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Saúde

Coração em chip pode eliminar testes de medicamentos em animais

Redação Informe 360

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Cientistas do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST), nos Estados Unidos, desenvolveram um coração em chip. O objetivo é simular a resposta fisiológica do órgão, o que pode permitir inúmeros testes em laboratório na fase pré-clínica de pesquisa. Isso significa que a tecnologia pode reduzir a necessidade de testes em animais, além de acelerar o desenvolvimento de novos remédios.

Os pesquisadores querem reproduzir as condições de um coração real. Um dos desafios é transformar células-tronco em células cardíacas, fazendo com que elas contraiam e relaxem para produzir batimentos cardíacos.

O design de um coração em chip pode variar, mas normalmente é um retângulo pequeno e transparente. Ele conta com uma rede de microcanais impressos em uma camada de polímero, com a função de simular os vasos sanguíneos do órgão. As células cardíacas também são adicionadas em camadas.

A partir do chip, é possível controlar e manipular com precisão pequenas quantidades de líquidos, através de canais, e os remédios podem ser facilmente administrados. Com isso, os pesquisadores podem observar os impactos de determinada medicação.

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Um coração em chip pode ser interconectado a outros órgãos em chip, como um fígado artificial. Assim, a equipe consegue investigar a interação deles como resposta a determinados medicamentos ou condições médicas, como um câncer.

O avanço, se bem sucedido, pode representar o fim dos testes em animais. Os pesquisadores lembram que a fisiologia animal não corresponde perfeitamente à fisiologia humana. Dessa forma, o processo de produção de medicamentos se tornaria também mais rápido, bem como mais barato.

Todas as descobertas dos pesquisadores foram publicadas na revista científica Lab on a Chip. As informações são do National Institute of Standards and Technology.

Órgãos em chip

  • A estratégia em recriar órgãos humanos em chip não é uma novidade.
  • Há alguns anos, cientistas de todo o mundo buscam avanços nessa área, mas ainda falta estabelecer padrões de produção.
  • Recentemente, já foram criados modelos de pulmão, fígado, rim, pele e vagina em chip.
  • Essa estratégia é bastante diferente de organoides, ou seja, réplicas em miniaturas dos órgãos humanos.
  • As mais famosas são as de cérebro, usadas no estudo de doenças cerebrais e neurodegenerativas.
  • Elas também forneceram informações valiosas sobre a origem do autismo.

em Olhar Digital.

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Saúde

Quais exames médicos você não precisa fazer todos os anos, segundo a ciência?

Redação Informe 360

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Os exames médicos que não precisam ser feitos todos os anos ainda geram muitas dúvidas entre pacientes. Existe a ideia de que repetir todos os testes anualmente é sinônimo de prevenção, mas a ciência mostra que nem sempre isso é necessário. Isso porque a periodicidade varia conforme idade, histórico familiar e estilo de vida, e alguns exames só devem ser solicitados em situações específicas.

Neste artigo, vamos esclarecer os principais mitos sobre check-ups, mostrar quais exames não precisam ser repetidos anualmente e destacar a importância de seguir sempre a recomendação médica. Afinal, cada organismo é único e pode exigir cuidados diferentes. Confira!

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Exames médicos e a frequência recomendada

Ilustração mostra endocrinologistas diagnosticam e tratam a glândula tireoide humana. Os médicos realizam exames de sangue para medir os níveis hormonais. Conceitos de hipotireoidismo e hipertireoidismo. Exame da tireoide. Saúde e tratamento médico
Ciência e medicina investigando os hormônios essenciais T3, T4 e TSH para diagnosticar e tratar o hipo e o hipertireoidismo (Imagem: Buravleva stock / Shutterstock.com)

Inicialmente, é importante saber que na maior parte das situações, o check-up precisa ser individualizado. Cabe ao médico que acompanha o paciente definir a periodicidade dos exames, levando em conta o estado de saúde, os antecedentes pessoais e o histórico familiar.

O dr. Drauzio Varella salienta em seu perfil no TikTok, que a recomendação é que alguns exames médicos sejam feitos anualmente a partir dos 25 anos. No entanto, essa indicação é para quem tem algum fator de risco na família ou antecedentes de doença na família. Caso contrário, esses exames são apenas indicados a partir dos 35 anos em diante.

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Quais exames médicos não precisam ser feitos todos os anos?

Exames cardíacos

Exames cardíacos, como o holter e o teste ergométrico (ou de esforço), não costumam ser recomendados de forma rotineira para adultos jovens que não apresentam sintomas ou fatores de risco. Quando necessários, geralmente são realizados em intervalos mais longos, sobretudo quando os resultados anteriores indicam normalidade.

Além disso, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) não indica o teste ergométrico como exame de rotina (rastreamento) para pacientes assintomáticos de baixo risco. 

Papanicolau e ultrassom transvaginal

Médio em pé com prancheta em mãos explicando algo para paciente sentado em uma maca.
Tecnologia não substitui o julgamento clínico de profissionais (Imagem: mediaphotos/iStock)

De acordo com o Ministério da Saúde, o exame Papanicolau é indicado a partir do momento que a mulher inicia sua vida sexual. Contudo, ao contrário do que muita gente pensa, é um exame que não precisa ser feito todos os anos.

Em geral, recomenda-se realizar o exame e se os dois primeiros resultados forem normais, pode ser repetido a cada 3 anos. No entanto, a frequência pode mudar conforme idade, histórico e fatores de risco.

Outros exames ginecológicos também entram na lista. De acordo com o dr. João Alho em seu perfil no Instagram, não há nenhuma evidência com base científica que os médicos tenham que indicar a ultrassom transvaginal de rotina. Contudo, isso só se encaixa em pacientes que não apresentam sintomas ou grau de risco específico.

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Ultrassom de tiroide

Entre os exames que não precisam ser feitos todos os anos, existem aqueles que podem até prejudicar pacientes assintomáticos. Esse é o exame de ultrassom de tiroide, de acordo com o dr. João Alho ele não faz parte dos exames de rotina para a população em geral.

Além disso, a realização sem necessidade pode resultar em “superdiagnóstico” de nódulos benignos, gerando preocupação excessiva e até procedimentos médicos desnecessários. Então, sua indicação deve ser feita pelo médico, considerando sintomas, antecedentes familiares ou alterações identificadas no exame físico.

mulher sentada em sofá na frente de médico com prancheta, que faz anotações
O check-up ginecológico é fundamental para a saúde da mulher, pois permite prevenir doenças e acompanhar o bem-estar íntimo ao longo da vida/Crédito: Kmpzzz/Shutterstock

Teste de intolerância alimentar

Esse tipo de teste é muito importante para o bem-estar e qualidade de vida dos pacientes, porém também não é obrigatório em um check-up anual. Isso porque, é mais indicado para pacientes que tenham sintomas como azia, estufamento, gases, enxaquecas, entre outros.

A partir desses sintomas e com avaliação médica, o exame é solicitado. Vale lembrar que esse tipo de teste é aquele que detecta a presença de anticorpos IgG específicos contra certos alimentos consumidos.

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Saúde

Quais exames médicos você realmente deve fazer todos os anos, segundo a ciência?

Redação Informe 360

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Você já deve ter se assustado com a quantidade de exames que os médicos pedem depois de uma consulta. Entre análises clínicas e exames de imagem, surge a dúvida: será que todos eles são realmente necessários ou se enquadram nos exames médicos que você realmente deve fazer todos os anos?

A resposta curta é: nem sempre. Pessoas com doenças crônicas ou histórico de cirurgias precisam de acompanhamento mais rigoroso, mas quem é saudável pode priorizar apenas alguns exames essenciais. Continue a leitura para entender quais exames devem entrar no seu check-up anual e quando a frequência pode ser diferente. Confira!

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Quais exames você deve incluir no check-up médico anual?

médico com prancheta na mão e paciente sentado em maca ao fundo.
Tecnologia não substitui o julgamento clínico de profissionais (Imagem: mediaphotos/iStock)

Os exames médicos que você deve fazer todos os anos são parte essencial da prevenção. No entanto, é importante entender que não existe uma lista única válida para todas as pessoas. A periodicidade varia conforme idade, histórico familiar e até seu estilo de vida.

Ainda assim, alguns exames são considerados fundamentais para acompanhar a saúde de forma preventiva e devem ser priorizados no check-up anual, especialmente para quem não apresenta doenças crônicas ou histórico de cirurgias. Abaixo você pode conferir uma pequena lista, divulgada pelo Ministério da saúde, sobre o que deve ser avaliado em um check-up médico:

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  • Exames de sangue: incluem hemograma completo e avaliação dos níveis de colesterol (total e frações), triglicerídeos, glicemia, insulina, além de hormônios da tireoide e do fígado.
  • Avaliações clínicas: medição da pressão arterial, controle do peso corporal e cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC).
  • Testes sorológicos: detecção de sífilis, anticorpos contra HIV e investigação dos vírus das hepatites B e C.
  • Função respiratória: indicada especialmente para pessoas fumantes, a fim de avaliar a capacidade pulmonar.
  • Exames específicos por gênero: acompanhamento da próstata nos homens e realização do Papanicolau nas mulheres.
  • Mamografia: recomendada para mulheres, conforme faixa etária e histórico familiar.
  • Exame de urina: útil para identificar alterações renais ou infecções urinárias.
  • Exame de fezes: importante para detectar parasitoses e outras alterações gastrointestinais.

A seguir, abordaremos alguns desses exames mais detalhadamente, além de outros testes que são recomendados na medicina preventiva, de acordo com a faixa etária da população em geral.

Hemograma completo

O hemograma é um dos exames mais básicos e importantes. Ele avalia a qualidade das células sanguíneas e pode indicar anemia, infecções ou alterações que merecem investigação. Por ser simples e de baixo custo, costuma ser recomendado anualmente para adultos saudáveis.

Ilustração mostra endocrinologistas diagnosticam e tratam a glândula tireoide humana. Os médicos realizam exames de sangue para medir os níveis hormonais. Conceitos de hipotireoidismo e hipertireoidismo. Exame da tireoide. Saúde e tratamento médico
Ciência e medicina investigando os hormônios essenciais T3, T4 e TSH para diagnosticar e tratar o hipo e o hipertireoidismo (Imagem: Buravleva stock / Shutterstock.com)

Colesterol e glicemia

Esses exames ajudam a identificar riscos cardiovasculares e diabetes. A ciência mostra que, em pessoas sem fatores de risco, podem ser feitos a cada dois ou três anos. No entanto, quem tem histórico familiar ou já apresenta alterações deve realizar o acompanhamento anual.

Exame de urina e função renal

Sobretudo, a análise da urina e da creatinina fornece informações relacionadas ao funcionamento dos rins. Alterações podem indicar desde infecções urinárias até doenças renais crônicas. Dessa forma, a recomendação é anual mesmo para adultos saudáveis.

Pressão arterial

Embora não seja um exame laboratorial, a aferição da pressão deve ser feita em todas as consultas médicas. A hipertensão é silenciosa e pode causar complicações graves se não for diagnosticada precocemente.

Papanicolau (para mulheres)

O exame ginecológico é essencial para prevenir o câncer de colo do útero. Em mulheres de 21 a 29 anos, pode ser feito a cada 3 anos se os resultados forem normais. Já entre 30 e 64 anos, pode ser associado ao teste de HPV, permitindo espaçar para até 5 anos. Em casos de risco, a recomendação é anual.

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Mamografia (para mulheres acima de 40 anos)

A mamografia é indicada anualmente ou a cada dois anos, dependendo da idade e do histórico familiar. No entanto, mulheres com casos de câncer de mama na família podem precisar de acompanhamento antes dos 40 anos.

Colonoscopia (para homens e mulheres)

Em pessoas sem histórico de câncer colorretal, a colonoscopia costuma ser indicada a partir dos 50 anos, com repetição a cada 10 anos. No entanto, para quem teve câncer ou apresenta fatores de risco deve seguir protocolos mais curtos, muitas vezes anuais.

Atenção: cada caso é único

É importante reforçar que essas recomendações valem para pessoas saudáveis, sem doenças pré-existentes ou histórico cirúrgico relevante. Quem já enfrentou problemas de saúde deve seguir a orientação médica específica, que pode incluir exames anuais ou até semestrais.

De acordo com o dr. Drauzio Varella em seu portal, os exames de rotinas devem ser individualizados. Afinal, precisam ser adaptados a idade e ao histórico de saúde, estilo de vida e fatores de riscos de cada pessoa. Além disso, ele dá dicas de como um smartwatch pode ajudar no acompanhamento de informações essenciais ligadas à saúde. Veja no vídeo abaixo:

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Canal Dráuzio Varella Youtube

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Saúde

Redução de calorias pode desacelerar envelhecimento cerebral

Redação Informe 360

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O envelhecimento provoca alterações metabólicas nas células do sistema nervoso central e aumenta o dano oxidativo, fatores que comprometem a manutenção da bainha de mielina — camada que protege as fibras nervosas e sustenta a comunicação entre neurônios.

Nesse processo, a microglia, célula imunológica do cérebro, pode permanecer ativada por longos períodos, contribuindo para estados inflamatórios associados ao envelhecimento e a doenças como Alzheimer.

Ilustração em 3D da barreira hematoencefálica e astrócitos no cérebro
Restrição calórica de décadas mostra efeitos inéditos no envelhecimento neural (Imagem: ART-ur / Shutterstock.com)

Um estudo da Escola de Medicina Chobanian & Avedisian, da Universidade de Boston, indica que reduzir em 30% a ingestão calórica por mais de 20 anos pode retardar sinais de envelhecimento cerebral.

Segundo a autora correspondente Ana Vitantonio, a pesquisa oferece evidências raras em modelos próximos dos humanos de que a restrição calórica protege estruturas cerebrais associadas ao envelhecimento.

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Estudo aponta efeitos da restrição calórica no cérebro (Imagem: Marian Weyo/Shutterstock)

Mudanças celulares após décadas de acompanhamento

  • Iniciado na década de 1980, o estudo acompanhou dois grupos: um com dieta normal e outro com restrição calórica.
  • Após morte natural dos participantes, os cérebros foram analisados por meio de sequenciamento de RNA de núcleo único, permitindo observar alterações em células individuais.
  • As amostras do grupo com restrição calórica mostraram melhor saúde metabólica e maior expressão de genes envolvidos na produção e manutenção da mielina.

Efeitos sobre cognição e envelhecimento

Segundo os pesquisadores, intervenções dietéticas prolongadas podem moldar o envelhecimento cerebral. A coautora Tara L. Moore ressalta que essas mudanças podem influenciar aprendizagem e cognição. Os resultados foram publicados na revista Aging Cell.

Cérebro
Redução da ingestão calórica resulta em um cérebro mais resistente ao tempo, segundo novo estudo (Imagem: Yurchanka Siarhei/Shutterstock)

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