Esporte
São Paulo e Flu empatam em 2 a 2 em disputa acirrada pelo Brasileirão
Em jogo bastante movimentado e equilibrado, São Paulo e Fluminense empataram em 2 a 2 na tarde deste domingo (17), no Morumbi, pela 17ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o time da casa chegou a 24 pontos, e ocupa a 9ª posição, enquanto a equipe carioca perdeu a chance de entrar no G4, ficando com 28 pontos, na 5ª colocação.
Após eliminar o Palmeiras na Copa do Brasil durante a semana, o técnico Rogério Ceni decidiu poupar alguns titulares. Já Fernando Diniz, treinador do Flu, acabou perdendo Nino de última hora. O zagueiro passou mal no vestiário e Luccas Claro foi o substituto.
O Fluminense começou melhor, dominando as ações no campo ofensivo e não dando chances para o adversário sequer passar do meio de campo. A primeira chance clara apareceu aos 22 minutos. Léo tentou proteger a bola, mas acabou errando. Germán Cano aproveitou a bobeira e chutou na saída de Jandrei, mas mandou para fora.
Dois minutos depois, o Tricolor carioca abriu o placar. Patrick errou passe no meio de campo, André tomou a bola e tabelou com Ganso. O camisa 7 avançou pelo centro e, perto da grande área, soltou a bomba de perna esquerda. A bola saiu rasteira e ainda tocou no pé da trave de Jandrei antes de entrar.
Logo após o gol do Fluminense, Jandrei saiu lesionado para a entrada de Thiago Couto. Léo também se machucou e Luizão foi o substituto. Rogério Ceni ainda optou por colocar o titular Welington em campo e sacou o jovem Patryck, que não fazia boa partida.
O São Paulo melhorou e logo chegou ao empate. Escanteio cobrado pela esquerda por Igor Gomes. A zaga rebateu e voltou para o camisa 26. Ele jogou a bola na área, André desviou para trás e Luciano, de cabeça, colocou no canto direito de Fábio para deixar tudo igual.
O Fluminense sentiu o gol e a virada paulista veio ainda no primeiro tempo. Talles recebeu passe de Luciano, avançou pela esquerda e cruzou na área para Patrick, dentro da pequena área, marcar.
Atrás no placar, o Flu precisou se lançar ao ataque no segundo tempo e deu muito espaço para o contragolpe. Aos oito minutos, Patrick apareceu sozinho na grande área, após lançamento de Welington, e chutou cruzado. A bola tirou tinta da trave esquerda.
Fernando Diniz tirou Martinelli e Matheus Martins para as entradas de Nonato e Nathan. O time carioca melhorou muito e chegou ao empate. Aos 19 minutos, Nathan cobrou escanteio para trás. André recebeu e passou para Nonato. O camisa 8 cruzou na primeira trave e Manoel apareceu para desviar de cabeça e deixar tudo igual.
O São Paulo teve a chance de vitória aos 38 minutos. Welington acertou lançamento para Calleri, que passou por Felipe Melo, invadiu a área e chutou forte de perna direita. Fábio fez grande defesa. No rebote, Calleri tentou novamente, mas Fábio garantiu o empate.
Na próxima rodada, na quarta-feira (20), o Fluminense visita o Goiás às 19h, no Estádio da Serrinha; e às 20h30 tem São Paulo e Internacional, no Beira-Rio, em Porto Alegre.
Edição: Cláudia Soares Rodrigues Fonte: AgenciaBrasil
Esporte
Botafogo supera expulsão e conquista Libertadores da América
Neste sábado (30), o Glorioso alcançou a maior conquista em 120 anos de história. Mesmo perdendo o volante Gregore expulso com menos de um minuto de jogo, a equipe carioca venceu o Atlético-MG por 3 a 1, no Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, na Argentina, garantindo o título inédito da Libertadores.
A conquista marca o fim de um longo jejum de títulos para além do âmbito carioca ou regional. O último grande troféu erguido pelo Botafogo era a do Campeonato Brasileiro de 1995, liderado pelo artilheiro Túlio Maravilha. De lá para cá, o Alvinegro até venceu cinco Estaduais (1997, 2006, 2010, 2013 e 2018) e um Torneio Rio São-Paulo em 1998, mas acumulou três rebaixamentos à Série B em menos de 20 anos.
A volta por cima
A Libertadores é o primeiro título desde que a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube foi comprada pelo empresário inglês John Textor. No ano passado, o Botafogo esteve perto de conquistar o Brasileirão, com 13 pontos de vantagem para o segundo colocado ao final do primeiro turno, mas teve grande queda de produção na metade final da competição. Após 11 jogos sem vencer e viradas inacreditáveis sofridas contra Palmeiras e Grêmio, a equipe terminou o campeonato em quinto lugar.
A derrocada obrigou o Botafogo a disputar a fase preliminar da Libertadores deste ano, passando por Aurora, da Bolívia, e Red Bull Bragantino para chegarem à fase de grupos. Apesar do início ruim, com derrotas para Junior Barranquilla, da Colômbia, e LDU, do Equador, o Glorioso emplacou três vitórias seguidas e se classificou ao mata-mata onde bateu Palmeiras, São Paulo (ambos de forma dramática) e Penãrol, do Uruguai, este último com direito a goleada por 5 a 0 no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro.
A volta por cima pós-2023 está coroada, mas pode ficar ainda mais gloriosa. O Botafogo lidera o Brasileirão com 73 pontos, três a mais que o Palmeiras, restando duas rodadas para o fim da competição – Internacional e Fortaleza, com 65 pontos e três jogos pela frente, ainda podem alcançar o Alvinegro.
Partiu, Mundial
De quebra, o Botafogo se credenciou a duas competições da Federação Internacional de Futebol (Fifa). A primeira é a Copa Intercontinental, que substitui, no calendário, o Mundial de Clubes. No dia 11 de dezembro, em Doha, no Catar, o Glorioso encara o Pachuca, do México, vencedor da Concacaf (entidade responsável pela modalidade no Caribe e nas Américas do Norte e Central). Quem passar, pega na semifinal o Al-Ahly, do Egito, campeão africano. A final será contra o Real Madrid, da Espanha, ganhador da Liga dos Campeões da Europa.
Já entre 15 de junho e 13 de julho, o desafio será o novo Mundial da Fifa, nos Estados Unidos. O torneio reunirá 32 clubes, sendo seis da América do Sul. Quatro deles são os brasileiros campeões das últimas edições da Libertadores. Além do Botafogo, estarão Palmeiras (2021), Flamengo (2022) e Fluminense (2023). Os argentinos Boca Juniors e River Plate completam os representantes sul-americanos.
E agora, Galo?
O Atlético-MG, por sua vez, voltou a ser derrotado em uma final de 2024, após perder a Copa do Brasil para o Flamengo. Sem vencer há 11 partidas, sendo sete pelo Brasileirão, o Galo caiu na tabela do campeonato nacional e aparece na décima posição, com 44 pontos, a três do Bahia, oitavo colocado e que, com o título do Botafogo, passou a herdar uma vaga na fase preliminar da próxima Libertadores. Resta aos mineiros correr atrás de uma nova chance para tentar o bi em 2025.
Um a menos, dois a mais
Trinta e três segundos. Disputa de bola no círculo central entre Gregore, do Botafogo, e Fausto Vera, do Atlético-MG. O volante do Glorioso atinge a cabeça do argentino, que sangra. O árbitro Facundo Tello não tem dúvidas: cartão vermelho. Com menos de um minuto de jogo, os cariocas já estavam com um homem a menos na partida mais esperada da temporada.
A expectativa era tanto de pressão atleticana, fazendo valer a superioridade numérica em campo, como de alguma mudança por parte do Botafogo, para conter os ataques do adversário, reforçando o sistema de meio-campo ou defensivo com a saída de um atacante. Nem uma coisa, nem outra. O Galo se postou no campo ofensivo, mas assustou somente em chutes da entrada da área do atacante Hulk, defendidos pelo goleiro John.
Com apenas 22% de posse de bola, 79 passes trocados e um jogador a menos, o Botafogo foi letal. Aos 34 minutos, aventurou-se pela primeira vez no ataque. Na base da troca de passes, o meia Thiago Almada abriu para o atacante Luiz Henrique, que escapou da marcação pela esquerda ao invadir a área e rolou para o volante Marlon Freitas chutar. A batida explodiu no zagueiro Júnior Alonso e sobrou para Luiz Henrique, que mandou para as redes.
O Botafogo soube aproveitar a instabilidade do Atlético-MG. Aos 41, na segunda investida dos cariocas, Everson e Guilherme Arana não se entenderam na marcação e Luiz Henrique se antecipou ao lateral do Galo. O goleiro, então, derrubou o atacante do Glorioso na entrada da área. Com ajuda do árbitro de vídeo (VAR), Facundo Tello deu pênalti, que o lateral Alex Telles bateu e converteu.
Fogão se segura e comemora
Para a etapa final, Gabriel Milito promoveu logo três mudanças, com as entradas do lateral Mariano, do meia Bernard e do atacante Eduardo Vargas nas vagas do zagueiro Lyanco e dos meias Gustavo Scarpa e Fausto Vera. Com um minuto, as trocas já deram resultado. No primeiro ataque do Galo, escanteio. Hulk cobrou na área e Vargas, livre, sem precisar saltar, mandou de cabeça, no ângulo de John, descontando para o Atlético-MG. Aos oito, os mineiros reclamaram de um pênalti de Marlon Freitas em Deyverson, que não teria sido marcado.
Os gritos de “Eu acredito!”, entoados pela torcida atleticana na campanha do título da Libertadores de 2013, tomaram o Monumental. Percebendo o crescimento do adversário, Arthur Jorge respondeu às trocas de Milito, mandando a campo o volante Danilo Barbosa na vaga do meia Jefferson Savarino e o lateral Marçal no lugar de Alex Telles – que já tinha amarelo.
Com Hulk e Mariano ditando o ritmo, o Atlético-MG não saía do campo ofensivo, obrigando os jogadores de frente do Botafogo, como Luiz Henrique e Almada, a reforçarem o sistema defensivo, com dificuldades para contra-atacar. Arthur Jorge, então, trocou a dupla por Júnior Santos e Matheus Martins. Em resposta, Milito deu novo gás ao comando de ataque, com Alan Kardec substituindo Deyverson.
O Galo intensificou a pressão nos instantes finais. Aos 41, Mariano lançou Vargas, que se antecipou à marcação pelo meio e desviou por cima do travessão, com muito perigo. O chileno teve outra grande chance no lance seguinte, em recuo de bola ruim do zagueiro Adryelson que o deixou na frente de John, mas errou na tentativa de encobrir o goleiro.
As oportunidades perdidas fizeram falta. Aos 52 minutos, Júnior Santos fez bela jogada pela direita e tentou cruzar rasteiro para Matheus Martins. O volante Alan Franco até fez o corte, mas o próprio Júnior Santos conferiu para as redes, anotando o décimo gol dele na Libertadores, encerrando a competição como artilheiro. O gol do título.
Edição: Juliana Cézar Nunes
Esporte
Rio e Flamengo assinam compromissos para construção de estádio
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o presidente do Clube de Regatas do Flamengo, Rodolfo Landim, assinaram nesta segunda-feira (25), na sede social da Gávea, na zona sul, o termo de compromisso para viabilizar a construção do estádio rubro-negro na área do Porto Maravilha. De acordo com o documento, serão enviados para a Câmara Municipal dois projetos de lei, que representarão o cumprimento de mais uma etapa para a viabilização do equipamento esportivo.
Estudos da Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico, apontaram que o novo estádio pode movimentar R$ 5,3 bilhões na economia carioca em 10 anos. Nesse cálculo entram os gastos dos torcedores em jogos dentro e fora de casa, de R$ 833 milhões, com compra de ingressos, despesas com transporte no deslocamento, gastos em bares e restaurantes.
“É uma importante conquista para a cidade. Tudo o que fizemos respeitou o direito, o processo de desapropriação, o leilão. Tudo foi muito aberto e feito dentro das regras. O que estamos fazendo hoje é nos comprometer em permitir que o Flamengo faça uso de algo que já lhe pertence. O Flamengo não ganhou o terreno da prefeitura, ele comprou pagando o valor adequado. Nós criamos as condições para que o Flamengo tenha plena capacidade para exercer um direito que já possui. Já que o poder público não permite que o clube construa na área que lhe pertence, estamos permitindo que o faça em outra área”, explicou o prefeito do Rio.
O primeiro projeto de lei a ser encaminhado à Câmara Municipal tem por objetivo transferir o potencial construtivo que o Flamengo tem em sua sede na Gávea para outros locais da cidade. Com essa operação, o clube poderá negociar esse direito de construção em outras áreas do município e a previsão é a de que arrecade cerca de R$ 500 milhões. Esses recursos só poderão ser usados na construção do estádio.
O segundo projeto de lei vai isentar o Flamengo do pagamento de outorga de direito urbanístico adicional (Cepacs) à Caixa Econômica Federal, de quem adquiriu o terreno para a construção do estádio. Para evitar prejuízos à instituição financeira, medidas compensatórias dentro da Operação Consorciada do Porto Maravilha serão ofertadas pelo município ao banco. Esse segundo projeto de lei fará com que o clube rubro-negro deixe de pagar mais R$ 500 milhões pelo imóvel à Caixa.
“O evento serviu como uma prestação de contas para a prefeitura sobre a evolução do projeto e tudo o que nos foi cobrado pelo município em termos de adequação às exigências urbanísticas. E assinamos o documento que nos dá o potencial construtivo da Gávea para construir em outro local. Um valor em torno de R$ 500 milhões, algo muito importante para auxiliar na construção do estádio”, disse Rodolfo Landim, acrescentando que a inauguração do estádio está prevista para o dia 15 de novembro de 2029.
Em 2023, o clube atraiu 1,8 milhão de torcedores, em 33 jogos. A receita do Flamengo com o novo estádio deve ser 10% maior que a registrada em 2023 de R$ 1,374 bilhão. A movimentação econômica total deve ficar em R$ 2,3 bilhões, ou seja, R$ 329,1 milhões a mais que no ano passado.
Agencia Brasil
Esporte
Flamengo é penta campeão da Copa do Brasil
Com um golaço de Gonzalo Plata, o Flamengo voltou a derrotar o Atlético-MG neste domingo (10), na Arena MRV, em Belo Horizonte, desta vez por 1 a 0, e conquistou a Copa do Brasil pela quinta vez na sua história. O atacante equatoriano recebeu lançamento de Bruno Henrique, deu um drible desconcertante em Saravia e, aos 37 do segundo tempo, mandou de cavadinha para liquidar a fatura e cavar seu nome na história do Flamengo. Foi a primeira decisão de título da moderna arena atleticana, mas o carimbo é rubro-negro.
Após o jogo, nas entrevistas no gramado, o atacante Gabigol confirmou que está de saída do clube. Segundo o “ge”, ele vestirá as cores do Cruzeiro no próximo ano.
LanceNet
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