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Política

Governo do Rio determina intervenção nos hospitais de campanha

Redação Informe 360

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O governador Wilson Witzel determinou nesta terça-feira (02) uma intervenção nos hospitais de campanha do Rio de Janeiro. O decreto afasta a empresa Instituto de Atenção Básica à Saúde – Iabas, que é responsável pelas unidades. A decisão será publicada nesta quarta-feira (03) no Diário Oficial e a gestão passará a ser feita pela Fundação Estadual de Saúde, órgão sem fins lucrativos subordinado à Secretaria Estadual de Saúde.

O decreto prevê que a Fundação Estadual de Saúde irá requisitar os bens e serviços necessários para concluir as obras de seis hospitais – dos sete previstos, apenas o do Maracanã foi entregue. O governo fluminense também poderá rescindir o contrato com a Iabas e os respectivos termos aditivos celebrados com a empresa. A primeira versão do contrato era de R$ 835 milhões para construção dos hospitais de campanha. Depois, com a renegociação do acordo, o valor foi fechado em R$ 770 milhões, dos quais pouco mais de R$ 256 milhões já foram pagos.

O decreto de Witzel leva em consideração “fatos graves amplamente repercutidos na imprensa a respeito do atraso na montagem e deficiência na gestão dos hospitais de campanha sob a responsabilidade da Iabas”. Caberá à Secretaria de Saúde a aplicação de sanções e outras medidas para “ressarcir o patrimônio público”. Estão previstas medidas para o bloqueio de bens e valores da empresa.

A CNN apurou que o decreto foi definido numa reunião realizada na tarde desta terça-feira (02) com secretários do governo. A Iabas já está fora da gestão dos hospitais, mas, ainda está sob análise como será o comando das unidades – há a possibilidade de um consórcio formado por hospitais da rede privada assumir.

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Procurada, o Iabas informou que “não foi notificado e que está cumprindo tudo que está previsto em contrato para, mesmo com todas as dificuldades impostas pela pandemia, entregar os hospitais e salvar o maior número de vidas”. Fonte: CNNBrasil

Política

AGORA É LEI: Sancionada a lei que proíbe uso de celular em escolas de todo o país

Redação Informe 360

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Crianças e adolescentes não poderão mais utilizar de forma indiscriminada aparelhos eletrônicos portáteis, como celulares, nas escolas públicas e privadas de educação básica de todo o país. É o que determina a Lei 15.100, de 2025, sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (14).

Ficam proibidos de usar os aparelhos eletrônicos portáteis (celulares e tablets, entre outros), durante todo o período na escola, os estudantes matriculados na educação infantil, no ensino fundamental e no ensino médio. Em sala de aula, o uso dos celulares só será permitido para fins pedagógicos ou didáticos, mediante orientação dos professores.

A norma foi aprovada pelo Congresso Nacional com o objetivo de salvaguardar a saúde mental, física e psíquica de crianças e adolescentes, diante da usual utilização de celulares por parte dos estudantes durante o perído de estudo nas salas de aula e nos momentos que deveriam ser destinados à socialização, como recreio ou intervalos entre as aulas.

A nova lei teve origem no PL 4.932/2024, projeto de lei de autoria do deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS). No Senado, a proposta teve como relator o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), que defendeu a iniciativa diante do “pleno conhecimento dos impactos que o uso do celular tem na vida das pessoas, mas ainda em adolescentes”. Após amplo debate, o Senado aprovou a proposta às vésperas do recesso.

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— Em todos os lugares do mundo onde se apresentou a medida de restrição de uso de aparelhos celulares, houve melhoria do desempenho escolar, melhoria da disciplina na escola e redução do bullying — afirmou Alessandro Vieira durante a discussão do projeto no Plenário do Senado.

Com a sanção da matéria, o senador Humberto Costa (PT-PE) destacou, em suas redes sociais, que “celular nas escolas, agora, somente para uso pedagógico”.

Líder do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) disse que, com a nova lei, “damos um passo importante para garantir a concentração e o aprofundamento do aprendizado dos estudantes, além de retomar o vínculo e o respeito”.

Exceções

A norma traz algumas exceções. Além do uso para fins pedagógicos, os estudantes terão permissão para uso dos celulares, dentro ou fora da sala de aula, quando for preciso garantir a acessibilidade e a inclusão, e também quando for necessário atender às condições de saúde ou garantir direitos fundamentais.

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Sofrimento psíquico

Também está previsto que caberá às redes de ensino e às escolas elaborar estratégias para tratar do tema do sofrimento psíquico e da saúde mental dos estudantes da educação básica. Para isso, deverão ser repassadas informações sobre os riscos, os sinais e a prevenção do sofrimento psíquico de crianças e adolescentes, incluído aí o uso imoderado dos aparelhos e o acesso a conteúdos impróprios.

Essas unidades terão de oferecer treinamentos periódicos para a detecção, a prevenção e a abordagem de sinais sugestivos de sofrimento psíquico e mental e de efeitos danosos do uso imoderado das telas. A proposta é que os estabelecimentos de ensino ofereçam espaços de escuta e de acolhimento para receberem estudantes ou funcionários que estejam em sofrimento psíquico e mental decorrentes, principalmente, do uso imoderado de telas e de nomofobia — o medo de não ter o celular ou outro aparelho eletrônico.

Uso imoderado

Com um dos maiores índices mundiais de celular por habitante, o Brasil também é um dos líderes em tempo de tela em todo o mundo — estima-se uma média de uso de pelo menos nove horas diárias.

Essa realidade já afeta crianças e adolescentes. A pesquisa TIC Kids Online, do Comitê Gestor da Internet no Brasil, estima que 95% das pessoas entre 9 a 17 anos seriam usuárias de internet, principalmente por meio de aparelho portátil (97%). Em 2023, de acordo com o levantamento, 24% dos entrevistados manifestaram que começaram a se conectar com a rede ainda na primeira infância, ou seja, até seis anos de idade. Estimou-se também que 88% dos usuários de 9 a 17 anos possuíam redes sociais, percentual que chegava a 99% entre os jovens de 15 a 17 anos.

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Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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Política

Yara Cinthia toma posse e assina decreto consagrando São Francisco de Itabapoana a Deus

Redação Informe 360

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Ao tomar posse na noite desta quarta-feira (01/01) como nova prefeita de São Francisco de Itabapoana, a professora Yara Cinthia Rocha Nogueira (Solidariedade) assinou o primeiro decreto de seu governo entregando a chave do município a Jesus Cristo e consagrando a cidade a Deus.

“Este decreto é irrevogável e terá efeito imediato, com base no compromisso de fidelidade a Deus, buscando a orientação divina para todos os passos da Administração Pública Municipal”, diz o texto do Decreto no 001, de 1º de janeiro de 2025, que será publicado na próxima edição do Diário Oficial do Município.

Yara Cinthia foi empossada em cerimônia na Praça dos Três Poderes, junto com o novo vice-prefeito, Renato Roxinho (Republicanos). Mais cedo os dois participaram da posse dos 13 novos vereadores e da escolha do novo presidente da Câmara Municipal de São Francisco de Itabapoana, Alexandre Barrão (Solidariedade).

“Nós enfrentaremos muitas dificuldades, mas a certeza de ter um Deus presente na nossa vida nos move a estar aqui hoje”, disse a prefeita em seu discurso, ao lado da ex-prefeita Francimara Barbosa Lemos.

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Yara Cinthia enfatizou o compromisso de governar sempre contando com a participação da população. “Eu falei isso a campanha toda, e agora vou afirmar: nós precisamos de vocês. Hoje a chave do nosso município foi entregue a quem realmente tem que ser entregue: a Nosso Senhor. E junto com vocês, os vereadores, os nossos secretários, nós estaremos governando nosso município na certeza de que podemos contar com cada um de vocês. Sei que existem muitas expectativas, mas quero deixar a seguinte fala: nós somos humanos, nós vamos errar, e precisamos que vocês falem. Aí, sim, nós governaremos para um município melhor”.

Via Assessoria de Comunicação PMSFI

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Política

Lei que cria Política Nacional de Cuidados entra em vigor

Redação Informe 360

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A Lei 15.069 de 2024, que institui a Política Nacional de Cuidados e que foi sancionada na segunda-feira (23) pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, entrou em vigor nesta terça-feira (24). Entre as medidas previstas pela lei, publicada na edição desta terça do Diário Oficial da União, está a elaboração de um plano nacional com ações, metas, indicadores, instrumentos, períodos de vigência e revisão, órgãos e entidades responsáveis.

A responsabilidade pelo cuidado será compartilhada entre o Estado, as famílias, o setor privado e a sociedade civil. O objetivo é criar uma rede de suporte mais robusta e eficaz no país, que garanta que nenhum grupo social esteja sobrecarregado com as responsabilidades de cuidado.

A política prioriza, como beneficiários das atividades de cuidado, crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiência.  Há ainda a possibilidade de ampliar gradualmente o público prioritário da política, dependendo de novas demandas.

“O Estado vai cuidar dessas pessoas e vai tirar a invisibilidade tanto da pessoa que precisa de cuidado quanto das pessoas que cuidam. Esse dinheiro é investimento na qualidade de vida das pessoas que trabalharam tanto, que dedicaram tanto tempo pra construir esse Brasil”, disse Lula em vídeo publicado em suas redes sociais, na segunda-feira, depois de sancionar a lei.

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O texto também garante prioridade para a promoção do trabalho decente àqueles que trabalham, de forma remunerada, com o cuidado de outras pessoas, o que inclui o enfrentamento da precarização e a implementação de políticas que assegurem salários justos, direitos trabalhistas adequados e condições de trabalho seguras.

A ideia é também transformar a percepção e a organização do cuidado na sociedade, com o objetivo de fazer com que as responsabilidades sejam distribuídas de forma mais equitativa entre homens e mulheres. Segundo dados de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres gastam, em cuidados com os outros, o dobro do tempo dos homens.

Para aqueles que necessitam de cuidado, a lei busca, segundo o governo federal, promover “a inclusão e a equidade, garantindo que todos tenham acesso ao cuidado necessário, independentemente de sua situação socioeconômica, gênero, raça ou condição física”.

Agencia Brasil

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