Negócios
Trabalhe viajando: 16 países com vistos de nômade digital para freelancers
Nos últimos anos, temos visto uma onda de profissionais já estabelecidos no mercado ou ainda no início da carreira trabalhando como autônomos ou freelancers como uma forma de ganhar dinheiro online e ter mais flexibilidade. Ao mesmo tempo, os freelancers parecem ser os que mais conseguem aproveitar a revolução do trabalho remoto e o nomadismo digital, estilo de vida que envolve trabalhar sem endereço fixo, viajando pelo mundo.
Já são mais de 35 milhões de nômades digitais globalmente, e esse número deve atingir 1 bilhão em 2035.
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O que é ser um nômade digital?
Esse termo relativamente novo foi cunhado em 1997 por Tsugio Makimoto e David Manners em seu livro “The Digital Nomad”, mas foi definido mais como um ideal futurista que poderia ser realizado com o uso da tecnologia.
Mais de 20 anos depois, a popularidade do termo aumentou significativamente, com um pico no Google Trends (aumento de 39 pontos) em comparação com abril/maio de 2019.
Depois disso, os profissionais começaram a perceber os benefícios do trabalho remoto durante a pandemia. Tecnologias como videoconferência e IA (inteligência artificial) passaram a fazer parte da rotina, permitindo que as pessoas trabalhassem de forma flexível e eficiente em qualquer lugar.
Os freelancers têm uma vantagem significativa se decidirem se tornar nômades digitais, porque não estão vinculados a um empregador e não precisam informar horários ou locais de trabalho específicos – especialmente se forem trabalhadores do conhecimento e só precisarem de um notebook para prestar serviços aos seus clientes. Ou seja, tendo conexão à internet, você pode viajar para qualquer lugar do mundo.
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Benefícios de ser um nômade digital como freelancer
Além de poder viajar e ver o mundo com novos olhos, alguns dos benefícios óbvios e não tão óbvios de ser um nômade digital incluem:
- Conhecer diferentes culturas e abrir a mente para a diversidade;
- Mais bem-estar, especialmente em relação à saúde mental;
- Custo de vida reduzido;
- Mudança constante de ambiente de trabalho, o que ajuda a evitar a monotonia;
- Aprender a ter adaptabilidade e habilidades de resolução de problemas;
- Mais equilíbrio entre vida pessoal e profissional;
- Sair da sua zona de conforto;
- Não há necessidade de pagar impostos no país onde você trabalha (em muitos casos);
- Potencial para conhecer outros freelancers e outros profissionais do setor – até mesmo clientes – em cada novo local, o que permite que você faça contatos valiosos que conheceu pessoalmente em um curto espaço de tempo.
Países com vistos de nômades digitais
Nos últimos anos, países de todo o mundo perceberam o interesse crescente dos trabalhadores remotos nesse tipo de oportunidade e abriram as suas portas aos nômades digitais numa tentativa de atrair novos talentos, impulsionar a sua economia e até mesmo aumentar as suas populações.
Veja a lista:
Estônia
Geórgia (Europa)
República Tcheca
Espanha
Itália
Grécia
Bermudas
Santa Lúcia
Barbados
Dominica
Bahamas
Belize
Costa Rica
Malásia
Dubai
Ilhas Maurício
A lista de países que fornecem esse tipo de visto é maior do que essa e está em constante alteração, à medida que mais países optam por aderir à revolução do trabalho remoto.
Por exemplo, a Itália tornou-se o último país, em abril de 2024, a juntar-se à lista e a oferecer vistos de nômades digitais. O primeiro a oferecer o visto de nômade digital para profissionais estrangeiros foi a Estônia.
O que você precisa saber
Como um freelancer que busca trabalhar remotamente de qualquer lugar do mundo, o termo “qualquer lugar” tem algumas limitações. Você precisará provar que atende ao requisito de renda mínima mensal do país, o que pode variar dependendo do lugar para onde você quer ir. Além disso, pode ser necessário pagar uma taxa para solicitar o visto de nômade digital.
Alguns países, como as Ilhas Maurício, não cobram taxa de inscrição e o tempo de resposta à sua inscrição pode ser de apenas 48 horas. Outros têm requisitos rigorosos em relação aos negócios que pretendem trazer para a sua região, o que significa que você terá de trabalhar dentro dessas áreas para ser considerado.
Além disso, você precisará ser paciente, pois os processos de inscrição de alguns países podem levar de algumas semanas a alguns meses antes de serem aprovados ou de você tomar uma decisão final.
Viajar pode ajudar a aliviar o cansaço mental e a pressão de ser freelancer, permitindo que você aproveite mais seu trabalho e seja mais produtivo.
*Rachel Wells é fundadora e CEO da Rachel Wells Coaching, uma empresa dedicada a desbloquear o potencial de carreira e liderança para a GenZ e os millenials.
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Negócios
Itaú Anuncia Juliana Cury, Ex-santander, Como Nova Diretora de Marketing
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Nesta quinta-feira (5), o Itaú Unibanco anunciou Juliana Cury como nova liderança de marketing da companhia. A executiva, que atuou no banco por mais de dez anos, estava na posição de CMO (Chief Marketing Officer) do Santander desde fevereiro de 2024.
Em entrevista à Forbes Brasil no início deste ano, a executiva disse que “no Itaú, aprendeu os fundamentos de construção de marcas fortes”. Cury liderou projetos das Bikes Itaú, “Leia para uma Criança”, além do lançamento de novas marcas, como o Iti, e estratégias de comunicação para as Copas do Mundo de 2014 e 2018.
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De acordo com o comunicado, ela assumirá a posição dentro de seis meses, após cumprir o período de não competição, conhecido como “garden leave”. “Até a chegada de Juliana, o time de Marketing responderá diretamente a Sergio Fajerman, membro do comitê executivo e responsável por Pessoas, Marketing e Comunicação Corporativa, a quem a nova CMO se reportará”, diz o comunicado.
Confira a entrevista completa de Juliana Cury à Forbes Carreira:
Forbes: Como sua formação te ajudou a construir sua carreira?
Juliana Cury: Minha formação se deu a partir de três eixos principais: minha família, meus estudos e a experiência prática no dia a dia de trabalho e troca com as pessoas. Venho de uma família com trajetórias ligadas ao empreendedorismo. Com meus pais, pude aprender e ver ao vivo os valores do trabalho duro, da lealdade e humildade acima de tudo. E esses são os eixos condutores do meu modelo de trabalho.
Na faculdade e pós, eu aprendi as disciplinas, os fundamentos. Mas sempre digo que marketing e comunicação é uma cadeira que exige long life learning, todo dia algo pode mudar a forma como o marketeiro precisa pensar e criar. No dia a dia do trabalho, entendi o valor das relações. Desde uma posição mais junior, com habilidades de influenciar lateralmente e colaborar em projetos, até a capacidade de liderar times de alta performance, criando um ambiente de segurança e acolhimento para que as pessoas possam explorar seu máximo potencial.
F: Quais habilidades foram mais importantes para desenvolver ao longo da carreira?
JC: Capacidade de aprender e desaprender. Com o mundo em constante movimento, cada dia mais acelerado e caótico, é preciso estar pronto para aprender novos conceitos e formas de trabalhar e pensar. Ao mesmo tempo, é preciso desapegar e desaprender, para não ficar preso em coisas ou ideias que não fazem mais sentido. Talvez esse último seja o mais complexo, porém o mais importante para um profissional.
Outra coisa que aprendi e considero extremamente importante é estar aberta e saber ouvir mais do que falar. É na escuta e na observação que se tiram os grandes insights. Saber fazer boas perguntas para extrair mais profundidade também é algo importante para posições de liderança. Além disso, a capacidade de criar redes de apoio que fortaleçam o trabalho e potencializem os resultados. Profissionais que andam sozinhos não geram o mesmo impacto e legado dos que sabem trabalhar o coletivo.
F: O que você acredita que te destacou para assumir essa nova posição?
JC: Acredito que a receita foi uma bagagem grande no setor financeiro, com experiências ligadas a branding, produtos e canais, aliada à experiência mais recente de varejo em uma marca criativa, challenger e bold. Essa mistura faz todo sentido para o momento atual da marca Santander no Brasil. O setor financeiro está passando por uma transformação e temos uma grande oportunidade de expandir a marca e aumentar nossa relação com os clientes.
F: Como as experiências em empresas de diferentes setores agregaram para a sua carreira?
JC: No Itaú, aprendi os fundamentos de construção de marcas fortes e comunicação. Tive a honra de ter os melhores profissionais por perto que me inspiraram e guiaram durante essa jornada. Pessoas como Eduardo Tracanella, Fernando Chacon e Andrea Pinotti foram lideranças extremamente inspiradoras por aspectos ligados ao conhecimento técnico de marketing aliado ao modelo de liderança e conduta ética e leal.
Na Zamp, foi uma aula de marketing como centro da estratégia de negócios. Com o Ariel Grunkraut, aprendi a mixar a visão criativa com KPIs de resultados concretos comerciais. Como pilotar a marca e o resultado de negócio na mesma alavanca de marketing, no ritmo frenético do varejo.
F: O que considera mais importante para ser uma líder de marketing?
JC: Capacidade de entender e influenciar positivamente as pessoas, sejam elas de dentro da empresa ou os clientes. Um bom profissional de marketing precisa ter inteligência emocional para se conectar com pessoas. É no coletivo que o marketing se potencializa. E é entendendo o comportamento humano, os motivadores de seus clientes que conseguimos criar planos e estratégias relevantes e bem-sucedidas. Criar um ambiente de colaboração para dentro e para fora é uma das habilidades-chave na minha visão.
F: Qual foi o turning point da sua carreira?
JC: Com certeza a transição de agência para marketing. Essa mudança foi fundamental. Depois, a experiência mais recente no varejo que me deu uma bagagem mais robusta de negócios.
F: O que você busca em um profissional da sua equipe?
JC: Busco pessoas que tenham bons valores pessoais, gostem de gente, que saibam jogar em grupo e que demonstrem grande capacidade e vontade de aprender e desaprender. São coisas difíceis de captar em uma conversa ou entrevista, mas é possível sim e tenho a honra de ter construído muitos times repletos de pessoas assim ao longo da minha jornada.
F: O que gostaria de ter ouvido no início e que poderia ter feito a diferença?
JC: Observe os comportamentos e replique do seu jeito, da forma mais autêntica possível. Quem espalha bons modelos de trabalho ajuda a transformar positivamente as empresas. Mas aprenda também a observar e guardar com você o que viveu de experiências negativas no ambiente de trabalho, para não replicar. Tudo é aprendizado nestes estágios mais iniciais de carreira, até as experiências ruins, inclusive sendo elas às vezes as mais marcantes para moldar seu comportamento futuro. E por fim: divirta-se. Passamos muito tempo no trabalho, mais tempo ali do que com a família e amigos. Se não trouxermos leveza, diversão e carinho no dia a dia de trabalho, a vida fica mil vezes mais difícil.
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Negócios
Tânia Cosentino Deixa Liderança da Microsoft; Conheça Nova CEO
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Tânia Cosentino vai deixar a liderança da Microsoft no Brasil e assume em janeiro de 2025 como gerente-geral especializada em vendas para o setor de segurança da companhia na América Latina.
A executiva será sucedida por Priscyla Laham, atual vice-presidente da Microsoft na região das Américas, à frente de equipes no Canadá, América Latina e Estados Unidos. Laham acumula mais de 25 anos de experiência nos setores de tecnologia, eletrônicos de consumo e serviços online. Passou pela IBM antes de chegar à Microsoft pela primeira vez, em 2000. Ocupou diferentes posições no Brasil, América do Sul e EUA em mais de 10 anos na companhia. Passou um ano como diretora de vendas no Facebook antes de voltar à Microsoft como vice-presidente de vendas, há oito anos.
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Nos últimos seis anos, Tânia Cosentino liderou a operação brasileira com foco em aumentar a liderança feminina no país. A companhia registrou mais de 70% de mulheres na alta gestão, além de ter lançado cursos de tecnologia voltados para os públicos feminino e para pessoas negras e o programa Women Entrepreneurship, para fortalecer o empreendedorismo feminino.
Sua gestão também foi marcada pelo anúncio recente do CEO da Microsoft, Satya Nadella, de um investimento de mais de R$ 14 bilhões em inteligência artificial e cloud no Brasil. “Estamos vivenciando um momento único, em que a adoção da Inteligência Artificial e o uso de plataformas em nuvem são decisivas no caminho para o crescimento e prosperidade inclusiva do país”, afirma a nova presidente, Priscyla Laham, em comunicado.
Este ano, Cosentino foi reconhecida pela Forbes como uma das Melhores CEOs do Brasil e também foi capa da última edição da revista, que destaca as estratégias das companhias mais inovadoras no país. Sobre a nova posição, a executiva diz: “A região tem um enorme potencial de crescimento de adoção de IA e serviços em nuvem e, para que essas tecnologias realmente elevem o potencial humano, elas devem, em primeira instância, ser seguras.”
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Pat Gelsinger Deixa Cargo de CEO da Intel
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Pat Gelsinger deixou o cargo de presidente-executivo da Intel menos de quatro anos após assumir o comando da empresa, entregando o controle a dois executivos do grupo enquanto o ícone norte-americano da fabricação de chips busca um substituto permanente.
Gelsinger, que renunciou em 1º de dezembro, deixou a empresa antes da conclusão de um ambicioso e custoso plano de quatro anos para restaurar a liderança da empresa na fabricação dos menores e mais rápidos chips de computador, um título que ela perdeu para a Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. , que fabrica chips para rivais da Intel, como a Nvidia.
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Embora Gelsinger tenha garantido tanto aos investidores quanto às autoridades norte-americanas, que estão subsidiando a recuperação da Intel, que seus planos de fabricação continuam no caminho certo, os resultados completos só serão conhecidos no ano que vem, quando a empresa pretende trazer um chip de laptop de volta para suas próprias fábricas.
“Embora tenhamos feito progressos significativos na recuperação da competitividade da fabricação e na construção de capacidades para ser uma fundição de classe mundial, sabemos que temos muito mais trabalho a fazer na empresa e estamos comprometidos em restaurar a confiança dos investidores”, disse Frank Yeary, presidente independente do conselho, em um comunicado.
As ações da Intel perderam mais da metade do seu valor neste ano e foram substituídas no mês passado pela Nvidia no índice blue-chip Dow Jones Industrial Average.
A empresa nomeou o diretor financeiro David Zinsner e a executiva sênior Michelle Johnston Holthaus como codiretores executivos interinos enquanto seu conselho conduzia a busca por um novo presidente-executivo.
O conselho da empresa formou um comitê de busca para nomear o sucessor de Gelsinger.
Escolhas do editor
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