Saúde
Estes hábitos podem prevenir o declínio cognitivo do seu cérebro

Pequenos ajustes no dia a dia podem ser cruciais para proteger o cérebro e retardar o declínio cognitivo. O jornal The New York Times relata que cientistas acreditam que até 45% dos casos de demência podem ser retardados ou prevenidos com a ajuda de algumas mudanças simples, às vezes surpreendentes, no comportamento.
Confira as 10 dicas essenciais do que podem ajudar a manter seu cérebro saudável:
Use um capacete
- Proteger sua cabeça durante atividades como ciclismo, esqui ou motociclismo é uma das formas mais eficazes de evitar lesões cerebrais.
- Traumas na cabeça, como concussões, podem contribuir para o desenvolvimento de encefalopatia traumática crônica (C.T.E.), uma condição que piora a cognição e, em alguns casos, leva à demência.
- Usar capacete é um simples e eficaz passo para reduzir esses riscos e proteger a saúde cerebral a longo prazo.
Coloque protetores auriculares
- A perda auditiva está associada a um maior risco de demência, uma vez que a parte do cérebro responsável pela audição está próxima da área que controla a memória.
- Proteja sua audição utilizando protetores auriculares ao expor-se a sons altos, como ao cortar a grama ou usar ferramentas barulhentas.
- Além disso, é fundamental realizar exames auditivos regulares, especialmente para pessoas com mais de 50 anos ou que estejam frequentemente expostas a ruídos altos.
Faça um exame de vista
- A perda de visão está diretamente relacionada ao declínio cognitivo, com estudos mostrando que a maioria dos adultos com deficiência visual grave também apresenta sinais de demência.
- Realizar exames oftalmológicos periódicos, principalmente após os 50 anos, e corrigir problemas de visão com óculos ou cirurgia pode prevenir o impacto negativo na cognição.
- A visão desempenha um papel fundamental na saúde cerebral, e tratá-la adequadamente pode reduzir o risco de demência.
Mantenha-se em movimento
- A atividade física regular é uma das melhores maneiras de manter o cérebro saudável.
- O exercício aumenta o fluxo sanguíneo para o cérebro, melhorando a oxigenação e promovendo a regeneração celular.
- Mesmo caminhar 30 minutos por dia pode trazer benefícios significativos.
- Além disso, diminuir o tempo em que ficamos sentados também ajuda; levante-se a cada 20 minutos para evitar a inatividade prolongada e engajar o corpo de maneira contínua.

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Controle seu colesterol
- Manter os níveis de colesterol sob controle é essencial para a saúde do cérebro.
- O colesterol “ruim”, presente em alimentos como carnes vermelhas, laticínios integrais e bebidas açucaradas, pode endurecer as artérias, limitando o fluxo sanguíneo para o cérebro e aumentando o risco de derrame e declínio cognitivo.
- Uma dieta balanceada, rica em vegetais, frutas e grãos integrais, junto com exercícios regulares, pode ajudar a controlar o colesterol e prevenir problemas cerebrais.
Use fio dental todos os dias
- A saúde bucal tem um impacto direto na saúde cerebral. A negligência na higiene dental pode levar a infecções que afetam os seios nasais e, eventualmente, o cérebro.
- Além disso, estudos mostram que a doença gengival está associada ao aumento do risco de demência.
- Escovar os dentes, usar fio dental regularmente e visitar o dentista anualmente são hábitos simples que podem prevenir problemas bucais e, por consequência, proteger a saúde cerebral.
Participe de um clube do livro ou grupo social
- Manter uma vida social ativa é fundamental para preservar a saúde mental e prevenir o isolamento, que está ligado ao aumento do risco de depressão e demência.
- Participar de clubes do livro, grupos de jardinagem ou até mesmo realizar encontros mensais com amigos e familiares pode manter a mente estimulada e a cognição afiada.
- Um forte sistema de apoio social pode fazer uma grande diferença na saúde geral e na longevidade mental.
Use uma máscara para evitar a poluição
- A poluição do ar tem efeitos negativos comprovados sobre o cérebro, e a exposição prolongada a partículas finas pode contribuir para o declínio cognitivo.
- Durante dias de alta poluição, como em situações de fumaça de incêndios florestais ou condições climáticas adversas, usar uma máscara N95 ou cirúrgica pode reduzir a exposição a essas partículas prejudiciais.
- Além disso, usar filtros de ar em casa pode ajudar a minimizar o impacto da poluição interna.

Cuidado com o pescoço
- O pescoço desempenha um papel vital no fornecimento de sangue para o cérebro.
- Lesões no pescoço podem restringir esse fluxo sanguíneo, prejudicando a oxigenação cerebral e aumentando o risco de coágulos.
- Para proteger o pescoço, evite movimentos bruscos, como torções repentinas ou massagens de “tecido profundo”.
- Além disso, sempre use cinto de segurança ao dirigir para proteger sua coluna cervical e garantir um fluxo sanguíneo adequado para o cérebro.
Durma bem
- O sono de qualidade é fundamental para a saúde do cérebro.
- O descanso adequado ajuda a consolidar memórias, limpar resíduos celulares e renovar a energia do cérebro.
- Para melhorar o sono, crie um ambiente propício ao descanso, com cortinas blackout se você trabalha à noite, e considere técnicas como meditação para reduzir a ansiedade.
- Dormir o suficiente e manter uma rotina regular de sono é essencial para preservar a saúde cognitiva ao longo da vida.
Adotar essas dicas simples no dia a dia pode ter um grande impacto na preservação da saúde cerebral e na prevenção do declínio cognitivo.
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Saúde
Medicamento comum para o coração pode não funcionar

Um estudo internacional revelou que os betabloqueadores, usados há mais de 40 anos como tratamento padrão após um ataque cardíaco, podem não trazer benefícios para a maioria dos pacientes — e até representar riscos adicionais para algumas mulheres.
De acordo com os pesquisadores, mulheres com função cardíaca preservada (fração de ejeção acima de 50%) tiveram risco significativamente maior de sofrer novo ataque cardíaco, serem hospitalizadas por insuficiência cardíaca ou até morrer quando tratadas com o medicamento.

O risco foi quase três vezes maior em comparação às que não usaram betabloqueadores. O estudo está publicado no European Heart Journal.
“Essas descobertas reformularão todas as diretrizes clínicas internacionais e devem desencadear uma abordagem específica para cada sexo no tratamento das doenças cardiovasculares”, afirmou o Dr. Valentin Fuster, do Hospital Mount Sinai, em Nova York.
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O efeito adverso foi mais evidente em mulheres que receberam altas doses, destacou o Dr. Borja Ibáñez, do Centro Nacional de Investigação Cardiovascular de Madri.
Diferenças de gênero e novas abordagens
- Especialistas explicam que homens e mulheres respondem de forma distinta a medicamentos cardiovasculares.
- Fatores como tamanho do coração, sensibilidade a drogas para pressão arterial e características próprias da doença cardíaca feminina podem explicar essa discrepância.
- “O gênero tem muito a ver com a forma como as pessoas respondem à medicação”, disse o Dr. Andrew Freeman, do National Jewish Health, em Denver.
Ensaio clínico reforça tese de pesquisadores
O ensaio clínico REBOOT, que acompanhou mais de 8.500 pacientes na Espanha e Itália, reforçou que não há benefício no uso de betabloqueadores em homens ou mulheres com função cardíaca preservada.
Segundo os autores, avanços como o uso de stents e anticoagulantes logo após o infarto já reduzem a necessidade desse tipo de medicamento.
Ainda assim, diretrizes médicas em vários países mantêm o uso rotineiro, aplicado hoje em cerca de 80% dos pacientes.
Um dado adicional: outra análise publicada no The Lancet mostrou que pessoas com fração de ejeção entre 40% e 50% ainda se beneficiam, com redução de 25% nos riscos de novos eventos.

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Saúde
Estalar os dedos faz mal à saúde? Veja o que diz a medicina

Estalar os dedos é um hábito bastante comum para várias pessoas. Embora para alguns o som seja irritante, para muitas outras esse hábito pode ser uma forma de amenizar o tédio, ou mesmo uma maneira de buscar alívio e relaxamento. Mas será que estalar os dedos pode fazer mal à saúde?
Há um senso comum, geralmente passado em família, que diz que fazer estalar os dedos repetidamente pode fazer mal, sendo uma das causas da artrite e pode até mesmo engrossar as articulações.

É importante esclarecer que em todas as articulações do corpo humano existe a presença do líquido sinovial – que é responsável por lubrificar as partes do corpo que fazem conexões umas com as outras, evitar o atrito entre ossos e preservar as cartilagens.
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O barulho que surge ao estalar os dedos acontece porque há a formação de bolhas de ar ou vácuo dentro do líquido sinovial que estouram ao serem pressionadas.
A razão pela qual você não pode estalar o mesmo dedo duas vezes seguidas é porque leva algum tempo para que as bolhas se acumulem novamente na articulação.
Estalar os dedos faz mal à saúde?

O estalar de dedos vem sendo estudado na medicina há anos. Um estudo curioso sobre o tema foi realizado pelo médico americano Donald Unger com um único paciente: ele mesmo.
Na infância, o menino ouvia muito de sua mãe que, se continuasse a estalar os dedos, num futuro próximo teria artrite. Como não tinha idade para realizar um estudo científico formal, nem um laboratório, muito menos um grupo de participantes para o seu experimento, usou as próprias mãos.
O menino, que mais tarde tornou-se médico alergista, passou 50 anos estralando duas vezes ao dia os dedos da mão esquerda, enquanto a direita permaneceu intacta para servir como grupo de controle.
Após exames de radiografia, a conclusão foi que, depois de meio século, ele não desenvolveu artrite em nenhuma das mãos, assim como não havia nenhuma diferença substancial entre elas. E o estudo acabou sendo divulgado em 1998 pela publicação científica Arthritis & Rheumatism (que atualmente se chama Arthritis & Rheumatology).
Outro estudo realizado por Robert L. Swezey e Stuart E. Swezey com 28 idosos e 28 crianças com idade média de 11 anos também não conseguiu demonstrar correlação entre o estalo dos dedos e alterações degenerativas nas articulações.
Em suma, não há comprovação científica de que estalar os dedos cause mal à saúde. Mesmo que seja feito repetidamente, não há nenhum risco de comprometimento ósseo, nem mesmo para as articulações.
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Saúde
Anvisa proíbe alimentos infantis, molho de pimenta e creme corporal por irregularidades

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, no Diário Oficial da União (DOU), uma nova determinação que impacta alimentos e cosméticos vendidos no Brasil, segundo informações de O Globo.
Entre os produtos suspensos estão alimentos infantis da linha “PF da Nina”, um lote de molho de pimenta da marca Ubon e o creme corporal multifuncional Adeus. A medida foi tomada após inspeções que constataram riscos à saúde e descumprimento das regras de produção e rotulagem.

Produtos suspensos pela Anvisa
A decisão da Anvisa envolve três tipos de produtos diferentes:
- Molho de pimenta extra forte Ubon (lote 4512823): suspensão da comercialização devido à presença de dióxido de enxofre não declarado no rótulo. Esse composto pode causar reações alérgicas em pessoas sensíveis;
- Alimentos infantis “PF da Nina”: fabricados sem licença sanitária e sem cumprir Boas Práticas de Fabricação, obrigatórias para produtos destinados a crianças. A venda está proibida e os itens devem ser retirados das prateleiras;
- Creme corporal multifuncional Adeus: suspenso porque, apesar de registrado como cosmético, o produto faz alegações farmacológicas de tratamento e cura, o que não é permitido pela legislação.
A Anvisa reforça que a comercialização, fabricação e uso desses itens estão proibidos até que as irregularidades sejam sanadas. Produtos que ainda estejam em circulação poderão ser apreendidos.

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Riscos e justificativas do órgão
Segundo a agência, a decisão tem como objetivo principal proteger os consumidores, já que cada caso representa uma ameaça diferente à saúde pública.
No caso do molho de pimenta, a ausência de informação sobre o dióxido de enxofre é grave, porque impede que pessoas alérgicas saibam do risco. Já os alimentos infantis da “PF da Nina” representam uma preocupação ainda maior, porque atingem um público extremamente sensível: bebês e crianças de primeira infância.
Outro ponto é o creme Adeus, que promete efeitos terapêuticos incompatíveis com sua classificação de cosmético. De acordo com a Anvisa, esse tipo de prática pode induzir o consumidor ao erro e levá-lo a acreditar em propriedades medicinais que não foram testadas ou autorizadas.
Essas medidas refletem a atuação da Anvisa em fiscalizar, constantemente, o mercado, e garantir que apenas produtos seguros estejam disponíveis para a população. A agência reforça que denúncias de irregularidades podem ser feitas pelos canais oficiais para acelerar a retirada de itens que não estejam em conformidade com a legislação sanitária.

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