Saúde
Anvisa dá registro definitivo para vacina bivalente contra covid-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta segunda-feira (24), o registro definitivo da vacina Comirnaty bivalente contra a covid-19 da Pfizer.
O imunizante está indicado para a prevenção da covid-19 e pode ser utilizada por pessoas a partir de 5 anos de idade. A indicação é que o uso seja apenas como dose de reforço, ou seja, só pode ser aplicada em quem já se vacinou contra a doença, com aplicação pelo menos três meses após a última dose tomada.
A vacina já estava sendo utilizada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde (MS) de forma emergencial. Antes do registro definitivo, o produto era usado como dose de reforço para o público acima de 12 anos de idade com comorbidades e para maiores de 18 anos.
Bivalente
De acordo com a Anvisa, vacinas bivalentes dão maior proteção contra a doença, pois contêm uma mistura de cepas do vírus Sars-CoV-2. A Comirnaty bivalente é elaborada com a variante original, que é a cepa Wuhan, somada a uma variante de circulação mais recente, a cepa Ômicron.
No cenário internacional de regulação, a Comirnaty bivalente já tem uso autorizado pela Agência Europeia de Medicamentos (European Medicines Agency – EMA) e pela agência reguladora dos Estados Unidos (Food and Drug Administration – FDA).
Edição: Aline Leal
Saúde
Como o calor extremo afeta nosso cérebro e agrava doenças neurológicas

Com o agravamento das ondas de calor causadas pelas mudanças climáticas, cientistas estão cada vez mais preocupados com os impactos do calor extremo sobre o funcionamento do cérebro humano.
Um artigo da BBC destaca casos como o de Jake, diagnosticado com Síndrome de Dravet, mostram como temperaturas elevadas podem desencadear convulsões graves.
Essa condição, assim como outras doenças neurológicas como epilepsia, esclerose múltipla, AVC, demência e enxaqueca, tende a se agravar em climas mais quentes.

Ondas de calor já causam mortes neurológicas
- O neurologista Sanjay Sisodiya, do University College London, alerta que muitos desses efeitos já são visíveis, com aumento de internações e mortes neurológicas durante ondas de calor.
- O calor afeta o cérebro de forma ampla: prejudica a regulação da temperatura corporal, afeta neurotransmissores e pode comprometer a função cognitiva, o sono e o humor.
- Medicamentos usados em doenças neurológicas e psiquiátricas também podem tornar o corpo mais vulnerável à insolação.
- Em pessoas com demência ou transtornos cognitivos, o risco é ampliado por dificuldades de adaptação e autocuidado.
Leia mais
- Degradação da Amazônia aumenta o risco de novas pandemias
- Como mudanças climáticas podem piorar alergias
- Como as mudanças climáticas estão piorando a qualidade do ar?

Calor excessivo com múltiplos impactos negativos no cérebro
Estudos indicam que as temperaturas extremas estão associadas ao aumento de partos prematuros, o que pode afetar o neurodesenvolvimento de bebês, além de favorecer a disseminação de vírus neurotóxicos transmitidos por mosquitos, como o zika.
A barreira protetora do cérebro também pode se tornar mais permeável com o calor, elevando o risco de infecções.
Embora ainda haja muitas incógnitas — como a temperatura crítica para danos cerebrais ou o papel da genética na sensibilidade ao calor —, cientistas defendem ações urgentes para proteger os grupos mais vulneráveis, como idosos, crianças, grávidas e populações de baixa renda.
Como disse o Secretário-Geral da ONU, António Guterres: “A era da ebulição global chegou.” E com ela, uma nova era de riscos para o cérebro humano também se inicia — a era do cérebro quente.

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Saúde
Neuralink: pacientes do Reino Unido receberão chip cerebral de Elon Musk

Ajudar pessoas com algum tipo de paralisia e mudar por completo a vida delas. Essa é a promessa feita pela Neuralink, empresa do bilionário Elon Musk responsável pelo desenvolvimento dos chamados chips cerebrais.
Estes dispositivos já foram implantados em alguns pacientes humanos e as operações agora devem ser expandidas. A companhia anunciou que irá começar a realizar testes com a tecnologia em pacientes do Reino Unido.

Sete participante receberão os dispositivos
O estudo clínico foi aprovado pela Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde do Reino Unido e contará com a colaboração da University College London Hospitals, NHS Foundation Trust e Newcastle upon Tyne Hospitals. O objetivo é testar como o chip cerebral pode ajudar pessoas com paralisia grave a controlar dispositivos digitais e físicos usando apenas seus pensamentos.
De acordo com a Neuralink, este é um passo importante para levar a tecnologia de interface cérebro-computador (BCI) para pessoas que sofrem de distúrbios neurológicos em todo o mundo. A empresa ainda ressaltou o sucesso das operações nos Estados Unidos.

No total, o novo estudo clínico envolverá sete participantes que sofreram perda significativa de movimento devido a lesões na medula espinhal ou condições neurológicas, como a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). Cada paciente receberá o chip N1, que vai permitir que eles operem um smartphone ou tablet apenas com o pensamento.
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- Chips cerebrais: Neuralink pode ganhar concorrente de peso
- Neuralink testa chip que faz macaco “ver” objetos invisíveis
- Homem usa chip Neuralink para gravar e editar vídeo

Chips cerebrais também levantam preocupação
- Embora a abordagem tecnológica da Neuralink seja vista como inovadora, há preocupações sobre o uso de seus dispositivos para controle de comportamento.
- Críticos alertam para a falta de regulamentação e a possibilidade de que um chip implantado no cérebro possa atuar sem supervisão apropriada, levantando questões éticas sobre o uso da tecnologia.
- A empresa realizou testes em animais e cerca de 1.500 deles acabaram morrendo.
- Já em humanos, os fios retraíram em um paciente, reduzindo o número de eletrodos capazes de decodificar sinais cerebrais.
- A companhia de Elon Musk conseguiu restaurar alguma funcionalidade ajustando o algoritmo para aumentar a sensibilidade.
- No entanto, o caso gerou ainda mais discussões sobre a segurança e eficácia das operações.
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Saúde
Respiramos muito mais microplásticos do que se pensava, revela estudo

Os microplásticos já foram localizados em praticamente todos os lugares, sendo identificados na água e até no solo. Por conta disso, não surpreende que estas pequenas partículas estejam presentes em diversos órgãos humanos.
O cenário acende um alerta, especialmente pelo fato de não sabermos ao certo quais os impactos destas substâncias para a nossa saúde. Para aumentar a preocupação sobre o assunto, um estudo publicado nesta quinta-feira (31) revelou a quantidade de microplásticos que inalamos todos os dias.

Resultados surpreenderam os cientistas
O trabalho foi realizado por pesquisadores da Universidade de Toulouse, na França, e publicado na revista PLOS. Ele apontou que adultos inalam cerca de 3.200 partículas microplásticas maiores, na faixa de 10 a 300 micrômetros de diâmetro, e 68 mil menores, de 1 a 10 micrômetros, por dia.
A equipe observa que estes números são 100 vezes maiores do que se pensava até então. Os resultados alertam para danos importantes nos nossos pulmões causados por estas partículas. Segundo os cientistas, esses fragmentos minúsculos “podem entrar profundamente em nosso sistema respiratório e potencialmente causar inflamação ou irritação”.

Os autores ainda explicam os microplásticos carregam aditivos tóxicos, como o bisfenol A, ou ftalatos, que podem entrar na nossa corrente sanguínea. Dessa forma, eles acreditam que a exposição a longo prazo pode contribuir para problemas respiratórios, interromper a função endócrina e aumentar o risco de distúrbios do neurodesenvolvimento, defeitos congênitos reprodutivos, infertilidade, doenças cardiovasculares e até cânceres.
Leia mais
- Como os microplásticos afetam a nossa saúde?
- Microplásticos são encontrados em placentas e cordões umbilicais
- Microplásticos podem afetar saúde reprodutiva humana, diz estudo

Efeitos dos microplásticos ainda não são totalmente conhecidos
- Os microplásticos são pequenas partículas sólidas de materiais baseados em polímero com menos de cinco milímetros de diâmetro.
- Além de levar milhares, ou até milhões de anos para se decompor, elas estão espalhadas por todo o planeta, inclusive na própria água potável.
- Essas substâncias podem ser divididas em duas categorias: primárias e secundárias.
- Os primários são projetados para uso comercial: são produtos como cosméticos, microfibras de tecidos e redes de pesca.
- Já os secundários resultam da quebra de itens plásticos maiores, como canudos e garrafas de água.
- Este tipo de material já foi detectado em diversos órgãos humanos, sendo encontrados no sangue, cérebro, coração, pulmões, fezes e até mesmo em placentas.
- Estudos recentes sugeriram que a exposição aos microplásticos pode, inclusive, afetar a produção de espermatozoides nos testículos, contribuindo para o declínio da fertilidade.
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