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5 lições de Rebeca Andrade para vencer desafios e alcançar o sucesso

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Rebeca Andrade se consagrou na ginástica e é hoje a mulher com mais medalhas olímpicas do Brasil. Nos Jogos de Paris, já conquistou o bronze na prova por equipes e a prata no individual geral.
Ainda vai disputar três finais: o salto, neste domingo (3), a partir das 11h20 (de Brasília), a trave e o solo, ambos na próxima segunda-feira (5), às 7h38 e às 9h23, respectivamente.
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Aos 25 anos, a ginasta é a primeira brasileira a conquistar quatro medalhas em Olimpíadas – também levou ouro e prata nos Jogos de Tóquio. Fofão e Mayra Aguiar têm três pódios cada.
Mas Rebeca ainda pode fazer (mais) história ao se tornar a maior medalhista olímpica do Brasil. Os velejadores brasileiros Robert Scheidt e Torben Grael são os detentores do recorde atual, cada um com cinco medalhas.
Trajetória de Rebeca Andrade
A trajetória de Rebeca até o topo não foi simples nem linear. Natural de Guarulhos, a ginasta começou a treinar com quatro anos de idade em um projeto social voltado ao esporte.
Para atingir o nível que vemos hoje, precisou de garra, determinação e apoio da família para continuar treinando apesar das dificuldades e lesões.
A resiliência e o foco de Rebeca para enfrentar as pressões externas – e certamente internas também – são habilidades essenciais para se ter sucesso em qualquer carreira.
Confira, abaixo, as principais lições que podemos tirar da trajetória de Rebeca Andrade, de Guarulhos ao pódio dos maiores eventos esportivos do mundo.
5 lições de carreira de Rebeca Andrade
1. Permaneça firme nos seus objetivos
Rebeca passou por diversos desafios ao longo de sua carreira, mas seguiu firme. A atleta conta que no início da sua trajetória na ginástica, andava por cerca de duas horas até o local dos treinos, sempre acompanhada de um irmão. Sem romantizar a trajetória difícil, Rebeca diz que persistiu no seu sonho mesmo sem saber se daria certo.
2. Cerque-se de uma rede de apoio e incentivo
Apesar das dificuldades vividas pela família de Rebeca, a ginasta sempre teve o apoio da mãe, Rosa, que trabalhou como empregada doméstica, e dos sete irmãos. O mais velho comprou uma bicicleta usada para levar a irmã para os treinos. Antes disso, foi uma tia que percebeu o talento da sobrinha e a levou para o ginásio. O apoio de treinadores, família e amigos foi crucial para seu sucesso e é importante para qualquer profissional. “Ter sempre a equipe e uma rede de apoio gigantesca ao meu lado também fez toda a diferença.”
3. Seja resiliente
Sua carreira foi marcada por lesões, incluindo três rupturas de LCA (ligamento cruzado anterior), em 2015, 2017 e 2019. Esses momentos a impediram de participar de campeonatos internacionais. “Tive várias oportunidades e momentos para desistir, mas não desisti”, disse Rebeca à FIG (Federação Internacional da Ginástica) em 2021.
3. Aprenda a controlar a mente
Quem assiste Rebeca Andrade competindo pode reparar que a atleta não se deixa levar pela pressão. Apesar de ser uma das favoritas a ganhar medalhas pelo Brasil, ela sabe que a cabeça muitas vezes fala mais alto que o corpo, mesmo na ginástica. “Eu aprendi e entendi que a expectativa dos outros não está ao meu alcance. A única pessoa que eu posso controlar sou eu. Então, eu não me sinto pressionada para voltar com uma, duas, três, quatro, cinco, seis medalhas para o Brasil, sabe? Eu me obrigo a chegar na competição e fazer o meu máximo dentro daquele ginásio. Então, o resultado é consequência, a minha parte eu estou fazendo”, disse a atleta em entrevista à Forbes no final de 2023.
4. Cuide da saúde mental
Rebeca Andrade faz acompanhamento psicológico desde os 13 anos e também é estudante de psicologia. A ginasta afirmou que se inspira em Simone Biles, que desistiu de competir na Olimpíada de Tóquio para cuidar da saúde mental. “De algumas coisas vale a pena a gente abrir mão por causa da nossa saúde, e foi isso que eu aprendi com ela. O respeito que ela se deu para ficar mais afastada e voltar para o seu eixo foi essencial e algo admirável”, disse Rebeca.
5. Mantenha uma competição saudável
Simone Biles já disse que seu maior medo nas competições é Rebeca Andrade. Mas as duas gigantes da ginástica não mantêm um clima de rivalidade. Pelo contrário: se apoiam durante as provas e até foram vistas dançando juntas na balada. “Saber que eu dei trabalho para a Simone é legal, né? É um orgulho poder competir ao lado dela”, disse a brasileira. As duas têm o objetivo de vencer, claro, mas a competitividade eleva o nível do esporte. “Nunca tive uma atleta tão perto de mim”, disse Biles. “Ela traz a melhor atleta em mim.”
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Trump Demite Diretora da National Portrait Gallery Criticando Apoio À Diversidade

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira (30) que demitiu a diretora da National Portrait Gallery em Washington, DC, descrevendo-a como uma apoiadora de iniciativas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) e como alguém encontrado para o cargo.
Trump não citou nenhuma ação ou comentário específico de Kim Sajet que pudesse ter motivado a missão, anunciada por ele em uma breve publicação nas redes sociais.
Representantes da Sajet, da National Portrait Gallery e da Smithsonian Institution, proprietários do museu, não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.
“Um pedido e recomendação de muitas pessoas, estou aqui para rescindir o contrato de trabalho de Kim Sajet”, disse Trump em sua publicação no Truth Social. “Ela é uma pessoa altamente partidária e uma forte defensora da DEI, ou que é totalmente inapropriada para a carga dela.”
Trump acrescentou que um novo diretor de galeria seria nomeado em breve.
Sajet foi a primeira mulher a dirigir o museu, uma instituição histórica de Washington que abriga retratos de artistas norte-americanos, incluindo todos os presidentes. O acervo contém mais de 26.000 obras, de acordo com seu site.
Não ficou imediatamente claro se Trump tinha autoridade legal para demitir Sajet. O Smithsonian é técnico independente do governo federal, apesar de receber a maior parte de seu orçamento do Congresso dos EUA.
A demissão de Sajet é a mais recente ação da guerra de Trump contra as iniciativas de DEI. A missão também ocorre num momento em que Trump busca remodelar o cenário artístico e cultural da capital, inclusive demitindo membros do conselho do Kennedy Center e se autoproclamando presidente da instituição.
As ações de Trump em relação à DEI alarmaram seus defensores, que afirmam que elas efetivamente apagaram décadas de progresso arduamente conquistado na nivelação de condições de vida para comunidades marginalizadas. O governo Trump alega que as iniciativas de DEI são discriminatórias e sufocam o mérito.
Sajet, uma historiadora de arte nascida na Nigéria, atua como diretora da galeria desde 2013. Em uma entrevista de 2015 ao Washington Post, ela refletiu sobre os esforços do museu para examinar questões de raça e gênero.
“Onde estão todas as mulheres e os afro-americanos?”, disse Sajet ao Post sobre a coleção do museu.
“Não podemos corrigir os homens da história. Mulheres, homens e mulheres de cor, seus retratos não foram tirados. Como vamos mostrar a presença da ausência?”
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Como Construir um Ambiente de Trabalho Atraente para a Gen Z

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A Geração Z, nascida entre 1997 e 2012, está transformando o ambiente profissional. Segundo projeções da Zurich Insurance e do Fórum Econômico Mundial, até o fim de 2025 eles devem ocupar 27% dos postos de trabalho no mundo.
Mais do que presença, essa geração tem exigências claras: 49% dos profissionais da Geração Z afirmam que deixariam seus empregos em até dois anos se os valores da empresa ou o equilíbrio entre vida pessoal e profissional não estivessem alinhados com suas expectativas, segundo uma pesquisa da Deloitte de 2023.
Os valores da Geração Z não são apenas ideologia — eles moldam opiniões, decisões de consumo, investimentos e escolhas profissionais. Talvez por isso estejam desafiando métodos de liderança, estilos de comunicação e a própria cultura organizacional. Para eles, princípios pessoais estão diretamente ligados à produtividade e à lucratividade.
Outras gerações — como os Baby Boomers, a Geração X e os Millennials — também foram movidas por valores e ética de trabalho. Mas o que diferencia a Gen Z é a urgência e a clareza com que defendem esses princípios, sem esperar que o mercado se adapte por inércia.
Por isso, entender seus valores fundamentais é o primeiro passo para construir um ambiente de trabalho acolhedor, criativo e engajador para esses jovens profissionais.
Geração Z e seus valores fundamentais
Segundo o Fórum Econômico Mundial, 60% dos membros da Geração Z e dos Millennials acreditam que os valores são fatores decisivos na hora de considerar uma vaga de emprego. Além disso, 90% da Geração Z estaria disposta a deixar um trabalho se encontrasse outro que se alinhasse melhor aos seus valores. De acordo com o mesmo estudo, apenas 70% da Geração X considerava os valores um fator determinante em relação à lealdade à empresa.
A Geração Z também se mostra mais preocupada com oportunidades de crescimento e realização pessoal do que os Millennials, que valorizam mais a estabilidade e o salário, de acordo com um estudo da NIQ (NielsenIQ), empresa global especializada em pesquisas de mercado e análise de dados.
Talvez esses valores mudem à medida que a Geração Z entra em fases diferentes da vida adulta. No entanto, neste momento, essa geração é fortemente influenciada pela possibilidade de exercer criatividade e curiosidade no trabalho, com total acesso à tecnologia e aos meios de comunicação.
O que faz a Geração Z se destacar?
Ao contrário das gerações anteriores, a Geração Z não está apenas dando sua opinião e esperando que as empresas acompanhem. Essa geração está se demitindo em massa, em vez de esperar que as empresas acelerem mudanças e reformulem suas organizações com base em seus valores.
Não é de se estranhar que muitos líderes estejam frustrados com essa geração. Um estudo da Hult International Business School mostra que 37% dos gestores preferem investir em soluções de inteligência artificial em vez de contratar recém-formados. Afinal, alguns sentem que a Geração Z chega cheia de exigências e com pouca paciência para esperar que suas demandas sejam implementadas.
Alguns especialistas até sugerem que a rotatividade pode estar ligada à “demissão por vingança“. No movimento, profissionais expressam suas frustrações no trabalho deixando abruptamente seus empregos em resposta a experiências negativas com a empresa.
Mas essa geração não está tentando ser difícil ou exigente. Na verdade, eles estão em busca de um ambiente de trabalho saudável, seguro e produtivo — que beneficie todos os funcionários.
Como implementar valores da Gen Z na sua empresa e se destacar da concorrência
1. Incorpore tecnologia no ambiente de trabalho
Para a Geração Z, usar tecnologia é tão natural quanto respirar. Afinal, eles cresceram com iPhones, TikTok e Netflix. Por isso, é compreensível que valorizem a conveniência e a eficiência no trabalho — o que tem tudo a ver com a integração de tecnologia e inteligência artificial.
Não basta mais enviar um e-mail ou usar o Slack. A Geração Z quer acesso às tecnologias mais recentes, como ferramentas de gestão de projetos, plataformas de comunicação e softwares com IA.
Segundo uma pesquisa do CTA (Consumer Technology Association), uma associação comercial norte-americana que representa mais de 2 mil empresas do setor de tecnologia de consumo, 86% dessa geração concorda que a tecnologia é essencial em suas vidas pessoais e profissionais.
Eles não veem a tecnologia como um brinquedo, mas como uma ferramenta. Portanto, ao investir no acesso da Geração Z às tecnologias mais modernas, você está dando a eles os meios para levar sua empresa a um novo patamar.
Além disso, considere oferecer uma plataforma de tutoriais em vídeo, como LinkedIn Learning, Skillshare ou MasterClass, acessível aos funcionários durante o expediente — ou fora dele. Isso lhes dará liberdade para desenvolver habilidades no próprio ritmo.
2. Promova um ambiente de criatividade para engajar a Geração Z
Criatividade e curiosidade são fundamentais para engajar a Geração Z. Eles querem se sentir inspirados e estimulados quando entram no trabalho. Isso não significa que o ambiente precisa ser um entretenimento constante. Os jovens não esperam que o trabalho os mantenha distraídos. A Geração Z busca um ambiente seguro onde possa aprender, errar e evoluir.
Confira três ideias para oferecer oportunidades de criatividade para essa geração:
- Implemente um sistema de feedback: Crie uma caixa de sugestões em local acessível onde os funcionários possam compartilhar ideias, opiniões e sugestões ao longo da semana.
- Crie um programa de mentoria: Conecte funcionários entre si, permitindo que aprendam uns com os outros. Isso estimula a empatia e promove a troca de ideias e a colaboração.
- Celebre vitórias e fracassos publicamente: Para criar um ambiente criativo, é preciso ter vulnerabilidade. Isso significa permitir que os funcionários tentem, falhem e avancem rumo ao progresso.
Se você é um líder empresarial, é preciso dar o primeiro passo com escuta ativa e disposição para aprender. Para a Geração Z, o que mais importa é ver que você está disposto a evoluir e alinhar os valores da empresa aos deles. Desde que esteja comprometido em criar um ambiente saudável, tecnológico e criativo, o que mais eles poderiam pedir?
*Colleen Batchelder é fundadora e CEO da Indiviti, palestrante e especialista líder em contratação e gestão da Geração Z.
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Trump Dá a Harvard 30 Dias para Contestar Fim das Matrículas de Estudantes Estrangeiros

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O governo Trump recuou nesta quinta-feira (29) dos planos de revogar imediatamente a permissão da Universidade de Harvard de matricular estudantes estrangeiros e, em vez disso, deu a ela 30 dias para contestar esses planos por meio de um processo administrativo mais longo.
Na quarta-feira (28), o Departamento de Segurança Interna dos EUA enviou a Harvard uma notificação de intenção de retirar a certificação da instituição em um programa federal de matrícula de estudantes estrangeiros.
O Departamento de Justiça apresentou a notificação no tribunal antes de uma audiência com a juíza distrital Allison Burroughs, em Boston, sobre a extensão de uma ordem temporária que impede o governo do presidente Donald Trump de revogar o direito da universidade de receber estudantes internacionais.
Citando o potencial de Harvard e seus alunos serem prejudicados se a administração voltasse aos planos anteriores, Burroughs disse naquela audiência que planejava emitir uma ampla liminar preservando o status quo enquanto o processo administrativo recém-anunciado se desenrola.
Harvard argumentou que a revogação violou seus direitos de liberdade de expressão e de devido processo legal sob a Constituição dos EUA. Além disso, Harvard alegou que a revogação não estava em conformidade com os regulamentos do Departamento de Segurança Interna. As normas exigiam o fornecimento de pelo menos 30 dias para contestar as alegações da agência e dar a Harvard a oportunidade de entrar com um recurso administrativo.
Harvard disse que perder esse direito afetaria cerca de um quarto de seu corpo discente e devastaria a instituição. Ela negou as acusações do governo Trump de suposta parcialidade contra os conservadores, promoção do antissemitismo no campus e coordenação com o Partido Comunista Chinês.
O Departamento de Segurança Interna afirmou que enviou a notificação a Harvard depois que as autoridades da universidade indicaram a intenção de cumprir os requisitos do Programa Federal de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio, que permite que Harvard matricule estudantes de fora dos EUA.
“Continuamos a rejeitar o padrão repetido de Harvard de colocar em risco seus alunos e disseminar o ódio norte-americano, ela deve mudar seu comportamento para se qualificar para receber benefícios generosos do povo norte-americano”, disse a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, em um comunicado.
Harvard não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
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