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Salários no Agro: de CEOs a Controllers, Quanto Vale um Profissional do Setor?

Redação Informe 360

Publicado

no

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Eclipse_imagesGetty

Profissionais do agro que miram tecnologias devem ter salários mais robustos

Quanto ganha um CEO do agro? E um gerente agrícola? Onde estão os cargos mais remunerativos do setor de tecnologias? As respostas, ou pelo menos uma ideia mais precisa das remunerações nas cadeias do agronegócio, estão no Guia Salarial de Agro 2024, elaborado pela Fox Human Capital, consultoria que atua no Brasil e Estados Unidos, apresentado nesta quinta-feira (16), com exclusividade à Forbes. A pesquisa, a segunda realizada pela consultoria, mostra um panorama do mercado de trabalho no agro, dados sobre faixas salariais e insights.

“Ele traz informações para empresas do setor, ajudando-as a tomar decisões fundamentadas em um mercado que se transforma rapidamente”, diz William Monteath, CEO da Fox Human Capital.

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Os números do guia foram mapeados em todo o país, entre novembro/dezembro de 2023 a setembro de 2024. A Fox Agro, uma divisão da consultoria, ouviu cerca de 200 empresas do setor, como grupos familiares de grande relevância nacional, e também os médios, além de multinacionais e fundos. Foram analisadas 30 posições, com dados salariais a partir da divisão por quartis, considerando as médias nacionais encontradas.  Confira os valores de cargos e salários (não estão contabilizadas ganhos extras, com no cargo de CEO, por exemplo):

CEO

De R$ 60 mil a R$ 200 mil. Média salarial de R$ 130 mil.

TECNOLOGIA

CTO /diretor de tecnologia:
De R$ 35 mil a R$ 61.200 mil. Média salarial de R$ 52 mil.

Gerente de TI:
De R$ 28.250 mil a R$ 40 mil. Média salarial de R$ 35.877,50.

Coordenador de TI:
De R$ 14.250 a R$ 24.012,50 mil. Média salarial de R$ 21.250.

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COMERCIAL E VENDAS

CCO / Diretor Comercial:
De R$ 39.500 a R$ 75 mil. Média salarial de R$ 49 mil.

Gerente Comercial:
De R$ 21.500 a R$ 39.650. Média salarial de R$ 28.050.

Coordenador Comercial:
De R$ 13 mil a R$ 23.650 mil. Média salarial de R$ 18.500.

Representante Técnico de Vendas:
De R$ 8 mil a R$ 18.645. Média salarial de R$ 13.842,50.

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FINANÇAS

CFO/Diretor Financeiro:
De R$ 44,5 mil a R$ 87.930. Média salarial de R$ 76.275.

Controller:
De R$ 23.500 a R$ 39 mil. Média salarial de R$ 30 mil.

Gerente Financeiro:
De R$ 20 mil a R$ 35 mil. Média salarial de R$ 28 mil.

Gerente de Crédito:
De R$ 21.200 a R$ 34,5 mil. Média salarial de R$ 28 mil.

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Coordenador de Contabilidade:
De R$ 11 mil a R$ 17.500. Média salarial de R$ 13.500.

Head de Derivativos:
De R$ 26 mil a R$ 40 mil. Média salarial de R$ 32.500.

Gerente de Derivativos:
De R$ 20 mil a R$ 28 mil. Média salarial de R$ 23.800.

Especialista de Derivativos:
De R$ 14 mil a R$ 19 mil. Média salarial de R$ 17.220.

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OPERAÇÕES E LOGÍSTICA

COO Diretor de Operações:
De R$ 38.500 mil a R$ 79 mil. Média salarial de R$ 59.200.

Gerente de Operações:
De R$ 25.707,50 a R$ 40 mil. Média salarial de R$ 34,041.25.

Gerente de Logística:
De R$ 20 mil a R$ 33.500. Média salarial de R$ 25 mil.

Gerente de Planta/Unidade:
De R$ 18.750 a R$ 26.250. Média salarial de R$ 22 mil.

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Coordenador de Manutenção:
De R$ 12.650 a R$ 21 mil. Média salarial de R$ 17.500.

Coordenador Industrial:
De R$ 11.500 a R$ 18 mil. Média salarial de R$ 15 mil.

Coordenador de Projetos:
De R$ 12 mil a R$ 18 mil. Média salarial de R$ 14.750.

Gerente Agrícola:
De R$ 15.600 a R$ 31 mil. Média salarial de R$ 22 mil.

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Coordenador Agrícola:
De R$ 9 mil a R$ 16.320 mil. Média salarial de R$ 13.200.

SUPRIMENTOS

Diretor de Suprimentos:
De R$ 38.650 mil a R$ 79 mil. Média salarial de R$ 61 mil.

Gerente de Suprimentos:
De R$ 24.000 a R$ 40 mil. Média salarial de R$ 30.200.

Coordenador de Suprimentos:
De R$ 12.500 mil a R$ 24 mil. Média salarial de R$ 17.660.

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RECURSOS HUMANOS

CHRO/Diretor de RH:
De R$ 32 mil a R$ 62 mil. Média salarial de R$ 46.650.

Gerente de RH:
De R$ 20 mil a R$ 31.500. Média salarial de R$ 25.420.

Coordenador de RH:
De R$ 11 mil a R$ 17.670. Média salarial de R$ 13.450.

Áreas que Mais Demandam Profissionais

Mais de 9% dos empregos criados no Brasil no último mês de agosto estão vinculados ao agronegócio, contabilizando 21,2 mil vagas. É o que dizem os dados da Confederação Nacional de Municípios (CNM), divulgados no início desta semana. Agropecuária, agroindústria, agroserviços e insumos foram responsáveis por 230 mil admissões, cerca de 46% das 106,3 mil vagas abertas no país, naquele mês.

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Divulgação – Fox Human Capital

William Monteath, CEO da Fox Human Capital, consultoria que atua no Brasil e EUA

Este cenário conversa com o guia da Fox Agro. Por exemplo, na mesma medida em que o setor logístico apresenta desafios, ele também é um dos que mais tem demandado profissionais neste ano.

A área comercial também se revelou uma caça talentos. O mapeamento apontou que o setor é um dos únicos a manter a grande demanda por profissionais comerciais constantemente, independente do momento e segmento, visto que estão diretamente ligados ao faturamento e lucro das empresas.

“Nota-se uma demanda para cargos em logística e compras, duas áreas que atuam em sinergia para o bom funcionamento da empresa e que requerem grande atenção dos profissionais”, diz Henrique Dallo, headhunter da Fox Agro.

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O financeiro é outro setor que está sempre em busca de novos talentos. Profissionais ligados à estratégia do negócio, como tesouraria, contábil e fiscal são bastantes procurados, visto que essas áreas interagem direto com o negócio, e auxiliam na receita da empresa e redução de custos.

Perspectiva para o Mercado do Agro em 2025

O agronegócio brasileiro tem perspectivas bastante positivas para 2025, em comparação ao momento atual, segundo a Fox Agro. Embora haja desafios, a pesquisa indica que a área cultivada deve continuar a crescer, juntamente com a lucratividade e a rentabilidade em diversas cadeias produtivas.

Vale lembrar que o Brasil, que comemora 100 anos da vinda da soja em 2024, está no topo dos produtores globais e deve continuar nesta trajetória, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). A entidade destacou que o Brasil responderá por uma parte significativa da expansão agrícola nos próximos dez anos.

Dados do relatório “Projeções do Agronegócio 2021/22 a 2031/32”, elaborado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), estimam que a área plantada de soja deve aumentar 24,4% nos próximos 10 anos. Em valor absoluto são 10 milhões de hectares, o que corresponde a passar de 41,4 milhões de hectares para 51,5 milhões.

Além do levantamento dos salários dos profissionais do agro, a pesquisa da Fox Agro ouviu diretores e c-levels do mercado sobre as perspectivas para o futuro da cadeia. Soluções tecnológicas, como agricultura de precisão, big data, biotecnologia e blockchain têm poder de mudanças profundas nas cadeias do agro. Embora, para Robson Rizzon, CCO da Orbia, marketplace do agro, a tecnologia já faz parte da rotina do produtor rural brasileiro há algum tempo.

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“Dentro da porteira, o uso de ferramentas digitais para gestão agronômica, de máquinas conectadas e outras inovações já são uma realidade. Mas, nos próximos cinco anos, os produtores devem buscar cada vez mais soluções tecnológicas para otimizar as atividades também ‘fora da porteira’, como é o caso da possibilidade de compra de insumos pela internet”, afirma Rizzon. As transformações no campo devem continuar a trajetória de mudanças nos valores de salários e funções.

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Os Melhores Conselhos de Carreira Que os CEOs Já Receberam

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Divulgação/Microsoft
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“‘Seja dona da sua carreira’ foi o melhor conselho que já recebi”, diz Tânia Cosentino, CEO da Microsoft

Alexandre Maioral estava em um momento importante da carreira, crescendo rapidamente e ganhando espaço na empresa. Mas a relação com alguns profissionais o incomodava, e ele chegou a se questionar se deveria pedir demissão. Ao desabafar com seu pai, ouviu: “Olha para frente, faz o seu melhor e não fica preocupado com os outros.” “Foi o melhor conselho que recebi”, diz o executivo, que chegou à presidência da Oracle no Brasil alguns anos depois. “Vejo muitos profissionais que se preocupam tanto com o entorno que tiram a energia e o foco do seu próprio trabalho.”

Assumir o controle da própria trajetória também foi um dos principais aprendizados de Tânia Cosentino, CEO da Microsoft, ao longo dos seus 40 anos de carreira. “‘Seja dona da sua carreira’ foi o melhor conselho que já ouvi”, diz a executiva. Depois de entender que podia escolher seu caminho, mudou de empresa e passou a encarar a vida profissional com um novo olhar. “Eu iria crescer lá, mas no ritmo da empresa, não no meu.”

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Chegar ao topo pode ser solitário – mas não precisa ser. “A liderança nos isola, mas a gente se isola também”, diz Tânia. Buscar mentores – formais e informais –, sejam colegas, chefes ou até amigos e familiares, estar aberto para ouvi-los e saber quando acatar suas orientações pode fazer a diferença ao construir uma carreira de sucesso.

Veja, abaixo, os melhores conselhos de carreira que estes CEOs já receberam.

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Victor Affaro
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Reinaldo Canato
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Luiz F. Mendes

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Como Manter a Cultura Organizacional em Ambientes Híbridos

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Foto: Divulgação

A adoção do trabalho híbrido transformou as dinâmicas corporativas, com funcionários dividindo seu tempo entre o escritório e o home office. Manter uma cultura organizacional coesa nesse cenário é desafiador, mas essencial para garantir produtividade e engajamento. Aqui estão alguns passos estratégicos para alcançar esse objetivo.

APTABILIDADE E FLEXIBILIDADE

O primeiro passo é compreender que a cultura organizacional precisa ser adaptável. A flexibilidade do ambiente híbrido, como os espaços de coworking oferecidos pela Regus, permite que colaboradores escolham onde e como desejam trabalhar, sem perder o foco nos valores da empresa. Esse modelo reforça princípios como autonomia e responsabilidade, ao mesmo tempo que garante interações presenciais produtivas. A Regus, por exemplo, oferece espaços de trabalho em diversas localidades, o que facilita encontros presenciais para atividades estratégicas, como workshops e treinamentos. Assim, mesmo com a descentralização, a cultura organizacional pode ser fortalecida com interações presenciais planejadas

Foto: Divulgação

COMUNICAÇÃO CLARA E FREQUENTE

Um dos maiores desafios do modelo híbrido é manter a comunicação eficaz. Quando parte da equipe trabalha remotamente, o risco de desconexão é real. Implementar rotinas de comunicação clara e frequente é essencial, não só para discutir projetos, mas também para reforçar os valores e a visão da empresa. Ferramentas colaborativas, reuniões virtuais e plataformas de gestão de projetos são indispensáveis para alinhar a equipe. No entanto, também é importante criar momentos de interação mais informais, como cafés virtuais e sessões de brainstorming, que promovem o senso de pertencimento e reforçam os laços culturais.

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FORTALECIMENTO DO SENTIMENTO DE COMUNIDADE

Criar e manter um senso de comunidade é fundamental para preservar a cultura organizacional. Mesmo com um modelo híbrido, é crucial que os colaboradores se sintam conectados à empresa e uns aos outros. Incentivar encontros presenciais, como eventos de integração e reuniões periódicas, fortalece esse laço. Os espaços de coworking da Regus e do Grupo IWG, como Spaces e HQ, oferecem ambientes que facilitam a realização de encontros presenciais, seja para discussões de projetos ou momentos mais descontraídos, promovendo uma conexão natural entre a equipe e a cultura organizacional.

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ACOMPANHAMENTO CONSTANTE E FEEDBACK CONTÍNUO

Para que a cultura organizacional prospere em um ambiente híbrido, o acompanhamento deve ser constante. Ciclos regulares de feedback, focados não apenas no desempenho individual, mas também no alinhamento com os valores da empresa, são fundamentais. Assim como os espaços de coworking evoluem para atender às demandas do mercado moderno, a cultura organizacional deve refletir as mudanças e o dinamismo das equipes. Quando bem estruturado, o equilíbrio entre trabalho remoto e presencial pode ser um catalisador para a inovação e colaboração, fortalecendo a cultura organizacional em ambientes híbridos. Manter a cultura organizacional viva em um cenário híbrido exige foco, adaptabilidade e a utilização de espaços flexíveis, como os da Regus, que oferecem oportunidades para colaboração e conexão entre as equipes, sem perder de vista os valores e a missão da empresa.

A Regus tem a maior rede de espaços de trabalho e coworking do mundo, presente em mais de 4 mil localidades em 120 países. Com soluções flexíveis de escritórios totalmente mobiliados e prontos para usar, tem ambientes de trabalho ideais para negócios de todos os tamanhos e orçamentos, eliminando custos de instalação, investimento de capital e os incômodos do gerenciamento da propriedade. Conheça a Regus: acesse regus.com.br

Foto: Divulgação
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Tiago Alves é CEO da Regus & Spaces no Brasil e autor do livro “Nem Home Nem Office”

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Negócios

2 Sinais de que Seu Chefe Está Fazendo Gaslighting com Você

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

 

Imagine um profissional promissor começando um novo emprego, sentindo que realmente pertence ao lugar. Seu novo chefe elogia o trabalho, diz que ele tem grande potencial e até compartilha “segredos internos” da empresa, ganhando sua confiança. Mas, com o tempo, as coisas mudam.

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Em público, o chefe questiona suas decisões quando algo dá errado, enquanto oferece apoio em particular. Quando confrontado, o chefe nega tudo, dizendo: “Eu nunca disse isso, disse? Foi tudo você!” A forma sutil com que o chefe narra os acontecimentos faz o funcionário sentir que ele é o culpado. Exteriormente, ele parece bem, mas por dentro, se sente um impostor, perdendo a autoconfiança e questionando sua competência.

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Gaslighting
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Além do ambiente profissional, gaslighting pode ocorrer em diversos tipos de relações — românticas, sociais e até políticas

Se você se identifica com essa situação, é provável que tenha sido vítima de gaslighting no ambiente de trabalho. O termo se refere a um tipo de manipulação, especialmente em relações amorosas, e acontece quando uma pessoa ou grupo de pessoas (por exemplo, um supervisor, colega ou equipe) faz outra pessoa duvidar da própria realidade, competência ou desempenho, sutil ou abertamente. Esse comportamento pode fazer parte de uma cultura tóxica no trabalho e é frequentemente usado para controlar alguém.

O gaslighting é uma forma traiçoeira de abuso que pode afetar profundamente a saúde mental e o desempenho no trabalho. Aqui estão dois sinais para ficar atento.

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1. Seu chefe ignora sua versão dos fatos?

O gaslighting é uma tática usada para sabotar a credibilidade das pessoas, especialmente das mulheres, fazendo com que duvidem de seus próprios relatos, de acordo com um estudo de 2019 publicado no The Monist, o mais antigo jornal acadêmico de filosofia de Oxford.

Esse tipo de gaslighting vai além de um simples desacordo e tem como objetivo acabar com a confiança dessa pessoa em relação às suas próprias percepções e experiências.

Ele consiste em duas táticas principais:

  • Desviar: O manipulador evita ou ignora qualquer evidência que apoie a versão da outra pessoa, fazendo com que suas alegações pareçam inválidas.
  • Transferir a culpa: O manipulador culpa a pessoa, sugerindo que o problema está em seu pensamento ou personalidade, insinuando que ela é pouco confiável ou problemática.

Um usuário do Reddit compartilhou uma experiência de ter conversas e tomar decisões com seu chefe, que depois negava ter conhecimento dessas conversas quando as decisões se mostravam erradas. Outro usuário falou sobre a preocupação de ser criticado por não fazer algo rápido ou bem o suficiente, mas depois ser acusado de estar apressado ou impaciente quando tentava corrigir algo.

Essa constante mudança de expectativas e críticas cria uma situação em que o funcionário nunca consegue fazer algo certo, ficando em um estado constante de culpa e dúvida. Manter uma documentação escrita de conversas e reuniões importantes é essencial para se proteger desse tipo de manipulação.

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Outra técnica simples para desviar do gaslighting é evitar interações individuais com seu chefe sempre que possível. Tenha sempre um colega de confiança com você para testemunhar esses encontros. Isso garantirá que sua versão dos fatos nunca seja distorcida por uma situação de uma palavra contra a outra. Se a arma do manipulador é o isolamento, manter-se unido à sua equipe contra esse comportamento deve ser sua primeira linha de defesa.

2. Seu chefe abala sua confiança?

O gaslighting no ambiente de trabalho envolve comportamentos prejudiciais por parte de líderes (ou até de colegas), como a banalização, a desvalorização das preocupações dos funcionários e a criação de um ambiente de aflição emocional, de acordo com um estudo de 2023 publicado na revista acadêmica Frontiers in Psychology.

O gaslighting abala a confiança dos funcionários, leva ao esgotamento emocional e está associado à redução da satisfação no trabalho.

Uma usuária do Reddit explicou que chegou a culpar seu pós-parto por sua aparente falta de desempenho em um cargo que ocupava com sucesso há mais de dois anos. Descobriu que estava sendo responsabilizada injustamente por tarefas que não eram de sua responsabilidade. O gaslighting fez com que sua posição atual parecesse o ponto mais baixo de uma carreira até então brilhante.

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Esse é um exemplo clássico de como o gaslighting pode levar as pessoas a duvidar de suas habilidades, mesmo quando elas têm um histórico de bom desempenho. Você pode começar a sentir como se seus sucessos fossem apenas sorte, e cada dia se torna uma batalha mental para provar seu valor.

Quando você é exposto a uma liderança manipuladora por tempo suficiente, pode lentamente esquecer como é e como deveria ser um líder competente. Por isso, é importante manter contato com mentores e colegas de empregos anteriores, tanto no âmbito profissional quanto pessoal.

Até mesmo uma conversa simples com eles pode lembrar você não só do papel que um chefe deve desempenhar no ambiente de trabalho, mas também das conquistas e habilidades que você desenvolveu ao longo de sua carreira.

A gestão ou liderança manipuladora no trabalho constantemente muda expectativas, altera regras ou insinua sutilmente que você não está fazendo o suficiente. O efeito a longo prazo dessa manipulação pode ser devastador para a saúde mental e a carreira. Buscar validação e apoio externo de colegas, mentores de confiança e profissionais pode ajudar a quebrar esse ciclo.

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*Mark Travers é colaborador da Forbes USA. Ele é um psicólogo americano formado pela Cornell University e pela University of Colorado em Boulder. 

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