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Saúde

Alergia ao Sol realmente existe? Entenda

Redação Informe 360

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É de conhecimento comum que, apesar de ser necessário à vida humana, o Sol também é o responsável por alguns efeitos negativos, como envelhecimento precoce, piora em casos de ressecamento cutâneo, queimaduras e até câncer de pele. Mas você sabia que a luz ultravioleta ainda pode ocasionar quadros alérgicos e dolorosos? Confira mais informações a seguir.

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O que é e como ocorre a alergia ao Sol?

alergia a sol
Crédito: James Heilman, MD via Wikimedia Commons

Exposição prolongada e desprotegida ao Sol pode causar uma série de danos aos tecidos da nossa pele (como queimaduras, envelhecimento precoce, manchas, piora em casos de ressecamento cutâneo, câncer, etc.), mas também há outra reação não muito discutida entre as pessoas: reações alérgicas à luz ultravioleta.

Essa “alergia” é uma reação do organismo à exposição direta do corpo ao Sol (sem qualquer tipo de proteção, como roupas adequadas e protetor solar) e começa com uma vermelhidão superficial que evolui para quadros como coceira, erupções cutâneas, inchaço, manchas e até bolhas.

Esta reposta agressiva à exposição solar pode acontecer por motivos genéticos (intrínsecos ao DNA da pessoa) ou como efeitos pelo uso de determinados produtos químicos ou medicamentos cosméticos.

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No caso das pessoas que detém esta condição por motivos genéticos, o termo médico geralmente utilizado para tal reação imunológica é dado como “erupção polimorfa à luz”. Dentre os lugares mais comumente afetados, estão o “V” do pescoço, o dorso das mãos, a região externa dos braços e a parte de baixo das pernas.

Nos casos mais graves, é possível observar o surgimento de bolhas que podem se espalhar pelos membros até regiões que estão protegidas.

Essa resposta imune tão severa à luz solar ainda não foi muito bem compreendida pelos cientistas, mas estima-se que o corpo percebe as alterações causadas na pele devido à exposição solar desprotegida e as identifica como “estranhas”. Dessa forma, por desconhecê-las, o sistema fisiológico ativa suas defesas imunológicas e começa a atacá-las, o que também prejudica o corpo.

Como se prevenir de possíveis danos solares?

Imagem: paultarasenko – shutterstock

É essencial a aplicação de protetor solar com FPS mínimo de 30 e com amplo espectro de proteção contra os raios não visíveis. Eles não apenas atuam para combater as respostas alérgicas à exposição solar, como impedem queimaduras, manchas, envelhecimento precoce e previnem o câncer.

Mas atenção: o protetor solar deve ser reaplicado a cada duas horas. Isso mesmo, você precisa reaplicar o protetor solar, e isso serve para todas as pessoas, independentemente de terem reações alérgicas ao Sol ou não.

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O protetor solar deve ser aplicado em todas as regiões que estiverem expostas ao Sol. Por exemplo: se você está usando uma regata, chinelos, e uma bermuda, tem de aplicar o produto no rosto, ao redor dos olhos, nas orelhas, pescoço, colo, braços, mãos, pernas e pés. Na boca, utilize protetor solar labial.

Quanto ao resto do corpo, que estará coberto, é imprescindível utilizar roupas que sejam relativamente grossas. Caso contrário, a luz irá penetrar no tecido e queimá-lo mesmo assim. Também é recomendado o uso de óculos escuros com proteção UV e, se possível, evitar exposições desnecessárias ao Sol (principalmente no período entre 10h e 17h).

Com informações de Live Science e Harvard Health Publishing.

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Cidades

Prefeitura de SJB anuncia local onde será o Hospital Municipal

Redação Informe 360

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A prefeita Carla Caputi anunciou o local onde será construído o Hospital Municipal de São João da Barra, um dos principais investimentos da atual gestão na área da saúde, que terá novidades também a partir do próximo mês com a ampliação do atendimento de urgência no Centro de Emergência do município.

O hospital será construído em uma área ao lado da Câmara Municipal, às margens da BR-356, com terreno de cerca de 10 mil metros quadrados e aproximadamente 7 mil metros quadrados de área construída.

A prefeita destacou que o projeto foi planejado com responsabilidade e representa um avanço importante para a estrutura de saúde do município. “Estamos concretizando um compromisso importante com a população. O hospital será construído com planejamento e responsabilidade”, afirmou.

Durante o anúncio, Carla Caputi também confirmou a ampliação da urgência e emergência municipal, prevista para o dia 1º de novembro. O espaço passará a contar com o dobro de leitos para pacientes graves (UPG), laboratório próprio para exames rápidos, além de novos leitos de psiquiatria e ortopedia 24 horas.

A prefeita informou ainda que, neste ano, diante de tantos novos investimentos, a Expo Barra não será realizada. “O Parque de Exposições passará por melhorias para que, no próximo ano, possamos realizar uma festa mais organizada e segura”, explicou.

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Em novembro, o município dará início ao Natal de São João da Barra, com desfiles, apresentações culturais e a Casa do Papai Noel com fotografia gratuita. A programação será realizada em todos os distritos e tem como objetivo fortalecer o comércio e o turismo local.

Fonte: Secom-PMSJB

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Saúde

Por que o Zolpidem pode causar alucinação?

Redação Informe 360

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O Zolpidem é um medicamento conhecido desde 1988 na Europa, mas que chegou às Américas nos anos de 1990. Ele pertence à família dos hipnóticos e serve para ajudar pessoas com insônia, caracterizada pela dificuldade ocasional (de 2 a 5 dias) ou transitória (de 2 a 3 semanas) para dormir. 

Apesar de ser considerado eficaz quando é tomado corretamente pelo paciente, ou seja, seguindo as recomendações médicas, e por um período de no máximo quatro semanas, o remédio pode trazer alguns efeitos colaterais, como as alucinações, já relatadas por diversas pessoas nas redes sociais. 

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O que é uma alucinação?

imagem mostra um homem em roupas sociais, em pé num fundo neutro, assustado porque há uma sombra à sua frente com a silhueta de um mostro, o que gera medo no homem
Homem com medo (Imagem: ra2 studio/Shutterstock)

A alucinação é algo caracterizado pelo fato de a pessoa ter convicção de estar vendo, ouvido e/ou sentido coisas que, na verdade, não estão naquele ambiente. Um exemplo comum é quando um indivíduo escuta vozes inexistentes.

Causas 

Profissionais apontam que as alucinações podem acontecer por conta de uma desregulação da atividade neural no cérebro. Isso ocorre depois de áreas do órgão, que realizam o processamento sensorial, serem afetadas, desencadeando informações sensoriais falsas, mas aparentemente reais para quem está sentindo. 

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Outro motivo desse quadro é a hiperatividade neuronal, uma situação na qual determinadas regiões do cérebro se tornam excessivamente ativas, gerando a percepção de estímulos sensoriais não reais. 

Imagem mostra um soldado sentado em um sofá, com as mãos segurando o rosto em tom de tristeza, simbolizando a depressão
Foto ilustrativa de uma pessoa traumatizada – Imagem: Motortion Films/Shutterstock

A ativação de memórias e emoções armazenadas no cérebro, principalmente se estiverem conectadas a coisas traumáticas que ocorreram no passado, também podem gerar alucinações.

Além disso, os desequilíbrios nos níveis de neurotransmissores, como a serotonina e dopamina podem contribuir para o quadro. Mas uma razão é a utilização de substâncias, como alucinógenos como o DMT e LSD, pois elas interferem nos receptores de neurotransmissores no cérebro, fazendo a pessoa alucinar. 

Quem sofre de esquizofrenia, distúrbios psicóticos, uso abusivo de substâncias, enxaquecas e outras condições neurológicas e psiquiátricas também correm o risco de ter alucinações. 

Diferença entre alucinação e delírio

Imagem ilustrativa representando uma alucinação
Representação de alucinação (Imagem: Ehimetalor Akhere Unuabona/Unsplash)

Tanto a alucinação quanto o delírio estão dentro do quadro de psicose, ou seja, uma condição mental na qual o indivíduo perde a capacidade de notar e interagir com a realidade. 

Todavia, a grande diferença é que nas alucinações a pessoa enxerga imagens não reais, como objetos voadores, vozes e outras coisas. Porém, elas sabem que aquilo não é real. 

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O delírio é diferente, pois tem como característica a distorção da imagem de objetos verdadeiros. Ele acontece devido a crenças, interpretações individuais e distúrbios psíquicos que a pessoa atribui a juízos falsos em relação ao mundo real. 

Por que o Zolpidem pode causar alucinações?

Zolpidem
Ilustração do medicamento Zolpidem – Imagem: Sonis Photography/Shutterstock

O Zolpidem age em um receptor dos neurônios do corpo humano, mexendo com um químico cerebral cujo nome é ácido gama-aminobutírico, conhecido como Gaba. Dessa forma, a pessoa fica sedada e dorme rapidamente, ao contrário do processo natural do sono, no qual o indivíduo realiza aos poucos e começa a se desconectar da realidade até dormir. 

O medicamento é eficaz para quem não consegue dormir de nenhuma forma, mas se utilizado de maneira errada e por um longo período, pode causar diversos efeitos colaterais, como as alucinações. 

É fundamental que o remédio seja utilizado assim que o paciente se deitar, impedindo que ocorram estímulos luminosos e sonoros, como do celular e da televisão.

Caso contrário, o cérebro do paciente continuará funcionando, mas em um estado de sonambulismo, sendo que ele não fica totalmente acordado e nem em sono profundo. É nesse momento que ocorrem alucinações e outros efeitos colaterais.

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Outro ponto importante é não elevar a sua dose sem orientação médica e não utilizar o fármaco por um tempo prolongado.

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Saúde

8 microrganismos que moram no seu corpo e você não faz ideia

Redação Informe 360

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O corpo humano é o lar de uma verdadeira multidão invisível. Milhares de espécies de microrganismos vivem sobre a pele, nas mucosas, na boca e até no intestino. Essa comunidade, chamada de microbiota humana (ou microbioma humano), é formada por bactérias, fungos, vírus e até pequenos ácaros.

Embora muitas pessoas associem microrganismos a doenças, a maior parte deles é essencial para a saúde e participa de funções vitais do nosso corpo.

A seguir, listamos 8 microrganismos que vivem dentro do corpo humano e que você talvez não conheça.

Demodex

Demodex
Demodex / Crédito: Wikimedia (domínio público)

Pequenos ácaros chamados Demodex vivem nos folículos dos pelos e nas glândulas sebáceas de mamíferos. Eles se alimentam de células mortas da pele e do óleo natural.

Em humanos, existem duas espécies. Uma delas é o Demodex folliculorum, que fica principalmente nos pelos do rosto, como cílios e sobrancelhas. Há também o Demodex brevis, que prefere glândulas sebáceas mais profundas.

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Em resumo, eles ficam onde há pelos e glândulas de óleo, preferindo o rosto, mas podem aparecer em outras partes do corpo. Na maioria das pessoas, eles não causam problemas, mas em excesso podem provocar coceira, vermelhidão, irritação ou contribuir para doenças como rosácea e blefarite.

Staphylococcus epidermidis

Staphylococcus epidermidis
Staphylococcus epidermidis / Crédito: Wikimedia (domínio público)

Essa bactéria é uma moradora comum da pele humana e de algumas mucosas, como boca, nariz e trato geniturinário. O Staphylococcus epidermidis atua como uma barreira natural contra microrganismos invasores e ajuda a manter o equilíbrio do sistema imunológico local. 

Ele é mais abundante em áreas expostas, como mãos, rosto e braços. Na maior parte do tempo, essa bactéria é benéfica, mas pode se tornar perigosa se penetrar em feridas abertas ou alcançar regiões internas do corpo.

Streptococcus salivarius

Streptococcus salivarius
Streptococcus salivarius / Crédito: Wikimedia (domínio público)

Poucas horas depois do nascimento, nós, bebês humanos, entramos em contato com microrganismos da mãe e do ambiente. É nesse momento que o Streptococcus salivarius começa a se estabelecer em nossa boca, tornando-se uma das primeiras bactérias benéficas do nosso corpo.

Essa bactéria vive principalmente na boca e no trato respiratório superior, especialmente na língua, nas bochechas e na garganta. Ela ajuda a controlar outras bactérias, mantendo a boca saudável e evitando mau hálito e cáries.

Helicobacter pylori

Helicobacter pylori
Helicobacter pylori / Crédito: Wikimedia (domínio público)

Essa bactéria é uma das poucas capazes de sobreviver no ambiente extremamente ácido do estômago. Ela se instala na mucosa gástrica e pode permanecer ali por toda a vida. 

Em muitas pessoas, a infecção é assintomática, mas algumas cepas (variedades genéticas da bactéria) podem causar gastrite, úlceras e até aumentar o risco de câncer gástrico. 

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Lactobacillus

intestino lactobacillus (Imagem: Vitória Lopes Gomez via DALL-E)

Você provavelmente conhece essa bactéria por causa do Yakult, mas o que muita gente não imagina é que o Lactobacillus também vive dentro do seu próprio corpo. Essas bactérias habitam o intestino e as regiões genitais, ajudando a manter essas áreas equilibradas e protegidas. 

Elas produzem ácido lático, que dificulta o crescimento de microrganismos prejudiciais, participam da digestão, auxiliam na absorção de nutrientes e contribuem para a produção de vitaminas do complexo B. 

Bebidas probióticas como o Yakult são feitas a partir de cepas cultivadas em laboratório dessas bactérias, com a ideia de ajudar na manutenção do equilíbrio da microbiota intestinal.

Bacteroides fragilis

Bacteroides fragilis
Bacteroides fragilis / Crédito: Wikimedia (domínio público)

A bactéria Bacteroides fragilis vive no intestino grosso humano. Ela ajuda o corpo a aproveitar melhor os nutrientes dos alimentos e mantém o equilíbrio do sistema imunológico, protegendo contra microrganismos prejudiciais. Na maior parte do tempo, convive de forma saudável com o organismo.

No entanto, em situações especiais, a bactéria pode sair do intestino e causar infecções. Isso acontece quando há uma barreira natural rompida, como durante cirurgias abdominais, ferimentos, traumas ou doenças que enfraquecem o intestino.

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Escherichia coli

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Imagem: Ilustração 3D da bactéria Escherichia coli, E.coli, em forma de haste, parte da flora normal intestinal e agente causador de diarreia e inflamações de localização diferente. Créditos: Kateryna Kon/Shutterstock

Dentro do intestino humano, existe uma bactéria muito comum chamada Escherichia coli. Ela auxilia na produção de vitamina K, importante para a coagulação do sangue, e protege o intestino, dificultando que microrganismos prejudiciais se instalem.

A maioria das Escherichia coli é inofensiva, mas algumas variantes podem ser patogênicas.

Candida albicans 

Fungos Candida multirresistente em ilustração 3D; Candida albicans; C. auris
Candida albicans  / Imagem: Kateryna Kon/Shutterstock

O fungo Candida albicans faz parte da microbiota natural da boca, do intestino e do trato genital. Em pequenas quantidades, vive em harmonia com o corpo humano. 

O problema surge quando há queda de imunidade ou alterações na microbiota, como após o uso prolongado de antibióticos, permitindo que ele se multiplique e cause infecções, chamadas de candidíase. 

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