre 22h e 23h, o ideal é jantar até as 19h ou, no máximo, até 21h.

O que comer à noite?

  • Proteínas leves: frango, peixe e ovos.
  • Carboidratos complexos: arroz integral, batata-doce, feijões e lentilhas.
  • Frutas com baixo índice glicêmico: maçã, pera e frutas vermelhas.
  • Laticínios magros: leite desnatado, iogurte natural e queijos brancos.
  • Oleaginosas: castanhas, nozes e amêndoas.
comida saudavel
Imagem: New Africa/Shutterstock

O que evitar

  • Frituras e alimentos muito gordurosos: salgadinhos fritos, fast-food e comidas cheias de óleo.
  • Pratos muito picantes: refeições com excesso de pimenta e temperos fortes.
  • Bebidas com cafeína: café, refrigerantes de cola e chás estimulantes.

Hábitos e dicas para cuidar da saúde à noite

Em resumo, para cuidar da saúde durante a noite, é importante adotar alguns hábitos simples. Procure jantar de duas a três horas antes de dormir e prefira sempre refeições mais leves nesse período.

Sonâmbula perto da geladeira à noite
Crédito: Pixel-Shot (Shutterstock)

Também é recomendável evitar o consumo de cafeína após as 16h e manter-se bem hidratado ao longo do dia. Outro ponto essencial é garantir entre sete e oito horas de sono por noite, além de buscar horários regulares tanto para dormir quanto para se alimentar.

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Saúde

Intoxicação por metanol: Ministério da Saúde define como é um caso suspeito

Redação Informe 360

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Estados e municípios de todo o país estão em alerta para novos casos de intoxicação por metanol em bebidas adulteradas. O Ministério da Saúde ordenou que todas as suspeitas devem ser notificadas imediatamente para identificar se o problema está presente para além de São Paulo, onde os diagnósticos foram confirmados até agora.

O caso é considerado suspeito quando o paciente, que ingeriu bebida alcoólica, apresenta a persistência ou piora de sintomas, como embriaguez persistente, desconforto gástrico e alteração visual, entre 12 e 24 horas após o consumo.

O antídoto específico para os casos confirmados de intoxicação por essa substância é o etanol produzido por laboratórios ou farmácias de manipulação, em grau de pureza adequado para uso médico. A administração, intravenosa ou oral, é sempre controlada.

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metanol (2)
Metanol é altamente tóxico e pode levar à morte (Imagem: Natt Boonyatecha/iStock)

Nesses casos, os Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) ou as secretarias de saúde solicitam a manipulação do produto. Em todo o país, há 32 unidades especializadas em toxicologia para orientação, diagnóstico e manejo de intoxicações. Em São Paulo, há nove centros. Os endereços podem ser consultados aqui.

Metanol: situação atípica

Diante do ineditismo da situação, o Ministério da Saúde instalou uma Sala de Situação para monitorar os casos de intoxicação por metanol.

Até o momento, o Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) recebeu a notificação de 43 casos por esse tipo de intoxicação no país, sendo 39 em São Paulo (dez confirmados e 29 em investigação) e quatro casos em investigação em Pernambuco. Foi confirmado um óbito em São Paulo, enquanto outros sete seguem em investigação (cinco em SP e dois em PE).

Até então, o Brasil contabilizava cerca de 20 casos de intoxicação por metanol ao longo de todo um ano, o que torna o atual cenário atípico. A Polícia Federal (PF) está investigando os casos com autoridades de vigilância. 

A recomendação é que bares, empresas e demais estabelecimentos redobrem a atenção quanto à procedência dos produtos comercializados. Aos consumidores, a orientação é evitar o consumo e compra de bebidas sem rótulo, lacre de segurança ou selo fiscal.

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coletiva metanol
Polícia Federal investiga o caso após suspeita de envolvimento do PCC nos casos de intoxicação (Imagem: Divulgação/MJSP)

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Bares na mira da Justiça

Nesta quarta-feira (1), o Ministério da Justiça e Segurança Pública notificou estabelecimentos comerciais que venderam bebidas alcoólicas com suspeita de adulteração por metanol. Os responsáveis terão 48 horas, a partir do recebimento da notificação, para prestar os seguintes esclarecimentos:

  • Fornecedores e aquisições: tipos e quantidades de bebidas destiladas comercializadas nos últimos três meses, identificação dos fornecedores e notas fiscais de compra;
  • Estoque e armazenamento: condições de armazenamento, localidade e responsáveis pelo recebimento das bebidas;
  • Comercialização e manipulação: modalidades de venda (embalagens lacradas, doses ou combinações) e identificação dos colaboradores envolvidos;
  • Outras informações relevantes: registros que possam contribuir para a apuração de possíveis casos de intoxicação.
bebida bar
Bares suspeitos terão de informar nomes de fornecedores e apresentar notas fiscais de bebidas
(Imagem: Alessandro Biascioli/iStock)

No início da semana, a Associação Brasileira de Combate à Falsificação levantou a hipótese de que o metanol tenha sido direcionado a distribuidoras clandestinas de bebidas pelo PCC após uma ação da Receita Federal que desmantelou um esquema de uso da mesma substância em postos de combustíveis ligados ao crime organizado, algo inicialmente descartado pelas investigações e pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

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Saúde

O que é metanol? Entenda por que é perigoso e se é possível identificá-lo em bebidas alcoólicas

Redação Informe 360

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No último final de semana de agosto, quatro jovens ingeriram bebidas alcoólicas com a presença de metanol no produto e acabaram sendo internados. O caso ocorreu no sábado, dia 30 de agosto, quando dois homens e duas mulheres, com idades entre 23 e 27 anos, beberam duas garrafas de gin compradas em uma adega localizada na região da Cidade Dutra, na Zona Sul de São Paulo. 

No domingo, dia 31, o dono da residência, na qual os jovens realizaram uma confraternização e beberam os gins, passou mal com vômitos e dores abdominais. Conforme relatos de sua tia no B.O. (Boletim de Ocorrência), o homem gritou afirmando que estava cego.

Imediatamente a família o levou para o Hospital Geral do Grajaú. Ele Ele entrou em coma e foi intubado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e transferido para o Hospital São Luiz, em Osasco, para realizar hemodiálise.

Com a suspeita de intoxicação por metanol, as garrafas consumidas pelos jovens foram levadas ao hospital, e, após exames, foi constatada a presença da substância. Assim, os demais jovens também foram chamados para o hospital e precisaram ser internados. Mas afinal de contas: o que é essa substância e por que faz mal? Continue a leitura e confira!

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Metanol: o que é, de onde vem e por que faz tão mal?

metanol
Metanol em análise (Imagem: Kittisak Kaewchalun/iStock)

O metanol (CH³OH) é uma substância altamente inflamável, difícil de ser identificada e também tóxica. Ela é uma forma de álcool simples, não apresenta cor e tem o cheiro bem parecido com o de uma bebida alcoólica qualquer. Muito utilizado na indústria, a substância é produzida por meio do gás natural em um processo de reforma a vapor ou gaseificação do carvão, o que gera o gás de síntese, composto por CO, CO₂ e H₂. 

Ele pode ser utilizado na fabricação de formaldeído (o famoso formol), tintas, plásticos, solventes e ácido acético, estando em produtos como removedores de tinta, limpa vidros e anticongelantes. Em condições consideradas seguras, ele já esteve em combustíveis de carros de corrida e pequenos motores. Ele também é uma matéria-prima para a fabricação de biodiesel por meio do processo químico de transesterificação.

O produto não pode ser consumido por humanos, pois traz diversos riscos à saúde, podendo gerar convulsões, náusea, cegueira e até a morte. Tudo isso porque ele é uma substância tóxica e pode provocar uma acidose metabólica grave na pessoa que a ingerir.

O que acontece quando se ingere metanol?

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Metanol colocado de forma ilegal em bebidas (Imagem: Felipe Rodriguez/iStock)

O metanol é metabolizado em formaldeído, um item químico usado em colas industriais e que também serve para embalsamar cadáveres. Depois disso, ele é metabolizado em ácido fórmico, uma substância que está em picadas de formiga e que gera bastante dor. 

No corpo humano, o ácido fórmico envenena as mitocôndrias, responsáveis por dar energia às células. Dessa forma, a pessoa que ingere ou é exposta ao metanol corre o risco de sofrer com a acidose metabólica grave, algo que ocorre quando acontece um acúmulo em excesso de ácido no corpo. Por isso as náuseas, dor abdominal e vômitos. 

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A acidose faz com que o sistema nervoso central sofra com uma depressão, fazendo as pessoas envenenadas pela substância ficarem inconscientes e até mesmo em coma. Também há riscos de danos à retina (as quais têm muitas mitocôndrias ativas e sensíveis) e, consequentemente, a perda de visão.

Caso a pessoa tenha contato com uma pequena quantidade de metanol, é possível evitar a morte se ela for tratada rapidamente. Mas, é possível que a pessoa sofra com sequelas para o resto da vida. 

Pessoa recusando um copo de bebida
Pessoa recusando um copo de bebida (Imagem: Andrey_Popov/Shutterstock)

Assim que entra no corpo humano, o metanol age primeiro na medula e cérebro. Depois, ele afeta o nervo óptico, podendo gerar lesões. O sangue da pessoa passa a ficar ácido. Outro órgão afetado é o pulmão, que pode passar a ter insuficiência respiratória. Os rins também podem sofrer uma falência renal. 

Como identificar o metanol em bebidas alcoólicas?

Por ser um líquido incolor e com o cheiro bem parecido com o do etanol, é difícil identificá-lo na bebida alcoólica. Quando identificado em bebidas, é comum que seja naquelas que têm maior teor alcoólico, como as destiladas e tradicionalmente fermentadas.

Infelizmente há o risco de a substância ser inserida nos produtos de forma deliberada e ilegal depois da fabricação como uma maneira mais acessível para elevar o teor alcoólico. 

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A recomendação é consumir bebidas de locais licenciados e de boa reputação para evitar esse tipo de envenenamento. 

Quais as diferenças entre o metanol e o álcool utilizado em destilados?

Ligações químicas do Metanol
Ligações químicas do Metanol – Crédito: Wikimedia Commons

O metanol também é um tipo de álcool e tem aspectos semelhantes aos do etanol, como ser incolor, inflamável e ainda ter o cheiro parecido. Porém, as estruturas químicas dos produtos são diferentes, o que torna o metanol impróprio para o consumo. 

Enquanto o etanol conta com dois átomos de carbono, o metanol só tem um, o que faz a metabolização da substância ser tóxica no corpo humano. 

Qual é a dose letal de metanol?

De acordo com o Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos Estados Unidos, uma dose de metanol de cerca de 1 g/kg de peso corporal tem potencial letal. Além disso, especialistas afirmam que uma pessoa com a concentração de 25 mg/dL de metanol no sangue deve passar por um tratamento.

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Como prevenir a morte após o consumo de bebida adulterada por metanol?

Para evitar a morte, é necessário que a pessoa assim que sentir os primeiros sintomas seja levada rapidamente ao hospital. 
O tratamento é realizado em cuidados de suporte, como a intubação e ventilação mecânica, o que auxilia o paciente na respiração. A pessoa também pode ser submetida a medicamentos como o fomepizol, responsável por inibir a geração de ácido fórmico tóxico. Também há a diálise utilizada para a remoção do metanol e seus metabólitos do corpo.

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Saúde

O que é a gravidez ectópica? Veja sintomas e tratamento

Redação Informe 360

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A gravidez ectópica, também chamada de ‘gravidez nas trompas’, traz sérios riscos à saúde da mulher. Reconheça seus sintomas e saiba quais tratamentos adotar.

O que é a gravidez ectópica? Veja sintomas e tratamento

A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se desenvolve fora do útero. Portanto, a gestação não pode evoluir e precisa ser interrompida. Para classificá-la, os médicos dividem a condição em dois tipos: a gravidez ectópica tubária, na qual o embrião se desenvolve na trompa uterina, e a gravidez ectópica abdominal, que pode surgir no ovário, na cavidade abdominal ou no colo do útero.

Gravidez nas trompas
A gravidez ectópica pode se originar na trompa de Falópio, ovário, colo do útero ou abdômen.
(Reprodução: Shutterstock/crystal light)

Sintomas

Na fase inicial, a gravidez ectópica geralmente não causa sintomas específicos além do atraso menstrual. No entanto, em alguns casos, ela se manifesta com sangramento vaginal e beta-HCG positivo.

Além disso, outros sintomas comuns incluem dor pélvica, dor abdominal inferior (em pontada ou na forma de cólica), fadiga, tontura e náuseas. Quando a gravidez ectópica se rompe, ela provoca sangramento grave e pode até trazer risco de morte. Quando os médicos a detectam antes da ruptura, geralmente conseguem tratá-la com segurança.

Gravidez Ectópica
A gravidez ectópica pode causar dor pélvica intensa e persistente, sangramento vaginal, entre outros sintomas (Reprodução: Shuterstock/Photoroyalty)

Quem tem mais risco?

Segundo o Manual de referência em Medicina, Merck Sharp & Dohme (MSD) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) os fatores de risco são:

  • Gravidez ectópica anterior;
  • Cirurgia pélvica anterior, sobretudo cirurgia da trompa de Falópio, incluindo ligadura de trompas;
  • Anomalias ou danos nas trompas de Falópio (por exemplo, devido a uma infecção ou cirurgia);
  • Tecnologias de reprodução assistida (tratamentos de fertilidade) usadas durante a gestação atual;
  • Histórico de doença inflamatória pélvica ou infecções sexualmente transmissíveis;
  • Infertilidade;
  • Endometriose;
  • Tabagismo;
  • Idade materna (superior a 35 anos);
  • Mulheres que utilizam o contraceptivo DIU (pequena parcela).

Diagnóstico

Primeiramente, os médicos começam o diagnóstico da gravidez ectópica com o teste de gravidez e a avaliação dos sintomas. Em seguida, outro exame utilizado é a ultrassonografia, que permite verificar a localização exata do embrião, além de exames de sangue para medir os níveis de hCG.

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Tratamento

O tratamento da gravidez ectópica deve começar quanto antes para salvar a vida da gestante. Nos casos de gestações pequenas que não se romperam, os médicos administram um medicamento, que faz a gravidez regredir, enquanto acompanham os níveis de hCG para avaliar o sucesso.

Caso o tratamento medicamentoso não funcione, os médicos recorrem à cirurgia, geralmente por laparoscopia, para remover o embrião.

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