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Economia

Redução de 4% no preço da gasolina pela Petrobras passa a valer nesta sexta

Redação Informe 360

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Passa a valer nesta sexta-feira, 29, a redução de R$ 0,15 no preço da gasolina nas refinarias da Petrobras. O corte de 3,9% foi anunciado ontem pela petroleira, em meio às quedas na cotação do petróleo no mercado internacional.

Essa é a segunda redução no preço da Petrobras em menos de um mês. Em 19 de julho, a estatal havia anunciado redução de cerca de 5%, o equivalente a R$ 0,20.

Os dois cortes no preço da gasolina em julho foram os primeiros feitos pela Petrobras desde dezembro.

As reduções acontece em meio à queda do preço do barril de petróleo no mercado internacional, com os temores de uma recessão global derrubando o preço da commodity.

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Após ter encostado em quase US$ 130 por barril neste ano com a guerra na Ucrânia, o barril Brent teve quedas consistentes em junho e julho, e era cotado a US$ 107 no fim do dia na quinta-feira, 28. 

A Petrobras disse em nota que a redução “acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina”.

Mais tarde nesta quinta-feira, em comunicado separado, a Petrobras também anunciou que haverá redução no preço médio do querosene de aviação (QAV, redução de 2,6%), na gasolina de aviação (GAV, redução de 5,7%) e no asfalto (redução de 4,5%). A redução passa a valer em 1° de agosto.

Outros combustíveis, como diesel, GLP (usado no gás de botijão) e gás natural, seguem com os preços atuais.

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Lucro da Petrobras

O anúncio de corte nos preços da gasolina aconteceu horas antes de a Petrobras divulgar, também na quinta-feira, lucro de R$ 54,3 bilhões no segundo trimestre, período entre abril e junho.

VEJA TAMBÉM: Petrobras, Chevron e Total abastecem mercado com US$ 25 bi em dividendos e recompras

O resultado superou as projeções de analistas do mercado, que projetavam lucro na casa dos R$ 40 bilhões.

conselho de administração da companhia também aprovou o pagamento de R$ 87,8 bilhões em dividendos com base nos resultados do segundo trimestre. Serão pagos R$ 6,732 por ação preferencial e ordinária.

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Quanto cairá o preço da gasolina

Com o corte nos preços da Petrobras, o valor por litro de gasolina nas refinarias da estatal passa a ser em média de R$ 3,71, ante os R$ 3,86 anteriores.

Uma vez que 27% da gasolina que chega aos postos contém etanol anidro por lei, a fatia da Petrobras no preço final na bomba, que era de R$ 2,81, cai para R$ 2,70, o que significa uma redução de ao menos R$ 0,11 no litro que é vendido ao consumidor.

Mas o restante do preço final na bomba (hoje perto de R$ 6 em média) inclui ainda tributos, custos e margem de lucro na cadeia de distribuição.

Na prática, o preço ao consumidor deve variar nos diferentes postos e estados.

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Além disso, a redução da Petrobras diz respeito somente ao preço nas refinarias da estatal, que respondem por cerca de 80% da gasolina consumida no Brasil. O restante é vendido por importadores ou refinarias privatizadas.

Preço da gasolina em queda

O preço médio da gasolina vendida nos postos no Brasil ficou em R$ 5,89 na semana encerrada em 23 de julho, segundo a Agência Nacional de Petróleo e Biocombustíveis (ANP).

Além da cotação mais favorável do barril de petróleo, que gera reflexos diretos no preço das importadoras e refinarias privadas para além da Petrobras, houve corte nas alíquotas de ICMS estadual e tributos federais zerados para a gasolina (os tributos federais já haviam sido zerados para o diesel anteriormente).

O preço da gasolina medido pela ANP (sem ajuste pela inflação) caiu 17% nas últimas quatro semanas.

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O corte de impostos, embora sirva para reduzir o preço dos combustíveis, também foi criticado pelo alto custo fiscal aos estados e emprego de recursos hoje usados em serviços públicos como educação e saúde. A perda calculada na época da votação do projeto foi de R$ 115 bilhões para estados e municípios somente neste ano.

Na outra ponta, defensores do corte e o governo federal argumentam que a medida servirá para reduzir a inflação generalizada e que estados e municípios têm caixa para bancar a redução. A expectativa é que julho tenha “deflação” com os cortes nos combustíveis. A inflação brasileira no IPCA, principal índice inflacionário, fechou junho em 12%, um dos maiores patamares desde o início do Plano Real, mas a expectativa no mercado é que termine o ano abaixo de 8%.

O preço do petróleo foi às alturas desde o fim do ano passado com a retomada da economia global após o auge da pandemia e, neste ano, com a guerra na Ucrânia. Assim, a variação internacional fez a Petrobras também ter de subir os preços no Brasil em meio ao preço de paridade de importação (PPI), estabelecida pelo governo brasileiro, como controlador da estatal, a partir de 2016. A regra, no entanto, vem gerando embate entre o governo do presidente Jair Bolsonaro e a diretoria da estatal.

Para além do preço da gasolina, a Petrobras tem sido também pressionada a reduzir o preço do diesel, que por ora segue inalterado.

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Fonte: Exame

Economia

Baixou! Petrobras vai reduzir preço da gasolina nas refinarias a partir desta terça(03)

Redação Informe 360

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A Petrobras informou, nesta segunda-feira 2, que irá reduzir o preço do litro da gasolina em suas refinarias em 17 centavos. Com isso, o valor médio do combustível sai de 3,02 reais por litro para 2,80. Trata-se de uma redução de 5,6%. O novo preço passa a valer a partir da terça-feira.

A gasolina produzida pela Petrobras é vendida às distribuidoras, onde é feita a mistura com o mínimo exigido de etetanol, que é de 27%, para, só então, ser levada aos postos de gasolina e chegar ao consumidor. Por conta da mistura, o impacto da redução é menor no preço final, de 12 centavos por litro, de acordo ccom a empresa.

“Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para composição da gasolina C vendida nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará a ser de 2,08 reais. por litro, uma redução de R$ 0,12 a cada litro de gasolina C”, explicou a Petrobras em comunicado. 

Por: veja.abril

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Economia

Petrobras anuncia novos poços e retomada de fábricas de fertilizantes

Redação Informe 360

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A Petrobras retomou a perfuração de poços na Bahia depois de seis anos, com o início dos trabalhos em um poço no campo de Taquipe, na cidade de São Sebastião do Passé, a cerca de 80 km de Salvador.

O planejamento estratégico da petroleira prevê a perfuração de cerca de 100 poços no estado nos próximos cinco anos, aumentando a produção atual. Eles estão nas cidades de Alagoinhas, Entre Rios, Esplanada, Cardeal da Silva, Araçás, Catu, Candeias e São Sebastião do Passé.

Três sondas de perfuração já foram contratadas para as atividades de produção onshore na Bahia, incluindo o maquinário que está sendo utilizado no campo de Taquipe. Os novos contratos de sondas já firmados pela empresas incluem também dez novos equipamentos de produção terrestres. Com isso, as sondas de produção operantes na Bahia passarão de 13 para 23.

A unidade da Petrobras no estado emprega hoje cerca de 4,3 mil profissionais e produz 17 mil barris de óleo equivalente por dia. São aproximadamente 2 mil poços terrestres, além da plataforma de produção de gas de Manati, que fica na Bacia de Camamu, na cidade de Valença. Em 2024, a produção baiana gerou cerca de R$ 257 milhões em tributos e participações governamentais.

Fábrica de fertilizantes  

A Petrobras também anunciou a retomada das operações em fábricas de fertilizantes na Bahia e em Sergipe, após acordo com a empresa Proquigel, subsidiária da Unigel. O acerto encerra um longa disputa contratual e litigiosa entre as partes e deve ser assinado até o fim deste mês, mas ainda precisará ser homologado pelo Tribunal Arbitral.

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A estatal vai restabelecer a posse das plantas de fertilizantes. Mas para retomar as operações, a Petrobras vai precisar fazer procedimento licitatório, para contratar serviços de operação e manutenção, conforme suas práticas de governança e procedimentos internos.

A retomada de atividades da companhia nos segmentos de fertilizantes está prevista no plano de negócio da Petrobras para o período de 2025 a 2029. O objetivo é “capturar valor com a produção e a comercialização de produtos nitrogenados, conciliando com a cadeia de produção de óleo e gás natural e a transição energética.”

Agencia Brasil

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Economia

Haddad: Brasil está melhor posicionado diante do tarifaço de Trump

Redação Informe 360

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (8), em São Paulo, que o Brasil está melhor posicionado que os demais países da América Latina para enfrentar as tarifas impostas pelo governo de Donald Trump, nos Estados Unidos. 

“O Brasil tem reservas cambiais, tem um saldo comercial bastante robusto, está colhendo uma super safra. E está com uma taxa de juros alta e crescendo”, defendeu o ministro

Para Haddad, os graus de liberdade que as autoridades econômicas têm no Brasil não são comuns. “Não é este o caso de nenhum outro país latino-americano, por exemplo, incluindo o México”, completou.

Segundo o ministro, esse “movimento brusco” tomado por Trump vai provocar algum desarranjo global, já que se trata de um “solavanco grande demais para não ter consequência”. 

“Mas diante do incêndio, nós (do Brasil) estamos mais perto da porta de saída do que outros países”, comentou, ao participar do 11 Brazil Investment Forum, promovido pelo Bradesco BBI, na capital paulista. 

De acordo com Haddad, com essa guerra comercial, os bens produzidos no Brasil podem chegar mais baratos nos Estados Unidos, se comparados a produtos de outros países. Isso, segundo ele, pode fazer com que o país avance “no que eles importam hoje”.

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No entanto, ressaltou,  o Brasil não está imune aos impactos dessa guerra comercial principalmente porque a China é o principal parceiro comercial do Brasil. 

Para o ministro, ainda é cedo para fazer qualquer previsão sobre as consequências desse tarifaço. Por isso, ele ainda defende que o Brasil tenha prudência. 

“Essa escalada vai ter um momento de muita incerteza, mas a pior coisa que o Brasil pode fazer nesse momento é sair a campo sem a prudência diplomática que nós sempre tivemos de mediação e também de consideração da nossa situação frente a parceiros que estão comprando cada vez mais no Brasil”, ponderou.

“A sociedade vai ter que pensar como se portar diante desse fato disruptivo. Mas não é o momento de anunciar medidas”, concluiu. 

Agencia Brasil

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