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Olimpíada: a força da mente no caminho para o sucesso

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

 

“Quero dar orgulho para os meus pais.” Consigo ouvir uma atleta da Olimpíada dizendo isso antes de subir ao pódio. Muitos de nós nos emocionamos e choramos juntos, com manifestações de gratidão como essa.

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Acontece que a declaração acima veio da Jaque, que, não coincidentemente, estava em Paris como uma das patrocinadoras do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) em 2024. Ela é responsável pelo marketing da maior empresa exportadora de balas do Brasil, que planeja faturar R$ 1 bilhão em 2025.

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Atletas deixam lições sobre sonhos e sucesso após Olimpíada
Prateek Katyal/Unsplash

Atletas deixam lições sobre sonhos e sucesso após Olimpíada

Em apenas 16 dias de Olimpíada, tivemos a oportunidade de testemunhar o esforço descomunal de atletas que mostraram ao mundo, em fração de horas, o resultado de uma vida inteira de preparação em busca do tão esperado reconhecimento e, principalmente, do desejo de dar orgulho às pessoas que amam.

Os dados não mentem: apenas 2% dos atletas que chegam até as Olimpíadas ganham medalhas. O que separa um nadador de ganhar uma medalha de ouro ou nada podem ser efêmeros 9 centésimos.

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E, como se manter motivado a seguir, sabendo que é quase impossível conquistar uma medalha?

Essa foi a Olimpíada em que se estabeleceu de uma vez por todas a obrigatoriedade da preparação física alinhada à saúde mental: “Corpo são, mente sã.” Se realmente somos aquilo que fazemos, a excelência não é um ato, é um hábito. Portanto, o hábito de cuidar da cabeça que, por anos, foi visto como fragilidade e fraqueza passa a ser uma ferramenta essencial para lidar com as perdas e vitórias que, inevitavelmente, encontraremos em nosso caminho.

“Por anos, eu fui celebrada pelas minhas vitórias. Agora, eu sou celebrada por ser humana e vulnerável”, diz Simone Biles, a ginasta mais condecorada da história.

Quem assistiu às provas de Biles pode notar que ela repete para si mesma: “Você consegue”. Um ato aparentemente simples, que reitera a necessidade de fortalecer sua autoestima. Quando nos damos a oportunidade de substituir pensamentos negativos e limitantes (como é difícil se livrar desses malditos) por afirmações positivas, temos a chance de transformar a nossa existência.

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Ninguém passa tanto tempo com a gente como nós mesmos. O que você pensa e fala, mesmo que intimamente, tem um poder imenso de fortalecer sua confiança e resiliência.

Ah, como eu gostaria de praticar mais o ensinamento do estoico Marcus Aurelius: “A felicidade da sua vida depende da qualidade dos seus pensamentos.”

Mas, como evoluir em um mundo tão competitivo? E se eu não tiver as mesmas oportunidades? Como será possível jogar um jogo em que as regras, muitas vezes, não são justas?

Aqui, eu volto para a história da Jaque.

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Jaqueline Hartmann nasceu em Cândido Godói, cidade de sete mil habitantes, no interior do Rio Grande Sul. Seus pais, filhos de imigrantes alemães, cresceram trabalhando na roça e tirando leite de vaca. A mãe da Jaque trabalhava três turnos como professora para, junto com o seu marido, proporcionar uma vida digna aos seus filhos.

A gerente de marketing não precisou sair de casa aos 10 anos, como Rebeca Andrade (maior medalhista olímpica da história do Brasil), que não tinha condições de pagar o transporte de casa para o ginásio. Mas Jaque começou a trabalhar com 15 anos (como tantas meninas do nosso Brasil) e precisou de muita terapia para entender que, mesmo não tendo estudado nas melhores escolas ou se formado em um curso de inglês, ela tinha algo que muitos profissionais com mestrado ou inglês fluente não têm: paixão.

Porém, não sejamos inocentes de achar que apenas a paixão vai nos levar ao pódio. Mas é o que vai nos levar mais longe.

O nadador Michael Phelps nasceu com os braços desproporcionais, o que foi uma grande vantagem para um atleta de altíssima performance. Algumas coisas já vêm com a gente, e saber observar quais “fraquezas” podem se tornar “fortalezas” é uma grande habilidade daqueles que conseguem ver além: mães e pais.

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Intuição de mãe é conhecimento. Eu garanto.

Aconteceu também com nosso medalhista de marcha atlética, Caio Bonfim, que nasceu com as pernas tortas. Mas isso não foi impedimento para seus pais acreditarem em seu potencial.

Como já dizia Don Quixote, há quatro séculos: “Todas as coisas que são difíceis, lhe parecem impossíveis; confie no tempo, que geralmente dá soluções doces para muitas dificuldades amargas.”

O sucesso de um atleta, o pódio e as medalhas são imagens maravilhosas. Mas a cena mais marcante dessa Olimpíada, na minha opinião, foi aquela em que as duas ginastas americanas reverenciaram a nossa Rebeca Andrade. Um simples ato, mas com muito significado, que mostra como cada indivíduo melhora quando o grupo todo melhora. A conquista é de cada um, mas a evolução é para todos.

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Simone Biles e Jordan Chiles reverenciando a brasileira Rebeca Andrade, no topo do pódio

Assim como as atletas medalhistas, a Jaque também conseguiu realizar o seu sonho de dar orgulho aos seus pais. Afinal de contas, ela foi uma das únicas profissionais brasileiras de marketing a representar o Brasil e a Docile na Olimpíada de Paris, ecoando o propósito da empresa de “levar gentileza para o mundo”.

Embora não tenhamos controle de tudo (ou de quase nada), a vida sempre nos dá o poder de controlar nossas ações e reações. O sucesso floresce em meio aos riscos, mudanças e crescimento.

Sucesso exige evolução, e se tem uma coisa que a Jaque faz com maestria é se desafiar. Ela faz questão de lembrar de onde veio e repete constantemente para si mesma aonde quer chegar.

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Como a Simone Biles ou a Jaque Hartmann, pratique o seu sonho: “você consegue”.

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Luciana Rodrigues é conselheira do board da Junior Achievement, membro do conselho da Iniciativa Empresarial pela Igualdade e do comitê estratégico de presidentes da Amcham. Também é aluna de pós-graduação em neurociências e comportamento.

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Câmara Aprova Ampliação Gradual da Licença-Paternidade

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (4), o projeto de Lei (PL) 3935/2008 que aumenta de maneira gradual a licença paternidade até 20 dias.

A proposta aumenta a licença de forma escalonada de 10 dias do primeiro ao segundo ano de vigência da lei até 20 dias a partir do quarto ano. A licença ainda poderá ser dividida em dois períodos a partir da requisição do empregado. O texto agora retorna para análise no Senado.

Inicialmente, o projeto previa que a licença seria de 10 dias no 1º ano de aplicação da lei, de 15 dias no segundo ano, com acréscimo de 5 dias/ano até 30 dias no 5º ano, mantido daí em diante. Porém, o relator, deputado Pedro Campos (PSB-PE), teve que fazer ajustes no texto para conseguir a aprovação. Além disso, o projeto determina que a licença de 120 dias será concedida apenas em caso de falecimento materno.

Com as alterações, o prazo máximo estabelecido para a licença-paternidade será de 10 dias, do primeiro ao segundo ano; 15 dias, do segundo ao terceiro ano; e 20 dias, a partir do quarto ano. Além disso, a proposta determina que a licença de 20 dias só será concedida se o governo conseguir cumprir as metas fiscais previstas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) referente ao segundo ano de aplicação da lei.

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Caso a meta não seja verificada, a licença de 20 dias só entrará em vigor a partir do segundo exercício financeiro seguinte àquele em que se verificar o cumprimento da meta.

O texto diz ainda que a licença-paternidade e o salário-paternidade nos casos de nascimento, adoção ou guarda judicial para fins de adoção de criança ou adolescente com deficiência, passarão de 30 para 60 dias, com vigência escalonada até o quinto ano de vigência da lei.

A licença-paternidade é concedida ao empregado, com remuneração integral, em razão de nascimento de filho, de adoção ou de guarda judicial para fins de adoção de criança ou adolescente, sem prejuízo do emprego e do salário.

Ao argumentar pela defesa da proposta, o relator afirmou que nenhum direito é mais fundamental do que o de nascer cercado de cuidado. Campos apontou ainda que o tema era alvo de debates desde a Assembleia Nacional Constituinte, que elaborou a Constituição de 1988, que reconhece a família como base da sociedade e impõe ao Estado o dever de lhe assegurar especial proteção.

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“Durante décadas, o Direito do Trabalho brasileiro reconheceu essa necessidade apenas pela perspectiva materna. A licença-maternidade representou um avanço civilizatório, mas a paternidade permaneceu à margem, como se o cuidado fosse uma atribuição exclusiva da mulher. Essa assimetria repercute não apenas na sobrecarga das mães, mas também na ausência paterna em um dos períodos mais decisivos da vida da criança”, observou.

Os recursos para o pagamento da licença virão do Regime Geral da Previdência Social (RGPS). Caso o texto seja aprovado, a estimativa apresentada pelo relator diz que a previsão é de que o impacto fiscal líquido (despesas e perda de receita) será de cerca de R$ 2,61 bilhões, em 2026; de R$ 3,3 bilhões, em 2027; de R$ 4,35 bilhões, em 2028; de R$ 5,44 bilhões em 2029.

Pedro Campos apontou que os recursos para a nova política podem vir do Regime Especial de Atualização e Regularização Patrimonial (Rearp), que prevê a atualização do valor e a regularização de veículos, imóveis, valores, títulos e ações no Imposto de Renda, caso sejam lícitos e não tenham sido declarados.

Poderá ser considerada, como fonte de custeio complementar, a receita prevista no Projeto de Lei Complementar apresentado pelo Governo na Câmara dos Deputados, que visa elevar a arrecadação federal em R$ 19,76 bilhões em 2026.

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O projeto promove alterações diretas na Consolidação das Leis do Trabalho. A licença-paternidade passa a figurar, ao lado da licença-maternidade, como direito social de mesma hierarquia e abrangência. Para tanto, cria um novo benefício denominado salário-paternidade, de idêntica duração ao da licença-maternidade.

O texto diz ainda que o salário-paternidade será destinado às mesmas categorias de segurados atualmente contempladas pelo salário-maternidade, e, ressalvados os empregados em geral, será pago diretamente pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a quem também caberá o pagamento ao empregado do microempreendedor individual.

]Conforme o texto, está prevista a concessão de incentivos fiscais para as empresas aderirem à licença. Além disso, o projeto diz que a licença pode ser suspensa pela Justiça quando houver elementos que indiquem a prática, pelo pai, de violência doméstica ou abandono material em relação a criança.

O projeto diz ainda que será permitida a manutenção simultânea de salário-paternidade e salário-maternidade, em relação a nascimento ou adoção, ou guarda judicial para fins de adoção, de uma mesma criança ou adolescente. Porém, o primeiro estará condicionado ao afastamento do segurado do trabalho ou da atividade desempenhada, sob pena de suspensão do benefício.

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“A medida harmoniza, assim, o dever constitucional de proteção com a racionalidade econômica, pois o envolvimento paterno fortalece vínculos familiares, reduz desigualdades e favorece ambientes de trabalho mais equilibrados e produtivos”, pontuou Campos.

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Do Excel à IA: O Futuro da Gestão Salarial Está na Tecnologia

Redação Informe 360

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Em um mundo que caminha em uma velocidade cada vez mais acelerada, onde mudanças se acumulam em todas as esferas da vida, é surpreendente notar que uma área tão estratégica quanto a de remuneração resistiu a movimentos verdadeiramente disruptivos dentro dos RHs.

A remuneração, que tem relação direta com o modelo de negócio, a cultura organizacional, o planejamento de futuro e a concretização de resultados, é uma ferramenta poderosa de alinhamento de interesses. Mas, historicamente, tentativas de implementar mudanças na forma de conduzir as políticas salariais geraram resistências e inseguranças. Afinal, trata-se de um tema dos mais sensíveis, que envolve motivação, reconhecimento e retenção de talentos.

Contudo, o cenário atual exige pragmatismo e ação. O mundo mudou, e não há mais espaço para hesitações. É preciso que as empresas se adaptem a esse novo ritmo e às novas demandas — ou os times mudarão de empresa em busca de modelos mais aderentes às suas expectativas.

A transformação digital e as novas expectativas das gerações Y e Z vêm demandando evoluções nos processos de RH, inclusive na gestão salarial. Não se pode mais pautar as decisões sobre a carreira das pessoas caso a caso e na base da discricionariedade. Ferramentas que garantam credibilidade, agilidade e transparência são essenciais para sustentar esse novo paradigma de gestão da remuneração.

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Um movimento emblemático que retrata esse momento de transformação aconteceu na última quinta-feira (30), quando foi anunciado um inovador casamento entre duas empresas de origens distintas, mas absolutamente complementares: a How2Pay, consultoria boutique focada no desenho de soluções customizadas e flexíveis em remuneração, com robusta experiência técnica e atuação nos mais diferentes setores do mercado; e a Comp, scale-up brasileira com forte viés tecnológico, criadora de uma plataforma de gestão salarial que, em pouco tempo, alcançou mais de mil empresas e segue ampliando seu portfólio de soluções com o uso de IA.

Como a tecnologia entra no RH

Essa união reflete uma tendência clara do mercado: a incorporação de tecnologia às rotinas de RH — especialmente na área de remuneração —, trazendo agilidade, rigor metodológico e previsibilidade a processos que antes eram considerados complexos e sujeitos a interpretações subjetivas. As plataformas de gestão salarial poderão transformar o cotidiano dos profissionais de RH, ao oferecer dados em tempo real, diagnósticos de competitividade de mercado, aderência às políticas internas e análises rápidas de custos e benefícios.

Muito já vimos acontecer na automatização de processos seletivos e nas avaliações de desempenho. Enquanto isso, a remuneração continuava a ser gerida em Excel, sob o controle de especialistas que tentavam manter a coerência nas decisões entre os inúmeros pedidos de movimentação salarial dos diferentes líderes da organização. As plataformas de gestão salarial chegam para oferecer recomendações objetivas e livres de viés, sempre alinhadas às condições orçamentárias e às estratégias da organização.

O que podemos esperar desse avanço? Que os gestores de RH passem a contar com uma ferramenta que fornece insights precisos e atualizados em tempo real, facilitando a tomada de decisões com mais rapidez e assertividade — seja para ajustes salariais, promoções ou diagnósticos de mercado. A transparência salarial alcançará um novo patamar, promovendo maior equidade interna e, ao mesmo tempo, garantindo a conformidade com as regras e limites definidos pelos negócios.

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Esse caminho já está trilhado. Mais do que uma tendência, a tecnologia se revelou uma aliada indispensável na conquista de uma gestão de remuneração mais justa, eficiente e estratégica. No futuro próximo, quem não acelerar essa transformação ficará para trás, enquanto as organizações ágeis se consolidarão como referências em inovação e na valorização de seus talentos.

*Fernanda Abilel é professora na FGV e sócia-fundadora da How2Pay, consultoria focada no desenho de estratégias de remuneração.

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.

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CEO do iFood: “Empreender é se Ferrar 80% do Tempo por Sonhar Grande”

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Admitir vulnerabilidades tem sido apontado, em anos recentes, como um sinal de força, empatia e inspiração no mundo corporativo. “Minha grande vulnerabilidade é estar em um país de moeda depreciada. Se eu tenho uma bala para lutar, quem vem com um dólar tem seis”, admite Diego Barreto, 42, à frente do iFood desde maio de 2024 e um dos destaques da lista Forbes Melhores CEOs do Brasil 2025.

E há gente vindo com munição pesada. Nesse caso, é melhor não olhar para o lado. “Quando você se preocupa com a concorrência, o máximo que consegue é empatar com ela.”

Mineiro de Uberaba, na infância Diego ajudava nos afazeres da fazenda do avô e acompanhava o pai, que mexia com caminhões. O lado empreendedor revelou-se logo aos 8 anos, quando começou a vender balas (mas não as mesmas citadas acima). Aos 19, mudou-se para São Paulo, formou-se em direito pela PUC-SP e fez MBA no IMD Business School.

Aprendeu por conta própria fundamentos de economia e finanças. Passou por grandes empresas, como OAS e Suzano, e entrou no Grupo Movile em 2016. Está no iFood, que faz parte do grupo, desde 2018, quando assumiu como CFO e vice-presidente de finanças e estratégia.

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“A cultura do iFood é baseada em empreendedorismo e inovação. E empreendedorismo significa se ferrar 80% do tempo porque você está sonhando muito grande.”
Diego Barreto, CEO do iFood

A liderança e a notável presença do iFood no Brasil e na América Latina foram conquistadas, diz Diego, “criando soluções e ativos para um ecossistema de entregadores, comerciantes e consumidores” e com muita cultura corporativa – e essa, por sua vez, é sua principal fortaleza. Cultura e a capacidade de mobilizar pessoas, de “simplificar o que é complexo” e de conseguir mudar rapidamente de direção quando necessário. Essa é uma tradução possível do que Diego escreveu sobre si no LinkedIn, um texto no qual a palavra “liderança” predomina.

A cultura do iFood é, segundo ele, baseada em dois pilares: empreendedorismo e inovação. O primeiro significa “se ferrar 80% do tempo porque você está sonhando muito grande”. O segundo, para além de buscar ferramentas virtualmente inexistentes – como IA já em 2018 –, é instilar nos liderados a tal capacidade de mobilização. Em um processo que se energiza mutuamente, é isso que ajuda a gerar inovação, e vice-versa.

Fala-se aqui do mesmo espírito de startup da origem da empresa, quando, em 2013, com apenas 20 pessoas, ela foi comprada pela Movile, companhia do baiano Fabricio Bloisi, agora CEO global da controladora do iFood, a Prosus.

Hoje no iFood são 8 mil funcionários, 120 milhões de pedidos por mês, 460 mil estabelecimentos no cast, 450 mil entregadores e 60 milhões de clientes, números que devem crescer com a entrada do iFood em delivery de outros produtos que não refeições – segmento já responsável por 30% do movimento total.

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No future wall, o mural dos sonhos grandes que já havia na Movile, Diego escreveu querer “mudar o Brasil”. A ideia permanece.

Reportagem original publicada na edição 134 da Forbes, lançada em setembro de 2025.

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