Ligue-se a nós

Economia

Juro Zero: Governo atende ao pedido do deputado Alexandre Xambinho e inclui novas categorias

Redação Informe 360

Publicado

no

Nessa terça-feira (23), o Governo do Estado emitiu uma circular informando aos seus agentes de crédito uma importante alteração na Linha de Microcrédito Emergencial COVID-19, mais conhecida como “Juro Zero”. A partir de agora, o empréstimo de até R$ 5 mil sem juros, com carência de seis meses, poderá ser feito também por todos os profissionais autônomos “que sejam devidamente cadastrados no órgão municipal, estadual ou nacional responsável ou que sejam contribuintes individuais da Previdência Social”.

Parlamentar em sessão online

Entre as principais categorias beneficiadas, estão os profissionais de Transporte Escolar, que precisam estar regularizados junto ao Detran-ES; e os motoristas de aplicativos, a exemplo do UBER e 99 POP, que para fazer o empréstimo devem comprovar o vínculo com a empresa contratante. Os interessados tem que fazer o cadastro no site da Aderes e o dinheiro é liberado pelo Banestes, através do “Fundo de Aval Bandes”.

Na avaliação do Deputado Alexandre Xambinho, autor do Projeto de Lei que inspirou o “Juro Zero”, a inclusão de novas categorias no Programa Emergencial representa mais uma vitória da luta dos empreendedores. Ele destaca que foram realizadas várias reuniões com os representantes da Aderes, do Banestes e do Bandes, sempre reivindicando a inclusão de novas categorias no Juro Zero.

“Além dos motoristas de transporte escolar e aplicativos de passageiros, nossa luta garantiu a inclusão no Juro Zero de vários outros profissionais autônomos, a exemplo de produtores culturais, ambulantes, pedreiros, eletricistas, mecânicos e outros”, explica Xambinho. Ele informa, ainda, que vai continuar reivindicando o aumento do empréstimo para R$ 15 mil e a inclusão de todas as microempresas.

Anúncio

Economia

Vendas de veículos financiados crescem 12,4% em novembro

Redação Informe 360

Publicado

no

Os financiamentos para compra de veículos novos e usados no Brasil cresceram 12,4% em novembro, conforme levantamento da B3 (Bolsa de Valores do Brasil), em comparação ao mesmo período do ano passado. No entanto, houve queda de 9,7% diante dos números de outubro deste ano.

No acumulado do ano até novembro, as vendas financiadas de veículos somaram 6,5 milhões de unidades. Uma alta de 21,8% em relação aos mesmos 11 meses de 2023, o que soma aproximadamente 1,1 milhão de veículos vendidos a mais.

Já a queda em relação a outubro pode ser explicada, segundo Gustavo de Oliveira Ferro, gerente de planejamento e inteligência de mercado da B3, por causa dos quatro dias úteis a menos que teve o mês. Em novembro, os financiamentos chegaram a 31,8 mil unidades.

Nas comparações entre novembro deste ano e o mesmo mês em 2023, a maior alta nos financiamentos foi com os veículos leves (12,4%), já com os veículos pesados o crescimento foi de 0,6% e, por fim, o segmento das motocicletas avançou 15,1%.

Agencia Brasil

Anúncio
Continuar Lendo

Economia

Hotéis do Rio registram aumento de reservas para o Réveillon

Redação Informe 360

Publicado

no

A menos de um mês para a virada do ano, a procura por quartos nos hotéis localizados na orla da cidade, principalmente nos bairros de Copacabana e Leme, na zona Sul, onde está prevista a queima de fogos, é grande. Nesses bairros, a ocupação para a noite de Réveillon já registra 78,88%.

O Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município do Rio de Janeiro (HotéisRIO) informou nessa quinta-feira (5) que há uma “demanda aquecida, com expectativa de incremento nas reservas em relação ao ano passado”.

A entidade divulgou ainda que a busca por reservas também está alta, com ocupação de 77,72%, nos bairros de Ipanema e Leblon, e de 66,11% no Flamengo e Botafogo. Na zona oeste, Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes, registra taxa de ocupação de 76,78%. Já no centro do Rio, está em 61,13%.

Para o presidente do HotéisRIO, Alfredo Lopes, as atrações anunciadas para o show na Praia de Copacabana aumentaram o interesse na festa. A prefeitura carioca divulgou que a noite será embalada por Caetano Veloso, Maria Bethânia, Anitta e Ivete Sangalo.

“Acredito que um fator fundamental para este incremento foi a divulgação e a qualidade dos artistas que vão estar na virada do ano em Copacabana, que é o grande Réveillon da cidade. Isso foi fundamental na tomada de decisão das pessoas virem para o Rio de Janeiro, o que foi até anunciado diretamente pelo prefeito com antecedência. Essa divulgação foi muito importante e já mostrou aí que deu resultado”, disse Lopes. 

Anúncio

Agencia Brasil

Continuar Lendo

Economia

Jornada 6×1 divide entidades de trabalhadores e patronais

Redação Informe 360

Publicado

no

A extinção da jornada de trabalho 6×1 (seis dias de trabalho contra um de folga), proposta pelo Movimento Vida Além do Trabalho, colocou em lados opostos entidades ligadas aos trabalhadores e aquelas representativas dos empregadores. Entre vários pontos antagônicos, enquanto de um lado, as primeiras defendem os temas de melhoria na qualidade de vida, as associações patronais acreditam que a medida reduziria a redução no número de postos de trabalho.

A iniciativa tomou conta dos debates nesta semana com a formalização da proposta de emenda constitucional (PEC), apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), na Câmara dos Deputados. A Agência Brasil consultou três entidades de cada lado do assunto. Veja a seguir os principais argumentos de cada uma.

A favor

Central Única dos Trabalhadores (CUT) – “A CUT reafirma seu compromisso histórico em defesa dos trabalhadores e das trabalhadoras, contra todas as ameaças de retirada de direitos, contra a redução do orçamento para as políticas públicas e em defesa do fim da escala de trabalho semanal de 6×1 sem redução de salários e sem a retirada de direitos de redução da jornada já conquistadas por algumas categorias por meio da negociação coletiva. O crescimento e o desenvolvimento do país somente serão possíveis com distribuição de renda, com políticas permanentes de proteção social e de valorização do salário mínimo, com redução da jornada de trabalho sem redução de salários e com o povo brasileiro no orçamento público.”

Federação dos Sindicatos de Metalúrgiocos da Cut-SP – “Na base da FEM-CUT/SP, diversos exemplos de redução de jornada mostram que este é um caminho acertado. Acordos que reduzem a jornada semanal para 40 horas e o fim da escala 6×1 já são uma realidade e não prejudicaram as empresas. Os metalúrgicos do ABC, Sorocaba e Pindamonhangaba são provas disso, como acordos exemplares que trazem grandes benefícios para a categoria e para as fábricas”.

Anúncio

União Geral dos Trabalhadores (UGT) – “A jornada 6×1 não apenas desgasta fisicamente, mas também priva os trabalhadores de momentos essenciais com a família e amigos, atividades de lazer e oportunidades de desenvolvimento pessoal, como investir na qualificação profissional. Essa desconexão constante do convívio social e familiar pode gerar estresse e problemas de saúde mental. Para a União Geral dos Trabalhadores (UGT), lutar pelo fim da jornada 6×1 é uma prioridade, pois sabemos que a saúde mental e o bem-estar não são apenas direitos, mas fatores que beneficiam toda a sociedade.”

Contra a proposta

Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do estado de São Paulo (Fecomécio-SP)  – “Proposta de Emenda à Constituição (PEC) não tem levado em conta um elemento importante nesse debate: que a imensa maioria de empregadores do país é formada por empresas de pequeno e médio porte (PMEs) que, se por um lado são as que mais geram postos de trabalho, por outro não teriam condições de reduzir a jornada dos seus funcionários sem uma redução salarial proporcional. Dessa forma, os efeitos econômicos seriam significativos, com potencial de inviabilizar um grande número desses negócios.”

Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) – “A Constituição brasileira, em seu artigo 7º, estabelece que a jornada do trabalho normal não deve ser superior a 44 horas semanais. Nada impede que por meio de negociação as partes cheguem a jornadas diferentes. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que, em termos práticos, no segundo trimestre deste ano, os brasileiros trabalharam em média 39,2 horas por semana. A Fiesp defende que o caminho adequado para estabelecer uma jornada de trabalho inferior às 44 horas semanais são os acordos coletivos firmados entre empregadores e empregados, como prevê a Constituição. Somente a negociação direta é capaz de contemplar as especificidades de cada setor, considerando fatores como o contexto local, porte das empresas e demanda dos trabalhadores, e garantir a sustentabilidade econômica dos segmentos produtivos. Por isso, devemos buscar o fortalecimento das negociações coletivas. 

Associação Comercial de São Paulo – “A Associação Comercial de São Paulo entende que é um retrocesso e teremos um problema muito sério. Por duas razões: a primeira é porque pode colocar em risco o emprego do funcionário, já que ao adotá-la a empresa terá um custo maior e vai precisar modificar seu custeio de uma maneira geral. Por outro lado, se a empresa aceitar esse custo adicional que o empresário vai carregar, isso será necessariamente repassado ao preço do produto final. Imagine um funcionário comprando um quilo de arroz, com esse custo adicional, o que era dez será 12. Ao final, quem pagará a conta será o próprio trabalhador. É um momento para se esquecer um projeto desta natureza”.

Anúncio

Agencia Brasil

Continuar Lendo

Em Alta