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Como se preparar para trabalhar com IA

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Ter uma base técnica sólida e se manter atualizado das novidades do setor são passos importantes para trabalhar com inteligência artificial

À medida que a inteligência artificial continua a transformar diferentes indústrias em todo o mundo, a procura por talentos em IA disparou. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, espera-se que a IA crie 69 milhões de novos empregos nos próximos 5 anos, tornando-se um dos setores com crescimento mais acelerado.

Cargos de inteligência artificial

A IA já faz parte do dia a dia de muitos profissionais, e grandes empresas estão criando posições específicas para lidar com essa tecnologia, inclusive o cargo de Chief AI Officer, ou líder de inteligência artificial.

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Para além das posições de liderança, veja algumas funções relacionadas à IA:

  • Engenheiro de IA: responsável pelo desenvolvimento e implementação de tecnologias de IA;
  • Pesquisador de IA: realiza pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e aplicações de IA;
  • Engenheiro de software de IA: desenvolve e implementa soluções de software que incorporam tecnologias de IA;
  • Estagiário de IA: posição inicial para estudantes ou recém-formados, trabalhando ao lado de profissionais experientes em IA para obter experiência prática;
  • Desenvolvedor de IA: desenvolve e implementa tecnologias e aplicativos de IA;
  • Cientista Pesquisador em IA: realiza pesquisa e desenvolvimento em tecnologias e aplicações de IA;
  • Engenheiro de Pesquisa em IA: desenvolve e implementa tecnologias e aplicações de IA;
  • Consultor de IA: fornece serviços de consultoria para organizações em assuntos relacionados à IA.

No entanto, além de oportunidades, o boom da IA vem acompanhado de uma competição acirrada para assumir essas funções.

Como você pode se preparar melhor para se candidatar a um emprego em IA? Aqui estão algumas dicas:

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1. Construa uma base sólida em ciência da computação e matemática

Muitos empregos relacionados à IA precisam de uma sólida formação técnica. É essencial ter um bom domínio de algoritmos, estruturas de dados e teoria de probabilidade. Além disso, linguagens de programação como Python, R e Java são frequentemente empregadas em IA, por isso é importante ter amplo conhecimento e experiência.

2. Ganhe experiência por meio de estágios ou projetos pessoais

Para se destacar no competitivo mercado de trabalho da IA, ganhar experiência por meio de estágios ou projetos pessoais é um dos melhores caminhos. Muitas empresas oferecem estágios em IA que proporcionam uma experiência prática valiosa na área. Além disso, trabalhar em projetos pessoais, como a construção de chatbots ou o desenvolvimento de modelos de aprendizado de máquina, pode demonstrar sua experiência e paixão pela IA. Para começar, você pode aprender o básico de linguagens de programação como Python, R ou Java. Depois, pode explorar bibliotecas de IA de código aberto, como TensorFlow e Keras, para criar seus próprios modelos de IA. Outra forma de se envolver na área é participar de comunidades online de IA, como Kaggle, GitHub e Stack Overflow.

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3. Mantenha-se atualizado

O campo da IA ​​está em constante evolução, com novidades surgindo o tempo todo. É importante manter-se atualizado com as últimas tendências e inovações em IA. Participar de conferências, ler artigos de pesquisa e seguir influenciadores nas redes sociais são ótimas maneiras de se manter informado e manter suas habilidades atualizadas. O networking com profissionais da área também pode te ajudar a aprender sobre as últimas tendências e ficar a par das oportunidades de emprego.

4. Desenvolva soft skills

A inteligência artificial pode realizar certas tarefas, mas não pode substituir habilidades humanas como inteligência emocional, criatividade e pensamento crítico. Comunicação eficaz, trabalho em equipe, resolução de problemas e adaptabilidade também são habilidades importantes para o sucesso nessa indústria. O ritmo de desenvolvimento da IA ​​pode ser imprevisível e os profissionais devem estar preparados para se adaptar às mudanças. Estar aberto a novas funções, responsabilidades e tecnologias pode ajudá-los a permanecerem relevantes na força de trabalho orientada pela inteligência artificial. O desenvolvimento dessas habilidades interpessoais pode proporcionar uma vantagem competitiva na era da IA.

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A preparação para uma função de IA requer uma combinação de conhecimento técnico, experiência prática e habilidades interpessoais. Ao construir uma base sólida em ciência da computação, ganhar experiência por meio de estágios ou projetos pessoais, manter-se atualizado com as mais recentes tecnologias de IA e desenvolver habilidades interpessoais, você vai conseguir se posicionar para ter sucesso nesse campo em rápida expansão.

Veja áreas, empregos e profissões que devem sobreviver à inteligência artificial:







*Luciana Paulise é colaboradora da Forbes US. Ela é escritora e consultora especializada em empoderar mulheres de grupos minoritários.

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CEO do X Renuncia: Linda Yaccarino Caiu do “Penhasco de Vidro”?

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Linda Yaccarino deixou o cargo de CEO do X (antigo Twitter), dois anos após assumir o cargo. “Depois de dois anos incríveis, decidi deixar o cargo de CEO do X. Quando Elon Musk e eu conversamos pela primeira vez sobre sua visão para o X, soube que seria a oportunidade de uma vida inteira realizar a missão extraordinária desta empresa”, escreveu a executiva na plataforma. Yaccarino não explicou o motivo de sua saída.

Quando foi nomeada CEO, muitos classificaram a escolha como um exemplo do chamado “penhasco de vidro” (em inglês, “glass cliff”) – expressão usada para descrever a tendência de nomear mulheres para cargos de liderança em empresas que enfrentam dificuldades financeiras. E esse era o caso do X.

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Musk havia comprado a companhia seis meses antes da chegada de Yaccarino, em meio a uma fuga de usuários e anunciantes. Embora ela tenha assumido uma empresa problemática, isso não significa necessariamente que se encaixe nessa teoria.

O que é o “penhasco de vidro”?

O termo foi criado por pesquisadores que identificaram que empresas britânicas em crise tinham maior propensão a nomear mulheres para o conselho.

Para investigar melhor o fenômeno, eles realizaram um estudo com 122 participantes, apresentando a eles o cenário fictício de uma rede de supermercados. Metade dos participantes foi informada de que a empresa ia bem; a outra metade, de que enfrentava dificuldades.

Depois, deveriam escolher um novo CEO entre dois candidatos de perfis semelhantes — um homem e uma mulher. Quando acreditavam que a empresa estava em crise, 63% escolheram a mulher. Quando a empresa estava em boa fase, 67% optaram pelo homem.

Mas por que as mulheres eram escolhidas para liderar em tempos difíceis? Em momentos de crise, habilidades como comunicação e empatia são altamente valorizadas, e, de forma geral, são características frequentemente associadas às mulheres.

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Além disso, contratar uma mulher pode ser visto como um símbolo de mudança, algo que empresas que enfrentam dificuldades costumam querer transmitir.

A princípio, pode parecer positivo que mulheres assumam o comando, especialmente diante da escassez de líderes femininas. No entanto, muitos desses cargos vêm acompanhados de expectativas irreais, o que pode preparar o terreno para o fracasso.

Nos últimos anos, alguns estudiosos passaram a questionar a validade dessa teoria. Embora mulheres de fato sejam contratadas para liderar empresas em crise, também são nomeadas para organizações bem-sucedidas. A verdadeira dúvida é: será que elas têm mais chances de serem chamadas justamente quando a situação já é ruim?

Para responder a isso, pesquisadores analisaram mais de 10 mil nomeações de CEOs em empresas de capital aberto nos Estados Unidos, entre 1998 e 2022. O resultado? Mulheres não tinham mais chances de serem contratadas por empresas em dificuldades. Na verdade, o estudo apontou o oposto: quanto melhores as finanças da empresa, maiores eram as chances de uma mulher ser nomeada CEO.

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Linda Yaccarino e o desafio das mulheres na liderança

Independentemente da teoria, é inegável que Yaccarino assumiu o X em um momento desafiador, e, mesmo diante do caos, promoveu avanços. Em entrevista ao Financial Times no mês passado, afirmou que 96% dos grandes anunciantes haviam retornado à plataforma durante sua gestão. O site eMarketer.com prevê que, em 2025, a plataforma terá crescimento de receita pela primeira vez em quatro anos.

Ainda assim, a empresa segue envolvida em controvérsias. Um dia antes da renúncia de Yaccarino, o chatbot de inteligência artificial do X, o Grok, fez um post elogiando Adolf Hitler. A publicação foi rapidamente apagada, mas alguns acreditam que o episódio pode ter influenciado sua decisão de sair.

Há também a possibilidade de que Musk tenha forçado sua saída. Pesquisas mostram que mulheres CEOs são demitidas com mais frequência do que seus colegas homens. De acordo com o índice de rotatividade da consultoria Russell Reynolds, mulheres são muito mais propensas a perder o cargo nos primeiros três anos de gestão.

Outro estudo indica que elas têm 45% mais chances de serem demitidas do que os homens. Enquanto CEOs homens só costumam ser afastados quando a empresa vai mal, lideranças femininas podem ser demitidas mesmo com bons resultados.

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Além disso, mesmo quando não são desligadas, as mulheres também tendem a passar menos tempo no cargo. Uma análise feita em 2023 mostrou que os homens à frente de empresas da Fortune 500 permanecem, em média, cinco anos no cargo. Para as mulheres, esse número cai para 3,8 anos.

No fim das contas, o maior desafio para as mulheres que querem chegar ao topo continua sendo a falta de representatividade. Segundo a Women’s Business Collaborative, aliança de organizações que visam alcançar a paridade de gênero, apenas 9% dos CEOs das maiores empresas dos EUA são mulheres. A partir de agora, esse número é ainda menor.

*Kim Elsesser é colaboradora sênior da Forbes USA. Ela é especialista em vieses inconscientes de gênero e professora de gênero na UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles).

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Apple Nomeia Sabih Khan Como Diretor de Operações

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A Apple nomeou nesta terça-feira Sabih Khan como seu diretor de operações, substituindo Jeff Williams, como parte de uma sucessão há muito tempo planejada.

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Khan, que está na companhia há 30 anos e atualmente é vice-presidente sênior de operações, assumirá a nova função ainda este mês, informou a fabricante do iPhone em um comunicado.

Antes de entrar para a área de compras da Apple em 1995, ele trabalhou como engenheiro de desenvolvimento de aplicativos e líder técnico de contas estratégicas na GE Plastics.

Williams continuará a se reportar ao presidente-executivo da Apple, Tim Cook, e a supervisionar a equipe de design da empresa e do Apple Watch. A equipe de design se reportará diretamente a Cook após a aposentadoria de Williams no final do ano.

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De Estagiário a CEO: Quem é o Novo Líder do Carrefour

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A partir de 14 de julho, Pablo Lorenzo assume como novo CEO do Carrefour na América Latina, substituindo Stéphane Maquaire, que deixará o grupo para liderar outra empresa na Europa. Atual COO do Carrefour Brasil, o executivo argentino tem 30 anos de trajetória no varejo e no atacado — quase todos dentro do próprio Carrefour.

Lorenzo iniciou sua carreira na empresa como estagiário e passou por cargos de liderança na França, Espanha, Argentina e Brasil ao longo da trajetória. Foi CEO do Carrefour na Argentina por mais de 15 anos e, desde 2011, integrava o comitê executivo da unidade local. “Sou apaixonado por atendimento ao cliente, por motivar equipes a darem o seu melhor e por tornar as coisas o mais simples e práticas possível”, compartilhou no LinkedIn.

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No Brasil, está há dois anos como COO, cargo no qual liderou a integração das marcas Atacadão, Carrefour e Sam’s Club. Também foi responsável por implementar melhorias comerciais e operacionais no país ao longo dos últimos 18 meses. “Nos últimos anos, tive a oportunidade de liderar diversas equipes e consolidar projetos estratégicos para a companhia.”

O executivo será o segundo sul-americano a liderar a operação latino-americana do grupo, posto historicamente ocupado por franceses. Casado e pai de três filhas, Pablo também valoriza o equilíbrio entre vida profissional e pessoal. “Gosto de aproveitar meu tempo livre com a família e meus pets, praticando esportes e curtindo a natureza.”

Os acionistas do Carrefour Brasil haviam aprovado o fechamento de capital da companhia no final de abril deste ano. A operação brasileira da varejista foi incorporada pela matriz francesa.

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