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Delta deve ser predominante na cidade do Rio em breve, diz secretário

Redação Informe 360

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O secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, disse hoje (23) que a variante delta do coronavírus deve ser predominante na capital muito em breve. Segundo Soranz, na maioria dos países em que a delta entrou, a circulação foi muito rápida, mas, apesar de a variante ser mais transmissível, há hipótese de que seja menos letal, o que ainda está sendo analisado por pesquisadores em todo o mundo.

Soranz revelou que os quatro casos de morte de pessoas com a variante delta, que que ocorreram fora da capital, foram por falha na barreira vacinal.

De acordo com o secretário, é muito importante tomar a vacina. “Se estiver no seu dia, se já estiver elegível, vá se vacinar. A vacina protege contra casos graves, protege contra o óbito. A variante delta, na maioria dos países, têm avançado nas pessoas que deixaram de se vacinar na data correta. Tem muitos países com dificuldade de vacinar as pessoas, mesmo tendo a vacina, e aqui no Rio de Janeiro, recomendamos que, se está elegível, vá no seu dia”, recomendou Soranz, ao divulgar o 29º Boletim Epidemiológico da Prefeitura do Rio.

Variantes

Nesta semana, foram identificados 136 resultados de variantes em moradores do Rio. Conforme dados apresentados nesta sexta-feira pela Secretaria Municipal de Saúde, até agora, foram anotados 908 casos, sendo 769 em moradores na cidade. A maioria dos registros (730) é da variante gamma, a P.1 de Manaus, 12 são da variante Alfa, B.1.1.7 britânica, e 27, da delta, a B.1 617.2 indiana. O número de altas ou curas chegou a 700 e o de óbitos, 48. Há 21 internadas.

O superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Márcio Garcia, informou que os dados da delta ainda se referem ao mês de junho e que a predominância ainda é dos casos da variante gamma. “Com a introdução da delta no mês de julho, estamos aguardando novos resultados.” Segundo Garcia, hoje são 27 casos de delta, mas os laboratórios de referência ainda não liberaram os demais resultados e, por isso, não é possível calcular a taxa de predominância desta variante.

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Garcia disse que a prefeitura está atenta à chegada da variante delta na capital. “Nos 27 resultados de identificação da delta em moradores do Rio, não se tem diferença mais importante em relação ao sexo. Em relação à idade, a predominância é a faixa etária de adulto jovem, de 20 a 59 anos. A maioria absoluta (96,3%) dos casos é de síndrome gripal, não tem praticamente casos de delta causando síndrome respiratória aguda grave, ou óbito, e mesmo os caos de síndrome respiratória aguda grave evoluíram para a cura.”

Monitoramento

O Centro de Vigilância e Informações Estratégicas, que funciona dentro da Secretaria Municipal de Saúde, e os serviços de vigilância de cada área monitoram os casos das variantes e, com base nos comunicados, é feito o rastreamento das pessoas que tiveram contato com infectados. Soranz disse que até agora não foi identificado nenhum caso de transmissão entre os contatos na cidade do Rio. “A princípio, são poucas as pessoas que ainda estão em monitoramento entre os 27 casos”, afirmou.

“Na verdade, nem temos óbitos referentes à variante delta na cidade do Rio de Janeiro. Este é um ponto positivo, mostrando que a vacina e essa ampliação de vacina que estamos fazendo no Rio de Janeiro vêm funcionando, mas ainda falamos com muita cautela, porque são só os primeiros resultados. Entrando no final de julho, começo de agosto, vamos ter um perfil da variante delta com mais clareza”, completou Márcio Garcia.

Estabilidade

O superintendente de Vigilância em Saúde chamou a atenção para a estabilidade nos atendimentos da rede de urgência e emergência de casos de síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave nos últimos dias, diferentemente do que se espera no inverno, quando seria normal o aumento de atendimentos. Segundo Garcia, dados da secretaria indicam redução de 81% em atendimento de casos graves de covid-19, na comparação da semana atual com as quatro semanas anteriores; de 85% nos óbitos; e de 32% de síndrome gripal, na mesma base de comparação.

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“Em relação aos casos confirmados, a tendência é de declínio. Não tivemos grandes mudanças. Em relação à semana passada, teve uma certa estabilidade, comparando-se esta semana com a semana passada. Em relação aos óbitos, continuamos com tendência de redução por mortes por covid”, disse Garcia.

De acordo com Garcia, o efeito da vacinação pode ser comprovado nos gráficos que indicam a manutenção ainda dos casos leves de síndrome gripal, mas, nas últimas semanas e meses, houve redução dos casos graves e dos óbitos, mostrando o efeito da vacina de forma positiva.

Em dados atualizados, a cidade do Rio registra 174.146 casos de covid-19, sendo 30.810, graves; 10.768 de óbitos; letalidade de 6,2% e a taxa de mortalidade de 161.6 por 100 mil habitantes.

Mapa de risco

No cenário desta semana, nove das 33 regiões estão em risco moderado (portuária e Santa Teresa, na área central; Ramos, Penha, Ilha do Governador, Maré e Vigário Geral, na zona norte; e Bangu e Santa Cruz, na zona oeste.

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As outras 24 regiões são consideradas com alto risco de transmissão de covid-19. Na semana passada, eram 11 regiões em risco moderado e 22 no alto. A Barra é uma das regiões que saíram para o risco alto. Fonte: AgenciaBrasil Edição: Nádia Franco

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Cláudio Castro recebe ministro Alexandre de Moraes no Centro Integrado de Comando e Controle

Redação Informe 360

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O governador Cláudio Castro se reuniu, nesta segunda-feira (03.11), com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova, região central da capital do Estado do Rio de Janeiro. Durante a audiência, foram apresentados dados sobre o planejamento e a execução da megaoperação realizada nos complexos da Penha e do Alemão. O relatório, que mostra total transparência no cumprimento da ADPF 635, será encaminhado ao Supremo Tribunal Federal.

Após a audiência, o governador acompanhou o ministro em uma visita técnica à Sala de Inteligência e Controle do CICC, onde está instalado o sistema de reconhecimento facial e das câmeras operacionais portáteis usadas pela Polícia Militar, com acompanhamento em tempo real dos deslocamentos em todo o território fluminense.

A estrutura centraliza informações de campo e dados de inteligência, garantindo resposta rápida e coordenação operacional.

– O Rio de Janeiro tem investido muito em planejamento, tecnologia e transparência para tornar a segurança pública mais eficiente e moderna. O CICC é a expressão  desse trabalho coordenado, com tecnologia de ponta. Todo esse aparato  garante um serviço de segurança de qualidade para a população – afirmou o governador Cláudio Castro.

Participaram da audiência os secretários de Segurança Pública, Victor dos Santos; de Polícia Militar, Marcelo de Menezes; e de Polícia Civil, Felipe Curi, além de representantes do Conselho Nacional do Ministério Público e do Conselho Nacional de Justiça.

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– Conversamos sobre o projeto de retomada que está em fase de organização pelo Conselho Nacional do Ministério Público e demos ao ministro total possibilidade de tirar todas as dúvidas sobre a política de segurança do Rio de Janeiro e nos desafios no combate ao crime – acrescentou Cláudio Castro.

Polo de integração

O CICC é o principal polo de integração das forças de segurança do Estado. O centro atua no monitoramento em tempo real de ocorrências, grandes eventos e situações emergenciais, reunindo representantes das polícias, Bombeiros, Defesa Civil, Detran e órgãos federais e municipais.

No CICC também foram desenvolvidos software como o 190RJ, o Rede Mulher e o Rede Escola.

Além disso, no CICC funciona o serviço de emergência 190 da Polícia Militar, que recebeu recentemente com o ISO 9001, premiação internacional que reconhece a eficiência do serviço.

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Fonte: Governo do Rio

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Príncipe William visita Pão de Açúcar e recebe chave da cidade do Rio

Redação Informe 360

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O príncipe William, herdeiro do trono britânico, está em visita ao Brasil, onde irá cumprir agenda de compromissos relacionados à temática ambiental.  Nesta segunda-feira (3), no Morro do Pão de Açúcar, ele recebeu a chave da cidade do prefeito do Rio, Eduardo Paes

“Foi uma honra receber as chaves da cidade no icônico Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, antes de alguns dias empolgantes com o Earthshot Prize e o Programa United for Wildlife”, disse o príncipe, em postagem nas redes sociais.

O príncipe irá participar da cerimônia de entrega do prêmio Earthshot, considerado uma das principais premiações ambientais do mundo. A premiação foi criada pelo príncipe com a missão de identificar e acelerar soluções com potencial de restaurar o planeta até 2030.

A entrega ocorrerá na quarta-feira (5), no Museu do Amanhã, zona portuária do Rio, com a presença de líderes internacionais, inovadores, cientistas, filantropos e representantes da sociedade civil para reconhecer soluções ambientais transformadoras e escaláveis. Cada um dos cinco vencedores será contemplado com um prêmio de 1 milhão de euros. 

As cinco categorias a serem premiadas são: Proteger e Restaurar a Natureza, Limpar o Ar, Reviver os Oceanos, Construir um Mundo Livre de Resíduos e Combater a Crise Climática.

O prefeito Eduardo Paes disse, que durante a visita ao Pão de Açúcar, mostrou os pontos mais conhecidos da cidade.  

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“Lembrou da visita do pai dele aqui. Lembrou da visita da mãe dele aqui. Enfim, eles têm muito carinho pelo Brasil e especialmente pelo Rio”, afirmou. 

Agencia Brasil

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Castro e Moraes discutem operação e retomada de territórios no Rio

Redação Informe 360

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O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, reuniu-se nesta segunda-feira (3), com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova. No encontro, o governador apresentou ao ministro dados sobre o planejamento e a execução da Operação Contenção, realizada na semana passada no complexos da Penha e do Alemão, que deixou 121 mortos. Em uma tentativa de conter a expansão territorial da facção Comando Vermelho, essa foi a incursão policial mais letal da história do estado.

ida de Moraes ao Rio teve como objetivo colher informações sobre a operação, uma vez que o ministro é o relator temporário da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 635, mais conhecida como ADPF das Favelas. A ação estabelece regras para diminuir a letalidade policial no Rio de Janeiro. Entre as regras da ADPF estão o uso proporcional da força policial, câmeras nas viaturas e a elaboração de um plano de reocupação de territórios invadidos pelas organizações criminosas. De acordo com o governo do estado, o relatório sobre o cumprimento da ADPF será encaminhado ao STF.

Moraes também visitou a Sala de Inteligência e Controle do CICC, onde está instalado o sistema de reconhecimento facial e das câmeras operacionais portáteis usadas pela Polícia Militar, com acompanhamento em tempo real dos deslocamentos em todo o território fluminense. O CICC é o principal polo de integração das forças de segurança do estado. Atua no monitoramento em tempo real de ocorrências, grandes eventos e situações emergenciais, reunindo representantes das polícias, Bombeiros, Defesa Civil, Detran e órgãos federais e municipais.

Após a reunião, Moraes não falou com a imprensa. Já o governador disse que os dois conversaram “sobre o projeto de retomada [de territórios] que está em fase de organização pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)”. “Demos ao ministro total possibilidade de tirar todas as dúvidas sobre a política de segurança do Rio de Janeiro e nos desafios no combate ao crime”, afirmou Castro. 

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Operação Contenção 

A Operação Contenção, realizada pelas polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, deixou 121 pessoas mortas, sendo quatro policiais. O governo do estado considerou a operação “um sucesso” e afirmou que as pessoas mortas reagiram com violência à operação, e aqueles que se entregaram foram presos. 

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No total, foram feitas 113 prisões, sendo 33 de presos de outros estados. Foram recolhidas 118 armas e 1 tonelada de droga. O objetivo era conter o avanço da facção Comando Vermelho e cumprir 180 mandados de busca e apreensão e 100 de prisão, sendo 30 expedidos pela Justiça do Pará.

A operação contou com um efetivo de 2,5 mil policiais e é a maior e mais letal realizada no estado nos últimos 15 anos. Os confrontos e as ações de retaliação de criminosos geraram pânico em toda a cidade, com intenso tiroteio, fechando as principais vias, escolas, comércios e postos de saúde. Moradores da região, familiares dos mortos e organizações denunciam operação como uma “chacina”

Agencia Brasil

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