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Saúde

Conheça o mel bom para os dentes, controle do peso e da diabetes

Redação Informe 360

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O mel de abelhas-sem-ferrão contém uma quantidade significativa de trealulose, um dissacarídeo único que oferece diversos benefícios à saúde, incluindo a prevenção de cáries, auxílio na perda de peso e controle do diabetes tipo 2.

Segundo um estudo da Universidade de Queensland, essa variedade de mel, proveniente de mais de 600 espécies de abelhas-sem-ferrão encontradas em regiões tropicais e subtropicais, tem um sabor distinto e é armazenada de maneira diferente das abelhas comuns, que usam favos de cera.

Substância no mel das abelhas é crucial para ajudar diabéticos

  • A pesquisa revelou que o mel de abelha-sem-ferrão possui níveis elevados de trealulose, composta por uma molécula de frutose unida a uma de glicose.
  • Essa substância não é encontrada em outros alimentos e se destaca por sua digestão mais lenta no intestino delgado, resultando em um índice glicêmico (IG) mais baixo.
  • Isso significa que a trealulose pode ajudar a evitar picos de glicose no sangue, tornando-se uma opção promissora para pessoas com diabetes tipo 2, pré-diabéticos e aqueles que buscam perder peso.
Mel das abelhas-sem-ferrão seria capaz de evitar picos de glicose no sangue, essencial para a saúde de pessoas diabéticas – Imagem: Shutterstock/Proxima Studio

Além de ser menos propensa a causar cáries dentárias por não alimentar as bactérias responsáveis, a trealulose é também 60% a 70% tão doce quanto a sacarose e altamente solúvel em água, o que a torna viável para uso em produtos alimentícios.

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Recentemente, a Australian Native Bee Association conseguiu que a Food Standards Australia and New Zealand reconhecesse oficialmente o mel de abelhas-sem-ferrão, permitindo sua venda no país.

Os pesquisadores, com apoio da Sugar Research Australia, agora buscam identificar os genes e enzimas que permitem às abelhas produzir trealulose, com a esperança de que isso leve à fabricação de trealulose pura como um adoçante de baixo IG.

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Essa descoberta pode revolucionar como o açúcar é utilizado em diversos produtos alimentícios. O estudo foi publicado na revista Scientific Reports.

Mel das abelhas-sem-ferrão pode ser usado na fabricação de adoçante benéfico para a saúde (Imagem: DeiseSarzi/Shutterstock)

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Saúde

Pesquisa histórica testa teorias sobre a consciência

Redação Informe 360

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Uma equipe global de pesquisadores conduziu estudo histórico testando duas teorias dominantes sobre a natureza da consciência. Os resultados foram organizados pelo Consórcio Cogitate e publicados na revista científica Nature.

Os testes buscaram estabelecer onde, no cérebro, o conteúdo das experiências conscientes é representado, como a experiência consciente é mantida ao longo do tempo e como diferentes regiões se comunicam para gerar a experiência consciente.

“Na área da consciência, já existem tantas teorias que não precisamos de mais. O que precisamos são experimentos melhores para nos ajudar a estabelecer o que funciona e o que não funciona em nossas teorias atuais”, disse o Dr. Oscar Ferrante, coautor do estudo pela Universidade de Birmingham (Inglaterra).

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Dados estão sendo compartilhados com a comunidade científica para novas pesquisas sobre a natureza da consciência (Imagem: Ekaterina Chizhevskaya/iStock)

Consciência: o que foi testado?

No total, 250 participantes participaram do experimento usando diversas técnicas de neuroimagem para testar teorias sobre como e onde ocorre a atividade cerebral ligada à experiência consciente.

Os testes usaram ressonância magnética funcional (fMRI, na sigla em inglês), magnetoencefalografia (MEG) e gravações de EEG intracraniano de pacientes com epilepsia para testar rigorosamente três previsões importantes dos dois principais modelos de consciência:

  • Teoria do Espaço de Trabalho Neuronal Global (GNWT, na sigla em inglês), sugere que uma rede de áreas do cérebro destacará informações importantes no cérebro, trazendo-as para o primeiro plano de nossas mentes e transmitindo-as amplamente no momento em que entram na consciência, e isso produz experiência consciente;
  • Teoria da Informação Integrada (IIT, na sigla em inglês), sugere que a consciência surge quando as informações dentro de sistema (como o cérebro) estão altamente conectadas e unificadas, desde que as informações sejam percebidas conscientemente, agindo como um todo único.

Resultados 

  • O estudo não encontrou sincronização sustentada entre áreas visuais iniciais e intermediárias localizadas na parte posterior do cérebro, o que contradiz a afirmação do IIT de que a consciência depende da integração neural de informações em uma “zona quente” posterior;
  • O GNWT também foi seriamente desafiado: embora algumas características da experiência consciente (como a categoria do estímulo) fossem evidentes na atividade na região do córtex pré-frontal do cérebro, aspectos críticos da experiência (como a direção em que os estímulos estavam orientados ou sua identidade) estavam ausentes — apesar de serem conscientemente perceptíveis

Além disso, uma explosão prevista de atividade neural, a chamada “ignição” — teoricamente necessária para manter a experiência conscientenão foi encontrada quando a experiência consciente terminou.

“As teorias são muito diferentes em suas suposições e objetivos explicativos e os métodos experimentais disponíveis são muito rudimentares para permitir que uma teoria prevaleça conclusivamente sobre a outra”, disse Anil Seth, professor de neurociência cognitiva e computacional na Universidade de Sussex (Inglaterra).

“Dito isso, as descobertas da colaboração permanecem extremamente valiosas — muito se aprendeu sobre ambas as teorias e sobre onde e quando, no cérebro, as informações sobre a experiência visual podem ser decodificadas.”

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Resultados não foram suficientes para definir uma teoria “vencedora” (Imagem: gorodenkoff/iStock)

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Para o futuro

O Consórcio Cogitate está analisando os resultados de um segundo experimento em larga escala para testar ainda mais o GNWT e o IIT e, também, está disponibilizando todo o seu conjunto de dados para a comunidade científica. 

Este é apenas o começo“, disse o coautor sênior Michael Pitts, do Reed College. “Não estamos apenas publicando os resultados — estamos compartilhando tudo: o conjunto completo de dados e os pipelines de análise. Queremos que a comunidade desenvolva nosso trabalho e o leve adiante.”

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Saúde

O que é Síndrome Respiratória Aguda Grave? Entenda os sintomas e como se proteger

Redação Informe 360

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Em diferentes épocas do ano, especialmente nos meses mais frios ou logo após o Carnaval, e durante períodos de transição climática, é comum observar um aumento expressivo nos casos de doenças respiratórias.

As chamadas viroses sazonais afetam milhares de pessoas todos os anos e variam de quadros leves, como resfriados, até infecções pulmonares graves, como pneumonias e bronquites severas.

Os responsáveis por esses surtos são diversos patógenos, entre eles vírus como o Influenza, o rinovírus, o vírus sincicial respiratório e o coronavírus, além de bactérias como o Streptococcus pneumoniae e até fungos em casos mais específicos.

Mulher da área da saúde segurando maquete cartunizada de par de pulmões partido ao meio
(Imagem: Tattoboo/Shutterstock)

Apesar de muitos desses agentes já serem bem conhecidos da medicina, novos surtos e mudanças no comportamento epidemiológico dessas doenças podem trazer antigos problemas à tona com uma nova roupagem.

Foi exatamente isso que aconteceu durante a pandemia de COVID-19, quando o mundo inteiro voltou sua atenção para os perigos das doenças respiratórias agudas. E foi durante a pandemia que um termo até então pouco discutido fora dos ambientes hospitalares passou a fazer parte do vocabulário coletivo: a Síndrome Respiratória Aguda Grave.

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Apesar de já estar descrita na literatura científica, a SRAG era geralmente vista como uma complicação rara e pouco divulgada, associada a surtos localizados ou a casos muito específicos de agravamento de infecções virais.

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Com o avanço da pandemia, no entanto, ficou evidente que se trata de uma condição com altíssimo potencial de gravidade, capaz de evoluir em poucas horas, comprometendo severamente os pulmões e exigindo internação imediata.

A experiência recente reforçou a importância de reconhecer os sinais precoces dessa síndrome e de entender como ela atua no organismo, além de lembrar que, mesmo com o fim do estado de emergência global, os riscos continuam existindo.

O que é Síndrome Respiratória Aguda Grave?

A Síndrome Respiratória Aguda Grave, também conhecida pela sigla SRAG, é uma condição clínica caracterizada pela inflamação severa dos pulmões e dificuldade aguda para respirar, geralmente causada por infecção respiratória.

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SRAG
Imagem: shutterstock/Andrey_Popov

Trata-se de um quadro grave que pode ser provocado por diversos agentes infecciosos, incluindo vírus como o da gripe (Influenza), o SARS-CoV-2, causador da COVID-19, e o vírus sincicial respiratório. Em alguns casos, bactérias como pneumococos ou mesmo fungos também podem desencadear esse tipo de resposta inflamatória nos pulmões.

O termo não designa uma única doença, mas sim uma manifestação clínica com potencial de levar à insuficiência respiratória, internação em UTI e, nos casos mais críticos, à morte.

A SRAG se diferencia de outras infecções respiratórias mais leves pela velocidade de progressão dos sintomas e pelo comprometimento intenso da troca gasosa nos alvéolos pulmonares, que pode evoluir para um quadro de hipoxemia, em que o nível de oxigênio no sangue se torna perigosamente baixo.

Quais os sintomas da Síndrome Respiratória Aguda Grave?

Os sintomas iniciais da SRAG geralmente se assemelham aos de uma gripe comum, com febre alta, dores no corpo, tosse seca e mal-estar generalizado.

No entanto, o sinal de alerta mais característico é a dificuldade progressiva para respirar. A pessoa começa a apresentar falta de ar ao fazer pequenos esforços, respiração rápida e, em casos mais avançados, pode apresentar coloração azulada nos lábios ou extremidades do corpo, indicando oxigenação insuficiente. Outros sintomas incluem dor no peito, chiado, confusão mental e cansaço extremo.

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tosse - doena - espirro - alergia - doena respiratria
Homem tossindo. Imagem: Towfiqu barbhuiya/Unsplash

Em crianças pequenas e idosos, os sintomas podem surgir de forma mais sutil, mas não menos perigosa. É altamente recomendado procurar atendimento médico assim que a dificuldade para respirar surgir, especialmente se os sintomas evoluírem rapidamente em menos de 48 horas.

Embora a ida ao hospital envolva riscos secundários, como exposição a outros patógenos, o não tratamento imediato de uma síndrome respiratória aguda grave pode ser fatal. Por isso, nesses casos, a ida ao hospital é essencial e urgente.

Como se proteger de SRAG

A prevenção da Síndrome Respiratória Aguda Grave depende principalmente de medidas que evitem infecções respiratórias. Isso inclui lavar as mãos com frequência, cobrir o nariz e a boca ao espirrar, manter ambientes ventilados e evitar contato com pessoas doentes.

Pessoas utilizando máscaras para evitar a propagação de doenças respiratórias
Pessoas utilizando máscaras para evitar a propagação de doenças respiratórias (Reprodução: william87/iStock)

A vacinação contra a gripe é uma das formas mais eficazes de reduzir os casos de SRAG causados pelo vírus Influenza, um dos principais agentes associados à síndrome. Grupos de risco, como idosos, crianças pequenas, gestantes e pessoas com doenças crônicas, devem manter o calendário vacinal em dia.

Além da vacina da gripe, a imunização contra o coronavírus e o pneumococo também pode reduzir significativamente o risco de desenvolver a forma grave da doença. Em períodos de surto respiratório ou em locais com alta circulação viral, o uso de máscaras ainda é recomendado como barreira mecânica.

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Embora nenhuma medida isolada garanta proteção total, a combinação de cuidados individuais com ações de saúde pública é o caminho mais eficaz para reduzir a incidência de síndromes respiratórias graves na população.

Com informações de NCBI.

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Saúde

Premiada em Harvard: startup brasileira usa IA para diagnóstico precoce de câncer

Redação Informe 360

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Uma startup brasileira criada por dois cirurgiões-dentistas está ganhando destaque internacional por usar inteligência artificial para auxiliar no diagnóstico precoce de câncer de pele.

A AI Pathology, fundada por Willian Peter Boelcke e Lucas Lacerda de Souza, foi premiada em um hackathon da Escola de Saúde Pública de Harvard e agora participa de um exclusivo programa de incubação e investimentos da universidade.

O principal produto da empresa é o Nevo, uma ferramenta que analisa imagens de lesões cutâneas enviadas por celular e aponta sinais de alerta para o câncer de pele com até 98% de precisão.

Imagem: wavebreakmedia / Shutterstock.com

IA para saúde pública

  • O app Nevo pode ser acessado online, sem necessidade de download, e foi criado para funcionar até mesmo em celulares simples, comuns em unidades básicas de saúde.
  • Com precisão de 96% a 98%, o algoritmo é capaz de analisar imagens de lesões cutâneas e indicar se há necessidade urgente de avaliação médica.
  • A AI Pathology foi premiada em Harvard e já atraiu o interesse de grandes empresas como Google, Nvidia e Oracle, além de investidores e instituições médicas brasileiras como o Hospital das Clínicas.

Como a tecnologia da startup detecta câncer de pele

O aplicativo Nevo – nome técnico de “pinta” – surgiu da vivência pessoal de Boelcke com o câncer de pele do pai, diagnosticado tardiamente. A dor da perda se transformou em propósito: criar uma tecnologia acessível que pudesse ajudar outras famílias a identificarem sinais precoces da doença.

Willian Peter Boelcke, CEO da AI Pathology, em apresentação na Oracle Health
Willian Peter Boelcke, CEO da AI Pathology, em apresentação na Oracle Health. Imagem: LinkedIn / Reprodução

O app é baseado em inteligência artificial, com um modelo treinado por meio de redes neurais convolucionais (“Convolutional Neural Network”). Basta tirar uma foto da lesão com o celular e o sistema analisa a imagem, classificando-a de acordo com a urgência.

Em casos graves, a ferramenta sinaliza com a cor vermelha e recomenda a consulta médica imediata. Desde que foi lançado, o Nevo já ajudou a detectar precocemente pelo menos cinco casos reais de câncer, entre eles o do próprio CFO da empresa.

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“O caso mais recente é do nosso CFO […] o resultado deu vermelho, o que aponta a necessidade de uma análise médica com urgência. De fato, era um câncer”, contou Boelcke à revista Forbes.

Próximos passos: expansão internacional

A AI Pathology agora se prepara para expandir para o mercado norte-americano, buscando a aprovação da FDA (Food and Drug Administration), a agência reguladora dos EUA. Segundo Boelcke, “nos Estados Unidos, o apetite para o risco é muito maior”, o que pode acelerar o uso da ferramenta em redes públicas e privadas.

Tecnologia é aliada de diagnósticos médicos online
Imagem: Nan_Got / Shutterstock

Além disso, a empresa já desenvolve um novo projeto: a IA CurAtiva, voltada para evitar infecções pós-operatórias.

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O sistema enviará lembretes e instruções via WhatsApp aos pacientes, além de solicitar fotos diárias da área operada para monitorar sinais de complicações. Se algo indicar risco, o sistema direcionará o caso para avaliação médica.

“Em alguns anos, não existirão antibióticos para as infecções existentes. Com o bot, conseguiremos intervir antes que a infecção se espalhe”, explicou o CEO na entrevista à revista.

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A meta da AI Pathology é ousada e clara: provocar impacto, principalmente social, independentemente da classe social. E o primeiro passo já foi dado com impacto – uma tecnologia nacional, criada por quem viveu de perto a dor do diagnóstico tardio, agora ganha força no mundo e propõe uma revolução no acesso à saúde.

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